terça-feira, 28 de novembro de 2017

Carta Pastoral 075 - Lembranças


Carta pastoral – Novembro de 2017 – ano II – 075

Série “Viver Cristo em tempos de crise”

“Lembranças”

Textos para ler: Lm 3.21; Fl 4.8; Sl 119.11; Tg 1.22-24

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Estamos chegando ao final de mais um ciclo do GCEU. Parece que foi ontem que começamos. Vivemos em um tempo tão dinâmico e de tantos acontecimentos novos que, quando assustamos, o ano já se foi. Diante desse contexto de corre-corre não podemos desprezar os acontecimentos que marcaram nossas vidas, os momentos de aprendizado e crescimento que o Senhor Deus nos proporcionou. O profeta Jeremias escreve em lamentações que traria à memória aquilo que lhe dava esperança, ou seja, que os fatos vividos do passado podem servir de impulso para o futuro. Vamos refletir um pouco sobre os momentos que marcaram nossas vidas no GCEU. Que vocês possam compartilhar uns com os outros as experiências que viveram:

1.      Quais foram as pessoas que você conheceu e passou a amar mais?

2.      Qual foi a reunião do GCEU que mais te alegrou e te fortaleceu num momento difícil que vivia?

3.      Que testemunho você pode contar que recebeu através das orações no GCEU?

4.      Qual carta pastoral você não se esquece? Que a mensagem marcou sua vida

5.      O que mudou em sua vida depois que passou a participar do GCEU?

Que as recordações nos impulsione a um próximo ano de maiores conquistas e experiências com o Senhor. Não tenho dúvidas que Deus está preparando o ano de 2018 para impactar ainda mais as nossas vidas. Será o ano da multiplicação e crescimento dos GCEUs por toda a nossa região, e muito mais vidas serão transformadas pelo evangelho de Cristo. Um novo ano nos espera com novos sonhos e novas realizações!

ATÉ A ÚLTIMA CASA!
                                                                                                              Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Carta Pastoral 074 - Atitude


Carta pastoral – Novembro de 2017 – ano II – 074

Série “Viver Cristo em tempos de crise”

“Atitude”

Textos para ler: Fl 2.3-4; Fl 4.1-8; Fl 3.1; Fl 2.14

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Neste final de semana tivemos diversas programações na igreja onde pudemos ver o Senhor agir de modo sobrenatural. Houve um fluxo muito grande de atividades simultâneas no templo dia e noite. Durante todo o tempo em que via irmãos pra lá e pra cá, pude refletir sobre um tema que é de suma importância para uma vida abençoada e vitoriosa naquilo que almejamos conquistar; ATITUDE.

Nós não temos controle sobre tudo o que acontece à nossa volta. Há situações em nossa vida que é o reflexo das escolhas que outros fizeram mas que refletem em nós. Um exemplo simples, é o fato de pessoas debilitadas por conta de um acidente no transito, não porque dirigiam mal, mas porque outro dirigia. A vida é repleta de situações em que mais reagimos às ações dos outros do que vivemos as nossas próprias ações, e o diferencial é qual atitude tomar diante de uma escolha infeliz e impensada de alguém. Vejamos algumas atitudes que nos conduzem a uma vida bem sucedida:

1.    Atitude de humildade Fl 2.3-4. A primeira atitude para a construção de uma vida vitoriosa, conforme os versículos acima, é não sermos egocêntricos, pensando apenas em nós mesmos e em nossas questões, mas, sim, humildemente, considerando o outro e suas questões tão importantes ou mais do que nós. Isso gera uma vida vitoriosa porque nos força a não viver fechados em nós mesmos, em nosso mundinho, muitas vezes supervalorizando e aumentando a importância daquilo que somos e fazemos, seja bom ou ruim. Quando tiramos os olhos de nós e os colocamos no outro, temos a oportunidade de viver de maneira mais completa e prazerosa, e com um sentido muito nobre: servir ao próximo.

2.    Atitude de edificação Fl 2.14. O segundo aspecto para a construção de uma vida vitoriosa é ter uma atitude de edificação. O contrário disso é a murmuração e o espírito de contenda. Ambos passam por um hábito de pensar negativamente acerca dos outros e da própria vida. Percebo o quanto as pessoas gastam seu precioso tempo apenas reclamando dos outros, vendo e procurando defeito em tudo. Não há como ser vitorioso na vida com esse tipo de atitude. É fato que a vida não é um “mar de rosas”. Entretanto, por mais que ela nos prepare surpresas desagradáveis que não podemos evitar, conforme já foi dito, está em nossas mãos, escolher que atitude tomar frente a essas situações. Que seja uma atitude de edificação.

3.    Atitude de alegria Fl 3.1; 4.1,4-7. A terceira atitude para se construir uma vida vitoriosa diz respeito à alegria. Por três vezes, nos versículos acima, Paulo diz: “Alegrai-vos”. Na ocasião em que escreveu a epístola aos filipenses, Paulo estava preso. Apesar disso, não permitindo que a situação determinasse sua atitude, ele optou pela alegria e recomendou isso. O cristão deve ter, constantemente, uma atitude de alegria, independentemente das circunstâncias pelas quais esteja passando. Isso é possível, não porque os problemas sejam ignorados, mas, sim, porque confiamos no Deus da paz, entregando em suas mãos tudo o que nos causam dor e sofrimento Fp 4.6,7. Sempre enfrentaremos situações adversas. Diante delas, entretanto, sempre teremos a opção da alegria.

Diante de um conflito, podemos cair no erro de culpar os outros ou cair na auto piedade. Culpar os outros é uma opção fácil. Podemos, até mesmo, culpar a Deus pelo que nos acontece. Porém, é uma opção perigosa. Ao culpar os outros, cultivamos amargura no coração e nos distanciamos deles. Isso gera uma vida de derrota, abaixo do padrão que Deus sonhou para nós. Quanto à auto piedade, esse é um erro tão grave quanto o primeiro ou mais. Ela é o nosso inimigo particular número um. Acontece quando olhamos para nós como vítimas inocentes e injustiçadas desta vida. Fechamo-nos no nosso canto e começamos a remoer, dentro de nós, tudo de ruim que nos aconteceu. Essas duas atitudes não resolvem os problemas, pelo contrário, os aumentam.

Nossas atitudes são fundamentais quanto à qualidade de vida que teremos. Nesse ínterim, o que ocupa nossas mentes é de fundamental importância. As atitudes que tomamos são motivadas por aquilo em que pensamos. Tendo isso em vista, Paulo diz, concluindo: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento Fp 4.8. Ocupe sua mente com pensamentos que te levem a ter as atitudes corretas. Não se permita pensar de maneira negativa e derrotista. Pense conforme a palavra do Senhor.

Em Cristo, esperança da Glória. Até a última casa!



                                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Carta Pastoral 073 - A Cruz também foi por eles


Carta pastoral – Novembro de 2017 – ano II – 073

Série “Viver Cristo em tempos de crise”

“A Cruz também foi por eles”

Textos para ler: At 10.34-35; Jo 3.16; 1Tm 2.1-8;

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Neste domingo aconteceu um terremoto entre os países Irã e Iraque que deixou, até o momento, mais de 400 mortos, 7 mil feridos e cerca de 700 mil desabrigados. Foi o terremoto que matou mais pessoas esse ano. No entanto, pouco se ouviu falar dessa tragédia, os jornais não colocaram essa notícia nas capas, a televisão falou mais do ENEM e do futebol do que da dor de milhares de seres humanos. Esse é o mundo chamado globalizado, que para tudo por 2 ou 3 que morrem nos Estados Unidos e França, mas ignora os milhares que morrem na África e arredores.

Não somos diferentes da mídia, pois também temos níveis diferentes de misericórdia e compaixão. Nos compadecemos das pessoas de acordo com o vínculo, o conhecimento, o grau de amizade, familiaridade etc. Sempre queremos chamar a atenção das pessoas para o sofrimento à nossa volta mas quando se trata do sofrimento alheio, ignoramos. Reclamamos se não recebemos ajuda quando precisamos, mas nunca ajudamos quando podemos. Não visitamos quem está doente, mas sentimos quando não recebemos visita.  É por essas e outras que precisamos aprender com Jesus todos os dias e ser moldado por Ele constantemente.

Ele não faz acepção de pessoas At 10.34-35. A nossa cor, nacionalidade, posição social, etnia não faz diferença para o Senhor Deus. A Graça teve abrangência universal Ap 7.9-10. A misericórdia de Deus vai de encontro a samaritanos, etíopes, romanos e gadarenos. O seu amor é para conosco apesar das nossas imperfeições Rm 5.8. Deus nos elegeu em Cristo antes da fundação do mundo, ou seja, antes de morarmos no Santos Dumont, Sir, Brasil, Irã ou Inglaterra Ele já nos amava. Deus não nos ama pelo nosso CEP, Ele nos ama por Cristo.       

Precisamos amar quem precisa Rm 5.20b. Todos nós precisamos ser amados, mas há aqueles que precisam ser amados, ajudados e cuidados. A viagem missionária que fizemos a Itinga nos mostrou que precisamos sair dos nossos limites de convivência para levar amor à quem não tem nada. Amar quem está do nosso lado agora com um bom perfume é fácil, e os que estão no asilo, no isolamento do hospital, na rua??? A Igreja só será de fato Igreja quando amar como Cristo a amou, GCEU só será de fato GCEU, quando olhar para fora e conseguir enxergar e ouvir o clamor dos desprezados.

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ensine a ser de fato seguidor e imitador de Cristo. Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                                                          Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Carta Pastoral 072 - Ser como criança


Carta pastoral – Novembro de 2017 – ano II – 072

Série “Viver Cristo em tempos de crise”

“Ser como criança”

Textos para ler: Mt 18.1-6; Mc 10.14-16; Mt 21.15-16

Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Estivemos no último final de semana com o Ministério infantil e sua equipe, participando do Acampacriw (Acampamento de crianças e pré-adolescentes wesleyanos). Foram dias marcantes para as crianças e também para nós. Um trabalho excelente que mesclou de forma ordenada, momentos de lazer, brincadeiras e de adoração, oração e ensino da palavra de Deus.

Foi observando as crianças durante todo o evento, que o Espírito Santo, na manhã de domingo falou ao meu coração sobre a importância de nos tornarmos como criança para entrar no Reino dos céus. Vamos refletir em três aspectos principais que devemos aprender com as crianças para uma vida que glorifique à Deus e alcance o Reino dos céus:

1.   Pureza. Desde a saída da igreja, percebi que o propósito de cada uma era desfrutar de dias alegres e prazerosos, e que nada seria impedimento para isso. Portanto o ônibus apertado e quente se transformou em um lugar de diversão e aventura. Se a comida atrasou, vamos brincar! Todas as dificuldades foram suprimidas pelo desejo de aproveitar cada momento. Penso que a pureza das crianças é uma grande necessidade nossa, pois vemos dificuldade em tudo, reclamamos de tudo, qualquer probleminha é capaz de destruir um ambiente que seria de alegria. A vida daquele que serve ao Senhor deve radiar alegria, gratidão e satisfação mesmo em meio ao deserto. Nós somos o povo tirado do “Egito” para celebrar festa no deserto. Não podemos permitir que coisas, até pequenas deste mundo, roube de nós a alegria de viver e desfrutar de momentos bons ao lado de quem amamos. 1Ts 5.16,18; Fl 4.4; Ne 8.10.

2.   Energia. Outro fator que é notório nas crianças é a energia que têm. Voltamos esgotados fisicamente e elas ainda tinham gás para mais umas duas semanas. Essa energia que precisamos ter e aprender com elas, não é somente física mas emocional e espiritual. É a energia superar desafios, de vencer os próprios limites, de superar as adversidades para conquistar. É o desejo de crescer e ser alguém melhor, de adorar ao Senhor com todo corpo, alma e mente. É a capacidade de ser corrigido, sem perder o humor. De se machucar mas continuar na brincadeira. Como precisamos dessa energia! Vemos pessoas ainda jovens que perderam o desejo de viver. Não têm animo para servir à Deus, por causa das feridas, pararam no caminho, desistiram de continuar o ministério que receberam do Senhor porque alguém chamou a atenção ou criticou. O Senhor nos convida a se levantar e se fortalecer nEle. Js 1.5-7; Is 41.13.

3.   Perdão. É inevitável que crianças se desentendam, machuquem e provoquem umas às outras. Mas é impossível que elas mantenham a discórdia e a raiva por muito tempo. As mesmas que trocam empurrões, em questão de minutos, estão trocando abraços. As mesmas que trocam ofensas, saem em defesa do outro. O ressentimento sara muito antes que a marca no corpo. Talvez, é o que mais temos que aprender com as crianças. Como a mágoa, o ressentimento, o ódio tem interrompido planos de Deus na vida de pessoas. Quantas pessoas talentosas e esforçadas na obra de Deus vão para o inferno por causa da falta de perdão. Os conflitos pessoais causam um prejuízo terrível para o Reino de Deus. Pessoas que não podem trabalhar juntas, abandonaram o ministério por desentendimento. Sem contar o número incalculável daqueles que saíram da igreja por terem sido ofendidas e não houve pedido de perdão. Mt 6.12-15.

Que possamos aprender e nos tornar como crianças para que sejamos conforme o Senhor Deus deseja. Que também, cuidemos de nossas crianças para que continuem com essas virtudes. Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
                                                                                                  Pr. Luiz Antonio

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