domingo, 30 de julho de 2017

Carta Pastoral 060 - Sua luta é minha luta



Carta pastoral – Agosto de 2017 – ano II – 060
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – “Sua luta é minha luta”
Textos para ler: Gl 6.2; Jo 13.34-35; 1Jo3.16; 1Pe 4.10; Ef 4.2
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Chegamos hoje ao final dessa série de reflexões “crescendo no relacionamento com o próximo”, onde pudemos aprender um pouco sobre diversos temas que nos ajudam a desenvolver relacionamentos sadios com nossos irmãos. Hoje vamos meditar no que poderíamos chamar de o resumo de tudo que já aprendemos sobre; amor, perdão, humildade, acolhimento... Vamos falar sobre “levar as cargas uns dos outros”.
A bíblia diz que quando integramos à igreja de Cristo, nos tornamos membros de um só corpo e membros ligados uns aos outros. De maneira que se um membro sofre, todos sofrem (ou deveria) 1Co 12.26 e que devemos levar as cargas uns dos outros, pois aquilo que afeta meu irmão de alguma maneira me afeta também. Nenhum de nós está isento de cargas no percurso da vida, e é por isso que o Senhor nos uniu em um só corpo para nos arrevesar nessa caminhada sem precisar parar. É como carregamos uma bolsa pesada, e vamos trocando de mãos, colocamos no ombro, colocamos na cabeça, mas não paramos de caminhar até o destino.
Levar as cargas não é só se sensibilizar com os problemas do outro, é mais que apenas entender o que o irmão está vivendo, é se colocar como se estivesse acontecendo conosco. O texto de Gl 6.2 nos fala que se levarmos as cargas uns dos outros estaremos assim cumprindo a lei de Cristo que é a lei do amor. Cristo foi capaz de assumir o nosso problema e levar a nossa carga maior (nossos pecados) na Cruz do Calvário (Aleluia!!!). Quando ajudamos nosso irmão estamos demonstrando ao mundo que somos de fato parecidos com Cristo e seus discípulos Jo 13.35.
Precisamos entender que só pertencemos a Cristo se fizermos parte de sua família (a igreja) e como parte da família, somos responsáveis uns pelos outros. Hoje você ajuda alguém e amanhã é você que estará sendo ajudado. Alguns dias atrás, vi o irmão César dando todo apoio ao irmão Carlos Alberto que perdera o seu pai, sem saber que logo à frente a posição se inverteria e estava lá o irmão Carlos Alberto lhe ajudando com a perda de sua mãe. É lamentável quando vemos pessoas indiferentes com os problemas alheios como se nunca fossem passar por dificuldades. O apóstolo Paulo em sua missão, passou por dificuldades e contou com a ajuda de irmãos na fé 2Co 7.5-6.
Talvez você esteja perguntando; “como eu posso ajudar os outros se nem os meus problemas consigo resolver?” “Onde é que vou conseguir forças para ajudar os outros?” Bom, se os seus problemas são muito pesados, aceite o convite de Jesus em Mt 11.29-30 e o conselho de Pedro 1Pe 5.7. Levando as cargas uns dos outros contribuímos para o bem-estar individual e coletivo do corpo de Cristo e crescemos nos nossos relacionamentos. Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
                                                                           Pr. Luiz Antonio

domingo, 16 de julho de 2017

Carta Pastoral 058 - "Ser mais que bom. Ser benigno"



Carta pastoral – Julho de 2017 – ano II – 058
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – “Ser mais que bom. Ser benigno”
Textos para ler: Ef 4.30-5.2; Pv 3.27-28; Fl 4.8-9; Gl 5.22-23; 1Co 13.1-13
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
O apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésios nos convoca a sermos benignos uns para com os outros. Ser benigno é ter uma disposição interior de bondade e amabilidade. É ser bom de dentro para fora. Para entendermos melhor o que o Senhor requer de nós para lhe agradarmos, vamos refletir em detalhes e tirar algumas conclusões a respeito de benignidade:
1.      Ser benigno não é só fazer o bem. A Bíblia fala de um jovem rico que se aproximou de Jesus dizendo fazer obras de caridade, mas foi confrontado com suas atitudes pois eram ações apenas exterior. Ele não ajudava as pessoas porque se compadecia delas, ele ajudava porque queria alcançar os seus benefícios mas o seu amor estava naquilo que ele possuía. Nem toda prática do bem tem a motivação certa. Paulo fala de pessoas que até pregavam o evangelho por inveja e porfia e outros davam ofertas com tristeza de coração e constrangimento (Fl 1.15; 2Co 9.7). Vemos que é possível pecar fazendo o bem. Todo ato de bondade sem que haja um coração benigno é mera falsidade de ação (1Co 13.3)  
2.      Ser benigno não é ser bobo. Você já viveu a situação de se sacrificar para ajudar alguém e depois sentir-se triste por achar que não foi reconhecido pela pessoa. Esse é um dos motivos pelos quais as pessoas têm dificuldade de ajudar os outros, e alguns só ajudam quando entendem que o retorno é garantido. Deus requer de nós um coração alegre em fazer o bem independente se o outro é merecedor. Quem é benigno não faz por ingenuidade ou preocupado que o chamem de bobo, faz porque tem um coração bondoso e cheio de amor pelo próximo, além de ser grato a Deus pelo muito que Ele já lhe deu. Agora é importante frisar que algumas vezes, ajudamos mais quando dizemos NÃO do que quando falamos EU FAÇO PRA VOCÊ. Devemos sempre ajudar no que for preciso e possível, mas devemos estar atentos para que a ajuda não torne o outro acomodado. Em algumas situações podemos exercer a bondade ensinando e não agindo: “ao invés de te dar o peixe, vou te ensinar a pescar”.
3.      Ser benigno é ser bondoso. Ser benigno é um desejo, uma intenção sincera que nasce em nosso coração de fazer o bem ao próximo, com nossos atos e palavras. Esse desejo não é espontâneo, nem intencional, mas fruto de uma intimidade com Deus e tem a ver com o caráter e a moral de um cristão que leva a sério seu compromisso com Deus. Ser benigno é ser alguém que, de coração sincero, tem a disposição de pensar em coisas boas que possam ser feitas em favor do próximo, antes mesmo de praticá-las (Fl 4.8). Um bom caráter se concretiza na prática de suas intenções. A benignidade deve se completar na ação da bondade, da gentileza, da consideração, da utilidade, mesmo quando não houver possibilidade de retribuição.
Vejam alguns meios de demonstrar benignidade e discutam no GCEU, de que forma podemos realizar uma dessas ações essa semana em grupo:
·         Levar animo e apoio para aqueles que estão passando por um momento difícil.
·         Distribuir alimentos, roupas ou medicamentos aos necessitados.
·         Visitar pessoas doentes ou em condição de isolamento social.
·         Ajudar irmãos com dificuldade em se integrar à igreja.
·         Ensinar alguém a fazer algo que você saiba (pintar, bordar, tocar instrumento, etc) “ensinar a pescar”
Ao agirmos com benignidade revelaremos ao mundo a bondade de Deus (Mt 5.16). Até a última casa!
                                                                                Pr. Luiz Antonio

domingo, 9 de julho de 2017

Carta Pastoral 057 - "Seja Bem-vindo"



Carta pastoral – Julho de 2017 – ano II – 057
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – “Seja bem-vindo”
Textos para ler: 1Pe 4.7-11; Hb 13.1-2; Rm 12.13
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você já realizou um GCEU ou um culto em sua casa?
·         Pra você, o que é mais difícil, receber visitas ou fazer visitas?
·         Qual a sua maior dificuldade para convidar pessoas a irem em sua casa?
Vivemos numa época em que o tempo parece muito curto. As pessoas estudam, trabalham, se envolvem nas atividades da igreja, e o corre corre do dia a dia faz com que suas agendas estejam sempre lotadas, não restando tempo para as amizades e familiares. Precisamos refletir sobre a administração do nosso tempo e o valor das pessoas à nossa volta. Mas alguém poderia dizer que podemos estar em contato com o próximo através dos meios de comunicação e redes sociais – nenhum meio de comunicação é mais importante ou eficaz que uma visita, que um bate papo, que um abraço, que olhar olho no olho.
Tal é essa importância que na palavra de Deus contém o mandamento da hospitalidade. A hospitalidade deve ser praticada por todos, seja qual for a idade. Há muitos necessitando do amor e do afeto cristão. Todos precisamos nos relacionar, dar e receber amor, carinho e atenção. A base da hospitalidade é o amor. Pedro escreveu que a hospitalidade deve ser sem murmuração. O amor bíblico não é um sentimento, mas obediência. Jesus disse que quem o ama guarda Seus mandamentos. O servo do Senhor deve ser hospitaleiro pois isso é requerido dele como obediência, porém sem tornar-se um fardo.
Quando falamos de hospitalidade, falamos da capacidade de receber as pessoas bem em sua casa. De se ter as portas sempre abertas para receber e acolher irmãos. É a disposição de convidar um irmão para um almoço ou um lanche e ali se estabelecer um vínculo maior de amizade e comunhão. Lembro-me que quando converti, era comum, após a Escola Dominical os irmãos se dividirem nas casas uns dos outros para um almoço. E isso fazia com que a igreja crescesse em comunhão. Não podemos permitir que essas ações se percam. Precisamos praticar a hospitalidade!
A Bíblia tem vários exemplos de pessoas hospitaleiras que em sua atitude foram grandemente abençoadas por Deus e também fizeram da hospitalidade uma estratégia para alcançar outras vidas para Jesus (Lc 5.29). A palavra de Deus nos exorta a que sejamos hospitaleiros. Se essa ação não é comum em sua vida, você precisa se esforçar para colocá-la em prática. Quem sabe, podemos começar hoje! O que acha de convidar um irmão do GCEU para um almoço ou um café da tarde em sua casa essa semana.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                    Pr. Luiz Antonio

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