terça-feira, 19 de julho de 2016

Carta Pastoral 026 - Uma só palavra



Carta pastoral - Julho de 2016 – ano I – 026

                                                                 Carta Pastoral

Texto para ler: Mt 5. 33-37
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
O Evangelho de Mateus tem nos mostrado a cada dia que a vida com Jesus é uma vida de retidão em todos os níveis. Jesus nos ensina no Sermão do Monte que seguir a Ele envolve mudança de conduta e distanciamento das práticas mundanas. Um sábio pensador disse que se chegasse no final de sua vida e descobrisse que Deus não existia, ainda assim teria valido a pena seguir aquele caminho. Pois servir a Deus nos faz pessoas melhores; nos faz ser melhores pais, irmãos e cidadãos.
O texto ora lido nos traz mais preciosos ensinamentos para essa vida de retidão que Jesus nos propõe, dos quais quero destacar apenas três:
1.      Deus é Santo – Jesus confronta os fariseus que faziam mau uso do nome de Deus e de sua criação em suas ações pecaminosas. Homens de caráter duvidosos faziam juramentos a Deus mas não os cumpriam. O Senhor é fiel em sua palavra e requer de nós fidelidade diante Dele. Não podemos ignorar a santidade de Deus como fizeram Nadabe e Abiú que se apresentaram de qualquer maneira diante de Deus para lhe oferecer fogo estranho. Nem como Ananias e Safira que desprezaram a onisciência do Senhor e quiseram enganar os apóstolos. A exemplos dessas pessoas, muitos têm se dado muito mal por não estarem na presença de Deus com seriedade e santidade assim como Ele é Santo. 1Pe 1.15-16; Êx 15.11; Is 6.3; 1Sm 6.20; Ap 15.4
2.      Não envolva o santo com o profano – Jesus também combate neste texto, uma prática bastante comum naquele tempo e em nossos dias; o uso do que é santo para maquiar o pecado. Os fariseus trapaceavam, extorquiam, adulteravam e muitas outras coisas terríveis, usando juramentos em nome de Deus, do céu, do templo etc. Não é diferente em nossos dias; quantas pessoas usando até a própria Bíblia para suas ações pecaminosas. Dizendo que Deus disse o que Ele não falou. Dando poderes a objetos que Deus não consagrou. Nos faltaria tempo aqui para mencionar as práticas em que os homens têm envolvido o santo e o profano. Mas vamos nos apegar aos ensinos de Cristo e viver na dependência Dele em santidade. 2Co 6.14-18
3.      Seja sincero e íntegro na sua palavra – O principal ensinamento de Jesus nesse texto é que devemos ter uma só palavra. A integridade é imprescindível para o cristão. Quem tem o caráter nos moldes de Cristo, a sua palavra tem crédito. Para que a nossa conduta não seja de procedência maligna:
·         Pense antes de falar
·         Faça compromissos que possa cumprir
·         Compre apenas o que pode pagar
·         Só fale aquilo que é capaz de confirmar
Como é bom aprender e andar com Jesus! Se você ainda não viveu essa experiência. Hoje Jesus convida a caminhar com Ele e ter uma nova vida. Em Cristo Jesus, caminho, verdade e vida. Até a última casa!
                                                                             Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 12 de julho de 2016

Carta Pastoral 025 - Adultério, divórcio e a Lei de Deus


Carta pastoral - Julho de 2016 – ano I – 025

      Carta Pastoral

Texto para ler: Mt 5. 27-32
Queridos e amados irmãos que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Como é bom ler a palavra de Deus! Me impressiono a cada dia com a riqueza e atualidade das escrituras. Os anos se passaram, novas culturas e filosofias surgiram, mas a Bíblia sagrada permanece firme na sua veracidade e autoridade.
O texto que lemos nos tomaria muito tempo para analisarmos os pormenores que Jesus nos apresenta, mas vamos nos ater a três verdades básicas e fundamentais que o Mestre nos propõe a refletirmos.
1.    O pecado tem seu início na mente. Jesus confronta os fariseus com este texto de duas maneiras; uma porque eles tinham a mulher como um ser inferior e desprezível, que só atraía o homem para o pecado. Dessa maneira eles se eximiam da culpa e lançavam sobre a mulher a causa primária de seus pecados sexuais. Outra é que eles buscavam manter uma postura exterior de integridade e santidade mas os pensamentos cogitavam todo tipo perversão. Jesus vem nos mostrar que alimentar desejos impuros é pratica pecaminosa, ainda que não tenha se tornado em ato consumado. Pv 15.26; Pv 24.9; Jr 4.14; Mt 15.19; Ef 4.17; Tt 1.15
2.    Nada é mais importante que a Salvação. Jesus nos ensina que não se pode negociar com o pecado. Ele usa uma linguagem figurada “arranca-o e atira-o para longe”, para expressar a gravidade do pecado na vida do homem, e que precisamos nos empenhar ao máximo para viver uma vida de santidade. Rm 6.6; Rm 13.14; Gl 5.16; Cl 3.5; 1Pe 2.11; 1Pe 4.2; 2Tm 2.22.
3.    O casamento é uma instituição Divina. Nos versos 31 e 32, Jesus vem quebrar um costume antigo e farisaico de desvalorização do casamento. Naquele tempo a carta de divórcio estava sendo dada por qualquer razão banal (não é diferente em nossos dias). Jesus vem nos dizer que o casamento foi constituído por Deus, para que o homem e sua mulher se torne uma só carne e vivam juntos até que a morte os separe. E que essa união seja forte e valorizada por ambos, pois a tentativa de cobrir um erro os coloca em outro erro ainda maior. A desvalorização do casamento tem sido uma praga que está devastando a família e a igreja em nosso tempo. Aos casados que estão lendo essa carta; valorizem seu casamento. Não permitam que coisas fúteis venham dissolver o que Deus realizou. Aos solteiros, pensem bem antes de se casarem – casamento é para sempre.  Mc 10.1-12; Mt 19.1-9; Ef 5.31
Sei que o tempo e espaço é muito curto para expormos temas tão complexos como estes, mas podemos concluir que a palavra de Deus é a verdade inquestionável e inegociável. O resultado da desobediência às sagradas escrituras é a perversão e fragmentação da humanidade cada vez mais crescente. Sejamos ouvintes e praticantes do que o Mestre nos ensina.
Em Cristo Jesus, palavra viva. Até a última casa!
                                                                                                   Pr. Luiz Antônio

terça-feira, 5 de julho de 2016

Carta Pastoral 024 - Não Matarás!



Carta pastoral - Julho de 2016 – ano I – 024

       Carta Pastoral

Texto para ler: Mt 5. 21-26
Queridos e amados irmãos que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Como falamos na última carta, este capítulo de Mateus se coloca como um dos textos mais amedrontadores para aqueles que vivem um cristianismo medíocre. O texto que lemos é o início da explicação mais prática do que é cumprir a lei e como a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus.
Jesus nos mostra o quanto somos transgressores da lei, mesmo aquelas que pensamos jamais ter transgredido. Ele nos faz refletir que matar alguém não é só atentar contra a sua integridade física. Matamos uma pessoa, quando a consideramos morta dentro do nosso coração. “Encolerizar contra seu irmão” é dá início ao assassinato. Todo crime contra a vida começa com a ira; seja ela de forma súbita ou alimentada a longo prazo. Matamos uma pessoa quando a consideramos excluída da nossa vida. A palavra Raca significa “cabeça oca, não faz parte de nós”. Como somos propensos a excluir irmãos do nosso convívio por ele não ter o mesmo nível intelectual, social ou até espiritual que nós. Precisamos fazer uma profunda reflexão sobre o nosso comportamento em relação aos irmãos com necessidades especiais, irmãos que vieram das drogas e bebidas, da prostituição, da homossexualidade, que são mães solteiras, que foram presidiários etc. Quantas pessoas são mortas na igreja por serem excluídas por causa do preconceito, da desconfiança e da zombaria. A outra palavra é Louco, que embora seja usada hoje em uma conotação menos agressiva no nosso idioma, naquele tempo significava “vá para o inferno, desgraçado, descrente”. Quando não pregamos o evangelho para alguém (por omissão), privamos as pessoas de conhecerem o plano de salvação e somos participantes de situações que levam pessoas a saírem da presença de Deus, estamos dizendo a essa pessoa “vá para o inferno”.
Assim como Jesus mostra a punição para aqueles que matam das mais diversas formas, ele apresenta uma forma de consertar o dano causado a alguém – a RECONCILIAÇÃO. Reconciliar é mais que perdoar de forma interior, é ir até a pessoa. É buscar reconstruir o relacionamento que foi fragmentado pela ofensa. Jesus nos ensina que quando não buscamos a reconciliação, nosso culto não é aceito por Deus. Perdão e reconciliação é o remédio poderoso para curar as feridas da alma, para “ressuscitar” vidas que foram golpeadas pela ira e preconceito. Todos nós estamos sujeitos a matar irmãos, como Jesus apresenta, mas todos nós também temos a capacidade reconciliarmos uns com os outros. Devemos fazer isso depressa pois o dia do julgamento está chegando. Vamos fazer isso hoje!
Já pensou o quanto o Reino de Deus, a sociedade e a igreja Wesleyana ganhará se nós buscarmos cumprir esse mandamento? Que o Senhor nos capacite a cada dia a amar mais, perdoar mais e aprender com Jesus por meio de sua rica palavra.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
                                                                                Pr. Luiz Antônio

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