terça-feira, 1 de novembro de 2022

Carta Pastoral 215 - Reforma Protestante

 Carta pastoral 215 – Novembro de 2022 – ano VI

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Reforma Protestante”

Texto para ler: Efésios 2.8-10                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Ontem (31 de Outubro) foi comemorado os 505 anos da Reforma Protestante. No dia 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero enviou as suas 95 teses para o Arcebispo de Maiz dando início a um dos eventos mais importantes da história da Igreja: a Reforma Protestante. Lutero que era um monge da Igreja Católica, se levantou após notar que os dogmas da Instituição na época eram opostos aos ensinamentos bíblicos. A Reforma então marca um movimento focado em trazer a centralidade bíblica de volta para a Igreja. 

Vamos refletir sobre os 5 pilares que marcam a vida da Igreja a partir da Reforma e que precisam fazer parte da nossa visão como corpo de Cristo.

1.     Somente as Escrituras - Reafirmamos a Escritura inerrante, como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Analisando a Bíblia como um todo, é evidente que as escrituras se apresentam como sendo a revelação de Deus e, de tal forma, a autoridade suprema no que diz respeito a doutrinas, hábitos cotidianos e decisões pessoais. 

2.     Somente Cristo - Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediadora de Cristo. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada. Em virtude de sua encarnação, o Messias consumou o mais perfeito sacrifico, ao residir e padecer na Terra como Deus e homem, simultaneamente. Desse modo, é o justo e único mediador, expiador e redentor dos perdidos.

3.     Somente a Graça - Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua Graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação.

4.     Somente a Fé - Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Compreende-se que “fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não veem.” (Hebreus 11:1). Trata-se da decisão humana em receber de Deus capacidade sobrenatural, através do novo nascimento, de modo a reconhecer sua insuficiência de justiça e a obra de Cristo na salvação.   

5.     Somente a Deus a Glória - Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a Glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua Glória somente. Deus criou o homem de tal maneira que seu propósito principal se volte à adoração e o louvor a Ele. Como consequência, jamais poderia reduzir sua vida à outra coisa, que não a grandiosidade do Senhor.

Devemos nos voltar aos pilares da Reforma e repensar se vivemos um cristianismo centrado nas Escrituras e naquilo que elas nos revelam. Devemos sempre nos voltar às escrituras e certificar que o nosso cristianismo está centrado na boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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