terça-feira, 22 de novembro de 2022

Carta Pastoral 217 - Pertencendo ao Corpo de Cristo

Carta pastoral 217 – Novembro de 2022 – ano VI

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Pertencendo ao Corpo de Cristo”

Texto para ler: Romanos 12.4-5                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Apesar do relacionamento com Deus ser individual, não é particular. Cada filho de Deus não é chamado apenas para se relacionar com o Pai, mas também com os outros filhos, que são seus irmãos. O sonho de Deus é gerar uma grande família de muitos filhos. Essa família é a Igreja, a qual também é chamada de Corpo de Cristo.

Um dos grandes avanços da medicina foi a realização de transplantes de órgãos. Muitas pessoas já foram e serão beneficiadas por isso. Contudo, um órgão desconectado de um corpo humano vivo, apesar de preservado, está inativo e sem função. Logo, assim como a existência de um órgão só faz sentido se conectado e ativo dentro de um corpo humano vivo, assim também, um filho de Deus só encontra significado e função fazendo parte da família de Deus.

A palavra “membro”, usada em referência a uma pessoa que participa de um determinado grupo, tem origem cristã e surgiu da comparação da Igreja a um corpo humano. Um crente só cumpre o seu propósito sendo membro da Igreja e ser membro de uma Igreja não é ter o nome no rol de membros, mas ser um órgão vital de um corpo vivo, recebendo e gerando vida. Ser membro de uma Igreja é estar conectado a outros crentes por meio de relacionamentos que promovem crescimento pessoal e para o grupo.

Quais as razões para sermos membros da Igreja de Cristo?  

·       A Igreja nos identifica como verdadeiros discípulos de Jesus: “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (João 13.35);

·       A Igreja nos faz viver em comunidade: “Quando um membro, sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos outros se alegram com ele” (1Coríntios 12.26);

·       A Igreja nos ajuda em nosso desenvolvimento espiritual, pessoal e familiar: “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Efésios 4.16);

·       Somente através da Igreja podemos cumprir nossa missão no mundo: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1.8);

·       Através da Igreja somos sustentados para nos manter de pé: “Encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama ‘hoje’, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado” (Hebreus 3.13).

Não há possibilidade de ter Deus como Pai, sem viver em família com os demais irmãos em Cristo que é a Igreja. A IMW Santos Dumont entende que pertencer à Igreja é fazer parte de um GCEU e participar de seus cultos, pois assim é possível estabelecer relacionamentos saudáveis com os irmãos e crescer frutificando para o Senhor. Assim, nós te convidamos a fazer parte de uma família abençoada que não para de crescer.  

 Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Carta Pastoral 216 - Sob Nova Direção

 Carta pastoral 216 – Novembro de 2022 – ano VI

Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Sob Nova Direção”

 Texto para ler: Romanos 12.1-2                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

É muito comum vermos a frase “sob nova direção”. Muitas vezes é colocada na fachada de lojas, postos de gasolina ou na entrada da padaria do bairro. Indica que algo vai mudar. Um novo proprietário acaba de assumir o controle daquele lugar e pretende fazer mudanças. A ideia é que, ao ver a faixa, todos possam esperar que as coisas ali vão melhorar, não é mesmo?

Hoje vamos refletir um pouco “Sob nova direção” de nossas vidas. Vamos pensar basicamente na transformação que Deus quer e vai operar na vida de todo aquele que se entrega a Ele, e que deseja ser transformado.

1.     Do jeito que está não pode ficar - Deus nos criou de uma maneira especial e maravilhosa, como afirma o Salmo 139.4: “Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza”. Ele nos fez para sermos únicos. Ele nos moldou conforme o seu projeto e nos deu a sua própria imagem. Mas o mundo trabalha sem parar para nos impor uma cópia barata, segundo padrões inferiores e nada dignos. De tanta pressão direta e indireta, às vezes muito sutil, acabamos nos tornando o que não queríamos ser e o que Deus não nos fez para ser. O mundo quer nos moldar, nos conformar segundo os valores e práticas que, em geral, estão longe da vontade de Deus. A verdade é que ou seremos conformados com este mundo, seus valores e padrões de comportamento, ou vamos ser transformados pelo poder de Deus e de seu Espírito Santo na pessoa que fomos criados para ser.

2.     Passando as chaves para Deus - Quando Deus assume o controle de nossa vida, Ele sempre vai nos transformar para melhor. Ele nos ama assim mesmo como somos, mas nos ama tanto que não vai permitir que continuemos como estamos. Ele tem um plano, uma vontade para a nossa vida, que é boa, agradável e perfeita. Mas para que isto aconteça, é necessário que nos apresentemos diante Dele. Que nos ofereçamos a Ele, permitindo e desejando que Ele assuma a “nova direção”. Quanto mais longe de Deus uma pessoa estiver, mais deformada sua vida estará. Veja como o mundo está se deteriorando em todos os sentidos por causa de seu afastamento do Criador. Isto significa que, longe de Deus, por mais que a pessoa até deseje ser diferente, ela nunca será a pessoa que Deus planejou para ela ser. Por outro lado, quanto mais perto de Deus, mais sua vida será transformada. Qualquer um que vier para a presença de Deus será transformado.

3.     Começando pelo escritório - Somos transformados pela renovação da nossa mente. Ou seja, a transformação começa na maneira de pensar. O que a Palavra de Deus está afirmando é que, se você quer mesmo mudar a maneira como você age, precisa mudar a maneira como você pensa. E isto é muito sério. Por exemplo, se uma pessoa age de maneira nervosa, preocupada e ansiosa, é porque ela está com os nervos à flor da pele, sentindo-se preocupada e ansiosa. E se ela está assim é porque a sua mente está cheia de pensamentos de preocupação, medo e ansiedade. Precisamos saber que a maneira como a gente pensa determina a maneira como a gente sente; e a maneira como a gente sente, determina a maneira como agimos. A grande batalha acontece em nossa mente. A mente tem que ser renovada para haver transformação.

Deus deseja transformar a nossa vida de uma maneira real e duradoura. O normal para a maioria das pessoas é pensar como todo o mundo pensa, é ter a mentalidade do mundo. Para operar as mudanças que pretende, Deus deseja mudar a nossa maneira de pensar, a nossa mentalidade.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Carta Pastoral 215 - Reforma Protestante

 Carta pastoral 215 – Novembro de 2022 – ano VI

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Reforma Protestante”

Texto para ler: Efésios 2.8-10                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Ontem (31 de Outubro) foi comemorado os 505 anos da Reforma Protestante. No dia 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero enviou as suas 95 teses para o Arcebispo de Maiz dando início a um dos eventos mais importantes da história da Igreja: a Reforma Protestante. Lutero que era um monge da Igreja Católica, se levantou após notar que os dogmas da Instituição na época eram opostos aos ensinamentos bíblicos. A Reforma então marca um movimento focado em trazer a centralidade bíblica de volta para a Igreja. 

Vamos refletir sobre os 5 pilares que marcam a vida da Igreja a partir da Reforma e que precisam fazer parte da nossa visão como corpo de Cristo.

1.     Somente as Escrituras - Reafirmamos a Escritura inerrante, como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Analisando a Bíblia como um todo, é evidente que as escrituras se apresentam como sendo a revelação de Deus e, de tal forma, a autoridade suprema no que diz respeito a doutrinas, hábitos cotidianos e decisões pessoais. 

2.     Somente Cristo - Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediadora de Cristo. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada. Em virtude de sua encarnação, o Messias consumou o mais perfeito sacrifico, ao residir e padecer na Terra como Deus e homem, simultaneamente. Desse modo, é o justo e único mediador, expiador e redentor dos perdidos.

3.     Somente a Graça - Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua Graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação.

4.     Somente a Fé - Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Compreende-se que “fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não veem.” (Hebreus 11:1). Trata-se da decisão humana em receber de Deus capacidade sobrenatural, através do novo nascimento, de modo a reconhecer sua insuficiência de justiça e a obra de Cristo na salvação.   

5.     Somente a Deus a Glória - Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a Glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua Glória somente. Deus criou o homem de tal maneira que seu propósito principal se volte à adoração e o louvor a Ele. Como consequência, jamais poderia reduzir sua vida à outra coisa, que não a grandiosidade do Senhor.

Devemos nos voltar aos pilares da Reforma e repensar se vivemos um cristianismo centrado nas Escrituras e naquilo que elas nos revelam. Devemos sempre nos voltar às escrituras e certificar que o nosso cristianismo está centrado na boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Carta Pastoral 214 - As provações na vida do Cristão

 Carta pastoral – Setembro de 2022 – ano VI – 214

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“As Provações na vida do Cristão”

Texto para ler: Tiago 1.2                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Após a sua conversão a Cristo, os problemas e tribulações de sua vida aumentaram, diminuíram ou continuaram com a mesma intensidade?

Um grave engano tem circulado no meio evangélico brasileiro já há algum tempo. É a ideia de que o cristão não enfrenta os problemas comuns aos seres humanos, tais como: enfermidades (físicas, emocionais e mentais); desemprego e crises financeiras; crises familiares; perseguições; acidentes e fatalidades etc. Tem-se a ideia de que somos super-homens, imunes àquilo que atinge os meros mortais.

Não há nada mais alienante e irreal do que essa ideia. A Bíblia Sagrada nem sequer sugere tal coisa. E qual é a gravidade disso? A questão é que, quando um cristão assim pensa e começa a enfrentar tribulações em sua vida, começa, também, a questionar e duvidar de sua fé, de Deus, da Palavra e, até mesmo, a pensar em voltar atrás. Sendo assim, é muito importante conhecermos o que as Escrituras têm a dizer sobre esse tema:

1.     O Cristão passa por provações como qualquer mortal - No versículo acima, Tiago encoraja seus destinatários a reagirem com alegria diante das provações. Sabemos que ele escreveu sua epístola para cristãos, o que é evidenciado pelo uso repetido da expressão “meus irmãos” ao longo do texto. A partir disso, podemos concluir que Tiago escreveu para cristãos que estavam enfrentando provações e que é algo que faz parte da vida cristã. Há alguns outros textos da Bíblia que confirmam essa ideia. Jesus advertiu: No mundo, passais por aflições” Jo 16.33. Lucas registrou: “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” At 14.22. Paulo escreveu: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” 2Tm 3.12. Assim sendo, renove sua mente no que se refere às tribulações, aceite o fato de que irá enfrentá-las e esteja pronto para isso.

2.     Quais são as origens das provações, e como reagir - Quais as origens das tribulações? De onde elas surgem? Como elas brotam em nossas vidas? Segundo a Palavra de Deus, podemos apontar pelo menos quatro tipos de origens para as provações:

·       O pecado: Vivemos em um mundo caído, amaldiçoado por causa do pecado de Adão e Eva; Somos pessoas corruptas, corrompidas pelo pecado, ou seja, nossa essência é pecadora; Pecamos ao não obedecer à vontade de Deus, ou seja, nossos atos podem ser pecaminosos. O pecado, a partir desses três níveis, gera tribulações e sofrimentos em nossas vidas.

·       Escolhas erradas: Não só o pecado que nos leva à tribulação e ao sofrimento, mas, também, escolhas erradas. O que vem a ser isso? Não são escolhas pecaminosas, mas, sim, escolhas que, de alguma forma, não foram bem-feitas, seja por precipitação, falta de sabedoria, falta de conhecimento, que geraram relacionamento em crise, endividamento, doenças e muitas outras coisas.

·       Satanás: Sendo o diabo nosso adversário, certamente iremos passar por tribulações e sofrimentos causados pelos seus ataques 1Pe 5.8.

·       Deus: A Bíblia nos mostra que Deus pode nos permitir passar por provação Dt 8.2-3. Deus assim age para aperfeiçoar o nosso caráter e a nossa fé nele.

Na semana que se segue, reflita sobre as provações pelas quais você tem passado. Quais são as originadas de pecados e escolhas erradas? É possível solucioná-las? Quais são os pecados que você tem que abandonar? Quais são as escolhas corretas que você tem que fazer? Quais são as originadas por ataques de Satanás? E pelas mãos de Deus? Como você poderia resistir a esses ataques e vencê-los? Como você deveria responder à provação que Deus coloca em seu caminho?

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Carta Pastoral 213 - O Poder da Palavra de Deus

 Carta pastoral – Setembro de 2022 – ano VI – 213

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“O Poder da Palavra de Deus”

Texto para ler: Tiago 1.18-22                 

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Qual a importância da Palavra de Deus para você? Você tem alguma experiencia marcante com a Palavra, seja em uma pregação ou lendo? Como você mais tem contato com a Palavra; ouvindo, lendo a Bíblia, lendo livros ou de outra maneira?

A Palavra é o meio utilizado por Deus para revelar à humanidade seu caráter, sua vontade e seu plano de salvação. Através dela, então, conhecemos quem Deus é, como Ele quer que vivamos e o que Ele fez para nos trazer de volta para Ele. Em um primeiro momento, Deus se revelou através de suas palavras e ações na história de Israel e da Igreja. Em um segundo momento, ele chamou e inspirou homens a registrar as revelações dadas por Ele, de modo que elas fossem transmitidas às gerações futuras. Esses registros foram agrupados e surgiu a Bíblia que corresponde à que temos hoje em nossas mãos. Hoje, em um terceiro momento, quando temos contato com a Palavra registrada, seja direta ou indiretamente, o Espírito Santo, que é quem a inspirou, a revela para nós de maneira pessoal, fazendo com que ela produza efeitos em nossas vidas. Hoje vamos refletir sobre os efeitos produzidos pela Palavra.

1.     Somos Gerados pela Palavra Tg 1.18 - A Palavra é o instrumento usado por Deus para efetuar em nós o novo nascimento. Através da cruz de Cristo, a intenção de Deus foi e é realizar uma nova criação, a partir da restauração da criação caída. Os primeiros frutos desse plano são pessoas restauradas, as quais são geradas pela Palavra da verdade. Por meio da Palavra, nos é revelado nossa vida de pecado e suas consequências, e o plano de Deus para nos resgatar do pecado e sua condenação. Sendo assim, por meio da Palavra, a nova criação de Deus está sendo, hoje, gerada, o que tem acontecido a partir da regeneração da humanidade caída. Em conformidade com isso, 1Pedro 1.23-25 diz: “pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada”.

Como o novo nascimento se dá na prática do dia a dia? Uma pessoa, ao ter contato com a Palavra de Deus, seja através de uma pregação, leitura de um livro ou através da leitura pessoal da Bíblia, pode ser tocada pelo Espírito de Deus, o qual age conjuntamente com a Palavra, e, assim, ser regenerada.

2.     Somos Santificados pela Palavra Tg 1.21 - O segundo efeito que a Palavra pode produzir na vida de uma pessoa é a santificação. Essa santificação é operada pelo acolhimento, com mansidão, da Palavra em nós implantada, a qual é poderosa para nos salvar. A palavra é o agente da santificação porque, como foi dito no início, ela revela o caráter e a vontade de Deus para nós. O alvo da santificação, está descrito na palavra. É ela que nos mostra o que é pecado e o que é santo. Entretanto, isso não é suficiente. Para sermos, de fato, santificados, precisamos acolher, com mansidão, a Palavra implantada. Mansidão aqui significa ausência de resistências, submissão, ou seja, para que a palavra produza em nós a santificação, é necessário que nos rendamos e nos submetamos ao que ela ensina, abrindo mão, assim, das nossas opiniões e vontades. Em 1Pedro 2.1-2, ele diz: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação”. O genuíno leite espiritual que deve ser ardentemente desejado é a palavra. Ela é que nos dá condições para crescermos em nossa vida espiritual, ou seja, sermos santificados.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Carta Pastoral 212 - Semelhantes a Cristo

Carta pastoral – Setembro de 2022 – ano VI – 212

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Semelhantes a Cristo”

Texto para ler: Romanos 8.28-29; 2 Coríntios 3.18; 1João 3.2

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Após a conversão, qual é a minha missão principal? Qual é o propósito maior de Deus para o seu povo?

Estes textos mostram três perspectivas de tempo: passado, presente e futuro. Juntas, elas nos dão uma visão geral do propósito de Deus para nós: no passado, antes da criação, Deus estabeleceu seu plano e vontade de sermos semelhantes a Jesus; Hoje, no presente, estamos sendo transformados pelo Espírito Santo; e no futuro há a garantia de que seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Estes três propósitos se unem e apontam para um mesmo objetivo: a transformação do homem à imagem de Cristo. Este é o propósito de Deus para o seu povo.

Se sabemos que o grande alvo de Deus para nós, quanto ao que somos, é a semelhança com Cristo, quais seriam então as principais características que devemos buscar em nossa nova vida?

1.     Semelhantes a Cristo em Humildade - Paulo diz em Filipenses 2:5-8: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo tornando-se semelhante aos homens, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!”. Ao se tornar homem, Jesus se humilhou e não se agarrou à sua posição de Rei do Universo e veio dar a sua vida por todos nós.

2.     Semelhantes a Cristo no desejo de Servir - Em João 13.4, 5,12 Jesus ilustra muito bem sua vida de serviço: tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Ao terminar, retomou seu lugar e disse-lhes: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo para que, como eu vos fiz, façais vós também”. Aquilo que Jesus fez foi muito forte e simbólico, porque em sua cultura era função de um escravo e servo. Jesus não veio para ser servido, mas para servir, e assim espera que sejamos.

3.     Semelhantes a Cristo no Amor - Veja Efésios 5:2: “e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus”. Observe que o texto se divide em duas partes. A primeira fala de andarmos em amor, um mandamento no sentido de que toda a nossa conduta seja caracterizada pelo amor, mas a segunda parte do versículo diz que ele se entregou a si mesmo por nós na cruz. Assim, Paulo está nos conclamando a sermos semelhantes a Cristo em sua morte e amarmos com o mesmo amor que Jesus demonstrou no Calvário.

4.     Semelhantes a Cristo na Missão - Em João 17.18, Jesus, orando, diz: “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”, referindo-se a nós. E na Comissão, em João 20:21, Jesus diz: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. Estas palavras carregam um significado importante. É uma instrução no sentido de que a missão dos discípulos no mundo deveria ser semelhante à do próprio Cristo. Em que aspecto? Nestes textos, as palavras-chave são “envio ao mundo”. Do mesmo modo como Cristo entrou em nosso mundo, nós também devemos entrar no “mundo” das outras pessoas e demonstrarmos a mesma compaixão amorosa que marcou a vida de Jesus e apresentar-lhes o caminho da salvação.

Um dia todos os crentes comparecerão diante de Deus para uma avaliação do quanto se tornaram semelhantes a Cristo. Este deve ser um foco permanente na vida de todo cristão: O que eu tenho feito para Deus e seu Reino através de minha vida e que tipo de ser humano tenho me tornado desde que me converti?

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                                             Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Carta Pastoral 211 - A Comunhão com o Espírito Santo

 Carta pastoral – Setembro de 2022 – ano VI – 211

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“A Comunhão do Espírito Santo”

 Texto para ler: 2 Coríntios 13.13

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Chegamos à terceira semana de aprendizado sobre a “bênção apostólica”. Já meditamos sobre a graça de Jesus e o amor de Deus, o Pai. Hoje vamos procurar entender o que significa “a comunhão no Espírito Santo” ...

 1.     Toda direção e poder que necessitamos, vem através da Comunhão com o Espírito Santo - A comunhão ou amizade/intimidade com o Espírito Santo é que libera o poder para uma vida sobrenatural e o discernimento que precisamos para não errar o caminho. Sem esse relacionamento, seremos pessoas absolutamente naturais e reféns das circunstâncias. Mas com esse Poder, fazemos a diferença neste mundo, pois contamos com o sobrenatural em tudo fizermos.


2.     Somente os Filhos de Deus podem desfrutar do privilégio da Comunhão com o Espírito Santo - Além de nos habilitar para uma vida sobrenatural, o Espírito quer ser o nosso Guia, aquele que nos traz discernimento para as decisões da vida. Ele é o Conselheiro por excelência! Quanto mais íntimos dEle somos, mais ouvimos sua voz nos livrando de decisões erradas e escolhas infelizes.

 

3.     Uma vida cheia de alegria e paz é fruto da Comunhão com o Espírito Santo - A chave para uma vida de saúde emocional está em nossa comunhão como o Espírito Santo. Somente Ele pode nos conectar a esta frequência celestial que nos mantém bem, apesar das circunstâncias. A cada adversidade, o Espírito nos conforta com a verdade de que somos Filhos e herdeiros do Pai.

4.     Para vencermos os desejos na nossa natureza carnal, precisamos estar em Comunhão com o Espírito Santo - Nossa carne pende para o pecado. Ela é como um ímã que nos puxa para aquilo que é reprovável. Somente andando no Espírito temos como vencer esta guerra e nos mantermos em santidade. Através dessa comunhão temos poder sobrenatural para vencer o pecado. Quanto mais permitimos que o Espírito preencha nossa mente e coração, menos espaço haverá para a carne e suas inclinações.

Que possamos estreitar a cada dia nossa Comunhão com o Espírito Santo e viver uma vida abundante na presença do Senhor. Como bem expressou o pregador na última quinta; a Comunhão com o Espírito, nos faz experimentar a Graça do Filho e conhecer o Amor do Pai.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Carta Pastoral 210 - A grandeza do Amor de Deus Pai

Carta pastoral – Agosto de 2022 – ano VI – 210

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“A grandeza do Amor de Deus Pai”

Texto para ler: 2 Coríntios 13.13

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Estamos refletindo, desde a semana passada, nas revelações contidas na chamada “bênção apostólica”, uma declaração com a qual os apóstolos, especialmente Paulo, costumavam terminar as suas cartas, pregações e reuniões. Como vimos, mais do que uma tradição ou forma bonita de se finalizar uma mensagem, estas palavras representam chaves fundamentais para que tenhamos uma vida plena no propósito de Deus. Se elas se tornarem uma experiência crescente em nossas vidas, viveremos o evangelho com toda a excelência que a Bíblia propõe. Na semana passada, meditamos sobre “a graça do Senhor Jesus Cristo”. Hoje vamos mergulhar na grandeza que está “no amor de Deus, o Pai”.

1. A Amor de Deus é a base da nossa existência e das buscas que fazemos – Todos nós temos uma necessidade vital de aceitação, proteção e afeto. Sem perceber, vivemos em busca disso ou revoltados por não encontrar. Pois bem, toda a aceitação, amor e amparo que precisamos está no amor de Deus, o Pai. Sem uma revelação dessa paternidade perfeita, vamos continuar vazios e inseguros. Mas quando encontramos esse Amor em Deus, o nosso Pai, a nossa vida é preenchida e passamos a viver plenamente.

2. A nossa identidade é definida através da Paternidade – Nós sabemos quem somos quando nos descobrimos plenamente como filhos. Exatamente por isso, Satanás trabalha tanto para destruir a paternidade, deixando esta geração no vácuo da orfandade. Uma vez que temos uma revelação de Deus como nosso Pai, toda a nossa perspectiva muda e nos sentimos respaldados e identificados. O entendimento de nossa origem e da autoridade sobre nós, definem nossa identidade.

3. Temos um Amor verdadeiro de um Pai perfeito – O amor perfeito do Pai é a fonte da graça manifestada em Jesus. Ainda que nossas referências humanas de paternidade tenham sido incompletas ou frustrantes, uma revelação do amor incondicional de Deus nos querendo como filhos trará a segurança e satisfação que precisamos e estamos em busca constante!

4. Ser Filho de Deus e amado por Ele, nos posiciona neste mundo de maneira especial – Nossa natureza santa é construída através da paternidade que recebemos de Deus. É esta relação que nos distingue do mundo. Dificilmente um crente suportará os conflitos e a rejeição daqueles que vivem de costas para Deus, se não estiver desfrutando, seguro, de sua paternidade. Quando, porém, temos um relacionamento vivo como filhos de Deus, encontrando nele a aceitação, o afeto e a segurança que tanto buscamos, as pressões e rejeições do mundo não nos afetam, porque estamos supridos em nosso Pai Amoroso.

De que maneira sua relação com o pai terreno, afetou sua relação com Deus? Nossa geração tem sido atacada por dois males que tem como propósito destruir nossa visão sobre paternidade; O Feminismo e o Machismo. Um tenta desqualificar a figura paterna, pregando que a mulher pode cumprir todas as funções sozinha. Enquanto o outro apresenta o homem como figura insensível e truculenta, incapaz de transmitir amor a cuidado. O que você pensa sobre isso?    

Viva e desfrute o Amor verdadeiro do seu Pai. Ele tem ama e cuida de você! Vamos apresentar esse Pai e esse Amor aos órfãos desse mundo, que clamam por um pai.  

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Carta Pastoral 209 - A Graça do Senhor Jesus Cristo

Carta pastoral – Agosto de 2022 – ano VI – 209

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“A Graça do Senhor Jesus Cristo”

Texto para ler: 2 Coríntios 13.13

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A “benção apostólica” era uma forma como os apóstolos encerravam uma carta escrita à igreja e, possivelmente, como eles terminavam uma pregação. Uma versão mais completa desta bênção é essa registrada por Paulo, em 2 Coríntios 13:13, ou em algumas versões está no verso 14. Mais do que a expressão de um desejo ou uma forma bonita de encerrar um culto, essas palavras trazem as chaves para que possamos viver plenamente o propósito de Deus. Cada uma dessas expressões aponta para a necessidade de que tenhamos uma revelação e renovemos constantemente a experiência com aquela verdade. Creio que após entendermos a riqueza contida nessa benção, muitos não irão sair do templo antes de recebê-la. Hoje, vamos refletir na expressão: “Que a graça do Senhor Jesus Cristo... seja com todos vós!”

1.     A Graça do Senhor Jesus Cristo é a fonte do favor de Deus sempre disponível – Graça é, literalmente, “favor imerecido”, mas nós poderíamos descrevê-la de outras formas: a graça de Cristo é o bom olhar de Deus ou o olhar favorável de Deus para cada um de nós! É a disposição que Ele tem de nos abençoar, antes mesmo que nós o busquemos! É a certeza de um caminho aberto à sua presença! É a despensa cheia com tudo aquilo que necessitamos para viver, e que está disponível em Jesus!

2.     Em Jesus, a Graça deixou de ser uma intenção de Deus para se tornar uma ação concreta – Em Jesus, desde a sua concepção no ventre de Maria até o seu sacrifício na cruz e seu triunfo na ressurreição, a graça se revelou como uma decisão irrevogável de Deus, sua aliança de abençoar todo aquele que o buscasse. Jesus é a expressão completa desta graça! Todo o favor que precisamos está disponível gratuitamente pela fé n’Ele.

3.     A Graça é o banho que nos limpa da sujeira do pecado, através do arrependimento – Se é verdade que, às vezes, o pecado quebra a nossa comunhão com Deus e nos enfraquece, fazendo-nos sentir sujos e distantes do alvo, é verdade também que a graça nos oferece a todo o tempo, gratuitamente, um banho eficaz que pode nos purificar de toda a injustiça.  O que precisamos é apenas um coração sincero, quebrantado e arrependido, que crê na suficiência do sangue de Jesus.

4.     A Graça é o caminho sobrenatural para a santidade – Ela não apenas nos concede perdão quando pecamos e nos arrependemos, confessando, mas nos capacita para vencer o pecado. A graça operante é a única e suficiente maneira de nos mantermos em santidade. Nunca conseguiremos viver em vitória pelo esforço humano ou pela religiosidade, mas a graça que encontramos em Jesus é uma fonte de poder que quebra o domínio do pecado e nos capacita a andar em vitória!

5.     A Graça é a fonte sobrenatural dos recursos que não possuímos – Muitas vezes na vida, diante de dores, tentações e desafios, nós vamos sentir que não há recursos suficientes em nós, que não vamos “dar conta”. É aí que a graça se manifesta, a ação sobrenatural que nos supre de tudo aquilo que precisamos e não temos. Se você precisa de força, a Graça te supre de força. Se necessita de ousadia, ela te torna ousado... Não há nada que nos falte, que a Graça não possa complementar em nossa vida. 


Que sejamos inundados por essa Graça e que possamos apresentar ao mundo perdido essa fonte rica e inesgotável de todos os tesouros do céu para nós.

 

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Carta Pastoral 208 - A volta gloriosa de Cristo

 Carta pastoral – Agosto de 2022 – ano VI – 208

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“A volta gloriosa de Cristo”

Texto para ler: Atos 1.9-11

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Segundo a revelação bíblica, a história caminha para uma consumação, para um desfecho final que se dará exatamente quando Cristo voltar. O mesmo Jesus que nasceu na manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu na cruz, também ressuscitou, está assentado em um trono, reina absoluto sobre todo o universo e voltará gloriosamente para viver com a sua família, a igreja verdadeira, que comprou com seu próprio sangue, e para julgar toda a humanidade.

A segunda vinda de Cristo é um dos assuntos mais enfatizados em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo nas Escrituras e há mais de 2.400 referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia. Deste assunto tão amplo, vamos meditar apenas alguns tópicos mais gerais e relevantes.

Quem mais ensinou sobre a segunda vinda de Cristo foi Ele mesmo. Antes de partir, Jesus proferiu um sermão profético, descrevendo os acontecimentos do fim e a sua volta em Mateus 24.

1.     Cristo voltará repentinamente. Será um evento surpresa! Ninguém poderá se preparar de última hora. Viver a vida sem esperar a volta de Cristo é loucura. Devemos estar sempre prontos. Sua volta será como um relâmpago. Ninguém sabe o dia e a hora, nem os anjos de Deus. Só Ele mesmo sabe. Muita gente vai ser pega de surpresa. Jesus compara sua volta com a vinda de um ladrão a uma casa, de surpresa.

2.     Cristo voltará gloriosamente. Jesus virá para arrebatar a igreja. Os anjos recolherão os escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. O apóstolo Paulo afirma em 1 Tessalonicenses 4.13-18 que quando Cristo vier, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, com corpos incorruptíveis, poderosos, gloriosos, semelhantes ao corpo ressuscitado de Cristo. Então, os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e assim estarão para sempre com o Senhor. Aquele dia será de vitória. Todo sofrimento cessará para os cristãos e toda lágrima será enxuta. Então O ouviremos dizer: “Vinde benditos do meu Pai! Recebam como herança o reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo”.

3.     Cristo nos dá sinais de que está voltando. O avanço da pregação do evangelho a todas as nações. A evangelização das nações é um sinal que precede a segunda vinda de Cristo. Quando pregamos o evangelho estamos apressando os dias da vinda de Cristo. Um tempo de profunda angústia e dor em toda a terra. O abandono da fé em Deus. A segunda vinda será precedida por um abandono da fé verdadeira por muitos que seguirão seitas e falsas religiões. Uma enorme depravação moral, uma multiplicação da iniquidade. O mundo vai estar sem referência morais, perdido e confuso, o que já está acontecendo: a corrupção, a violência, a desintegração da família, o colapso dos valores morais e espirituais, as drogas e depravações, tudo se tornando aceito e normal. O anticristo vai se manifestar. O anticristo é um homem, uma espécie de encarnação de Satanás, que vai agir na força e no poder de Satanás. Vai governar com mão de ferro. Vai perseguir cruelmente a igreja. Vai blasfemar contra Deus. Mas, no auge do seu poder, Cristo virá em glória e o matará com o sopro da sua boca. Muitas guerras em toda parte, muitos terremotos, fomes e epidemias. Ao observarmos o nosso tempo, veremos que praticamente todos os sinais já são evidentes, e que a volta de Cristo está próxima.

Todo ensino bíblico sobre a segunda vinda de Cristo tem como objetivos nos dar esperança, nos incentivar à perseverança e nos alertar para estarmos sempre preparados para este último grande evento mundial. Os vários sinais estão sendo percebidos para que saibamos que a nossa redenção final está próxima. Ele está avisando que já vem sem demora e que, assim como foi para o céu, voltará. O dia final se aproxima!

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Carta Pastoral 207 - A Salvação em Cristo Jesus

Carta pastoral – Agosto de 2022 – ano VI – 207

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“A Salvação em Cristo Jesus”

Texto para ler: João 3.16

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A maior e mais inquestionável verdade que a Bíblia revela é que Deus é bom, e sempre muito bom. Deus é amor! Ele ama a todo o mundo, e quer nos abençoar e nos dar uma vida abundante. Porém a Bíblia afirma que o resultado do pecado é a morte Rm 6.23. Sabemos que todos vão morrer fisicamente, mas morte espiritual é quando a pessoa é separada de Deus. Ao contrário do que muitos pensam, nem todos vão herdar o reino de Deus. A salvação é um presente de Deus completamente gratuito, recebido pela fé, para nos livrar da morte eterna. Ninguém será justificado ou perdoado por obedecer a qualquer lei, sacramento ou ritual, ou por pertencer a uma igreja ou fazer parte de uma família bondosa. Para serem justificados, todos precisam ter fé em Jesus Cristo. Vamos refletir um pouco sobre a grandeza da Salvação em Cristo.

1.     Jesus é o único caminho para nossa Salvação - Ele é o único nome pelo qual podemos ser salvos. Então, quem tem Jesus, tem a vida eterna; quem não tem Jesus, não tem a vida eterna. Quando Jesus começou seu ministério, também começou pregando sobre arrependimento. Jesus disse que veio ao mundo exatamente para isso: chamar os pecadores ao arrependimento. Ele chegou a afirmar que há imensa alegria no céu quando um pecador se arrepende. Precisamos crer em Jesus para sermos salvos. Foi o que Paulo respondeu ao carcereiro. Ou seja, não é suficiente apenas acreditar que Deus existe, porque até os demônios creem em Deus e tremem. O “crer” bíblico significa uma entrega completa da nossa vida ao Senhor Jesus e envolve recebê-lo como Senhor, ou seja, como dono da nossa vida.

2.     Por meio da nossa confissão a Jesus, somos livres da condenação - Para ser salvo, é preciso um posicionamento claro e público. Quem tem coragem de confessar a Jesus perante os homens, Ele o confessará diante do Pai, mas aquele que o negar diante dos homens, Jesus também irá negá-lo perante o Pai. Jesus derramou seu sangue numa morte terrível por crucificação para a remissão completa dos nossos pecados. Quem é justificado dos seus pecados pelo sangue de Jesus será salvo por Ele da ira de Deus e agora pode experimentar a paz de uma das maiores promessas da Bíblia: Deus se esquece dos nossos pecados confessados. Vejam Hebreus 8.12, Hebreus 10.17, Isaías 43.25 e Salmo 103.11-13. A Bíblia afirma que simplesmente não há mais nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus, ou seja, para os que não vivem mais como viviam antes, mas vivem como convertidos pela fé em Jesus Cristo, o Salvador. Qualquer um pode ter certeza da sua salvação! Isto porque Deus deseja que sejamos seguros e confiantes com relação à nossa salvação. Ele disse que quem crê no nome do Filho Unigênito de Deus não será julgado por Ele. Disse ainda que quem crê no Filho de Deus tem a vida eterna. Já passou da morte para a vida. Quando confessamos o nosso pecado, podemos ter certeza de que Deus nos perdoou e que estamos em plena comunhão com Ele.  

Somos salvos pela graça mediante a fé. Agora devemos permanecer firmes da mesma maneira, pela fé e através da graça de Deus que nos fortalece e capacita a fazer as coisas certas diante de Deus. Se você já recebeu Jesus como seu Senhor e Salvador, você tem a vida eterna. Isto deve ser um motivo de grande alegria e paz em sua vida e, também, a maior razão para você se tornar um adorador. Afinal, Jesus fez tudo por nós!

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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