sábado, 3 de junho de 2017

Carta Pastoral 053 - Acolher sempre!



Carta pastoral – Junho de 2017 – ano II – 053
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Acolher sempre!
Textos para ler: Mt 10.40-42; Mt 18.5; Rm 15.7; Rm 14.1-12; At 28.2
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você se considera hospitaleiro. Que tem facilidade de receber bem as pessoas que chegam em sua casa?
·         Algum de vocês já deu abrigo à uma pessoa ou família que precisava? Conte como foi a experiência.
Todos nós, indistintamente já tivemos ou teremos a necessidade de sermos acolhidos por alguém. Essa é uma das grandes necessidades humanas – Sermos acolhidos. Tanto que na lei de Moisés havia ordenanças específicas para o acolhimento de estrangeiros. Muitos textos bíblicos falam de pessoas que acolheram outras e tiveram experiências marcantes, como Abraão (Gn 18) e Abigail (1Sm 25). Entendemos pela palavra de Deus que acolhimento é mais que uma opção ou vontade; é necessidade e obrigação Hb 13.1-3.
Talvez, ao refletir sobre acolher pessoas, venha à nossa mente os dias maus que temos vivido, e os riscos em se acolher alguém, principalmente um estranho. Mas vamos entender que acolhimento é muito mais que oferecer uma cama, é oferecer o coração. Vejamos algumas formas de acolhimento, do mais complexo ao mais simples:
1.      Acolhimento físico. Existem pessoas que precisam de um teto literalmente, ainda que seja por uma noite. Tomados os devidos cuidados, é necessário acolher, ainda que se sacrifique. Amar é assumir riscos, é abrir mão do seu conforto.
2.      Acolhimento afetivo. Aqui está a resposta para as indagações que ficaram na primeira forma de acolhimento. As vezes não temos condições de abrigar fisicamente alguém, por diversos fatores. Mas podemos nos importar e providenciar meios para que a pessoa seja acolhida. Podemos custear um abrigo, encaminhar para uma entidade, contar com a ajuda de um outro irmão, etc.
3.      Acolhimento emocional. Num outro âmbito, quantas pessoas são carentes de um ombro para chorar. Alguém com que possa se abrir e ser ouvida. Quantas vezes precisamos não de conselhos, mas apenas de ser ouvido.
4.      Acolhimento familiar. Nós sempre buscaremos preencher as lacunas que ficam em nossa vida de alguma forma. Existem aqueles que por não ter tido a presença de um pai, mãe ou irmão, procura em alguém essa figura. É uma forma de acolhimento muito importante nesse tempo de grande ausência familiar.
5.      Acolhimento social. Em todos os tipos de acolhimento, me vem nomes à mente, mas nesse, uma pessoa em especial – Wesley de Jesus (baterista). Quando cheguei a essa igreja, foi ele o instrumento de Deus que se aproximou de mim desde o primeiro culto e me integrou à igreja a aos irmãos, me fazendo se sentir acolhido. É esse acolhimento que falta para muitos irmãos se integrarem à igreja, ao GCEU e aos ministérios. Muitos não estão no GCEU porque não receberam um convite pessoal. Pensam que os GCEUs anunciados no domingo são só para os membros. Vamos acolher mais nossos visitantes!
6.      Acolhimento espiritual. Outro abrigo que precisamos é da oração. Temos a necessidade de estarmos cobertos de intercessão durante as batalhas da vida. Faz toda a diferença no mundo espiritual, a cobertura de oração. Enquanto Josué lutava, Moisés intercedia. Que em cada GCEU haja momentos de clamor uns pelos outros, haja um momento onde cada um possa compartilhar os pedidos de oração, e encontre acolhimento espiritual.
Viram como são amplas as formas de acolher! O nosso desafio é acolher sempre e de todas as formas possíveis e necessárias. “Ninguém é tão pobre que não possa dar, ninguém é tão rico que não precise receber”. Que o Senhor nos capacite nessa missão! Até a última casa!
                                                                                           Pr. Luiz Antonio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores