segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Carta Pastoral - Uma grande missão



Carta pastoral - Setembro de 2016 – ano I – 034
                                             
  Carta Pastoral – Uma grande missão
Texto para ler: Mc 3.13-15
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Ao completar o grupo inicial de doze seguidores, Jesus subiu a um monte com eles e fez questão de apresentar claramente a proposta do tipo de discipulado que estava lhes oferecendo. Ao desafiar aqueles homens a segui-Lo, Jesus os estava chamando para “que estivessem com Ele” e para que “os enviasse a pregar e tivessem autoridade para curar enfermidades e expulsar demônios”. Ninguém é um verdadeiro discípulo de Jesus se não entender com clareza a grandeza e abrangência de sua missão.
1. Nossa missão é estar com Ele. Isso fala de desenvolver um relacionamento pessoal com Cristo, de conhecê-Lo intimamente, descobrir sua vontade e obedecer aos seus mandamentos e a Sua direção. Cristianismo não é religião, é relacionamento com Deus por meio de Jesus. Por isso, o estudo da Palavra de Deus, a prática da oração constante, o louvor, a adoração e a comunhão com o Espírito Santo são tão importantes. A maioria dos ministérios que desenvolvemos na igreja, nos ajudam a crescer em relacionamento e conhecimento de Deus. É a intensidade do nosso relacionamento com Deus e com os outros discípulos que geram transformação e maturidade espiritual. É relacionamento de dependência e obediência a Jesus que gera qualidade de vida cristã.
2. Nossa missão é pregar o Evangelho. Aquele que não faz outros discípulos está em franca infidelidade ao chamado de Cristo. Ele nos deu uma grande comissão, que é um mandamento universal. Muitos querem limitar a vida cristã ao relacionamento com Cristo e sua igreja, desprezando o propósito final que é dar frutos. E isso é impossível. Leia Mateus 28:18-20
Pregar o evangelho, fazer discípulos, não é encargo exclusivo de uma classe de pastores, missionários, ou de quem goste deste desafio. É unânime em toda a igreja na terra que a tarefa encerrada nestas palavras pertence a todo cristão. É para todos os que abraçam a fé cristã! Somos chamados por Jesus a impactar o mundo, fazer a maior colheita da história e viabilizar a volta de Jesus. Por isso nossos GCEUs são GCEUs de relacionamento e de evangelismo, e os dois andam juntos. Enquanto Jesus se relacionava com seus discípulos, Ele os treinava e também os a pregar.
3. Nossa missão é orar pelos enfermos e expulsar os demônios. Além do poder transformador do evangelho que cura a alma do homem, Jesus também nos deu autoridade para ministrar cura na enfermidade do corpo. Fica bem claro também que Ele nos deu autoridade para literalmente expulsarmos demônios de pessoas pra quem estamos pregando o Evangelho e isto é um privilégio. Mas também significa, num sentido maior, que quando pregamos o Evangelho e mais e mais pessoas recebem a Cristo, estamos efetivamente destruindo as obras do diabo e expulsando-o e reduzindo sua maligna influência da sociedade. É assim que podemos dizer que o Reino de Deus está sendo implantado e que estamos trabalhando para que “Venha o Teu Reino” na terra.
Sermos discípulo de Cristo envolve conhecer com clareza a nossa missão. Na medida que crescemos no relacionamento com Ele, nos tornarmos os discípulos frutíferos que Ele deseja, para cumprimos a grande comissão que Ele deu a todos nós e, através da evangelização, transformarmos o mundo. Só poderemos chegar diante do Pai se cumprirmos nossa missão João 17.4. Que este seja o nosso objetivo. Até a última casa!
                                                                        Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Carta Pastoral - Multiplicando o Amor



Carta pastoral - Setembro de 2016 – ano I – 033
                                              
  Carta Pastoral – multiplicando o amor
Texto para ler: Mc 6.30-44
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A multiplicação dos pães foi um dos maiores e mais importantes milagres que Jesus realizou, sendo, por isso mesmo, narrado em detalhes nos quatro evangelhos. Havia uma multidão naquele lugar, com milhares de pessoas cansadas, famintas, necessitadas, consideradas por Jesus como ovelhas sem pastor. O ponto principal a destacar nesta carta é que, indignado e cheio de compaixão por aquele povo, Jesus chama os seus discípulos e dá a eles uma ordem impossível. Eles deveriam alimentar toda aquela multidão.
Somos os discípulos de Jesus em nossa geração. E, se olharmos ao redor, o que vamos constatar? Que a maioria à nossa volta, nas ruas, nas escolas, em todos os lugares, é também um povo cansado, frustrado, perdido, com imensas necessidades, como ovelhas sem pastor. E se Jesus espera que hoje, como seus discípulos, façamos o mesmo, socorrendo os que nos cercam, alimentando-os e mostrando o caminho, como poderemos fazer isso?
1.      O que motivou a multiplicação foi o amor (verso 34). Ao realizar este milagre, Jesus não tinha qualquer outra motivação senão a compaixão que sentia por aquele povo tão necessitado. Amor era o que motivava. A atitude de seus discípulos até aquele momento ainda era bem diferente. Eles disseram a Jesus para simplesmente mandar aquele povo embora. Não é assim que muitos agem diante de um problema? “Não tem jeito”, “é impossível”, “eu não posso fazer nada”, “o pouco que posso fazer não fará diferença alguma”. Mas se escolhemos amar a Deus e amar o nosso próximo, não podemos ficar cegos às necessidades urgentes, e não podemos negar o nosso testemunho. Quem vive o Seu amor, ama a si mesmo, ama seus irmãos, mas ama também o seu próximo e se importa com sua maior necessidade: a salvação eterna.
Pergunta: O que estamos fazendo e/ou podemos fazer para responder a esta ordem de Jesus: sacie a fome das pessoas?
2.      A multiplicação exigiu atitude dos discípulos (João 6.9). Os discípulos resolveram sair em busca de alguma comida. Encontraram um garoto com cinco pães e dois peixes. Muito pouco, mas diante da imensa necessidade, ele decide entregar tudo o que tinha. Sua atitude abriu a porta para que acontecesse milagre. Com ele aprendemos que todo milagre, em geral, custa alguma coisa, no mínimo, sair da zona de conforto e enfrentar os desafios. Com certeza, Deus espera que, à semelhança daquele garoto, nós repartamos com os outros o que já temos recebido de Deus. Basta colocar a nossa vida em Suas mãos, que o resto Ele mesmo fará.
Pergunta: O que seria pra você entregar os seus “5 pães e 2 peixes”?
Amor e compaixão pelos perdidos são a maior motivação e o fator que mais impulsiona uma multiplicação do GCEU. Quem ama se importa, ora intensamente, convida e faz o que pode para alcançar e transformar vidas. Somos como aqueles discípulos e temos limitações, é claro. Mas nossas dificuldades e limitações devem ser um estímulo para buscarmos uma solução em Deus. Precisamos tirar os olhos do nosso grande problema e crer que Deus nos dará a graça capacitadora de Cristo. Precisamos sair da nossa zona de conforto. A obra de Deus requer oração intensa e disposição para servir a Deus a ponto de dar pão, peixe, amizade, tempo, e o que mais for necessário como nossa parte no milagre da salvar vidas. Até a última casa!                                                  
                                                              Pr. Luiz Antonio

domingo, 4 de setembro de 2016

Carta Pastoral 032 – Os tesouros no céu



Carta pastoral - Setembro de 2016 – ano I – 032

                                                 
  Carta Pastoral – Os tesouros no céu
Texto para ler: Mt 6.19-21
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Nessa série de reflexões, estamos tratando da espiritualidade do crente, da sua relação com Deus, e nada é mais importante do que isto. O que Jesus nos ensina é que a única coisa que realmente deveria importar é o fato de que o Senhor está sempre olhando para nós. Se dermos esmolas, se orarmos ou jejuarmos, não faremos isso a fim de recebermos o louvor humano, mas o faremos sabendo que Deus está nos vendo, de que vivemos em Sua presença e que dele queremos a recompensa. Agora, no verso 19, Jesus introduz outro aspecto da vida cristã: como vamos lidar com o mundo sendo filhos de Deus? Jesus nos advertiu para fugirmos da hipocrisia religiosa, mas agora nos adverte para fugirmos do materialismo e das coisas seculares desta vida.
Perguntas:
Em sua opinião, o que significa esta exortação de Jesus para não acumularmos tesouros na terra?
Será que Jesus está condenando qualquer forma de economia ou provisão para o futuro?
O que você entende que ele está querendo nos ensinar?
Para entendermos bem esta passagem, precisamos em primeiro lugar entender que trata-se de uma exortação dupla – com um aspecto negativo, e outro positivo. A exortação negativa é “não acumulem para vocês tesouros na terra”. Devemos evitar interpretar esta declaração como se ela girasse apenas em torno de dinheiro. A palavra tesouro é bastante ampla. É verdade que envolve dinheiro, mas não somente dinheiro. Fala de algo muito importante para nós, mostrando que Jesus se interessa pela nossa atitude em relação às nossas possessões. De fato, Jesus está nos alertando que qualquer pessoa normal corre o perigo de limitar suas ambições, os seus maiores interesses e as suas esperanças apenas a esta vida. Não está em pauta somente o amor ao dinheiro, mas também o amor à honra pessoal, o amor à posição social, aos cargos obtidos, o amor ao próprio trabalho, o amor a qualquer coisa que comece e termine aqui nesta vida, neste mundo. O problema aqui é colocar o coração nas riquezas desta vida, porque elas facilmente roubam nossa visão da eternidade. Não adianta acumular tesouros aqui, porque nossa vida na terra é passageira. Nada trouxemos a este mundo e daqui nada levaremos, a não ser os tesouros que acumulamos para desfrutar na glória. A Palavra de Deus nos assegura que as nossas obras nos acompanharão e que os filhos espirituais que geramos em Deus serão a nossa coroa e nosso tesouro no dia da volta do Senhor (Ap 14.13, 1 Ts 2.19).
 Devemos nos considerar privilegiados pelo dom da vida que recebemos de Deus. Se Dele recebemos qualquer dom ou posse material, tudo pertence a Ele mesmo. Por isso, não devemos permitir que nada ocupe o centro da nossa vida e nem concentrar nas coisas materiais a nossa total atenção. O melhor de nossa vida devemos oferecer para Deus e nunca gastar toda a nossa energia de vida nas coisas deste mundo.
Em Cristo Jesus, nossa maior riqueza. Até a última casa!
                                                                                                      Pr. Luiz Antônio

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