quinta-feira, 26 de abril de 2018

Carta Pastoral 085 - Os Materiais da Casa de Deus


Carta pastoral – Abril de 2018 – ano III – 085

Série “Alinhando a visão”

“Os materiais da Casa de Deus”

Textos para ler: 1Co 3.10-17; Mt 16.15-18

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O ponto central do texto de 1 Coríntios 3.10-17 é a edificação da Igreja. Aqui, a Igreja é apresentada como um edifício, e nós somos os edificadores e também os próprios materiais do edifício. A Bíblia pode ser vista, entre outras coisas, como um grande manual de construção. Desde o princípio, Deus está trabalhando para ter Seu edifício, um lugar para Sua habitação e Sua expressão na terra.

Há quatro itens observados tanto no começo quanto no final da Bíblia: a Noiva, a árvore, o rio e os materiais preciosos – ouro, pérola e pedras preciosas. O primeiro e o segundo capítulos de Gênesis são a planta do edifício, que contém também os materiais de construção, e os capítulos 21 e 22 de Apocalipse formam a foto da estrutura acabada. Assim, em Gênesis temos os materiais e a planta, no decorrer da Palavra de Deus vemos o projeto e a construção, mas em Apocalipse vemos o edifício pronto. Vejamos os elementos citados por Paulo para que essa obra de construção seja levada a cabo e o propósito de Deus possa ser visto e cumprido na terra.

 1. O construtor

Na primeira carta aos Coríntios, Paulo diz que é o prudente construtor (1Co 3.10). Ele tinha a visão da planta, do projeto, dos materiais, enfim, de toda a construção. Porém, ele adverte que cada um seja cuidadoso em como edifica, o que nos mostram claramente que cada um de nós é também um construtor. Todos estamos envolvidos nessa obra de construção do Corpo de Cristo, da habitação eterna de Deus, que é a Igreja. Paulo diz que ele recebeu graça de Deus para lançar o fundamento. E é uma verdadeira graça recebermos a oportunidade de cooperar com Deus na edificação de Sua casa. Muitos encaram como um trabalho penoso e difícil, mas os verdadeiros edificadores veem a obra como uma grande graça de Deus confiada a nós. A palavra usada no verso 10 é “prudente”, que significa “especialista”, alguém que realmente conhece o ofício. Isso indica que precisamos investir tempo buscando de Deus o conhecimento correto da planta e de como devemos edificar.

2. O alicerce

No verso 11 do mesmo capítulo, Paulo diz que ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto. Uma das grandes verdades de nossa fé é que a salvação não é pelas obras, mas pela fé em Cristo somente. Em outras palavras, o princípio de toda a verdadeira edificação é receber Cristo como Senhor e Salvador. Sem o fundamento, não pode haver verdadeira edificação. Mas, embora não sejamos salvos pelas obras, somos “criados em Cristo Jesus para as boas obras” (Ef 2.9,10), contempladas nesse texto como sendo a construção sobre o fundamento (1Co 3.14). Por outro lado, vemos que nós mesmos somos transformados em pedras no edifício de Deus. Não apenas nossas obras são materiais, mas também nós mesmos (1Pe 2.4-5). Depois de crer no Senhor, todos nós precisamos ser edificados como Igreja. E o evangelho de Mateus 16.15-18 contém a primeira menção da Igreja no Novo Testamento. A resposta de Pedro nessa passagem mostra aquilo que procede do coração de Deus. Quando Pedro disse que Jesus era o Filho de Deus, o Senhor nos mostrou que tal revelação é a base, ou a rocha, para a edificação da Igreja. Depois da confissão de Pedro, o Senhor disse que Ele edificaria Sua Igreja sobre a rocha. Porém, esta rocha não é o próprio Pedro, como ensina a Igreja Católica Romana, mas podemos dizer que ela tem três aspectos: ela é o próprio Cristo, a revelação e a confissão de Cristo, como veremos a seguir:

·           Em primeiro lugar, a rocha é Cristo, como o próprio Senhor Jesus disse a Pedro (Mt 16.18), e como afirma Paulo em sua primeira carta aos Coríntios (1Co 3.10-11).

·           Em segundo lugar, a rocha é a revelação de Cristo. Ela não é apenas Cristo, mas a revelação de que Ele é o Filho do Deus vivo. Quando temos tal revelação, somos também transformados em pedras vivas e, assim, nos tornamos materiais apropriados para a edificação da Igreja (1Pe 2.5). Na vida cristã, o ponto mais importante é o conhecimento espiritual, a revelação. A maior preocupação de Paulo em todas as suas epístolas era a revelação (Ef 1.15-19; 3.14-19), pois o que realmente tem valor é conhecermos a Cristo por revelação em nosso espírito. Se possuirmos revelação de Cristo, espontaneamente, todas as áreas de nossa vida serão afetadas e transformadas. Revelação não é descobrir algo que ninguém conhecia na Palavra de Deus. Antes, é saber algo pelo espírito, é ver do ponto de vista de Deus, é ver como Deus vê (Lc 24.13-16, 30-31; Jo 20.11-16; 1Co 2.11-12; 2Co 3.6; 4.6; 5.16). Uma coisa é o conhecimento natural e carnal, outra é o conhecimento espiritual ou revelação. Paulo diz que, antes, ele conhecia Jesus na carne, mas depois, passou a conhecê-lo pelo Espírito 2Co 5.16. A edificação da Igreja depende de conhecermos Cristo por revelação. Onde há luz e unção, naturalmente as pessoas serão transformadas em pedras vivas como foi Pedro.

·           Em terceiro lugar, a rocha é a confissão de Cristo. Não basta termos a revelação, precisamos também da confissão. A Igreja é edificada pela Palavra revelada que é falada. Todos nós precisamos entender que a Igreja é edificada quando temos o falar correto e apropriado. Todas as coisas importantes na vida espiritual dependem de falarmos, de confessarmos. Paulo afirma, em Romanos 10.9,10, que nós somos salvos quando cremos com o coração e confessamos com a boca. Em Efésios 5.19,20, ele afirma que somos cheios do Espírito quando falamos com salmos e hinos espirituais. Nossa fé é liberada quando falamos, é o que ele diz em 2 Coríntios 4.13. Nós cremos, por isso falamos, e é nesse momento que a fé se materializa. No Salmo 91, todas as promessas de Deus se cumprem por uma simples razão: “Pois disseste...” Sl 91.9.

A maneira como edificamos a Igreja é falando, fluindo no Espírito. Toda igreja, para ser edificada, precisa ter um falar espiritual onde todos os membros podem fluir. Quando isso acontece, estamos edificando na rocha.

Desejamos ser essa Igreja, e para isso estamos aprendendo a cada dia, sermos edificados no Senhor. Em Cristo Jesus, nossa Rocha Eterna. Até a última casa!

         

                                                                                                             Pr. Luiz Antonio

sábado, 21 de abril de 2018

Carta Pastoral 084 - Como podemos cooperar na edificação da Igreja


Carta pastoral – Abril de 2018 – ano III – 084

Série “Alinhando a visão”

“Como podemos cooperar na edificação da Igreja”

Textos para ler: At 2.42,44,46; 1Pe 2.2; Ef 2.21; Ef 4.15-16

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Após algumas semanas refletindo sobre os ministérios e suas funcionalidades na edificação da Igreja, creio que em cada coração já começa sinalizar o desejo de ser um edificador da Casa de Deus. Vamos hoje falar algumas indispensáveis para essa edificação:

A) Precisamos nos reunir

De nada adianta falarmos de edificação se somos individualistas e isolados. A reunião é extremamente importante para a edificação do Corpo. Quando estamos em Cristo, sentimos necessidade dos outros membros do corpo. Quando nascemos de novo, desenvolvemos um profundo sentimento de que necessitamos dos outros e de que não podemos viver isolados dos demais irmãos. João disse que aquele que é nascido de Deus ama os irmãos. Seria uma grande contradição dizer que amamos os irmãos, mas não desejarmos estar com eles. O amor sempre resulta em comunhão. Algumas vezes, questiono se algumas pessoas realmente nasceram de novo. Elas vivem como se tivessem simplesmente mudado de religião. E essa mudança de religião sem mudança de vida pode ser muito penosa. Tais pessoas não possuem uma nova vida em seu espírito e, mesmo assim, lhes é exigido um novo viver. Isso é muito penoso e extremamente difícil. É como pedir a um cachorro para que voe. Se ele conseguisse receber a vida e a forma de um pássaro, não precisaria de nenhuma ordem para voar, ele simplesmente voaria espontaneamente. Precisamos perceber que nascemos de novo e recebemos a pessoa de Cristo dentro de nós. Agora, o Cristo que habita em nós simplesmente é atraído por outros que possuem o mesmo Cristo, o mesmo tipo de vida. É algo inteiramente espontâneo. Podemos ter muitas dificuldades no dia-a-dia, falta de tempo e horários difíceis, mas sempre haverá no coração dos nascidos de Deus um anseio pela comunhão, pela reunião dos santos.

b) Precisamos crescer no Senhor

Textos como 1 Pedro 2.2, Efésios 2.21 e 4.15 mostram claramente que a edificação da Igreja só é possível pelo crescimento dos membros. Somente um corpo crescido pode expressar apropriadamente o Senhor. Precisamos tratar com o nosso pecado, nosso mundanismo e com o nosso ego. Para crescer, precisamos nos encher da vida de Cristo, pois, quando somos cheios do Senhor e ministramos ao Senhor, então a vida abundante de Cristo se manifesta. Tudo de que precisamos para crescer é de vida fluindo. Crescer até a maturidade é uma exigência básica para todos os santos para que haja edificação da Igreja.

c) Precisamos funcionar como ministros

Todos nós somos ministros e todos somos membros do corpo. Se somos ministros, precisamos ministrar ao corpo; se somos membros, precisamos funcionar de acordo com o dom que o Espírito nos concedeu. Se uma pessoa não consegue funcionar adequadamente, isso pode ser um sinal de que ela ainda não cresceu o suficiente. Sem crescimento, não sabemos como funcionar, por isso, a primeira condição para edificar é crescer.

d) Todos nós precisamos falar

Na vida da igreja, o falar é fundamental. Na reunião de celebração, não podemos falar, mas, no GCEU, falar é uma forma de edificarmos a Casa de Deus. Se não falamos, não crescemos nem conseguimos ministrar de acordo com nosso dom. Precisamos ser cuidadosos, porém, para não termos um falar negativo. Há vários tipos de falas negativas que destroem ao invés de edificar. O primeiro tipo é a fofoca, e nem preciso dizer o quanto ela pode ser destrutiva. Outro falar extremamente destrutivo é a crítica. Não devemos ter palavras de crítica em nossos grupos de discipulado. Mesmo quando tivermos de exortar, devemos fazê-lo de forma positiva. Lembre-se sempre de que é pela boca que a maior parte das doenças naturais se propagam, e não é diferente na vida espiritual.  



Tendo essas ações presentes em nossas vidas e GCEUs, iremos edificar a Igreja do Senhor e impactar o mundo. Não sejamos apenas ouvintes, mas praticantes da palavra e assim alcançaremos as multidões para Cristo. Até a última casa!

                                                                                                             
                                                                                                            Pr. Luiz Antonio

sábado, 14 de abril de 2018

Carta Pastoral 083 - Compreendendo a Edificação parte 04


Carta pastoral – Abril de 2018 – ano III – 083

Série “Alinhando a visão”

“Compreendendo a Edificação 04”

Textos para ler: 1Pe 2.1-10; Ef 2.20-22; Ef 4.11-12; Hb 3.6

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A alguns dias temos aprendido que na edificação da Casa de Deus, os ministérios apontam para cada função nessa edificação, e que o ministério de apóstolo é aquele que tem a capacidade de fazer a leitura do projeto, de entender e transmitir a visão da edificação para a igreja. O ministério do evangelista é coletar pedras para que elas sejam edificadas na Casa de Deus. Falamos também que o ministério de ensino (mestre) tem a missão de lapidar as pedras para que elas sejam edificadas na Casa de Deus. Hoje vamos dar continuidade ao aprendizado sobre as demais funções na edificação da Casa de Deus.

4. As pedras devem ser encaixadas

Preparadas as pedras, precisamos, agora, do quarto ministério, que vai colocar cada pedra no lugar certo e cimentá-las umas nas outras para que cada uma tenha uma boa relação e esteja ligada com as demais. Esse é o ministério pastoral. Todos nós precisamos cuidar uns dos outros, e necessitamos estar atentos para que cada pedra esteja edificada em seu próprio lugar. Além disso, essas pedras precisam de manutenção e cuidado para se manterem sempre numa boa condição.

5. O controle de qualidade

O ministério profético é o último elemento necessário para a construção da Casa de Deus. Ele é o responsável pelo controle de qualidade. Quando construímos, precisamos cuidar para que a construção esteja de acordo com o projeto. Esse é um trabalho de supervisão e, se percebermos que estamos construindo de maneira errada, precisamos exortar uns aos outros.

Se alguém, por exemplo, estiver edificando fora da planta, precisamos trazê-lo de volta. Por outro lado, se estivermos fazendo tudo corretamente, o ministério profético confirmará o trabalho feito e nos motivará a fazer o que ainda falta. Toda construção é um lugar muito bagunçado – muito barulho, muitas ferramentas espalhadas – e isso pode ser muito cansativo. Na verdade, podemos nos machucar enquanto construímos e, por isso, ficamos desencorajados e desanimados. Nesse momento, o ministério profético vem

para confortar, pois ele tem três funções: exortar, edificar e confortar. Uma das razões pelas quais muitos ficam cansados e desanimados na edificação do grupo de discipulado é porque se esquecem que cada grupo de discipulado é como uma construção. E posso dizer que poucas coisas são tão motivadoras como uma construção, mas também tão cansativas e estressantes. O trabalho quase nunca acontece no tempo previsto nem na qualidade esperada. Precisamos fazer constantes correções, e isso nos desanima. Por isto precisamos do ministério profético, para vir e nos lembrar que estamos construindo uma casa para Deus. Ele nos encoraja e motiva a continuar, pois todo trabalhador na construção precisa de encorajamento, principalmente os líderes. Além disso, a construção não pode ser feita de forma desleixada; precisamos supervisioná-la o tempo todo. Lembre-se de que cada crente é, ao mesmo tempo, construtor e pedra viva. Se deixarmos os crentes edificadores sem supervisão e treinamento, eles não conseguirão terminar o projeto. Isso também nos faz ver como é séria e perigosa a edificação da Igreja. Uma construção feita de forma errada pode ruir e machucar muita gente. Na verdade, toda construção é um lugar perigoso. Há riscos por todo o lado e, se não soubermos como edificar, poderemos nos machucar e ferir muita gente. Conheço muitas pedras que foram estragadas por construtores ineptos, e precisamos investir muito tempo para torná-las próprias para a edificação novamente.

Outro aspecto importante é que, sem supervisão, os trabalhadores ficam preguiçosos. Construção é um lugar onde os trabalhadores gostam de parar para conversar. Se os mandamos buscar mais pedras, eles fogem do trabalho. Por outro lado pode ser que os trabalhadores estejam muito motivados, mas não tenham muita habilidade e acabem quebrando as pedras, inutilizando-as para a edificação. Tudo isso acontece por falta de supervisão e treinamento. Para que o projeto seja realizado, precisamos de supervisores. É deles a responsabilidade de treinar, equipar e também de checar se a obra está sendo feita corretamente. O trabalho de supervisão é um tipo do ministério profético. Paulo diz que a obra de edificação é feita por todos os crentes, mas os crentes são treinados pelos cinco ministérios: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Esses ministérios podem ser vistos como pessoas ou como disciplinas que devem ser ministradas a todos os crentes para que a obra do ministério aconteça. De uma forma ou de outra, sempre teremos irmãos que atuarão nos ministérios, mesmo que não possuam título algum.

O importante não são os títulos, mas a realidade da edificação.

Edificando Pedras Vivas até a última casa!

                                                                                                              Pr. Luiz Antonio

domingo, 8 de abril de 2018

Carta Pastoral 082 - Compreendendo a Edificação parte 03


Carta pastoral – Abril de 2018 – ano III – 082

Série “Alinhando a visão”

“Compreendendo a Edificação 03”

Textos para ler: 1Pe 2.1-10; Ef 2.20-22; Ef 4.11-12; Hb 3.6

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A alguns dias temos aprendido que na edificação da Casa de Deus, os ministérios apontam para cada função nessa edificação, e que o ministério de apóstolo é aquele que tem a capacidade de fazer a leitura do projeto, de entender e transmitir a visão da edificação para a igreja. O ministério do evangelista é coletar pedras para que elas sejam edificadas na Casa de Deus. Hoje vamos dar continuidade ao aprendizado sobre as demais funções na edificação da Casa de Deus.

3. As pedras devem ser buriladas



Como nós saímos e coletamos muitas pedras pelo evangelismo, agora nossa construção está cheia de pedras, mas elas não estão prontas para a edificação. Neste ponto, precisamos do terceiro elemento: o ministério de ensino. Nesta obra, precisaremos quebrar algumas pedras e talhar outras para tirar as arestas, e o ministério que faz isso é o de ensino. Precisamos ensinar e discipular uns aos outros, pois na Casa de Deus tudo é feito através da reciprocidade.

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.” Cl 3.16

Um grande problema que algumas igrejas enfrentam é que o discipulado se torna uma relação exclusivista e controladora. O discípulo só aceita ser ensinado e exortado por seu discipulador e este, por sua vez, não admite que ninguém venha instruir seu discípulo. Esse não é o espírito da Casa de Deus, pois nela, tudo é feito uns aos outros. Quando faço parte da edificação de um grupo de discipulado, devo aceitar que um irmão me exorte, mesmo que ele conheça menos que eu; preciso receber o conselho de outro, mesmo que ele não seja o líder ou pastor. No texto de Colossenses, Paulo ensina que, na Casa de Deus, nós nos instruímos mutuamente, ou seja, ensinamos uns aos outros. Mas, há aqueles que só aceitam aprender com o pastor. Na mesma carta, Paulo diz que devemos também nos aconselhar mutuamente, contudo, há aqueles que só aceitam conselhos do pastor e, mesmo assim, dentro do escritório pastoral. Veja que, quando falamos de ensino, temos em mente o ensino de uma família, onde cada um é edificado pelo outro em amor. Se não ensinarmos aos irmãos, eles não estarão prontos para serem edificados. Para ser edificada, cada pedra deve ter determinado tamanho, forma e textura, e o padrão que devemos seguir é o da pedra angular, isto é, o Senhor Jesus. Ele é a pedra angular à qual todas as outras precisam estar alinhadas. Mas Jesus não é apenas a pedra angular, Ele é também a pedra de esquina. A pedra angular era a pedra que servia de alicerce, onde toda a construção se apoiava, mas a pedra de esquina era aquela colocada para dar o prumo e a direção do edifício. Assim, é o Senhor quem determina a base e o prumo para cada pedra viva. Lembre-se que todos somos pedras vivas e construtores ao mesmo tempo.

O GCEU é o canteiro de obras, onde as pedras são coletadas, lapidadas, polidas e edificadas. O nosso desafio é se permitir ser lapidados uns pelos outros. Isso é ser igreja no modelo de Jesus.

Em Cristo Jesus, a pedra angular. Até a última casa!
                                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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