terça-feira, 22 de novembro de 2022

Carta Pastoral 217 - Pertencendo ao Corpo de Cristo

Carta pastoral 217 – Novembro de 2022 – ano VI

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Pertencendo ao Corpo de Cristo”

Texto para ler: Romanos 12.4-5                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Apesar do relacionamento com Deus ser individual, não é particular. Cada filho de Deus não é chamado apenas para se relacionar com o Pai, mas também com os outros filhos, que são seus irmãos. O sonho de Deus é gerar uma grande família de muitos filhos. Essa família é a Igreja, a qual também é chamada de Corpo de Cristo.

Um dos grandes avanços da medicina foi a realização de transplantes de órgãos. Muitas pessoas já foram e serão beneficiadas por isso. Contudo, um órgão desconectado de um corpo humano vivo, apesar de preservado, está inativo e sem função. Logo, assim como a existência de um órgão só faz sentido se conectado e ativo dentro de um corpo humano vivo, assim também, um filho de Deus só encontra significado e função fazendo parte da família de Deus.

A palavra “membro”, usada em referência a uma pessoa que participa de um determinado grupo, tem origem cristã e surgiu da comparação da Igreja a um corpo humano. Um crente só cumpre o seu propósito sendo membro da Igreja e ser membro de uma Igreja não é ter o nome no rol de membros, mas ser um órgão vital de um corpo vivo, recebendo e gerando vida. Ser membro de uma Igreja é estar conectado a outros crentes por meio de relacionamentos que promovem crescimento pessoal e para o grupo.

Quais as razões para sermos membros da Igreja de Cristo?  

·       A Igreja nos identifica como verdadeiros discípulos de Jesus: “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (João 13.35);

·       A Igreja nos faz viver em comunidade: “Quando um membro, sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos outros se alegram com ele” (1Coríntios 12.26);

·       A Igreja nos ajuda em nosso desenvolvimento espiritual, pessoal e familiar: “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Efésios 4.16);

·       Somente através da Igreja podemos cumprir nossa missão no mundo: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1.8);

·       Através da Igreja somos sustentados para nos manter de pé: “Encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama ‘hoje’, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado” (Hebreus 3.13).

Não há possibilidade de ter Deus como Pai, sem viver em família com os demais irmãos em Cristo que é a Igreja. A IMW Santos Dumont entende que pertencer à Igreja é fazer parte de um GCEU e participar de seus cultos, pois assim é possível estabelecer relacionamentos saudáveis com os irmãos e crescer frutificando para o Senhor. Assim, nós te convidamos a fazer parte de uma família abençoada que não para de crescer.  

 Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Carta Pastoral 216 - Sob Nova Direção

 Carta pastoral 216 – Novembro de 2022 – ano VI

Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Sob Nova Direção”

 Texto para ler: Romanos 12.1-2                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

É muito comum vermos a frase “sob nova direção”. Muitas vezes é colocada na fachada de lojas, postos de gasolina ou na entrada da padaria do bairro. Indica que algo vai mudar. Um novo proprietário acaba de assumir o controle daquele lugar e pretende fazer mudanças. A ideia é que, ao ver a faixa, todos possam esperar que as coisas ali vão melhorar, não é mesmo?

Hoje vamos refletir um pouco “Sob nova direção” de nossas vidas. Vamos pensar basicamente na transformação que Deus quer e vai operar na vida de todo aquele que se entrega a Ele, e que deseja ser transformado.

1.     Do jeito que está não pode ficar - Deus nos criou de uma maneira especial e maravilhosa, como afirma o Salmo 139.4: “Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza”. Ele nos fez para sermos únicos. Ele nos moldou conforme o seu projeto e nos deu a sua própria imagem. Mas o mundo trabalha sem parar para nos impor uma cópia barata, segundo padrões inferiores e nada dignos. De tanta pressão direta e indireta, às vezes muito sutil, acabamos nos tornando o que não queríamos ser e o que Deus não nos fez para ser. O mundo quer nos moldar, nos conformar segundo os valores e práticas que, em geral, estão longe da vontade de Deus. A verdade é que ou seremos conformados com este mundo, seus valores e padrões de comportamento, ou vamos ser transformados pelo poder de Deus e de seu Espírito Santo na pessoa que fomos criados para ser.

2.     Passando as chaves para Deus - Quando Deus assume o controle de nossa vida, Ele sempre vai nos transformar para melhor. Ele nos ama assim mesmo como somos, mas nos ama tanto que não vai permitir que continuemos como estamos. Ele tem um plano, uma vontade para a nossa vida, que é boa, agradável e perfeita. Mas para que isto aconteça, é necessário que nos apresentemos diante Dele. Que nos ofereçamos a Ele, permitindo e desejando que Ele assuma a “nova direção”. Quanto mais longe de Deus uma pessoa estiver, mais deformada sua vida estará. Veja como o mundo está se deteriorando em todos os sentidos por causa de seu afastamento do Criador. Isto significa que, longe de Deus, por mais que a pessoa até deseje ser diferente, ela nunca será a pessoa que Deus planejou para ela ser. Por outro lado, quanto mais perto de Deus, mais sua vida será transformada. Qualquer um que vier para a presença de Deus será transformado.

3.     Começando pelo escritório - Somos transformados pela renovação da nossa mente. Ou seja, a transformação começa na maneira de pensar. O que a Palavra de Deus está afirmando é que, se você quer mesmo mudar a maneira como você age, precisa mudar a maneira como você pensa. E isto é muito sério. Por exemplo, se uma pessoa age de maneira nervosa, preocupada e ansiosa, é porque ela está com os nervos à flor da pele, sentindo-se preocupada e ansiosa. E se ela está assim é porque a sua mente está cheia de pensamentos de preocupação, medo e ansiedade. Precisamos saber que a maneira como a gente pensa determina a maneira como a gente sente; e a maneira como a gente sente, determina a maneira como agimos. A grande batalha acontece em nossa mente. A mente tem que ser renovada para haver transformação.

Deus deseja transformar a nossa vida de uma maneira real e duradoura. O normal para a maioria das pessoas é pensar como todo o mundo pensa, é ter a mentalidade do mundo. Para operar as mudanças que pretende, Deus deseja mudar a nossa maneira de pensar, a nossa mentalidade.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Carta Pastoral 215 - Reforma Protestante

 Carta pastoral 215 – Novembro de 2022 – ano VI

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Reforma Protestante”

Texto para ler: Efésios 2.8-10                

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Ontem (31 de Outubro) foi comemorado os 505 anos da Reforma Protestante. No dia 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero enviou as suas 95 teses para o Arcebispo de Maiz dando início a um dos eventos mais importantes da história da Igreja: a Reforma Protestante. Lutero que era um monge da Igreja Católica, se levantou após notar que os dogmas da Instituição na época eram opostos aos ensinamentos bíblicos. A Reforma então marca um movimento focado em trazer a centralidade bíblica de volta para a Igreja. 

Vamos refletir sobre os 5 pilares que marcam a vida da Igreja a partir da Reforma e que precisam fazer parte da nossa visão como corpo de Cristo.

1.     Somente as Escrituras - Reafirmamos a Escritura inerrante, como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Analisando a Bíblia como um todo, é evidente que as escrituras se apresentam como sendo a revelação de Deus e, de tal forma, a autoridade suprema no que diz respeito a doutrinas, hábitos cotidianos e decisões pessoais. 

2.     Somente Cristo - Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediadora de Cristo. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada. Em virtude de sua encarnação, o Messias consumou o mais perfeito sacrifico, ao residir e padecer na Terra como Deus e homem, simultaneamente. Desse modo, é o justo e único mediador, expiador e redentor dos perdidos.

3.     Somente a Graça - Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua Graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação.

4.     Somente a Fé - Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Compreende-se que “fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não veem.” (Hebreus 11:1). Trata-se da decisão humana em receber de Deus capacidade sobrenatural, através do novo nascimento, de modo a reconhecer sua insuficiência de justiça e a obra de Cristo na salvação.   

5.     Somente a Deus a Glória - Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a Glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua Glória somente. Deus criou o homem de tal maneira que seu propósito principal se volte à adoração e o louvor a Ele. Como consequência, jamais poderia reduzir sua vida à outra coisa, que não a grandiosidade do Senhor.

Devemos nos voltar aos pilares da Reforma e repensar se vivemos um cristianismo centrado nas Escrituras e naquilo que elas nos revelam. Devemos sempre nos voltar às escrituras e certificar que o nosso cristianismo está centrado na boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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