domingo, 25 de fevereiro de 2018

Carta Pastoral 077 - Nos tornando uma Igreja poderosa



Carta pastoral – Fevereiro de 2018 – ano III – 077
Série “Alinhando a visão”
“Nos tornando uma Igreja poderosa”
Textos para ler: 1Jo 2.17; Gn 1.26; 2Co 4.4; 2Co 3.18
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A Igreja de hoje, por não possuir o estilo de vida de uns para os outros perdeu o poder. Em Gênesis 1.26 lemos que Deus criou o homem à sua imagem para que tivesse domínio. Assim, vemos que há uma relação íntima entre imagem e domínio.
O propósito de Deus para o homem envolve ser a imagem da divindade, ser fecundo e se multiplicar, mas também envolve dominar e sujeitar sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra (Gn 1.28).
Se vivermos esse estilo de vida, seremos poderosos. Se nossos GCEUs viverem esse tipo de vida de comunidade, impactarão o mundo, serão poderosos e derrotarão o inimigo. Reinaremos em vida e o reino de Deus virá, pois estaremos vivendo o mesmo estilo de vida do Rei. Nosso rei existe na forma de comunidade e somente manifesta Seu poder quando o estilo de vida de unidade na comunidade está presente. O mundo será impactado por essa vida divina em nós, e o diabo não pode suportá-la.
Sabemos que o homem pecou e perdeu a glória de Deus. Paulo diz que a glória de Deus é a Sua imagem, assim, porque pecamos, fomos destituídos da glória de Deus e, portanto, de Sua imagem (Rm 3.23). Leiam 2Co 4.4.
O homem pecou, perdeu a imagem de Deus e a consequência é que não tem mais autoridade. Lembre-se: só há domínio quando temos a imagem. Depois do pecado, não controlamos mais o mundo. Hoje, até a natureza controla o ser humano, basta olhar os desastres naturais. Somos controlados por terremotos, tsunamis, inundações, secas, tornados, furacões... Até mesmo os animais nos controlam! Seres como bactérias, vírus e micro-organismos são os causadores da maioria das doenças. Somos controlados até mesmo pelas plantas, como acontece com todos os dependentes de maconha e tabaco, ou derivados de outras plantas como a cocaína, heroína, morfina e as bebidas alcoólicas. A lamentável consequência da queda é a escravidão.
Mas, graças a Deus, a imagem do Senhor está sendo restaurada em nós individualmente. Paulo diz, em 2 Coríntios 3.18, que estamos sendo transformados de glória em glória na imagem de Cristo. Em alguns, essa imagem é como uma silhueta embaçada num espelho – vislumbra-se a imagem, mas ainda não se nota a semelhança. Outros já cresceram e possuem uma imagem mais nítida, mas somente na glória seremos tal qual Ele é.
Nossa autoridade espiritual, hoje, depende do quanto expressamos essa imagem. Não podemos nos esquecer de que onde houver imagem de Deus, sempre se manifestará domínio e autoridade.
Por outro lado, do ponto de vista corporativo, o homem também perdeu a imagem, por isso vive no individualismo e no egoísmo. O Espírito Santo está operando para ter uma Igreja na terra que traga a imagem do Deus triúno – muitos vivendo em unidade, o plural sendo um. O homem foi criado para cumprir o propósito de Deus vivendo o estilo de vida de uns para os outros.
Creio que só podemos viver essa realidade quando praticamos a vida da Igreja nos GCEUs, pois o grupo de discipulado é a expressão prática da Igreja. Somente num grupo de discipulado podemos viver a vida plural em unidade, a vida de ministração uns aos outros. E assim nos tornaremos uma Igreja poderosa.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
                                                                                                         Pr. Luiz Antonio

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Carta Pastoral 076 - O propósito eterno de Deus



Carta pastoral – Fevereiro de 2018 – ano III – 076
Série “Alinhando a visão”
“O propósito eterno de Deus”
Textos para ler: 1Jo 2.17; 1Co 2.7; 2Tm 1.9; Ef 1.4; Cl 1.26-27
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A Palavra do Senhor diz que aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre, e a obra que é feita segundo a vontade dEle também permanece. Portanto, tudo o que precisamos fazer é edificar de acordo com a vontade do Senhor, ou seja, fazer a obra de acordo com o propósito eterno de Deus. Existe algo que chamamos de propósito eterno de Deus, que é a mais alta prioridade do Senhor, e precisamos checar se nossos GCEUs possuem o entendimento desse propósito. Ele é chamado de propósito eterno porque já existia antes da criação, deve ser vivido por nós hoje, e continuará a ser vivido pela eternidade futura. Todos os outros propósitos devem estar alinhados a ele, porém, muitas igrejas o ignoram.
Para nós, servos de Deus desejosos de agradá-lo, nada é mais importante do que conhecer o que vai em Seu coração. Como filhos gerados segundo Sua espécie, nada nos agrada mais do que conhecer o propósito do Pai e cooperar com Ele para realizá-lo. Tudo o que fazemos para o Senhor precisa estar de acordo com esse propósito eterno, pois Ele não está interessado em nossas muitas atividades, mas no cumprimento do Seu propósito. Por isso, o que mais precisamos saber é qual é o propósito de Deus.
Quando o apóstolo Paulo fala do propósito de Deus, ele sempre parte lá de trás, do coração do Pai Eterno, antes da fundação do mundo. Paulo sempre começa com o coração de Deus e Seu desejo eterno. Mas, qual seria o desejo do Pai? Qual a Sua intenção e Seu eterno propósito? Os planos e propósitos de Deus não são determinados pelas necessidades do homem, mas já existiam desde a eternidade. Portanto, compreender o propósito de Deus é absolutamente vital para nós como seus obreiros e cooperadores.
Deus amou tanto esse tipo de vida que, desde a eternidade, planejou compartilhar essa vida com o homem. Ele, então, teve uma visão e um propósito, que é o propósito eterno. Deus não quis desfrutar dessa vida sozinho, mas decidiu compartilhá-la conosco; Ele resolveu multiplicar e expandir Sua vida. Foi então que a divindade triuna decidiu criar o ser humano. Leiam Gn 1.26. Deus disse “façamos”, porque Deus é um só, mas é plural. Deus é um, mas é comunidade. O homem foi criado à imagem do Deus que é um, mas é
plural. Isso significa que fomos criados para viver o estilo de vida de uns para os outros, a vida de comunidade. Quando somos muitos, mas vivemos na unidade, entramos no princípio da divindade que é um, mesmo sendo plural. Esse é o propósito eterno.
De acordo com esse propósito, Deus tomou uma decisão muito radical: Ele decidiu habitar em sua criação. Esse é um conceito extraordinário e misterioso, e muito poderoso. Deus criou o homem para ser sua expressão e sua morada eterna – nosso Deus tomou a decisão de habitar entre nós e em nós. Ele veio habitar entre nós porque deseja que sejamos participantes de Sua natureza, recebamos Sua vida e, assim, possamos viver o mesmo tipo de vida que Ele vive, uma vida voltada uns aos outros, a vida da Igreja. A verdadeira vida da Igreja precisa ser a vida com a qual o Deus triuno vive. Deus deseja ser expresso pelo homem, mas só podemos expressá-lo se vivermos esse estilo de vida de uns para os outros. Sendo Deus um na pluralidade, Ele somente pode ser expresso quando somos muitos e podemos viver uns pelos outros em unidade, tendo um mesmo tipo de
natureza.
Esse é o nosso desafio; viver como Deus vive “uns aos outros” e ser habitação de Deus “Cristo em nós”.
·         *Para cumprir esse propósito eterno de Deus, o que você considera ser o nosso maior desafio?
·         *Por onde devemos começar, para desfrutar do estilo de vida que Deus vive “uns aos outros”?
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
                                 
                                                                                                                Pr. Luiz Antonio

Seguidores