terça-feira, 31 de agosto de 2021

Carta Pastoral 173 - O Espírito Santo e sua missão

 Carta pastoral – Agosto de 2021 – ano V – 173

     Série: “O Tempo do Espírito Santo”

“O Espírito Santo e sua missão”


Texto para ler:  João 14:16-17; 16:5-15

 Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Quando ia se aproximando o tempo de sua morte, Jesus passou a falar mais clara e insistentemente sobre o assunto e isso produzia uma profunda tristeza nos discípulos. Foi, então, que Ele lhes apresentou uma outra perspectiva. Eles não ficariam órfãos, mas teriam um Amigo sobrenatural e que estaria, não apenas com eles, mas neles.

O Espírito Santo deve ser para nós o que o próprio Jesus foi para os discípulos quando estava em carne, aqui na terra. Jesus caminhou, conversou e teve comunhão com eles; Ele os dirigiu, instruiu e protegeu. Quando estava para partir, Ele disse: “Eu vou embora, mas enviarei OUTRO para andar com vocês, ser amigo de vocês e estar com vocês”.

Nós devemos nos relacionar com o Espírito Santo como uma pessoa influente. Não se refira a Ele como se fosse uma coisa. O Consolador sente, fala, intercede, reage às nossas atitudes. Portanto, devemos tratá-lo como trataríamos Jesus, se Ele estivesse aqui em carne. Pois bem, como uma pessoa, o Espírito atua de várias formas, influenciando as nossas vidas:

 1.     O Espírito Santo nos convence dos nossos erros – João 16:8; Isaías 30:21- Sem o poder convencedor do Espírito Santo, nunca teríamos percebido nossa necessidade de salvação. Ninguém voluntariamente desistiria de seu pecado e daria as costas a este mundo em verdadeiro arrependimento, sem sua influência. Ele nunca acusa, mas também nunca se omite diante do pecado. Sua ação nos convence do pecado e nos chama a consertar o que está desagradando a Deus... Normalmente, se nossa consciência não estiver cauterizada (endurecida), toda vez que pecarmos, perderemos a paz, sentiremos tristeza, que é um reflexo da tristeza que o Espírito sente dentro de nós e devemos reagir a isso, confessando o nosso pecado e abandonando-o.

2.     O Espírito Santo nos guia – João 14:26 e 16:13 – Ele tem a missão de nos conduzir à vontade do Pai, seja revelando a Palavra, lembrando a Palavra ou trazendo direção específica para cada decisão em nossas vidas. Por isso, é importante aprendermos a discernir sua voz e estar atentos para ouvi-lo – Ler também Apocalipse 2:29.

3.     O Espírito Santo nos confirma – Romanos 8:14-16; Efésios 1:12-14 – Ele é a garantia da nossa salvação. É a sua presença em nós e a sua voz interior que nos assegura sobre a paternidade de Deus. Ninguém tem mais poder de firmar nossa identidade em Cristo do que o Espírito Santo. Sua presença na vida do crente, como um selo, faz com que o mundo espiritual respeite a nossa autoridade.

4.     O Espírito Santo nos consola – João 14:16; 15:26 – Não é à toa que Jesus chamou o Espírito Santo de Consolador. Quantas vezes Ele tem sido nosso amigo presente na angústia! Sempre que a decepção cobre o coração de um crente, seja por sua própria causa, por causa dos outros ou das lutas da vida, sua presença que traz conforto e renovo! Quem se relaciona com o Espírito Santo nunca mergulha na solidão!

5.      O Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas – Romanos 8:26 – Ele não se relaciona conosco, esperando que sejamos Super Homens. Sabendo das nossas debilidades, Ele entra em ação para nos ajudar, especialmente a vencer o pecado. Ele é o canal da Graça de Deus que nos capacita a manter uma vida santa e vitoriosa, apesar das nossas fraquezas.

Percebemos que por meio do Espírito Santo nós temos recursos suficientes para viver neste mundo tão desafiador. Com Ele habitando dentro de nós, não há nada que possa ser um obstáculo em nossa frente, pois tudo que precisamos, Ele tem à nossa disposição. Esse é o Tempo do Espírito Santo; tempo de nos revestirmos dEle para viver vitoriosamente na presença do Senhor.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                                                           Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Carta Pastoral 172 - O Amigo Espírito Santo

 Carta pastoral – Agosto de 2021 – ano V – 172

     Série: “O Tempo do Espírito Santo”

“O Amigo Espírito Santo”


Texto para ler:  Atos 1:8; 2:1-4

 Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O dia de Pentecostes é uma das datas mais significativas da história da Igreja, pois foi quando o Espírito Santo foi derramado pela primeira vez. Cento e vinte irmãos permaneciam unidos em oração, em Jerusalém, esperando a promessa que Jesus lhes fizera. De repente, um vento soprou naquele cenáculo e todos foram cheios do Espírito, falando em outras línguas e manifestando a Glória de Deus.

A experiência de Pentecostes não é apenas histórica (algo que aconteceu um dia). Ela deve acontecer com cada crente e ser renovada sempre. Nossa relação com o Espírito é decisiva para uma vida vitoriosa. Por isso, vamos dedicar algumas reuniões do GCEU neste mês e mergulhar nesta verdade, entender o papel do Espírito Santo como nosso melhor amigo e buscar mais intimidade com Ele, pois esse é o Tempo do Espírito Santo. Vamos começar hoje, nos lembrando daquele dia em que houve o primeiro derramar e tirar lições preciosas daquela experiência...

 

1.    O derramar do Espírito foi uma promessa de Jesus, cujo propósito principal é nos capacitar como suas testemunhas – Atos 1:8 – O enchimento do Espírito visa a nos fortalecer e principalmente nos capacitar para pregar o evangelho, manifestando sinais sobrenaturais que confirmem a Palavra. O resultado imediato daquele derramar no dia de Pentecostes foi que Pedro se levantou, pregou e três mil pessoas se converteram. Precisamos sempre nos concentrar no propósito, para que a unção não se perca. (ler Atos 2:38-41).

2.    A perseverança em buscar é uma das marcas daqueles que são cheios do Espírito Santo – Atos 2:1 – Uma vida de unção é para os sedentos. Aqueles cento e vinte discípulos só foram cheios porque perseveraram juntos em oração, por muitos dias, buscando a promessa do derramar do Espírito. Eles tiveram que renunciar a muitas coisas e insistir no propósito, até verem o mover de Deus. (ler Isaías 44:3 e Jeremias 29:13).

3.    Ser cheio do Espírito é uma experiência divina e espiritual – Atos 2:2 – Muita gente confunde a unção do Espírito com mera emoção. O vento que soprou naquele lugar veio do céu, não foi produzido por nenhuma técnica humana. O motivo pelo qual muitos crentes “sentem a unção”, mas não manifestam os frutos sobrenaturais em suas vidas é que se limitam à dimensão emocional. São tocados pela música, pelo pregador, pelo entusiasmo dos outros, mas não se conectam realmente à fonte que é o Espírito Santo. Eles se contentam só com a sensação e não buscam algo mais profundo.

4.    O propósito do enchimento do Espírito é fazer de nós tochas vivas – Atos 1:3 – Um dos sinais que ocorreram no dia de Pentecostes foi que se podia ver chamas de fogo sobre a cabeça de cada um daqueles cento e vinte irmãos. Obviamente, isso não continua acontecendo literalmente cada vez que alguém é cheio do Espírito, mas representa algo que Deus quer fazer ao nos encher: levantar-nos como tochas acesas, capazes de iluminar os ambientes onde vivemos e de incendiar outras pessoas com o mesmo poder.

 

Agora vamos investir um tempo orando por enchimento do Espírito em nossas vidas. Se você ainda não foi batizado no Espírito e não ora em línguas, ore especificamente por revestimento de Poder e para receber pela fé o batismo e orar em línguas. Ore também por aqueles que reconhecem que esfriaram e precisam de um renovo na unção.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                                          Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Carta Pastoral 171 - O Consolador

 

Carta pastoral – Agosto de 2021 – ano V – 171

     Série: “O Tempo do Espírito Santo”

“O Consolador”

Texto para ler: João 16.1-13

 

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Que alegria podermos retornar às reuniões dos GCEUs! Nossos corações transbordam de alegria em poder retornar com nossos encontros, crendo que o Senhor está nos apontando um caminho de grandes avanços em nossas vidas. Vamos continuar nos cuidando, e cuidando do nosso próximo para cumprir o IDE de Jesus e fazer discípulos.

Nós estamos debaixo de um direcionamento profético que é “O tempo do Espírito Santo”. Iremos fazer uma reflexão profunda sobre o Espírito Santo e seu ministério, além de buscarmos o revestimento dEle sobre nós. Que cada casa e coração receba a visitação e seja morada do Espírito Santo de Deus! Pois este é o seu Tempo de agir no meio da Igreja.

O Senhor Jesus Cristo nos deixou a promessa do Espírito Santo e o denominou como o CONSOLADOR que viria a nós a fim de nos nutrir com paz. Ao olharmos para o tempo presente, percebemos que ação do Espírito de Consolar é fundamental e indispensável para nós.

1.    Consolador em tempos de crise Jo 14.16-18. O ministério do Espírito Santo como Consolador nos mostra que os dias seriam difíceis, que provações estariam diante de nós a todo tempo, nos fazendo enfrentar luto e tristeza. Diante desse quadro é que teríamos a necessidade de alguém para nos fortalecer e consolar em tempos difíceis. Neste último domingo fomos impactados pelo testemunho da missionária Lídia Dutra e pudemos ver a ação do Espírito Consolador em sua vida, pois somente Ele é capaz de dar Graça para alguém suportar tamanha perda (esposo, dois filhos pequenos e uma sobrinha) e tristeza. É este Espírito que está nos conduzindo nestes dias e nos sustentando para continuar nossa jornada sem retroceder e desanimar. É este Espírito que está nos apontando à frente, um dia em que todas as lágrimas serão enxugadas do nosso rosto. Ele o consolo necessário para nós.

2.    Consolador presente Mt 28.20. O Espírito Santo nos traz o conforto de que não estamos sozinhos em momento algum. Em nossa caminhada, passamos por momentos de aparente solidão como João passou na ilha de Patmos, como Paulo na prisão e muitos outros servos do Senhor tem enfrentado na obra missionária. Mas ainda que estejamos sem a presença de algum irmão ou parente, a pessoa do Espírito Santo está do nosso lado. Os cristãos no Afeganistão estão passando por um momento difícil, mas não estão sozinhos. Os irmãos no Haiti estão vivendo dias terríveis, mas não estão sozinhos. Nós não estamos sozinhos! Temos a presença do Consolador falando aos nossos ouvidos “Eu estou convosco! Não se atemorize! Continue caminhando! Não pare!”

3.    Consolador e motivador Jo 16.7-8. Muito mais que consolar, o Espírito Santo nos motiva a caminhar e continuar a jornada. Não basta ser consolado; é preciso continuar a obra que temos e recebemos para fazer. O ministério do Espírito Santo nos mostra que passaríamos por adversidades, mas Ele nos consolaria, não nos deixaria sozinhos e que seria preciso se levantar, sacudir a poeira e prosseguir. Diante das perdas muitos paralisam sua vida e ministério, é por isso que temos o Espírito Consolador que nos põe de pé, nos encoraja, nos enche de força (que não sabemos de onde vem), e nos faz caminhar. Pedro e João foram ameaçados e pressionados a parar de pregar, mas o Consolador os fez continuar pregando. É através dessa ação do Espírito Santo que o Evangelho continuará sendo pregado no Afeganistão, na Coreia do Norte, no Haiti e em todo o mundo.

Que o Espírito Santo Consolador seja sobre vida! independente da dor que tenhamos de enfrentar, Ele tem a medida certa de consolo e força pra nos fazer levantar e continuar a jornada. Fomos chamados para transmitir essa verdade ao mundo. Nesse tempo de tantas lágrimas derramadas, as pessoas precisam saber que há um consolo e um consolador. O consolo é que temos um céu de Glória Eterna preparado para nós, e o consolador é o Espírito Santo que nos aponta o caminho para chegar lá.  Vamos anunciar ao mundo essa Boa Nova!

 Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                                                          Pr. Luiz Antonio

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