terça-feira, 26 de abril de 2016

Carta Pastoral 016 - O Sermão da Montanha 05



Carta pastoral - Abril de 2016 – ano I – 016

        
Carta Pastoral
Texto Básico: Mt 5. 7
Aos amados e queridos irmãos do GCEU, que a graça e paz do nosso Senhor Jesus seja sobre todos vós!
Hoje iremos meditar sobre a quinta bem aventurança, que descreve uma ação de suma importância para a vida cristã e que devemos fazer uma profunda reflexão sobre ela – A misericórdia. Qual o seu entendimento de misericórdia? ... A palavra misericórdia significa; a capacidade de sentir a dor do outro, de se lamentar pelo sofrimento alheio. Mas misericórdia não é apenas um sentimento interior, é também atitude. É o ato de fazer algo por alguém, não só porque sentiu vontade, mas porque se compadeceu da dificuldade que o próximo estava passando.    
Misericordiosos são aqueles que olham para a humanidade e se compadecem de sua condição de perdição e réus do juízo divino. Mas que além de se compadecerem, intercedem por essas vidas, e mais do isso; pregam o evangelho da salvação a elas. O sentimento de misericórdia para com os que perecem deve estar no coração de todo aquele que um dia foi alcançado pelo evangelho de Cristo. Pois assim como a misericórdia de Deus operou em nossas vidas através de pessoas que nos evangelizaram, oraram por nós e nos ajudaram na caminhada, devemos ter misericórdia daqueles que estão perdidos na vida de pecado. Leiam Mt 18.23-35
Jesus nos ensina que receberemos misericórdia na medida que formos misericordiosos para com o próximo. Que possamos buscar de Deus um coração capaz de amar o mundo perdido de tal maneira que nos sacrifiquemos para que o máximo de pessoas sejam alcançadas pela palavra de Deus. Sejamos imitadores de Deus como filhos amados, e assim como Ele é rico em misericórdia, a nossa vida se assemelhe a Ele em misericórdia. Lm 3.22; Mq 7.18; Tt 3.5; Mq 6.8; Lc 6.36
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                              Pr. Luiz Antonio
 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Carta Pastoral 015 - O Sermão da montanha 04



Carta pastoral - Abril de 2016 – ano I – 015

        
Carta Pastoral
Texto Básico: Mt 5. 1-12
Aos amados e queridos irmãos do GCEU, que a graça e paz do nosso Senhor Jesus seja sobre todos vós!
Ao iniciar essa série de meditações no Evangelho de Mateus, tinha a intenção de escrever uma só carta falando de todas as bem aventuranças. Mas quando nos colocamos em oração e estudo da palavra de Deus, não há limites para o nível de revelação e ensino que o Espírito Santo pode nos proporcionar. A cada bem aventurança que meditamos, vemos como a palavra de Deus se renova e é atual. Vamos hoje pensar um pouco sobre a quarta bem aventurança que Jesus nos apresenta. “Bem-aventurado os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.” Mt 5.6
Estamos acompanhando nesses dias, uma página importante da história de nossa nação sendo escrita – infelizmente, uma história de guerra, de terror, de corrupção...enfim, de vergonha para todos nós brasileiros. Nos chama a atenção, que independentemente da posição política, partidária e de pensamento que o povo tem, todos estão em busca de um só ato – Justiça. Diante de tudo que temos visto, percebemos o quanto a justiça humana é deficiente e incapaz de nos satisfazer. Por mais que ela seja executada, uma parte da população sempre estará indignada. Isso porque aqueles que executam as leis, estão sendo condenados por elas, como é o caso do Deputado Eduardo Cunha.
A justiça que Jesus promete fartar os que a desejam, não se trata de justiça produzida pelo homem, mas algo recebido como dádiva de Deus. O texto não diz “os que têm fome e sede de fazer justiça”, mas de serem fartos com a justiça. A justiça divina que opera no homem, o torna absolvido de seus pecados para viver em santidade e em paz interior (leia Rm 4.25 e 5.1). A justiça que vem de Deus realiza uma obra de restauração em nosso interior de forma plena, nos capacitando a ser praticantes de atos de justiça.
Que a busca pela justiça de Deus em nossas vidas seja constante! Pois temos a garantia que seremos fartos. Mas temos que desejar ardentemente. Ter fome e sede é considerar uma questão de sobrevivência. Fiel é aquele que prometeu nos saciar de tal maneira que ficaremos satisfeitos. Em Cristo Jesus, nossa justiça. Até a última casa!

                                                    
                                                                                   Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 12 de abril de 2016

Carta Pastoral 014 - O Sermão da Montanha 03



Carta pastoral - Abril de 2016 – ano I – 014

        
Carta Pastoral
Texto Básico: Mt 5. 1-12
Que a maravilhosa graça de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo seja sobre todos os amados irmãos reunidos no GCEU.
A palavra de Deus é uma fonte inesgotável de sabedoria e alimento para nossas almas. Quanto mais meditamos nela, mais nos tornamos capazes de entender a vontade de Deus para nossas vidas e consequentemente nos tornamos mais realizados e felizes Sl 1.1-6. Não podemos negar, no entanto, que a maioria dos ensinamentos de Jesus nos confrontam e nos desafiam. Em determinados aspectos da vida, estamos tão contaminados pelo mundo, que obedecer ao que Jesus nos ensina, nos dá a impressão que só seria possível se nascêssemos de novo. Se bem que foi isso que Ele disse a Nicodemos “quem não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” Jo 3.3
A terceira bem aventurança nos traz esse desafio; “Bem aventurado os mansos, pois eles herdarão a terra” Mt 5.5. O que você entende como ser manso?... O termo manso que Jesus se refere é o contrário de ira, irritação, do coração que se consome em mágoas e sofre de amargura. Manso é aquele que é amigável, amável, que é capaz de suportar o sofrimento e a ofensa sem deixar que seu coração se encha de mágoas e ressentimentos. Como nós precisamos desenvolver esse fruto do Espírito em nós! A todo momento e lugar existe um agente maligno nos incitando a ira, a irritação e ao ódio. Até mesmo as redes sociais, que antes serviam para entretenimento e aproximação das pessoas, se tornaram um terrível meio de disseminação do ódio e da troca de ofensas.
Ao meditarmos que “os mansos herdarão a terra”, podemos considerar os dois aspectos que esse termo pode significar. A terra no sentido presente, pois todo aquele que se deixa consumir de amargura e mágoas não tem vida longa, e mesmo que não morra, não tem o prazer de desfrutar da obra do Criador. Sua vida é envolvida em brigas, que não lhe permite viver em paz e desfrutar da família, dos amigos e dos bens que adquire. Podemos também considerar a terra no sentido futuro, o novo céu e a nova terra que está preparado para os salvos. Para aqueles que não se contaminaram pelo pecado gerado por ressentimentos, amargura de alma, ódio, ira e outros males que são opostos da mansidão. Ap 21.1-8; Sf 2.3; Lc 6.29; Gl 5.22-23; 1Pe 3.4; Mt 11.29
Que sejamos mansos como Cristo nos ensina a ser. Que em todas as situações, possamos desenvolver essa virtude em nós, sempre esperando com paciência na justiça que vem do Senhor. E que a paz de Deus que excede o entendimento humano, guarde nossa mente e nosso coração em Cristo Jesus. Até a última casa!
                   
                                                                     Pr. Luiz Antonio

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