segunda-feira, 20 de março de 2017

Carta Pastoral 043 - Comunhão que gera Adoração



Carta pastoral – Março de 2017 – ano II – 043
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” - Comunhão que gera Adoração
Textos para ler: Rm 15. 7,14; Ef 4. 2, 32; Ef 5.21
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Assim como os “mandamentos de relacionamentos” fortalecem a comunhão e promovem a edificação, também mantém um ambiente propício ao surgimento de atitudes que glorificam a Deus. O ambiente do qual Deus se agrada é um ambiente onde flui o amor (1Co 13.1-3) e a mutualidade faz com que esse amor se torne visível.
A igreja existe para manifestar a glória de Deus entre os povos, para leva-los à sua presença, mas, acima de tudo, a igreja existe para que ela glorifique a Deus. Como é que glorificamos a Deus em nossa vida comunitária? Mais uma vez a resposta é: obedecendo aos “mandamentos de relacionamentos
·         Onde há amor recíproco, a adoração se faz presente – Jo 13.34-35
·         Onde a unidade espiritual é visível, Deus é glorificado – Jo 17.21
·         Onde existe constante crescimento espiritual, ali Deus é exaltado – Ef 3.17
·         Onde os dons são exercitados para o benefício mútuo, ali Deus é adorado – Rm 14.19
·         Na igreja onde existe harmonia e boa convivência, Deus é exaltado – Rm 15.5-6

Se uma igreja, ministério ou pequeno grupo não vem demonstrando comunhão e amor uns pelos outros, basta verificar como anda a comunhão com o Senhor Jesus.
Deus quer observar em nós aquela atitude interna e autentica de boa vontade, de onde brotam ações e comportamentos que buscam sempre o bem-estar uns dos outros. Deus não apenas manda, Ele nos ensina como crescer, aumentar e progredir no amor uns para com os outros, e nos capacita para isso. Leiam e comentem os textos bíblicos: 1Ts 3.12; 1Ts 4.9 e 1Pe 1.22

Quando obedecemos os mandamentos de relacionamentos, a obra do Senhor avança e o nome de Cristo é glorificado.
·    Os irmãos sentem prazer em se reunir para estudar a palavra, em louvar ao Senhor, em compartilhar experiências e em tomar a Ceia do Senhor juntos (At 2.42,46,47)
·         Ajudam uns aos outros, compartilhando seus bens com irmãos necessitados (At 2.45; 2Co 8.3)
·         Cooperam juntos para o progresso de evangelho (Fl 1.5; Hb 13.16)
·         Alegram-se uns com os outros e compartilham as tristezas uns dos outros
·         São unidos nos propósitos e alvos
·         Todos participam igualmente da vida e das atividades da igreja
·         Confessam os pecados e recebem a purificação do sangue de Jesus, para manter a unidade e o amor (1Jo 1.3,6,7)
Desafio
Peça aos irmãos que compartilhem alguma experiência em que a amizade de uma pessoa foi importante para vencer um problema que enfrentou.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
                                                                         Pr. Luiz Antônio

domingo, 12 de março de 2017

Carta Pastoral 042 - Fazendo a vontade de Deus



Carta pastoral – Março de 2017 – ano II – 042
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo”- Fazendo a vontade de Deus
Textos para ler: Jo 13.34-35; Rm 12.10; Rm 13.8
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Jesus e os Apóstolos nos apresentam mais de vinte mandamentos que nos orientam como devem ser os relacionamentos entre os cristãos; possibilitando uma agradável convivência entre os muitos membros da igreja de Cristo, de forma que agrade ao nosso Deus, no dia-a-dia da vida cristã. São chamados de “mandamentos de relacionamentos”, porque nos mostram as coisas que devemos fazer uns aos outros e uns em favor dos outros, como expressão de amor e unidade. Obedecendo a esses mandamentos glorificamos a Deus e fazemos a sua vontade.
Nesta série de ministrações estaremos aprendendo um pouco sobre aquilo que Jesus espera que façamos “uns aos outros” como evidencia de uma vida transformada e como prova de nosso amor por Ele.
1.      Fortalecendo a Comunhão
Comunhão ou “Koinonia” pode ser definido como aquela afinidade pessoal que os crentes desfrutam com Deus e uns com os outros. O Espírito Santo é quem proporciona uma relação dessa qualidade, unindo nossa vida a Cristo e aos outros cristãos. Mas a comunhão só acontece, de fato, quando cooperamos “uns com os outros” pelo bem do evangelho, e para que todos cresçam na vida cristã; quando nos importamos “uns com os outros”, quando aprendemos a compartilhar as coisas que temos “uns em favor dos outros” e quando lutamos juntos pela manutenção da unidade e do amor cristão.
Leiam At 2.41-47 e comentem:
·         Quais versículos demonstram relacionamento entre os cristãos e o Senhor?
·         Que expressões indicam que os cristãos compartilhavam bens materiais entre si?
·         Do que a igreja primitiva fazia, o que mais falta nas igrejas hoje?

2.      Promovendo a edificação
Para termos uma idéia da importância dos “mandamentos de relacionamentos” na vida cristã, basta dizer que sem eles não há edificação na igreja. Não são os dons que criam um ambiente para a comunhão; é a comunhão que cria um ambiente adequado ao despertamento e exercício dos dons. E esses dons que garantem a edificação dos crentes:
·         “Instruí-vos uns aos outros” (Cl 3.16) ao obedecermos a esse mandamento damos oportunidade de identificar e desenvolver aqueles que têm o dom do ensino (Ef 4.11).
·         “Aconselhai-vos mutuamente” (Cl 3.16) obedecendo a esse mandamento descobrimos aqueles que verdadeiramente têm o dom da exortação (1Tm 4.13)
·         “Orai uns pelos outros” (Tg 5.16) com esse mandamento percebemos aqueles que têm o dom da fé (1Co 12.9)
·         “Edificai-vos reciprocamente” (1Ts 5.11) praticando esse mandamento identificamos quem tem o dom da profecia, isto é, o dom de anunciar o que Deus espera na conduta religiosa do seu povo (1Co 12.28)
·         “Servi uns aos outros” (1Pe 4.10) na obediência a esse mandamento descobrimos aqueles que tem o dom da misericórdia (Rm 12.8)
Como estão seus relacionamentos com os irmãos? Estão sendo desenvolvidos de acordo com os mandamentos recíprocos que vimo hoje? Se não, experimente aprendê-los, coloca-los em prática e saborear a delícia que é viver dentro da vontade de Deus! Até a última casa!                                                                Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 6 de março de 2017

Carta Pastoral 040 - Intimidade com Deus



Carta pastoral – Fevereiro de 2017 – ano II – 040                     
  Série “Crescendo no relacionamento com Deus”- Intimidade com Deus
Textos para ler: Sl 25.14; Pv 3.32
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Ao refletir sobre os nossos dias, podemos perceber que há algo de errado com os relacionamentos entre as pessoas. As relações humanas têm sido muito superficiais e, também, efêmeras (de curta duração). À semelhança de um produto descartável, os relacionamentos têm tido uma vida útil curta. As pessoas têm sido cada vez mais rapidamente descartadas. A igreja, muitas vezes, tem refletido essa realidade, através de uma comunhão superficial entre os seus membros. Por se tratar também de um relacionamento, a relação com Deus também é afetada por essa tendência à superficialidade. Há muitos cristãos que, apesar de alguns anos de igreja, conhecem a Deus apenas de ouvir falar (cf. Jó 42.2). A prova disso é que mantêm os mesmos pensamentos e comportamentos que tinham quando estavam no mundo. Assim como a relação entre duas pessoas é prejudicada quando há superficialidade, o mesmo se dá no relacionamento entre uma pessoa e Deus. Se não tomarmos cuidado, podemos refletir em nossa espiritualidade o mesmo estilo de relacionamento que se encontra no mundo.
Tanto nas relações humanas quanto no relacionamento de uma pessoa com Deus, a intimidade é estabelecida a partir da prática de alguns importantes princípios. Na carta de hoje, nossa ênfase está na relação com Deus:
Para ser intimo é preciso ter tempo de convívio
Não tem como haver intimidade entre duas pessoas se elas não tiverem a oportunidade de passar tempo juntas. A intimidade é construída a partir de um tempo de convivência. Certamente, pessoas que se encontram todos os dias têm um nível de intimidade maior do que outras que se encontram apenas uma vez por semana. No relacionamento com Deus o mesmo acontece. Em Marcos 3.14, está escrito que Jesus escolheu doze dentre os seus muitos discípulos para estarem constantemente com Ele. O Senhor entendia a importância do tempo de convivência para o estabelecimento da intimidade. No que se refere a isso, a maneira prática que temos de nos tornar íntimos de Deus é separando em nossa agenda um tempo para estar com Ele. A isso chamamos de “momento a sós com Deus” ou “tempo devocional”. Sem isso, o crente não avança em seu relacionamento com Deus, ficando muito dependente das reuniões da igreja para crescer. Deus anseia ter esse tempo com cada um de nós para se revelar e se tornar conhecido. Não tem como: se não houver investimento de tempo, nossa intimidade com Deus não se desenvolverá. É necessário, então, separarmos um momento diário para estar com o Senhor. Não adianta duas pessoas passarem muito tempo juntas se não houver interação entre elas. Para que o nosso tempo de convivência e diálogo com o Senhor “funcione” bem é necessário santidade. Is 59.1-2; 1João 1.6. A comunhão com Deus não pode estar (e, de fato, não está) associada a uma vida de pecado.
Separe em sua agenda pelo menos 30 minutos diários para estar com Deus. Se essa é uma prática que você nunca vivenciou, comece com uma quantidade menor de tempo e vá aumentando-a gradativamente.
Desenvolva as habilidades de falar com Deus e ouvir sua voz. Isso acontece mediante a prática. Quanto mais você orar e buscar ouvir a voz de Deus, seja no momento de oração ou através da leitura da Bíblia, melhor você ficará nisso.
Trate o pecado com seriedade! Não brinque com o pecado e não dê oportunidade a ele. Fuja das tentações! Resista ao diabo! Submeta-se a Deus! E se, por acaso, você cair, não fique no chão se lamentando. Corra para o Senhor, confesse o seu pecado, receba o perdão e a purificação, e busque o arrependimento. Pior do que cair é permanecer caído. Até a última casa!                                                                  Pr. Luiz Antônio

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