Carta
pastoral – Junho de 2017 – ano II – 053
Série “Crescendo no relacionamento com o
próximo” – Acolher sempre!
Textos
para ler: Mt 10.40-42; Mt 18.5; Rm 15.7; Rm 14.1-12; At 28.2
Queridos e amados
irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·
Você se considera hospitaleiro. Que tem
facilidade de receber bem as pessoas que chegam em sua casa?
·
Algum de vocês já deu abrigo à uma
pessoa ou família que precisava? Conte como foi a experiência.
Todos nós,
indistintamente já tivemos ou teremos a necessidade de sermos acolhidos por
alguém. Essa é uma das grandes necessidades humanas – Sermos acolhidos. Tanto
que na lei de Moisés havia ordenanças específicas para o acolhimento de
estrangeiros. Muitos textos bíblicos falam de pessoas que acolheram outras e
tiveram experiências marcantes, como Abraão (Gn 18) e Abigail (1Sm 25).
Entendemos pela palavra de Deus que acolhimento é mais que uma opção ou
vontade; é necessidade e obrigação Hb 13.1-3.
Talvez, ao refletir
sobre acolher pessoas, venha à nossa mente os dias maus que temos vivido, e os
riscos em se acolher alguém, principalmente um estranho. Mas vamos entender que
acolhimento é muito mais que oferecer uma cama, é oferecer o coração. Vejamos
algumas formas de acolhimento, do mais complexo ao mais simples:
1. Acolhimento físico.
Existem pessoas que precisam de um teto literalmente, ainda que seja por uma
noite. Tomados os devidos cuidados, é necessário acolher, ainda que se
sacrifique. Amar é assumir riscos, é abrir mão do seu conforto.
2. Acolhimento afetivo.
Aqui está a resposta para as indagações que ficaram na primeira forma de
acolhimento. As vezes não temos condições de abrigar fisicamente alguém, por
diversos fatores. Mas podemos nos importar e providenciar meios para que
a pessoa seja acolhida. Podemos custear um abrigo, encaminhar para uma
entidade, contar com a ajuda de um outro irmão, etc.
3. Acolhimento emocional.
Num outro âmbito, quantas pessoas são carentes de um ombro para chorar. Alguém
com que possa se abrir e ser ouvida. Quantas vezes precisamos não de conselhos,
mas apenas de ser ouvido.
4. Acolhimento familiar.
Nós sempre buscaremos preencher as lacunas que ficam em nossa vida de alguma
forma. Existem aqueles que por não ter tido a presença de um pai, mãe ou irmão,
procura em alguém essa figura. É uma forma de acolhimento muito importante
nesse tempo de grande ausência familiar.
5. Acolhimento social.
Em todos os tipos de acolhimento, me vem nomes à mente, mas nesse, uma pessoa
em especial – Wesley de Jesus (baterista). Quando cheguei a essa igreja, foi
ele o instrumento de Deus que se aproximou de mim desde o primeiro culto e me
integrou à igreja a aos irmãos, me fazendo se sentir acolhido. É esse
acolhimento que falta para muitos irmãos se integrarem à igreja, ao GCEU e aos
ministérios. Muitos não estão no GCEU porque não receberam um convite pessoal.
Pensam que os GCEUs anunciados no domingo são só para os membros. Vamos acolher
mais nossos visitantes!
6. Acolhimento espiritual.
Outro abrigo que precisamos é da oração. Temos a necessidade de estarmos
cobertos de intercessão durante as batalhas da vida. Faz toda a diferença no
mundo espiritual, a cobertura de oração. Enquanto Josué lutava, Moisés
intercedia. Que em cada GCEU haja momentos de clamor uns pelos outros, haja um
momento onde cada um possa compartilhar os pedidos de oração, e encontre
acolhimento espiritual.
Viram como são amplas
as formas de acolher! O nosso desafio é acolher sempre e de todas as formas
possíveis e necessárias. “Ninguém é
tão pobre que não possa dar, ninguém é tão rico que não precise receber”.
Que o Senhor nos capacite nessa missão! Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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