terça-feira, 28 de junho de 2016

Carta Pastoral 023 - O cumprimento da Lei



Carta pastoral - Junho de 2016 – ano I – 023
                                               
     Carta Pastoral
Texto para ler: Mt 5. 17-20
Queridos e amados irmãos que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Neste texto que lemos, Jesus inicia o momento mais contundente do seu discurso. Provavelmente é a parte da bíblia mais evitada por aqueles que querem viver um cristianismo medíocre. O texto também traz consigo uma dose de complexidade por abordar a lei de Moisés. Mas como a nossa proposta é fazer uma reflexão devocional, vamos nos ater a apenas duas palavras que considero chaves para a nossa meditação – LEI e CUMPRIR.
LEI – Um dos propósitos de Jesus em seu ministério, através de seus ensinos e prática de vida, foi esclarecer o verdadeiro significado da lei a nós. Lei são regras pré-estabelecidas com a finalidade de permitir que as pessoas vivam de forma ordeira dentro de um contexto de justiça e integridade. Quando a lei é vista e exercida sem observar essa finalidade, ela se torna opressora. Nós temos grande dificuldade com leis por esse motivo; sempre vemos as leis do governo como algo para nos oprimir e nunca para nos beneficiar. O mesmo ocorria com o povo naquele tempo; viam a lei como algo opressor que só beneficiava os líderes. Jesus nos traz o ensinamento que lei precisa nos aproximar das pessoas e principalmente de Deus. Que por mais dura que seja a lei, ela tem a finalidade de nos moldar para o nosso aprimoramento diante de Deus e dos homens. Ele nos faz entender que quando olhamos para o alvo que a lei quer nos levar, nós a cumprimos sem se tornar um fardo para nós. É como a pessoa que toma um remédio ruim sem reclamar, sabendo que é para sua cura.
CUMPRIR – Outro ponto que Jesus busca enfatizar nos seus ensinos é o cumprimento da lei. Nem sempre, o ato de cumprir uma lei faz com que sua finalidade seja alcançada. O cumprimento da lei deve fluir do nosso interior com o propósito de agradar a Deus e beneficiar o próximo. Os fariseus guardavam a lei de forma mecânica, apenas para se destacarem uns dos outros, e para ficarem monitorando e julgando o próximo se estavam ou não guardando a lei. Jesus vai nos dizer que o cumprimento da lei é o AMOR. Amor a Deus e ao próximo. Se eu guardo os mandamentos do Senhor, eu devo ajudar meu irmão a guardar ao invés de querer julgá-lo porque não cumpriu. E se eu não tenho conseguido guardar os mandamentos, preciso me aproximar mais de Deus e depender mais Dele ao invés de adulterar a lei e transgredi-la. Eu preciso ensinar a lei do Senhor como a bíblia diz e com a finalidade que Deus deseja ao invés de violar os mandamentos ao meu modo de pensar e agir.
Eis aí um grande desafio para nós! Ser cumpridor da lei e não transgressor. Sabendo que a lei não salva, mas nos conduz para perto do salvador. Pois quanto mais eu entendo que não consigo cumprir toda a lei, mais eu me vejo pecador e carente de um Salvador – JESUS CRISTO. 1Pe 1.22; Sl 19.7-8; Mc 7.6-13; Gl 5.14; Gl 3.24; Ef 2.8-9; Mt 22.35-40
Nas próximas cartas iremos meditar sobre os mandamentos que Jesus enfatiza que devemos ser cumpridores e de que forma devemos cumprir. Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                 Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 21 de junho de 2016

Carta Pastoral 022 - Somos a luz do mundo



Carta pastoral - Junho de 2016 – ano I – 022

       Carta Pastoral
Texto Básico: Mt 5. 14-16
Queridos e amados irmãos que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e família.
Como a palavra do Senhor nos desafia a cada dia! Quando olhamos para a posição que o nosso Deus nos coloca em Cristo em relação a este mundo, percebemos que a nossa caminhada deve ser de muito mais compromisso e empenho do que pensamos. Vida com Deus é de fato vida de Cruz.
O texto que lemos nos diz que devemos ser luz neste mundo. A principal propriedade da luz é ser o oposto das trevas. O menor ponto luminoso em um lugar escuro pode ser visto. Isso faz com que nossa visibilidade no mundo seja grande. Se somos verdadeiros crentes, então devemos considerar nossa posição e responsabilidade. Assim como não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; é impossível que um sevo de Cristo não se destaque das demais pessoas. Seu modo de tratar as pessoas, de cuidar da família, de servir a Deus e até mesmo de enfrentar as dificuldades são tão diferentes das do mundo que logo se nota.
Jesus nos ensina nas duas figuras usadas neste texto, SAL e LUZ, que deve haver algo notório a respeito do nosso caráter que nos identifique como verdadeiros cristãos. Se desejamos ser reconhecidos como pertencentes de Cristo, como igreja do Senhor, não poderemos passar a vida desocupados, pensando e vivendo como as demais pessoas neste mundo. Se temos a Graça Divina, então ela precisa ser vista. Se temos o Espírito Santo, então deve haver os seus frutos. Se somos filhos de Deus, deve haver uma diferença de hábitos e também uma mentalidade diferente entre nós e os que vivem de acordo com este mundo. É evidente que o cristianismo verdadeiro é muito mais do que ser batizado e ir à igreja. Há uma diferença tanto no coração quanto na vida diária, tanto na fé quanto na prática. Ef 5.8; 1Ts 5.5; Fl 2.15; At 13.47  
Vale ressaltar que a luz que somos para este mundo, é o resultado da ligação com Deus. Não temos luz própria; apenas refletimos a glória de Cristo para o glorificar 2 Co 3.18. Podemos nos comparar com a lua que é um astro que reflete o brilho do sol. De forma que quanto mais a lua brilha, mais enaltece a força do sol. Quanto mais brilhamos, mais glorificamos a Deus.
Concluo com um pensamento da ciência que diz: “não existe trevas, existe ausência de luz”. Se a nossa nação, nossa cidade, nosso bairro, nossa casa, está se intensificando a escuridão é porque a nossa luz está enfraquecendo. Se a igreja no Brasil está crescendo como diz as estatísticas, está desproporcional com a luz que deveria produzir. Que sejamos luzeiros que brilhem em sua força máxima. Nossa fonte de energia é o Senhor, não precisa haver economia, não virá na conta da CEMIG. Brilhe, brilhe, brilhe...até a última casa!
                                                                                           Pr. Luiz Antonio

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