segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Carta Pastoral 039 - Relacionamento Constante e Sincero



Carta pastoral – Fevereiro de 2017 – ano II – 039                       
  Série “Crescendo no relacionamento com Deus”- Relacionamento constante e sincero
Textos para ler: Mt 23.25-28; Mt 7.6
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Nesta série de ministrações do GCEU, temos estudado sobre alguns aspectos do nosso relacionamento com Deus. Na carta de hoje, vamos aprender que nossa relação com Deus deve ser caracterizada pela permanência e pela sinceridade, ou seja, em uma linguagem mais popular, que ela não deve se restringir às reuniões dos finais de semana, ou aos momentos em que estamos na igreja, nem ser uma religiosidade vazia de uma real intimidade com Deus. Muitos cristãos vivenciam suas semanas de trabalho e estudo sem levar em consideração a existência e a presença de Deus, nem os seus princípios e mandamentos. Quando estamos na igreja, ou seja, na área do sagrado, nos comportamos, nos vestimos e falamos de um determinado jeito “sagrado”. Mas fora desse ambiente, em outros lugares, mudamos nossa forma de ser e agir, nos comportando de uma maneira “mais adequada” ao contexto. O resultado disso, de fato, é uma vida dupla, o que traz enfermidades para a nossa vida cristã, tais como a hipocrisia e a religiosidade vazia. A partir de alguns desses textos, podemos extrair contrapontos entre atitudes que nós, como cristãos, devemos evitar e eliminar de nossas vidas e outras que, ao contrário, devemos abraçar e praticar.
Hipocrisia X Sinceridade Mt 23.25-28
O ser humano tem uma grande preocupação com o aparente, com o que pode ser visto. Nesse sentido, transmitir determinada imagem ou impressão é mais importante do que ser, de fato, aquilo que se quer transmitir. Dando um exemplo do nosso contexto, muitas vezes nos preocupamos mais com nos parecermos cristãos do que com ter atitudes autênticas de um filho de Deus. Esforçamo-nos para construir um comportamento aparente, de modo que as pessoas, ao olharem para nós, digam: “Puxa vida! Fulano de tal é um crente e tanto!”. Jesus critica duramente essa postura, dizendo: “Ai de vós!”. Essa expressão, nesse contexto, tem o sentido de reprovação, denúncia e condenação. Os fariseus eram dignos da ira divina por causa de sua hipocrisia. Contrário à Hipocrisia é a Sinceridade. Naquela época, era comum o comércio de vasos. Muitas vezes, por causa de um acidente, os vasos ficavam trincados e sem alguns pedacinhos. O comerciante, para não perder uma oportunidade de negócio, disfarçava a rachadura, com cera. Assim, muitos compradores eram enganados, levando para casa um vaso danificado. Alguns, entretanto, mais atentos, antes de comprar o objeto, o colocavam contra o sol, para verificar se havia ou não rachaduras camufladas. Quando o vaso estava inteiro, eles diziam: “Sin cera”, ou seja, “sem cera”. Este é o desejo de Deus para conosco: que, ao nos colocar contra a luz, não encontre nada escondido. Esta também é a expectativa das pessoas com quem nos relacionamos a nosso respeito e a nossa em relação a elas: autenticidade. Sendo assim, nosso foco deve estar em transformar o nosso coração e não, simplesmente, a nossa aparência. Além disso, devemos buscar ter um comportamento cristão não apenas na igreja, mas o onde quer que estejamos. Viver um tipo de vida em casa, no trabalho e na escola, e outro na igreja, é hipocrisia.
Você consegue detectar hipocrisia em sua vida? Você tem tido um tipo de comportamento na igreja e outro em sua casa, local de trabalho ou escola? Se sim, você precisa confessar isso a Deus como pecado e buscar o arrependimento, a mudança de atitude: abandonar a hipocrisia e abraçar a sinceridade.
Sua prática religiosa tem sido vazia de intimidade com Deus? Você tem buscado a Deus apenas na igreja, seja no GCEU ou nos cultos? Se sim, confesse isso a Deus como pecado e busque o arrependimento. E saiba: Deus tem muito mais para a sua vida! Ele é muito maior do que a igreja e o domingo! A cada dia e em qualquer lugar, ele quer ter mais e mais intimidade com você. Até a última casa!                        
                                                                                              Pr. Luiz Antônio

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