terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Carta Pastoral 115 - Aprendendo a orar como Jesus


Carta pastoral – Dezembro de 2018 – ano III – 115

“Aprendendo a orar como Jesus”

Textos para ler: Lc 11.1-4



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Estamos encerrando mais ciclo do GCEU e iniciando um tempo de reflexão e reciclagem para o próximo ano. Este é um momento que precisamos nos aplicar à oração, pois é através de uma vida de oração que os discípulos de Jesus vencem os desafios à sua frente. Este texto bíblico começa de uma maneira bastante curiosa e sugestiva. Um dos discípulos de Jesus, vendo que Ele mais uma vez gastara um tempo em oração particular (algo que era habitual na vida dEle), pediu-lhe os ensinasse a orar. Os judeus, de uma maneira geral, tinham o hábito de orar, mas o faziam de forma religiosa e mecânica, enquanto Jesus orava de uma forma diferente e era isso que eles queriam aprender... Nós também precisamos aprender a orar e nosso melhor modelo e mestre é o próprio Jesus:

1) Se Jesus tinha necessidade de cultivar uma vida de oração, muito mais nós! – Lucas 6:12; 9:18,28; Mateus 14:23 – No texto de Lucas 11, vemos que o desejo de aprender a orar foi despertado no discípulo por ver Jesus se dedicando à oração. Há muitas passagens nos Evangelhos que mostram o Senhor se separando para orar. Era isso que mantinha sua conexão com o Pai e seu vigor espiritual! Saber disso deve nos levar a refletir: se o Filho Unigênito de Deus, ocupado como era, sentia necessidade de isolar-se com constância para manter uma vida pessoal de oração, como nós poderíamos abrir mão dessa prática? Se somos discípulos, seguidores de Jesus, precisamos aprender orar com Ele!

2) A prática da oração é importante em todo bom processo de discipulado – Lucas 18:1 – Quando aquele discípulo pediu a Jesus que os ensinasse a orar, citou o exemplo de João Batista, que também o havia feito com seus seguidores. Isso indica que o assunto da oração é central num bom discipulado. A prática da oração é algo tão básico na vida cristã que deve ser uma prioridade no ensino dos líderes e deve encontrar um interesse no coração dos verdadeiros discípulos.

3) A essência da oração ensinada por Jesus aponta para o relacionamento com Deus e a constância – Mateus 6:5-15 – A resposta que Jesus deu ao discípulo que queria aprender a orar com Ele foi uma versão resumida do que Ele ensinou no “Sermão da Montanha”. Há muitas verdades importantes em suas palavras, ditas naquela ocasião. Vamos destacar algumas:

a) A essência da vida de oração é a busca de intimidade com o nosso Pai - vs. 6 - Ao nos mandar entrar no quarto, fechar a porta e orar ao Pai, Jesus está apontando para a busca de um relacionamento íntimo com Deus. Isso implica em separar tempo de qualidade para estar a sós com Ele e não tratar estas ocasiões como se fosse uma visita ao supermercado ou ao caixa eletrônico, aonde vamos apenas para conseguir aquilo que necessitamos. O objetivo é encontrar-nos com o Pai, crescer em relacionamento com Ele.

b) A oração que Deus ouve é uma comunicação espontânea e criativa, uma conversa com Ele - vs. 7-8 - Jesus deixou claro que não se trata de rezar (repetir frases decoradas) e nem de comunicar-nos mecanicamente com Deus. Também não se trata de “encher linguiça”, como se a atenção do Senhor fosse capturada pelo nosso muito falar, mas de conversarmos naturalmente com Ele, como costumamos fazer com as pessoas importantes na nossa vida.

c) O primeiro foco das nossas orações deve ser o coração do próprio Deus - vs. 9-10 - Ao dar um exemplo de oração, Jesus começa falando de santificarmos o nome do Pai, pedirmos que venha o seu Reino (governo) e a sua vontade. Perceba que essa abordagem coloca Deus no centro de tudo e não nós mesmos! Quando oramos, nossa primeira pretensão deve ser honrar ao Senhor e nos alinharmos com o seu propósito.

d) Devemos aprender a nos expor diante do Pai, pela oração, diariamente - vs. 11-13 - O tempo particular de oração deve ser também um exercício diário (“o pão nosso de cada dia, dá-nos hoje”) de exposição da nossa vida ao Senhor, quando apresentamos a Ele nossas necessidades, confessamos nossos erros e tomamos decisões de nos alinhar com sua vontade, perdoando quem nos ofendeu, por exemplo.



Na próxima semana teremos mais 7 dias de jejum e oração e será um momento precioso para estreitarmos ainda mais, nossa intimidade com Deus e fortalecer a nossa prática da oração e do jejum. Como anda a sua vida de oração? Estabeleça a oração como uma de suas prioridades e você verá o quanto sua vida irá mudar. GCEUs que têm a oração como prioridade, crescem em todos os níveis. Vamos orar! Até a última casa!
                                                                                                                Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Carta Pastoral 114 - A essência da vida cristã


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 114

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“A essência da vida cristã”

Textos para ler: Lc 14. 1-33.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O que nos motiva a viver intensamente a vida cristã? Quais ações são prioridade na vida do seguidor de Cristo?

Ao se reunir com um grupo de fariseus (religiosos legalistas da época) Jesus percebeu que era o momento oportuno para lhes transmitir algumas verdades a respeito das características indispensáveis para uma vida cristã autentica. Essas verdades continuam a ecoar em nosso tempo e é imprescindível que as tomemos como prática.

1.      A essência da vida cristã se baseia no amor Lc 14. 1-6 – enquanto os fariseus estavam em busca de alguma falha em Jesus para o acusar, não foram capazes de perceber o sofrimento de um homem enfermo que necessitava de ajuda. Não é diferente em nosso tempo, enquanto muitos brigam por doutrinas humanas e posições eclesiásticas, não são capazes de erguer os olhos e ver uma multidão faminta e doente precisando de amor.   

2.      A vida cristã, é uma vida de promoção e não de autopromoção Lc 14.7-11 – Jesus confronta os fariseus que estavam a todo tempo buscando se autopromover e ter notoriedade entre os homens. Jesus nos mostra que a essência do cristianismo é servir com humildade e esperar que a honra venha de Deus a nós.

3.      A essência do cristianismo é o altruísmo Lc 14.12-14 – ser seguidor de Cristo é servir ao próximo sem interesse egoísta. É dar sem querer nada em troca, é se dedicar àqueles não tem com que retribuir. Não podemos buscar relacionamentos por interesses, mas por amor, a exemplo de Jesus.

4.      A nossa motivação deve estar centrada em Deus e não nas coisas deste mundo Lc 14.15-24 – nada neste mundo pode nos atrair mais do que a presença de Deus. Nenhum compromisso, conquista humana ou interesse terreno pode sobrepujar o nosso desejo de desfrutar da presença de Deus. Nossos olhos precisam estar focados no céu, aguardando a vinda do Jesus para nos buscar e nos levar para habitar eternamente com Ele na glória.

5.       A vida cristã é uma vida de cruz Lc 14.26-33 – ninguém que segue a Jesus está isento de adversidades e provações. A vida com Jesus se torna autentica na medida que renunciamos os prazeres e hábitos deste mundo:

a.       Renunciar a busca por aprovação humana e priorizar a vontade de Deus vs.26

b.      Renunciar a busca por justiça própria e permitir que o Senhor nos justifique. Assim como Jesus, sofrer a afronta aguardando a intervenção de Deus vs. 27.

c.       Renunciar a busca por riquezas terrenas e amar a Deus sobre todas as coisas vs. 33.

Você está disposto a viver o estilo de vida que Jesus nos propõe? Não há nada mais relevante para nós do que permitir que a vida de Cristo seja a nossa vida diária. Que os interesses do Reino estabeleçam a rota da nossa caminhada na terra. Só assim caminharemos sem fadiga e cansaço. Até a última casa!

                                                                                                             Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Carta Pastoral 113 - Espírito Santo consolador e capacitador


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 113

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“Espírito Santo consolador e capacitador”

Textos para ler: Jo 16.7-11; At 1.8.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

É essencial que reconheçamos a importância do Espírito Santo no propósito eterno de Deus para o homem. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana Sl 104.30. Sem o Espírito Santo, não teríamos a Bíblia 2Pe 1.21, e nenhum poder para proclamar o evangelho At 1.8. Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Esta reflexão, baseada na pregação de domingo que foi transmitida pela irmã Aline Cavalcante traz alguns dos ensinamentos básicos a respeito do Espírito Santo.

O Espírito Santo é o agente da salvação - Nisto Ele convence-nos do pecado Jo 16.7,8, revela-nos a verdade a respeito de Jesus Jo 14.16,26, realiza o novo nascimento Jo 3.3-6, e faz-nos membros do corpo de Cristo 1Co 12.13. Na conversão, nós, crendo em Cristo, recebemos o Espírito Santo Jo 3.3-6; 20.22 e nos tornamos coparticipantes da natureza divina 2 Pe1.4.

O Espírito Santo é o agente da nossa santificação - Na conversão, o Espírito passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora Rm 8.9; 1Co 6.19. Note algumas das coisas que o Espírito Santo faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão do pecado Rm 8.2-4. Ele testifica que somos filhos de Deus, ajuda-nos na adoração a Deus e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus Rm 8.26,27. Ele produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam. Ele é o nosso mestre divino, que nos guiam em toda a verdade Jo 16.13 e também nos revela Jesus e nos guiam em estreita comunhão e união com Ele. Continuamente, Ele nos comunica o amor de Deus e nos alegra, consola e ajuda Jo 14.16.

O Espírito Santo é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle - Esta obra do Espírito Santo relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do Espírito. Quando somos batizados no Espírito, recebemos poder para testemunhar de Cristo e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo At 1.8. Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre Cristo Jo 1.32,33 e sobre os discípulos, e que nos capacita a proclamar a Palavra de Deus At 4.31 e a operar milagres. O plano de Deus é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no Espírito Santo At 2.39. Para realizar o trabalho do Senhor, o Espírito Santo outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de Cristo 1Co 12-14. Estes dons são uma manifestação do Espírito através dos santos, visando ao bem de todos 1Co 12.7-11.

Permita que o Espírito Santo habite sua vida por completo, que sua unção transborde em sua vida! Imagine o que acontecerá em nossa igreja, bairro e cidade quando estivermos transbordando da unção do Espírito Santo.

Cheios do Espírito Santo. Até a última casa!

                                                                                                     Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Carta Pastoral 112 - Jesus Cristo, Deus e homem


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 112

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“Jesus Cristo, Deus e homem”

Textos para ler: Fl 2.5-11.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Às vezes, quando enfrentamos dificuldades, temos a tendência de dizer: “ninguém entende como me sinto!”. No fundo, todos nós ansiamos por alguém que nos compreenda, que saiba como nos sentimos e que nunca nos abandone nos momentos difíceis.

Quando Jesus deixou a glória do céu para nascer em uma manjedoura e viver como ser humano, de que ele abriu mão?

Que tipo de dor e sofrimento você acha que ele experimentou em termos emocionais, físicos, espirituais e nos relacionamentos, durante a sua vida na terra?

O apóstolo João diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Jesus, a segunda Pessoa da Trindade, o criador do universo, se fez carne Jo 1.14, esvaziou-se, deixou sua glória, veio ao mundo e tornou-se servo. Ele habitou entre nós. Foi semelhante a nós em tudo, exceto no pecado. Sofreu fome e sede. O Filho do Altíssimo, concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, nasceu pobre, numa família pobre, em uma cidade pobre. Nasceu num berço simples, cresceu numa casa simples e trabalhou numa carpintaria. Por esvaziar-se de si mesmo, deixar a sua glória e nascer como ser humano, podemos entender que, como nós, Jesus:

1. Enfrentou os desafios dos relacionamentos humanos. Afinal, ele nasceu dentro de uma família. Ele teve pais, irmãos e irmãs. Sabia o que era ser bebê, criança, adolescente e adulto. Ele sabia o que era ter amigos, como Pedro, Tiago, João, Lázaro, Marta e Maria. Por isso, ao dizermos que “ninguém me entende”, precisamos aprender a acrescentar “como Jesus”. Ele passou por tudo que nós podemos passar e nos entende. Por isso, quando buscamos a Cristo por causa de problemas de relacionamento, ele cuida de nós 1 Pe 5.7.

2. Ele enfrentou o fardo do trabalho diário. Será que lembramos que Jesus foi carpinteiro por mais tempo do que foi mestre ou pregador? Ele passou no mercado de trabalho um período maior do que no templo. Na época, ser carpinteiro significava ter talento, ter qualificação especializada e muitos calos nas mãos. Isso significa que ele sofreu na pele o cansaço de um longo dia de trabalho, a frustração de ter uma ferramenta quebrada e pelas desavenças na hora de receber por um trabalho executado. Jesus sabe muito bem o que significa conviver com as várias insatisfações, tentações, pressões e lutas que acompanham a nossa vida profissional. Ele sabe, porque esteve lá. Precisamos deixar que Jesus permaneça ao nosso lado no local de trabalho. Precisamos buscá-lo no meio de um dia super atarefado e com humildade receber a sua ajuda, porque Ele compreende a nossa luta.

3. Ele entende a dor e o sofrimento. Ele foi ridicularizado, muito criticado e rejeitado. Até a ressurreição, nem os próprios irmãos acreditavam nele. Um dos seus discípulos o traiu por dinheiro e os outros o abandonaram na hora mais difícil. E conheceu a dor física muito de perto. Foi esbofeteado, esmurrado, açoitado e torturado. Foi tentado em tudo. Ele é mesmo familiarizado com o sofrimento. Por isso, apesar de todos os sentimentos de rejeição, dor, inferioridade, precisamos saber que temos um Salvador cheio de compaixão que nos entende e nos conforta quando ninguém mais consegue fazer isso.

O Espírito Santo foi a fonte de todo o poder de Jesus durante o seu ministério terreno, por isso Jesus enviou-nos o Espírito Santo para estar conosco, nos transformar e nos encher do poder do alto.

Devemos expressar nossa gratidão por tudo o que Jesus fez por nós ao vir à terra como homem, reconhecendo-o como nosso único Senhor e Salvador, vivendo de um modo digno do que ele é e realizou por nós, adorando-o sem temor e assumindo publicamente o testemunho de sermos discípulos e servos dele.

Por receber tanto amor da parte de Jesus, devemos levar o seu amor a quem sofre. Até a última casa!
                                                                                                               Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Carta Pastoral 111 - Deus Pai, criador todo poderoso


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 111

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“Deus Pai, criador todo poderoso”

Textos para ler: Is 45.18; Ne 9.6.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Se alguém chegasse pra você e te perguntasse “quem é Deus?” qual seria a sua resposta? Infelizmente, muitas pessoas não possuem uma resposta correta ou concreta a essa pergunta.

A falta de conhecimento de Deus entre os cristãos, é um dos grandes impedimentos para o avanço do evangelho e para uma vida fundamentada na fé. O Senhor Deus já fazia esse alerta no passado, que o povo era destruído por falta de conhecimento, e essa tem sido a realidade em nossos tempos.

Nesses dias vamos nos aprofundar um pouco mais no conhecimento dos fundamentos da nossa fé; quais alicerces precisam estar edificados nossa vida. Precisamos fortalecer as nossas bases se queremos crescer e vamos refletir sobre os pilares que fundamentam nossa fé. O primeiro pilar é Deus; quem Ele é e qual a visão que preciso ter dEle. Vejamos:

1.      Deus criador Gn 1.1 – a primeira visão que precisamos ter de Deus é que Ele é criador de todas as coisas (Sl 24.1) e como criador, domina sobre tudo e tem propósito para sua criação. Uma vez que fomos criados por Deus, nossa vida só realiza nEle. Paulo ao escrever aos Efésios diz que o Senhor nos elegeu nele antes da fundação do mundo Ef 1.4. Antes que o mundo existisse, Deus já tinha um propósito estabelecido para seus filhos. Ter a visão de um Deus criador é saber que nossa vida tem missão, tem realização em Deus. A criatura só se realiza no criador.

2.      Deus Pai 1Jo 3.1 – outra visão que precisamos ter de Deus, é a de Pai. Pai que gera, que cuida, que educa, que projeta, que corrige. A degradação de nossa sociedade é falta de referência paterna. Temos visto uma geração cada vez mais delinquente por falta de correção, cuidado, abraço e proteção. Se nos falta essa referência paterna no mundo, ela está presente em Deus (Sl 27.10). Ele é nosso protetor, supridor de todas as nossas necessidades, e muito mais que isso, Ele nos ama e nos quer em seus braços. Em seus braços temos consolo, temos descanso.

3.      Deus todo poderoso Is 43.13 – Deus não apenas tem poder, Ele tem TODO PODER. Não há nada que fuja do controle de Deus ou que seja impossível para Ele (Lc 1.37). Não podemos ter uma visão inferior, diminuta de Deus. Quando temos uma visão correta de Deus, nossos problemas e dificuldades são reduzidos a nada diante de sua grandeza. A visão exata de Deus, fez com que Davi não se intimidasse diante de Golias, Elias diante dos profetas de baal, Neemias diante das ruinas de Jerusalém, Daniel diante dos leões...

O conhecimento de Deus é imprescindível para uma vida fundamentada, alicerçada e próspera. Que possamos dizer como Paulo “eu sei em quem tenho crido”.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                                                            Pr. Luiz Antonio    

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Carta Pastoral 110 - Crer, até os demônios creem


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 110

Série “Alinhando a visão”

“Crer, até os demônios creem”

Textos para ler: Tg 2.19; Tt 1.16.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O Brasil é um dos países com menor número de ateus do mundo. Cerca de 95% da população brasileira diz crer em Deus. No entanto, para a absoluta maioria, isso não significa nada, porque tal fé não encontra nenhuma coerência na maneira como vivem aqueles que dizem possuí-la. É por isso que, embora seja considerado um dos maiores países “cristãos” do mundo, o Brasil está mergulhado na imoralidade, corrupção e tanta vergonha... Não adianta dizer que crê em Deus e não desenvolver um relacionamento pessoal com Ele. É pura religião infrutífera! Vamos meditar um pouco sobre esse tema e saber como ele afeta a nossa vida:

1. Não basta apenas crer, é preciso conhece-lo – At 17:27; Os 6:3 – Deus não quer ser crido à distância. Ele nos fez para buscá-lo. O homem que não tem interesse em mergulhar no conhecimento de Deus nunca terá uma fé verdadeira e que produza algum benefício em sua vida.

2. Não basta apenas crer, é preciso se relacionar – Jo 15:15; Sl 25:14 – A religião, no máximo, dá às pessoas informações acerca da Divindade. Uma fé fria e teórica. Entretanto, o verdadeiro cristão é aquele que crê ser possível tornar-se amigo de Deus e busca isso. Ele investe num relacionamento pessoal e procura tratar o Senhor como sua melhor companhia.

3. Não basta apenas crer, é preciso busca-lo de verdade – Jr 29:13 – Há pessoas que se dizem crentes, mas não são, porque não buscam a Deus. Há outras que são, mas superficiais, porque não investem fortemente em buscá-lo. O que devemos decidir, é sermos crentes profundos, que se relacionam com o Senhor com intensidade. Só isso pode produzir uma firmeza e uma unção real em nossas vidas.

4. Não basta apenas crer, é preciso ter intimidade – Jo 15:14; Sl 101:6 – O motivo principal pelo qual há tanto mal testemunho e escândalos no meio evangélico é que, além daqueles que estão no ambiente da igreja, mas nunca se converteram, há muitos crentes de relacionamento superficial com Deus. Pouco oram, pouco leem a Bíblia, pouco cultivam o relacionamento com o Espírito Santo e, por isso, são fracos e desobedientes... Pessoas que crescem em intimidade com o Senhor, crescem também em santidade e firmeza!



É tempo de sairmos da superficialidade do nosso relacionamento com Deus e nos aprofundar em uma busca constante de intimidade e conhecimento dEle. Essa busca resultará em vidas cheias da Glória e presença do Espírito Santo, impactando vidas nos GCEUs e por onde passar.

Em Cristo Jesus, nosso amigo. Até a última casa!

                                                                                                           Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 109 - Enfrentando as adversidades da vida


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 109

Série “Alinhando a visão”

“Enfrentando as adversidades da vida”

Textos para ler: Sl 37.5,7.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Nenhum de nós estamos isentos de enfrentar dificuldades. Mesmos os crentes mais fieis têm que enfrentar períodos de crise, às vezes prolongados. Os problemas provam a nossa fé, podem nos derrubar, mas também podem nos levar a crescer em intimidade e dependência com Deus... Esses dois versículos do Salmo 37 são um verdadeiro guia de passos que precisamos dar para superar as adversidades da vida. Vamos entendê-los...

1. Confiança no Senhor – vs. 5a – Confiança é uma certeza interior de que outra pessoa é capaz e fiel. No relacionamento com Deus, a confiança é a base da fé. Entretanto, ela cresce na proporção do relacionamento. Nós confiamos em quem conhecemos Sl 9.10. Quanto mais profundo e duradouro for nosso relacionamento com o Senhor, mais teremos facilidade de guardar o nosso coração na certeza de que, a seu tempo, Ele agirá. Sl 125:1; Pv 3:5.

2. Entrega total ao Senhor – vs. 5b – Entregar nosso caminho a Deus é deixar Ele dirigir. Quando conhecemos e confiamos no Senhor, cientes de que seus pensamentos são mais elevados que os nossos, não perdemos nossa energia tentando governá-la... Muitas pessoas não vencem suas crises porque são ansiosas e não entregam a Deus o comando. Querem continuar na direção e esperam que o Senhor faça as coisas à maneira delas.Is 55:8-9; 1Pe 5:7, Sl 55:22.

3. Descanso no Senhor – vs. 7a – Descansar em Deus é o terceiro nível do enfrentamento das adversidades. É aquela atitude de estar tão tranquilo sob o governo do Senhor que, mesmo em meio às tempestades, consegue-se dormir, como fazia Jesus no Mar da Galileia Mc 4:37-38. Obviamente, dependendo do nível dos problemas, só se alcança esta tranquilidade debaixo de uma ação sobrenatural do Espírito, mas quando o buscamos profundamente, sua paz fala mais alto do que a nossa razão. Fl 4:6-7; Sl 4:8.

4. Esperança no Senhor – vs. 7b – Esperar em Deus é muito mais do que esperar por Deus. É perseverar crendo e, mesmo enquanto as circunstâncias não mudam, aprofundar o relacionamento com o Senhor... Há pessoas que, quando as crises se estendem, afastam-se de Deus e esfriam na fé. Que nós, ao contrário, aprendamos a esperar, suportar os tempos difíceis, sem perder a comunhão com o Pai. Sl 25:3; 33:18-20; Is 40:31.



O Senhor marcou esse dia para socorrer vidas que estão enfrentando adversidades. Vamos ter um momento de clamor, e se você deseja compartilhar sua adversidade, é o momento, para que possamos interceder uns pelos outros.

Até a última casa!

                                                                                                 Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 108 - Vivendo em Equipe


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 108

Série “Alinhando a visão”

“Vivendo em Equipe”

Textos para ler: Ec 4. 9-12.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Vivemos numa geração extremamente individualista, onde as pessoas são estimuladas a viverem a sua própria vida e em torno de seus interesses pessoais, porém, no Reino de Deus somos chamados a viver em equipe... Vamos entender o que isso significa e por que é tão importante.

Reflita um pouco: Qual a diferença entre um grupo e uma equipe? O que é necessário para que uma equipe seja bem sucedida? Você é alguém que gosta de viver equipe, ou prefere fazer as coisas sozinho?

1. Nosso maior exemplo de vida em equipe está no nosso Deus – Gn 1.26; Mt 28:19; Jo 5:17 – Fomos criados por um Deus que é uma Trindade. Pai, Filho e Espírito Santo, poderíamos dizer assim, uma “equipe perfeita” e nós viemos desse Deus, criados à sua imagem. Trazemos no nosso DNA a natureza da unidade e da cooperação.

2. Desde a criação, Deus nos designou para viver em equipe – Gn 2:18 – Nós já fomos criados debaixo de um desígnio de equipe – A determinação divina – “Não é bom que o homem esteja só” – não diz respeito apenas à necessidade de fazermos parte de um grupo, ou seja, termos companhia, mas de cooperação. O Senhor não fez apenas uma mulher para estar com Adão, mas uma ajudadora, o que demonstra cooperação e unidade por um propósito.

3. O início da Igreja foi por meio de uma equipe – Mc 3:13-15 – Não podemos pensar na igreja apenas como um lugar onde nos reunimos. Isso é mentalidade de grupo. Desde que estabeleceu suas bases, Jesus colocou o conceito de equipe como prioridade, ensinando doze homens a servirem juntos.

4. Todo cristão precisa ter uma consciência de equipe – Ec 4:9-12 – Esse texto fala com muita clareza sobre a importância de ser parte de uma equipe e não viver no individualismo.

a. Deus, em sua sabedoria, determinou que vivêssemos em cooperação – “melhor é serem dois do que um...” vs. 9 Esta é uma determinação da Palavra! O individualismo é uma rebelião contra a sabedoria de Deus – Pv 18:1.

b. Quem anda em equipe é mais produtivo – “porque têm melhor paga do seu trabalho” vs. 9 Nós temos resultados muito melhores, em tudo, quando trabalhamos em equipe. Seja na família, no GCEU, na vida profissional, é melhor serem dois do que um.

c. Onde há uma equipe, há apoio e fortalecimento – “se caírem, um levantará o seu companheiro” vs. 10 Nos momentos de crise, fraqueza, queda, desânimo, quem faz parte de uma equipe terá uma probabilidade muito maior de se reerguer do que alguém que anda por contra própria.

d. Andar em equipe resulta em benefícios pessoais – “um só, como se aquentará?” vs. 11 Todo mundo tem carências, necessidades pessoais, sejam elas materiais, emocionais ou espirituais. Há momentos em que precisamos do calor, do abraço, da força de outras pessoas e, quem desenvolve uma vida de equipe, tem e dá esse aconchego quando é necessário.

e. Quem está em equipe, está protegido – “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão.” vs. 12a Cobertura e proteção é outro benefício de se viver em equipe. Os que andam sozinhos são presa muito mais fácil para os inimigos.

f. Quem anda em equipe, conta com a presença de Deus - “E o cordão de três dobras não se rebenta facilmente” vs. 12b É interessante que o texto vem falando dos benefícios de serem dois, mas termina falando da consistência do cordão de três dobras. Isso é uma referência à presença de Deus na equipe. Onde há comunhão, unidade e cooperação, Deus se faz presente Sl 133.

Vamos nos empenhar para formarmos equipes fortes em nossos GCEUs, e assim, esses benefícios compartilhados serão presentes em nossas vidas e seremos grandemente abençoados.

Em Cristo Jesus. Até a última casa!
                                                                                                                      Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 107 - Verdadeiros campões


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 107

Série “Alinhando a visão”

“Verdadeiros campões”

Textos para ler: 1Co 9.24.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Estamos na reta final dos principais campeonatos de futebol do Brasil. Uma multidão de pessoas envolvem-se, torcem, sofrem com seu time. São cidades e estados inteiros em busca de um objetivo: ser campeão. Obviamente, a esta altura, ninguém sabe quem conseguirá a façanha. Muitos já foram eliminados, mas quais times levantarão os troféus é um mistério ainda. No entanto, podemos dizer que o time campeão, seja qual for, terá que demonstrar certas virtudes num nível maior que os outros... Vamos tomar este pano de fundo para pensar em como, no contexto do Reino de Deus, podemos ser um "time campeão". O que nossa família ou nosso GCEU, por exemplo, precisa viver para ser a melhor entre as melhores ou, pelo menos, para cumprir bem o seu papel? Que valores são imprescindíveis para um "time campeão"?

1. Um time campeão tem liderança – Hebreus 13:17, Efésios 5:21 – Onde não há comando, hierarquia e submissão, nunca haverá ordem. Não adianta ter um grupo de craques, se não está claro quem dá a direção. Um time não será campeão sem técnico, sem capitão e sem disposição de seus jogadores em obedecer comando... Na igreja e na família também é assim. Por mais que o diálogo seja essencial, Deus estabeleceu a autoridade dos pastores, líderes, maridos e pais para que haja padrão e unidade.

2. Um time campeão tem comprometimento – Judas 1:3, II João 1:8; Mateus 11:12 – Sem que todos estejam no limite do esforço por um objetivo comum, dificilmente um time será campeão. Já está provado que não basta ter qualidade ou saber o que fazer. Sem o empenho e o foco bem direcionado, as vitórias não vêm... No contexto da igreja ou da família, muitas vezes os fracassos são resultados de uma parte dos membros que não se compromete, que deixa todo o peso sobre os ombros dos outros e espera somente desfrutar do empenho alheio.

3.  Um time campeão supera desafios – II Coríntios 4:8-9 – Dificilmente haverá um time campeão que não tenha enfrentado crises, revezes e até fracassos parciais. Superar momentos difíceis é um requisito para um grupo que quer conquistar grandes coisas, pois nem tudo acontece conforme se espera. Um time vencedor será aquele cujos componentes se ajudam, quando as coisas não estão bem.

4. Um time campeão tem unidade na diversidade – Romanos 12:4-5; I Coríntios 12:12-18 – Um time é formado por pessoas diferentes, com habilidades e funções diferentes, que cooperam entre si por um objetivo comum. Saber cumprir o nosso papel e valorizar o papel dos outros, fazendo das diferenças um fator que joga a favor, é uma chave para grandes conquistas. Pessoas soberbas, individualistas ou que não fazem a sua parte podem se tornar o motivo para o fracasso, seja na família ou no contexto da igreja e GCEU.

Você tem vivido em equipe na sua família, GCEU ou igreja? Quais as maiores dificuldades em ser uma equipe campeã?

Vamos ter um momento de clamor para que Deus possa nos conduzir à uma vida de unidade e comunhão.

Em Cristo Jesus, o grande campeão. Até a última casa!

                                                                                                      Pr. Luiz Antonio

sábado, 15 de setembro de 2018

Carta Pastoral 106 - Alcançando uma multidão por meio da Fé e Compaixão


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 106

Série “Alinhando a visão”

“Alcançando uma multidão por meio da Fé e Compaixão”

Textos para ler: Marcos 6:34-44.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Às vezes olhamos para os nossos recursos pessoais e achamos tão pouco. Não conseguimos imaginar grandes coisas acontecendo através de nossas vidas, limitadas como são. Entretanto, o reino de Deus é um reino de fé e multiplicação. Quando nos juntamos por um propósito e nos comprometemos em fé, o Senhor multiplica as nossas possibilidades... Os GCEUs são uma estratégia celestial onde, colocando nossos recursos nas mãos de Jesus, podemos tocar e salvar uma multidão. A passagem bíblica da multiplicação de pães e peixes, muito nos motiva a persistir nesse propósito.

1.      A compaixão deve ser o nosso combustível que nos conduz ao sobrenatural – vs. 34 – Precisamos olhar as pessoas perdidas com os olhos de Jesus. Ele interrompeu o seu descanso com os discípulos porque sentia o sofrimento das pessoas e sabia que estavam assim porque não tinham ninguém que as pastoreasse, que se importasse com elas. Quando saímos para abrir e multiplicar os GCEUs, não é simplesmente por uma “meta” ou porque a igreja tem que crescer. É porque estamos encarregados de amar os perdidos e carentes, como Jesus amou!

2.      Não podemos ficar indiferentes em relação as necessidades dos perdidos – vs. 35-37a – A princípio, os discípulos de Jesus não se sentiam responsáveis por aquela multidão. O conselho deles era que o Mestre despedisse o povo, para que cada um “se virasse”. Mas, então, o Senhor os desafiou e responsabilizou, como está fazendo conosco: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” Diante de um comando tão claro, vamos obedecer ou desobedecer??!

3.      Nossa visão deve estar focada no sobrenatural para vermos o agir de Deus – vs. 37b-38 – Os discípulos pensavam de forma racional e por isso não se viam capazes de cumprir a missão. Muitas vezes, nos sentimos assim diante do desafio de ganhar pessoas, curar enfermos, libertar cativos, liderar GCEU. Colocamos o nosso olhar naquilo que não temos. Porém, o pouco que temos será suficiente, se ousarmos investir no propósito. Se nós agirmos, os milagres nos seguirão!

4.      A nossa disposição em nos mover, possibilitará o milagre – vs. 39-41 – Aquele dia terminou com um milagre inesquecível. Cinco mil homens, além de mulheres e crianças, foram alimentados pelo poder de Deus e, certamente, muitos foram salvos! Mas isso só aconteceu porque os verdadeiros discípulos cooperaram. Um jovem ofereceu seu lanche para o começo do milagre, os discípulos se esforçaram por organizar a multidão em grupos e levar o alimento a cada pessoa e, Jesus, vendo a fé e cooperação deles, operou sobrenaturalmente...Vamos viver isso de novo? Você está disposto a cooperar?!! Um oferece a casa, outro, os dotes culinários, outro o louvor, outro convida pessoas, outro intercede, outro estuda a carta pastoral etc.... Deus salva vidas e a multiplicação acontece. Aleluia!

5.      Quando agimos em compaixão, os mais beneficiados somos nós – vs. 42-44 – A multidão foi saciada naquele dia, mas também os discípulos recolherem, cada um, um

cesto cheio de pão, que certamente serviu para supri-los nos dias seguintes. É assim que acontece: quando damos, recebemos da parte de Deus! quando abençoamos, somos mais abençoados.

Momento de Clamor: O nosso batismo nas aguas está se aproximando. Vamos orar para que mais vidas possam se decidir pelo batismo e que o Senhor continue sustentando os que estão na classe ESCAMIW 01.

Até a última casa!
                                                                                                                Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 105 - Saia da zona de conforto! Vidas te esperam


Carta pastoral – Setembro de 2018 – ano III – 105

Série “Alinhando a visão”

“Saia da zona de conforto! Vidas te esperam”

Textos para ler: Atos 8:26-39.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família. Alguns dias atrás fui grandemente impactado por essa passagem bíblica, ouvindo uma pregação em um Congresso de Missões. Pude refletir o quanto é necessário sair da nossa zona de conforto para alcançarmos vidas que estão à beira do caminho.

Estamos na eminencia de um grande mover de Deus em nossos GCEUs, pois o nosso propósito é a multiplicação de todos eles. Para isso, essa passagem bíblica tem muito a nos inspirar...

1.      A nossa primeira atitude é nos mover em obediência a Deus – vs. 26 – Nada teria acontecido, se Filipe não se dispusesse e fosse na direção que o anjo lhe enviara. Ainda que se tratasse, de um ambiente improvável, deserto, Deus já estava preparando o encontro que ele teria com aquela vida. Mas se Filipe não se movesse, esse encontro nunca

Teria ocorrido... Hoje o Senhor está nos enviando a sair e buscar pessoas. Se não tivermos atitude, permanecendo passivos, sem buscar contatos, nada acontecerá.

2.      Todas as pessoas, sem distinção, são importantes – vs. 27 – Filipe não se intimidou com a aparência daquele homem. Ele era estrangeiro, eunuco (um homem castrado) e alto oficial de uma rainha. Não tinha cara de quem ia se converter. Mesmo assim, o servo de Deus ousou semear em sua vida... Precisamos assumir essa ousadia e semear a palavra. Muitas pessoas “improváveis” se converterão!

3.      Só veremos e teremos as oportunidades se nos aproximarmos – vs. 29-30 – Precisamos vencer nossos receios e ousar. Filipe poderia ficar com medo de se aproximar (pois o homem era um oficial de governo e, possivelmente, tinha uma escolta), poderia sentir vergonha do ridículo (pois teve que correr para alcançar a carruagem), poderia simplesmente temer não ser ouvido, mas ele preferiu arriscar e, na sua intrepidez, ao aproximar-se, percebeu que aquele homem não era o que aparentava e estava sedento de Deus, lendo as Escrituras...Se não ousarmos nos aproximar das pessoas, não descobriremos as oportunidades!

4.      Abrir o coração é missão do Espírito Santo, ministrar a esse coração é função nossa – vs. 31-35 - O eunuco abriu a porta para Filipe, convidou-o a subir à sua carruagem e assentar-se ao seu lado... A partir daquele momento, desenvolvendo uma amizade, o servo de Deus teve a oportunidade de conhecer as angústias daquele homem e, a partir delas, anunciar-lhe Jesus... É isso que vamos fazer em cada casa que abrir as portas para

Nós, e cada pessoa que chegar na igreja ou GCEU!

5.      Através da transformação daquele homem, outras vidas foram alcançadas – vs. 36-39 – Filipe transmitiu a palavra com tanto entusiasmo e convicção que o próprio eunuco pediu para ser batizado e, depois, convertido, “seguiu feliz o seu caminho”. Dizem os historiadores que o evangelho foi levado para a etiópia por ele e uma igreja foi fundada como fruto da sua conversão. Tudo porque um discípulo chamado Filipe, resolveu arriscar pela sua salvação! Vale a pena avançar, arriscar, perseverar, persistir, investir para que vidas sejam alcançadas. E que muitos outros GCEUs nasçam através dessas vidas alcançadas no caminho

Momento de Clamor: Use um bom tempo de intercessão pelos irmãos que estão em busca de vidas, para que tenham a ousadia de Filipe. Ore também com o GCEU, pelos nomes anotados na semana anterior. Estamos na expectativa de uma grande colheita de almas e pela multiplicação de todos os GCEUs. Há muita gente para ser alcançada em nossa região (Santos Dumont, Floresta, Porto das Canoas, Sir, Cardo etc.).

Até a última casa!
                                                                                                               Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 104 - Tempo de Compaixão


Carta pastoral – Setembro de 2018 – ano III – 104

Série “Alinhando a visão”

“Tempo de compaixão”

Textos para ler: Lucas 10:30-35.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.



Neste mês de Setembro estamos realizando o mês do Bom Samaritano, onde o nosso propósito é ir de encontro àqueles que estão precisando de ajuda e estender as mãos e dobrar os joelhos em clamor por suas vidas.

Somos discípulos de Cristo. Nosso chamado é reproduzir na terra o que Ele fez e uma de suas marcas mais evidentes foi a compaixão. Jesus, simplesmente não conseguia ficar alheio ao sofrimento das pessoas, sentia a dor delas por vê-las como ovelhas sem pastor... Tentando revelar o que espera de nós, Jesus contou essa história do “bom samaritano” ... Vamos nos basear nela para entender a nossa obrigação de revelar o amor de Deus por quem está sofrendo à beira do nosso caminho:

1.      Há uma grande quantidade de pessoas à beira do caminho – vs. 30 – Satanás e seus demônios são como estes salteadores que roubam as pessoas e as ferem. Há muita gente ferida no caminho por onde passamos. Se não as socorrermos, elas morrerão! É interessante que, na parábola de Jesus, o caminho é entre Jerusalém (a cidade onde estava o templo, centro da vida religiosa dos judeus) e Jericó (cidade de negócios, onde as pessoas iam fazer comércio). Nós vivemos nesse caminho, entre a nossa vida espiritual e a nossa vida secular (material), e nesse caminho há muita gente ferida precisando de nós.

2.    Ser religioso e não ter compaixão é uma contradição e ofensa a Deus – vs. 31-32 – Na parábola contada por Jesus, há claramente o propósito de denunciar a religiosidade fria. Passaram pelo caminho, um sacerdote e um levita, ambas figuras que representavam a religião, mas nenhum deles se envolveu com o homem ferido. Essa atitude de “passar de largo”, ou seja, não fazer nada por aquele que sofre é uma grande ofensa a Deus. Como podemos representar Jesus neste mundo, Aquele que deu a sua vida pelos perdidos, se não nos importamos como o sofrimento e necessidade das pessoas? É uma contradição termos uma religião, mas não revelarmos o amor de Deus!

3.    A compaixão é um dos mais importantes combustíveis da vida cristã – vs. 33 – O que levou aquele samaritano a envolver-se com o homem que estava morrendo e buscar ajuda-lo foi a compaixão, o amor. Ele não tinha nenhum outro interesse que o movia... Assim também nós, precisamos buscar um coração sensível. Não é pelo fato de que nosso GCEU ou igreja tem que crescer, que devemos nos dedicar ao evangelismo, ao discipulado e ao cuidado com as pessoas. Isso é um propósito em segundo plano. O que deve nos motivar é o amor de Deus por cada ser humano.

4.      O evangelho de Cristo é poderoso para tirar vidas da beira do caminho e trazê-los à restauração – vs. 34 – É muito significativo o que o samaritano fez por aquele homem. Cada atitude sua representa um passo que devemos dar na direção dos perdidos. Que passos são esse:

a) Ele se aproximou – Se não nos aproximarmos das pessoas sem Deus, nunca poderemos salvá-las. É necessária uma iniciativa intencional da nossa parte, saindo da nossa zona de conforto.

b) Ele tratou suas feridas – O óleo fala da unção do Espírito Santo e o vinho fala da aliança de sangue com Jesus. Precisamos apresentar esse evangelho como solução para as dores das pessoas.

c) Ele o conduziu – É preciso comprometer-nos na consolidação das pessoas a quem apresentamos o evangelho. Temos que abrir mão do nosso conforto para que ela tenha a possibilidade de se firmarem na fé. Não adianta evangelizarmos, se não estivermos dispostos a levá-las pelo caminho.

d) Ele o levou para uma hospedaria – A hospedaria representa a igreja, uma estrutura mais completa onde as pessoas terão melhor condição de se firmarem. Temos que nos esforçar para integrar aqueles que evangelizamos, em nosso GCEU e igreja. Só nesse ambiente eles receberão tudo o que necessitam para sua vida espiritual e emocional.

5.      Precisamos manter nosso compromisso até o fim da obra - vs. 35 – O samaritano demonstrou comprometimento com a cura daquele homem vitimado, pois deixou recursos para custear seu tratamento e comprometeu-se a voltar e completar, se fosse preciso... Se todos nós tivéssemos essa aliança por aqueles que evangelizamos, perderíamos muito menos pessoas e glorificaríamos a Deus muito mais.

Que o amor de Cristo venha até nós por revelação, para que possamos ser movidos por este amor e ir de encontro àqueles que estão à beira do caminho.

Vamos fazer hoje, uma lista com nomes de pessoas que estão “a beira do caminho” para orarmos juntos por eles. Depois iremos nos empenhar para trazê-los no GCEU e na igreja.

Em Cristo Jesus, o Bom Samaritano. Até a última casa!
                                                                                                                       Pr. Luiz Antonio

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