Carta Pastoral 180 - Tempo de enfrentar Fornalha

Carta pastoral – Outubro de 2021 – ano V – 180

     Série: “O Tempo do Espírito Santo”

 “Tempo de enfrentar Fornalha”

Texto para ler:   Daniel 3:14-25

 Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O mundo em que nós vivemos nos desafia a cada dia à uma vida de Fé. Caminhamos a passos largos para o tempo em que o Anticristo se levantará, um sistema de governo mundial que perseguirá os crentes de maneira cruel... Será que estamos preparados para isso? Se não estamos, precisamos nos preparar, pois os maiores indícios na Palavra de Deus é que a Igreja terá que suportar esse tempo de perseguição. Entretanto, hoje mesmo já sofremos muita pressão, só por defendermos os valores cristãos. Estamos como os amigos Sadraque, Mesaque e Abednego, servos dos Senhor em Babilônia, que não negociaram sua fé, mesmo ameaçados por uma fornalha ardente. Vamos nos inspirar em suas atitudes...

1.     Se queremos mudar o mundo, não podemos ser como o mundo – vs. 11 – Se aqueles homens tivessem livrado a própria pele, curvando-se às pressões, nem eles, nem Babilônia teriam conhecido o poder de Deus. Não passariam de sal insípido a ser pisado pelos homens... Precisamos estar firmes na fé, sem ceder à pressão de pensarmos ou agirmos como fazem as pessoas do mundo sem Deus.

2.     Não podemos negociar a nossa Fé – vs. 15-16 – A igreja que negocia com os valores do mundo, que tenta se amoldar, é uma igreja sem autoridade e sem utilidade, que envergonha o nome do Senhor. Deus precisa de crentes inegociáveis, que sustentam a Palavra da Verdade e não aceitam negar o que creem, por causa de pressões. No que diz respeito a nosso compromisso com as Escrituras e todos os valores que elas ensinam (adoração somente ao Senhor, valorização da vida, da família, da moral, etc...), temos que ser intransigentes como foram Sadraque. Mesaque e Abednego.

3.     O poder e a soberania de Deus são inquestionáveis – vs. 17-18 – Para aqueles servos, só havia uma coisa maior que o poder de Deus e não era o calor da fornalha, mas a Sua Soberania. Não dependiam de que o Senhor os livrasse da morte, embora cressem que Ele poderia fazê-lo. Estavam dispostos a morrer, mas não se curvariam diante de outros deuses. Esse é o tipo de fé que precisamos desenvolver!

4.     Na vida dos fiéis, a fornalha revela Jesus – vs. 24-25 – A única coisa que o fogo destruiu foram as cordas que atavam os servos de Deus! A tribulação tem o poder de queimar aquilo que nos amarra: orgulho, independência, justiça própria... Um fato maravilhoso dessa história bíblica é o fato de Jesus ter se manifestado no meio do fogo com seus servos (o quarto Homem da fornalha). As aflições têm um tremendo poder de aperfeiçoar os verdadeiros crentes e de revelar a Glória da presença de Deus com eles!

Vamos nos manter firmes no Senhor! Ele vai nos garantir a vitória diante dos nossos inimigos. Nós não estamos sozinhos diante dos desafios que estão à nossa frente.

 Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                                          Pr. Luiz Antonio 

Carta Pastoral 179 - Prevalecendo em dias difíceis

 Carta pastoral – Outubro de 2021 – ano V – 179

     Série: “O Tempo do Espírito Santo”

“Prevalecendo em dias difíceis”

Texto para ler:   I Reis 17:8-16

 Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

  “De que maneira iremos prevalecer?” Ao acordar naquele dia, certamente essa era a pergunta que atormentava a viúva desta história bíblica. Num tempo de seca e fome, o que lhe restava era a escassa comida para um único dia. Ela e seu filho não tinham reserva para mais do que isso!... “Como vamos prevalecer?” é também a interrogação que se abate sobre grande parte dos brasileiros nesta pandemia. Não só uma doença séria que se espalhou, mas a realidade do desemprego, dos negócios parados, da alta dos preços, assusta demais. Entretanto, Deus interveio no drama daquela mulher. O que era preocupação se tornou um testemunho de milagre e abundância!... Esta história tem muito a nos ensinar. Há uma forma de, pelos princípios de fé, vencermos as perspectivas sombrias e até prosperarmos no meio de uma crise. Vamos ver como!

 1.     Faça o que você pode fazer – vs. 10 – Muitas pessoas, diante da ameaça do caos, entram em desespero e ficam paralisadas pela ansiedade. A viúva de Sarepta, não. Embora ela tivesse muito pouco mantimento em casa, o profeta Elias a encontrou apanhando lenha para cozinhar. Ela não podia fazer tudo, mas decidiu fazer tudo o que podia... É muito importante não desistir, quando estamos em necessidade. Nosso esforço é um sinal que emitimos ao céu e uma forma de prepararmos caminho para a ação de Deus... O pescador

Pedro fez a maior pesca de sua vida depois de uma noite sem conseguir pescar nada. A crise antecedeu a abundância, mas o milagre só aconteceu porque, no momento da dificuldade, ele não ficou paralisado. Jesus o encontrou lavando as redes, ou seja, trabalhando, fazendo o que podia!

2.     Que o Reino de Deus seja sua prioridade – vs. 8-13 – Uma pessoa carnal, achará um absurdo o que aconteceu nesta história. A viúva, que tinha pouquíssimo recurso para sobreviver, foi desafiada a servir primeiro ao profeta. Gente mundana diria: “Que homem insensível e aproveitador!” Entretanto, ou somos crentes, ou somos do mundo. Ou nos guiamos pelos princípios da Palavra de Deus, ou nos guiamos pela lógica natural... Se prestarmos atenção, antes mesmo de Elias encontrar com a mulher, Deus lhe disse que ela, mesmo sendo tão pobre, seria usada para sustentá-lo. O ensino da Palavra é priorizarmos o Reino de Deus Mt 6.33, para que nossas necessidades sejam supridas debaixo da bênção. Se não fizermos isso, deixando de entregar o que é para sustento do ministério, não temos como contar com seu favor. Se aquela viúva retivesse a oferta que lhe estava sendo pedida, milagre algum aconteceria e ela morreria de fome, como ela mesmo reconheceu.

 3.     Creia na Palavra de Deus – vs. 14-16 – Aquela viúva não apenas obedeceu a palavra dada pelo profeta, mas creu nela. Sua decisão foi fechar os ouvidos às vozes da razão e do caos e crer nas promessas de Deus... Em tempos como o nosso, precisamos filtrar muito o que alimenta a nossa alma. Se ficarmos o tempo todo assistindo noticiários, ouvindo histórias de tragédia e considerando o que pensam as pessoas do mundo, vamos sucumbir na fé e, aí, não poderemos contar com Deus. Em momentos de crise, só as pessoas que se alimentam da Palavra e investem na oração têm como provar milagres!

Vamos nos unir em clamor e súplica nesse momento! Se você está passando por um momento difícil, creia que o Espírito Santo nos fará prevalecer. Esse é o tempo de viver o sobrenatural, esse é o Tempo do Espírito Santo!

 Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                                          Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 178 - Tempo de Unidade

 Carta pastoral – Outubro de 2021 – ano V – 178

     Série: “O Tempo do Espírito Santo”

“Tempo de Unidade”  

Texto para ler:  Eclesiastes 4:9-12

 Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Tudo que temos vivido nos últimos dias, quando muitas dificuldades extras surgiram em nosso caminho, tem servido para revelar a importância de certas coisas em nossa vida. Uma delas é a comunhão, ou seja, o relacionamento com gente de Deus, amigos e líderes que nos ajudam a manter o equilíbrio e crescer na fé, mesmo em meio às lutas.

No texto que lemos, Salomão nos dá quatro grandes motivos para investirmos em relacionamentos profundos. A afirmação central é a seguinte: “Melhor é serem dois do que um!” De fato, quem escolhe a solidão ou prefere viver na independência está se levantando contra a sabedoria de Deus Provérbios 18:1. Foi o próprio Criador quem sentenciou que a solidão não faz bem ao ser humano Gênesis 2:18. Jesus sempre estimulava o trabalho em equipe. Até para buscar um jumento para montar, ele enviava dois discípulos. Andar em comunhão é um princípio do Reino. Vamos refletir um pouco sobre os benefícios e a necessidade de vivermos em comunhão e mantermos relacionamentos saudáveis.

1.     Somos mais produtivos – “têm melhor paga do seu trabalho” – O primeiro argumento a favor da comunhão é o de que a gente produz mais quando está em parceria e, consequentemente, desfruta de melhores resultados. Na maioria das áreas da nossa vida, ter gente interagindo, ajudando, acrescentando, corrigindo ou estimulando melhora nossa eficiência. Pensando no aspecto espiritual, então, nem se fala! Ninguém cresce e nem amadurece sozinho no Reino de Deus. A necessidade da comunhão com amigos que convivam conosco e de líderes que nos apascentem e instruam é indispensável para que nos tornemos frutíferos.

2.     Temos sustentação na dificuldade – “se caírem, um levanta o companheiro” – Nem tudo na nossa vida acontece como planejamos. Muitas vezes passamos por crises, decepções com os outros ou com a gente mesmo. Nestas horas, como é importante ter um amigo ou um líder que nos apascente! O verbo “cair”, neste versículo, não tem apenas o sentido de “pecar”. Fala de qualquer prejuízo que tenhamos na vida e do qual precisaremos nos levantar. Pode ser um dano financeiro, emocional, um problema de saúde ou qualquer situação que nos coloque em fragilidade. Quando coisas assim nos ocorrem, levantar sozinhos é muito mais difícil. Da mesma forma, há uma necessidade de sermos solidários e nos envolvermos em dar apoio aos nossos amigos, quando outros estão em necessidade.  

3.     Somos cuidados uns pelos outros – “se dois dormirem juntos, se aquentarão” – Obviamente, o dormir juntos e se aquentarem é uma expressão que só se aplica aos casados, mas ela representa muitas outras atitudes que revelam cuidado uns pelos outros. Amigos não são lembrados ou procurados apenas no meio das crises, para resolver problemas. Infelizmente, alguns discípulos só se lembram de seus líderes para cobrar ou quando estão em apuros, mas um relacionamento saudável e edificante deve ser movido por zelo pelo outro. Deveríamos estar sempre fazendo uma pergunta sobre as pessoas mais próximas que Deus conectou a nós (pais, filhos, irmãos, amigos, líderes, discípulos): “O que eu posso fazer para tornar melhor a vida dessa pessoa?”

4.     Somos protegidos – “se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão” – Você já foi defendido por alguém numa situação de risco, seja físico, moral, emocional ou espiritual? Como isso é importante, não é mesmo? Uma pessoa fica muito vulnerável debaixo de ataques, se estiver sozinha. O pior é que tanto no mundo natural, como no espiritual, somos atacados constantemente. Enfermidades, acidentes, calúnias, golpes financeiros e coisas do gênero atingem qualquer ser humano e, quando isso acontece, ai daquele que não tem amigos e precisa lutar sozinho! No mundo espiritual também temos uma guerra intensa. Somos atingidos por tentações, enganos e acusações. Quem prefere lutar só contra essas coisas ou quem não investiu em relacionamentos de aliança, corre muito risco de ser ferido e não se levantar.

Que o Espírito Santo nos auxilie a viver em comunhão e construirmos relacionamentos saudáveis, pois assim viveremos muito melhor e alcançaremos as multidões para Cristo Jo 17.21.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                                          Pr. Luiz Antonio