sábado, 24 de junho de 2017

Carta Pastoral 055 - Mãos à obra



Carta pastoral – Junho de 2017 – ano II – 055
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Mãos à obra
Textos para ler: Jo 13. 1-15; Gl 6. 1-6; Mc 10. 43-45; Tg 2. 15-16; 2Co 11. 23-28
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Durante várias semanas temos aprendido sobre ações que nos levam ao crescimento no relacionamento com próximo, que por sua vez, também nos conduz ao crescimento no nosso relacionamento com Deus. Já tenho visto muitos irmãos que, após serem confrontados pela mensagem no GCEU, estão mudando o seu comportamento em relação ao próximo. Imagine o ambiente de amor e unção que podemos experimentar quando toda a igreja começar colocar em prática o que temos aprendido a respeito de amor, perdão, acolhimento, cuidado, sujeição...etc.
João 13. 1-15 é um dos textos que mais nos confronta nesse tempo. Quando vemos em nossos dias, homens que se colocam como semideuses e exigem que o povo até beijem seus pés, percebemos o quanto estão longe de serem seguidores de Jesus. O verdadeiro discípulo de Cristo tem como característica principal, ser SERVO Mc 10.43-45. Para servirmos é necessário algumas ações que faça com que nosso serviço glorifique a Deus. Vamos refletir:
1.    Mãos à obra (vs. 4-5). Durante a refeição, Jesus olha para os pés dos discípulos e percebe que estavam sujos, haviam andado muito, precisavam de cuidado. Lavar os pés era obrigação dos empregados que recebiam ordens do dono da casa, mas ninguém fez. Jesus viu a necessidade e foi tomar uma iniciativa ao invés de reclamar ou criticar. Vemos que no nosso dia a dia, o que nos falta na maioria das vezes é iniciativa. Olhe para o irmão do seu lado e pergunte pra você mesmo; o que eu posso fazer agora para servir meu irmão? De que forma eu posso tornar o seu dia melhor?
Perceba que Jesus parou de comer para servir. Quantas vezes queremos resolver todos os nossos problemas primeiro, para depois ajudar os outros. Jesus conseguiu bacia e toalha. Para servir é preciso disponibilizar recursos. Servir dá trabalho. Foram 24 pés e 120 dedos sujos. Ele teve que suar a camisa. As vezes até nos dispomos a servir, desde que não dê trabalho, não tenha que gastar nada, e tenha muita gente pra ajudar. Isso não é ser servo. Identifique a necessidade, tome a iniciativa, ponha a mão na obra e você verá que Deus irá te honrar.
2.  Tenha paciência (vs. 8-9). Quem não serve os outros, tem dificuldade em ser servido. Muitas vezes encontramos dificuldade em servir as pessoas por muitos motivos. Tem aqueles que têm resistência em ser servido por causa do orgulho. Outros se recusam ser servidos para não ter que dever obrigação. Há aqueles que por mais que você faça, não estão satisfeitos. E ainda há aqueles que quando você faz, abusam da sua boa vontade. Mas quem é servo está focado no que tem que ser feito e não na reação do outro. Quem é servo tem a consciência que pode não ser reconhecido no momento, mas a recompensa vem de Deus Hb 6.10.
Servir nos faz sentir nobres, nos coloca em conexão com os propósitos de Deus e nos caracteriza como Discípulos de Cristo. Comece agora! Servindo ao próximo, até a última casa!
                                                                        Pr. Luiz Antônio

sábado, 10 de junho de 2017

Carta Pastoral 054 - Cuidado com todos



Carta pastoral – Junho de 2017 – ano II – 054
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Cuidado com todos
Textos para ler: Tg 2.1-13; Rm 14.13-19; Fl 2.1-4; Jo 4.6-14
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você já se sentiu discriminado pela condição financeira ou pela roupa em algum lugar?
·         Quando você chegou à igreja ou ao GCEU pela primeira vez, as pessoas tiveram cuidado e atenção com você?
Igreja é a nossa família espiritual. Alguns a chamam de sua segunda casa. Pensando em família, sabemos que todas tem suas diferenças. Existem aqueles que são mais extrovertidos enquanto outros mais retraídos, existem os mais novos e os mais velhos, os mais comportados e os mais arteiros. Mas independente das diferenças, o que é fundamental para a família é o cuidado de uns para com os outros. Aqui em casa, vejo como é importante a Anna Luiza para o Lucas, como ela nos ajuda no cuidado para com ele (daqui uns dias, ele é quem vai nos ajudar protegê-la dos “gaviões” rsrsrsrsrs).
Na igreja, da mesma forma devemos cuidar uns dos outros, sem distinção e discriminação. Todos nós precisamos de cuidado e atenção. O Senhor deseja que tenhamos um bom relacionamento com cada irmão e vivamos em harmonia. Existem algumas formas de cuidar que devemos aprender e praticar para que a orientação de Jesus em Lc 6.31 ocorra em nossas vidas.
1.    Cuidar até que sejam transformados. Já viram na família comum, a dificuldade de conviver irmãos mais novos com os mais velhos, principalmente na infância e adolescência. É comum ouvir do mais velho que sua paz acabou depois que o irmão nasceu. Com o passar do tempo e a boa intervenção dos pais, eles vão amadurecendo e se unindo. É lamentável, mas o mesmo acontece na família espiritual. Quando chega alguém à igreja e não foi totalmente liberto de suas mazelas do passado, ao invés dos irmãos mais velhos ajudarem os mais novos, tratam com discriminação. Esquecem-se que um dia chegaram na igreja iguais ou pior e contaram com o cuidado de alguém. Precisamos cuidar dessas pessoas como nos ensina o apóstolo Paulo em Rm 15.1-2.
2.    Cuidar sem fazer acepção. Já notou que quando chega alguém de boa aparência, bom poder aquisitivo e extrovertido, há uma tendência de serem mais bem recebidos em qualquer lugar. E quanto aos menos apropriados de beleza física, sem muita condição financeira para vestir-se melhor, tímido, idosos, com deficiência física, já perceberam como é difícil para essas pessoas se integrarem à igreja. Mas esse é o nosso desafio – cuidar de todos, pois Jesus convidou a todos Mt 11.28.
Faça uma reflexão! Como tem sido seu nível de aceitação e cuidado para com aqueles que vieram de uma vida explicita de pecado e depravação como; drogas, prostituição, homossexualismo, crimes etc. Quando falamos de cuidado, falamos de amor, confiança, amizade. Precisamos deixar de ser apenas ouvintes hipócritas da palavra e ser praticantes dela Tg 1.22. A igreja está cheia de pessoas querendo ser amadas, ouvidas, toleradas, ajudadas, confiadas. Basta dar uma oportunidade a elas e você verá que é hora de parar de só querer para si, e agir em favor dos outros. Quando passarmos a fazer com os outros, tudo o que queremos que façam conosco, vamos formar uma grande família espiritual que se espalhará por toda essa cidade e região. Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                       Pr. Luiz Antonio

sábado, 3 de junho de 2017

Carta Pastoral 053 - Acolher sempre!



Carta pastoral – Junho de 2017 – ano II – 053
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Acolher sempre!
Textos para ler: Mt 10.40-42; Mt 18.5; Rm 15.7; Rm 14.1-12; At 28.2
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você se considera hospitaleiro. Que tem facilidade de receber bem as pessoas que chegam em sua casa?
·         Algum de vocês já deu abrigo à uma pessoa ou família que precisava? Conte como foi a experiência.
Todos nós, indistintamente já tivemos ou teremos a necessidade de sermos acolhidos por alguém. Essa é uma das grandes necessidades humanas – Sermos acolhidos. Tanto que na lei de Moisés havia ordenanças específicas para o acolhimento de estrangeiros. Muitos textos bíblicos falam de pessoas que acolheram outras e tiveram experiências marcantes, como Abraão (Gn 18) e Abigail (1Sm 25). Entendemos pela palavra de Deus que acolhimento é mais que uma opção ou vontade; é necessidade e obrigação Hb 13.1-3.
Talvez, ao refletir sobre acolher pessoas, venha à nossa mente os dias maus que temos vivido, e os riscos em se acolher alguém, principalmente um estranho. Mas vamos entender que acolhimento é muito mais que oferecer uma cama, é oferecer o coração. Vejamos algumas formas de acolhimento, do mais complexo ao mais simples:
1.      Acolhimento físico. Existem pessoas que precisam de um teto literalmente, ainda que seja por uma noite. Tomados os devidos cuidados, é necessário acolher, ainda que se sacrifique. Amar é assumir riscos, é abrir mão do seu conforto.
2.      Acolhimento afetivo. Aqui está a resposta para as indagações que ficaram na primeira forma de acolhimento. As vezes não temos condições de abrigar fisicamente alguém, por diversos fatores. Mas podemos nos importar e providenciar meios para que a pessoa seja acolhida. Podemos custear um abrigo, encaminhar para uma entidade, contar com a ajuda de um outro irmão, etc.
3.      Acolhimento emocional. Num outro âmbito, quantas pessoas são carentes de um ombro para chorar. Alguém com que possa se abrir e ser ouvida. Quantas vezes precisamos não de conselhos, mas apenas de ser ouvido.
4.      Acolhimento familiar. Nós sempre buscaremos preencher as lacunas que ficam em nossa vida de alguma forma. Existem aqueles que por não ter tido a presença de um pai, mãe ou irmão, procura em alguém essa figura. É uma forma de acolhimento muito importante nesse tempo de grande ausência familiar.
5.      Acolhimento social. Em todos os tipos de acolhimento, me vem nomes à mente, mas nesse, uma pessoa em especial – Wesley de Jesus (baterista). Quando cheguei a essa igreja, foi ele o instrumento de Deus que se aproximou de mim desde o primeiro culto e me integrou à igreja a aos irmãos, me fazendo se sentir acolhido. É esse acolhimento que falta para muitos irmãos se integrarem à igreja, ao GCEU e aos ministérios. Muitos não estão no GCEU porque não receberam um convite pessoal. Pensam que os GCEUs anunciados no domingo são só para os membros. Vamos acolher mais nossos visitantes!
6.      Acolhimento espiritual. Outro abrigo que precisamos é da oração. Temos a necessidade de estarmos cobertos de intercessão durante as batalhas da vida. Faz toda a diferença no mundo espiritual, a cobertura de oração. Enquanto Josué lutava, Moisés intercedia. Que em cada GCEU haja momentos de clamor uns pelos outros, haja um momento onde cada um possa compartilhar os pedidos de oração, e encontre acolhimento espiritual.
Viram como são amplas as formas de acolher! O nosso desafio é acolher sempre e de todas as formas possíveis e necessárias. “Ninguém é tão pobre que não possa dar, ninguém é tão rico que não precise receber”. Que o Senhor nos capacite nessa missão! Até a última casa!
                                                                                           Pr. Luiz Antonio

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