terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Carta Pastoral 248 - Cristo é o nosso representante

Carta pastoral – Dezembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“Cristo é o nosso representante”

Textos para ler: Jo 14.6; Rm 5.12; 2Co 5.21                           

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Tudo o que Deus faz, Ele faz por meio de representantes. Isso significa que, desde os tempos antigos até hoje, nunca ninguém pode chegar diante de Deus de maneira direta. É por isso que no Velho Testamento a figura do sumo sacerdote foi estabelecida, porque apenas ele, por ser o representante do povo, entrava na presença de Deus. Jesus disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vai ao Pai se não for por Ele, porque Ele é o nosso representante! Você só é aceito diante de Deus se o seu representante for aceito!

Na antiga criação, quando Deus cria Adão, cria também toda a raça humana a partir do primeiro homem. Todos nós estávamos ali representados por ele diante de Deus, de tal maneira que o pecado de Adão foi o pecado de todos nós, por ser ele o nosso representante e o cabeça de uma raça. Na Nova Aliança, no entanto, Deus estabelece uma nova criação, e Cristo é o cabeça dela. Portanto, Cristo, assim como Adão, se tornou o cabeça de uma nova espécie. Se Adão nos representava e, pecando, nós pecamos também, Cristo agora se tornou o nosso novo e definitivo representante e tudo o que diz respeito a Ele diz respeito a mim e a você também!"

Na Cruz, o Senhor tornou tudo o que nós éramos, para que hoje possamos ser tudo o que Ele é. O que nós éramos? Pecado. O que Cristo é? Justiça. Esta é a grande troca do Calvário: Deus pegou o meu e o seu pecado e colocou em Cristo, e agora, pela fé, Ele pega a justiça de Cristo e coloca em você. Sua era a pobreza, Dele, a riqueza; mas Ele tomou a sua pobreza, se fez pobre, para que Nele hoje você seja enriquecido! Ele era filho de Deus, você era somente filho do homem; mas Ele se fez carne, se fez filho do homem, provou a morte, para que você, agora, por causa dele, seja feito filho de Deus! "Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fossemos feitos justiça de Deus." Perceba que Paulo não atribui nenhum mérito humano ao que aconteceu: toda a obra foi de responsabilidade divina. Deus pegou o nosso pecado e colocou em sua conta, mesmo sem Ele nunca ter experimentado o que é pecar. E hoje como você é feito justiça? Por que você pratica justiça? Não: você é feito justiça porque Deus fez de você a justiça Dele.

O embate de Davi e Golias é um outro exemplo de representantes na Palavra de Deus. Davi representava Israel e Golias representava os filisteus; quando Davi venceu Golias, a vitória não foi somente dele, mas de toda Israel. Cristo é o seu representante e a vitória de Cristo não é somente Dele, mas é a sua também, porque Ele estava te representando.

Por isso, você pode dizer que em Cristo já venceu o diabo, a doença, a maldição, o pecado, porque a vitória de Cristo é a sua vitória. Se Jesus pisou na cabeça de Golias, e o esmagou na cruz, essa vitória é sua! Não tem nada a ver com você, tem a ver com Cristo! Quando você chega, quem está chegando é o seu representante, e Ele já venceu todas as coisas por você.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Carta Pastoral 247 - Em Cristo

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“Em Cristo”

Textos para ler: Jo 15.1-5; 1Co 12.12-20                           

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Assim como os alicerces são essenciais para a sustentação de uma casa, a Nova Aliança é um assunto de extrema importância a todos os crentes, por ser um fundamento da nossa fé e vida cristã.

A expressão "em Cristo" é muito importante no Novo Testamento, pois ela nos revela uma posição. Estar em Cristo é estar em união vital e pessoal com Ele. É como ser um ramo da videira enxertado no tronco ou um dos membros ligados ao corpo. Estar em Cristo é essencial.

Em todas as cartas de Paulo encontramos a expressão "em Cristo"; isso significa que você faz parte Dele. Para compreender melhor esta verdade, pense em uma mulher grávida: o bebê está nela assim como nós estamos em Cristo. Ele participa da vida mãe, come o que ela come, tem a vida que ela tem. Se ela morrer, a criança morrerá também, porque é participante dela. Quem olha para o bebé no momento em que está na barriga não vai vê-lo, mesmo assim, ele está lá! É uma realidade, e mais do que isso, é uma realidade que está dentro dela.

A mesma coisa acontece conosco. Nós fomos colocados em Cristo, você agora está dentro de Cristo de tal maneira que tudo que diz respeito a Cristo diz respeito a você também. Onde aquela mulher grávida vai, o bebê vai junto; a posição que ela ocupa, o bebê ocupa junto, porque ele é parte dela. Nós também somos parte de Cristo, e quando Cristo chega diante de Deus, Ele traz consigo todos os que nasceram de novo. É por isso que nós oramos em nome de Jesus! E o que isso significa? Significa que eu não estou indo sozinho, sou como aquele bebê na barriga da mãe: eu estou chegando diante de Deus, mas estou chegando em Cristo. Por mim mesmo, eu certamente seria rejeitado, mas Cristo não pode ser rejeitado, porque Cristo é perfeito e nunca pecou, e como eu estou Nele, eu me achego com ousadia diante do Pai.

A nossa oração é em Cristo, a nossa vitória é em Cristo, tudo o que Deus nos dá, Ele nos dá em Cristo. As pessoas estão sempre desejando que Deus faça algo nelas, mas a única coisa que Deus faz é nos colocar em Cristo e, quando estamos Nele, temos tudo o que necessitamos. Tudo o que Deus tinha para dar, Ele nos deu em Cristo. O Pai nos colocou dentro de Cristo de tal maneira que nos tornamos participantes de tudo o que Ele é e tem.

Se quisermos desfrutar do céu aberto e da bênção de Deus, devemos permanecer em Cristo. Quer desfrutar do céu aberto no seu casamento? Coloque Cristo nele! Quer desfrutar do céu aberto no seu trabalho? Coloque Cristo nele! Porque onde Cristo está, o céu está aberto. E, estando Nele, nós participamos de tudo aquilo que Ele é e tem. Isso é muito poderoso, porque quando Deus olha para Cristo, Ele não vê apenas Cristo, Ele vê você. Quando o Pai olhou para o Calvário, Ele não viu apenas Cristo, mas viu você também! A morte de Cristo foi também a sua morte!

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Carta Pastoral 246 - O Novo Nascimento

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Novo Nascimento”

Textos para ler: Jo 1.12-13; 2Pe 1.4; 2Co 5.17                           

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Quando ensinamos a justificação pela fé, precisamos ter em mente que não se trata de um faz de conta; algo muito poderoso aconteceu conosco: trata-se do novo nascimento, que entendermos a justificação. é fundamental para entendermos a justificação.

O novo nascimento é a primeira necessidade do homem. Não importa se ele é bondoso ou imoral, ainda assim precisa nascer de novo. Isso porque, o problema do homem não é se sua vida natural é boa ou má, mas se ele possui ou não a vida de Deus dentro de si.

Todos nós cremos que, pelo sangue de Jesus, somos perdoados; mas apenas ser perdoado não nos faz justos. Deus não quer apenas pecadores perdoados. Se antes eu era ladrão, mas agora fui perdoado dos meus roubos, isso não me faz justo, apenas um ladrão perdoado. Como então eu poderia ser feito justo? Apenas se morresse e nascesse de novo com uma nova identidade e sem passado. Esse novo homem sim agora é justo. Portanto, a justificação ganha realidade apenas quando há novo nascimento.

O novo nascimento é receber uma nova vida que não tínhamos, a vida do próprio Deus. É isso que nos transforma em seus filhos! Como já foi dito, Deus não quer apenas uma porção de pecadores perdoados, Ele deseja ter filhos com sua natureza e justiça. O novo nascimento não é uma mera mudança de conduta ou comportamento exterior, é o recebimento de uma nova vida, é uma questão de vida, e não de conduta. Todos nós recebemos a vida humana de nossos pais, mas agora precisamos receber a vida de Deus. Dessa forma, o novo nascimento é essa nova vida divina adicionada à nossa vida humana. Nascer de novo é receber a vida de Deus, e, por ela, recebemos a própria natureza Dele em nós.

Como podemos nascer de novo? Pela semente de Deus, que é a sua Palavra, e pela ação do Espírito nos trazendo para a vida. Assim a vida de Deus é gerada em nós. Nascemos de novo pelo poder da Palavra e do Espírito de Deus, e mediante o novo nascimento, nós formamos uma nova criação em Cristo Jesus. Estamos Nele, pois sua semente nos gerou e somos de sua espécie. Sua vida agora está em nós!

Se você nasceu de novo em Cristo, você não tem passado, você é uma nova criação. Você estava naquela cruz em Cristo e morreu quando Ele morreu, mas também, ressuscitou com Ele nova vida. Essa é a realidade da nova criação.

·       De que forma podemos nos tornar justos?

·       Por que importa que o homem nasça de novo mesmo sendo bondoso naturalmente?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Carta Pastoral 245 - O Perdão gera Amor

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Perdão gera Amor ”

Textos para ler: Lc 7. 36-50                             

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Nosso amor ao Senhor depende do quanto entendemos que fomos perdoados por Ele. Jesus está dizendo aqui que o seu amor depende do quanto você sabe que foi perdoado. Todos nós fomos muito perdoados, o problema é que alguns não têm consciência do tamanho do perdão que receberam. O Senhor Jesus disse que aquele que é muito perdoado, esse ama mais.

Simão, o fariseu, pensava que não tinha pecado, por isso tratava Jesus de forma indiferente, mas aquela mulher era pecadora; na verdade, Jesus disse que ela tinha muito pecado, mas ela sabia que estava perdoada. Ela não estava ali para ser perdoada, mas porque já tinha sido perdoada, e sabia disso! Em sua adoração, ela não tinha limites para o Senhor. Ela comprou um vaso de alabastro cheio de perfume, e sabemos que um vaso desses custava trezentos denários. Ela lavou os pés do Senhor com a suas lágrimas e os enxugou com o próprio cabelo. Aquele que é muito perdoado torna-se extravagante em sua relação com o Senhor.

A explicação de Jesus para aquilo era muito simples: ela foi muito perdoada, e quem é muito perdoado ama mais, tem mais compromisso, mais gratidão, mais honra. Dessa forma, hoje também, o seu nível de compromisso depende da sua percepção do perdão; quem é muito perdoado não fica discutindo a respeito de contribuição, porque ama tanto que não coloca limites em sua relação com o Senhor.

Aquele que não tem consciência do quanto foi perdoado acha tudo difícil demais, acha que a igreja cobra muito, que o culto sempre passa da hora, a visão está destruindo a sua vida; mas, aquele que é muito perdoado não se importa de servir. Ele quer encontrar mais ocasiões para expressar seu amor e gratidão. Quem foi muito perdoado não tem receio de falar das boas novas do perdão. Para ele, evangelizar não é um fardo que a igreja impõe. Afinal, ele quer que outros sejam abençoados como ele foi!

Quem acha que não pecou muito também não está disposto a servir muito; afinal, não precisou de tanto perdão assim. Portanto, não está disposto a liderar muito, não está disposto a contribuir, a cooperar, porque tudo é visto como um exagero. O fariseu não tinha noção do seu pecado, por isso não valorizava o perdão.

Com o tempo, nós nos esquecemos de quem éramos e de onde estávamos. Esquecemo-nos do preço que foi pago e do perdão que nos foi concedido. Mas é esse perdão que gera compromisso e amor. Sem a percepção de perdão, fazemos tudo por causa de uma obrigação religiosa. Por isso, que possamos nos lembrar do quão perdoado somos, para amar na mesma medida!

·       Por que o seu nível de compromisso depende da sua percepção do perdão?

·       Por que a relação de algumas pessoas com o Senhor é limitada?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Carta Pastoral 244 - O Perdão gera Fé

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Perdão gera Fé ”

Textos para ler: Mc 2.1-12                            

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O perdão dos pecados não é somente o começo, mas é a origem de todas as bênçãos. Pense um pouco sobre isso: o que impede alguns de serem curados? É porque acham que têm pecado não perdoado em sua vida. Ainda pensam que a doença é um castigo divino. Por que não recebem resposta para determinado pedido de oração? Porque se sentem indignos de receber, pois ainda pensam que há pecado em sua vida. A falta da consciência de perdão impede o recebimento de muitas bênçãos, mas, quando cremos que fomos completamente perdoados, nos tornamos plenamente abençoados.

Jesus mandou que seus discípulos fossem pelo mundo, pregando arrependimento para a remissão de pecados. Isso porque, quando as pessoas creem que seus pecados são perdoados, naturalmente elas ganham fé para serem curadas, libertas, restauradas, enriquecidas e tudo o mais de que precisarem. Esta é a fonte da nossa fé: o perdão dos pecados.

O evangelho de Marcos nos conta que, em certa ocasião, Jesus estava numa casa em Cafarnaum e um grupo de amigos decidiu levar um paralítico para ser curado por Ele. Quando Jesus viu aquele paralítico sendo descido por cordas diante Dele, disse: "Filho, os teus pecados estão perdoados"!

Aquele homem teve fé para ser curado porque primeiro creu que não tinha mais pecado. Foi o perdão dos pecados que lhe trouxe fé. O mesmo princípio se aplica hoje; enquanto pensamos que ainda temos pecado diante de Deus, não temos fé para receber coisa alguma. Enquanto achamos que os nossos pecados não foram perdoados, não temos fé para pedir grandes coisas. Mas, no momento em que cremos no perdão, a fé e a ousadia invadem o nosso coração. O perdão dos pecados sempre vai gerar fé em nós! Por isso, nunca pense que se trata de um assunto pequeno: trata-se, antes, do ponto mais importante da Nova Aliança.

O que você deve pregar? Qual é a mensagem que vai transformar o mundo? Seria o GCEU? O discipulado? Não, a mensagem que vai mudar o mundo é aquela que o Senhor mandou os discípulos pregarem: "E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém." Lc 24.47

Essas são as boas novas: os nossos pecados já foram perdoados. Jesus já levou todos eles na cruz! Assim, se você crer que é perdoado, também vai ser curado, liberto, santificado, e receber toda a sorte de bênçãos que já está ao seu dispor.

·       O que acontece quando vivemos debaixo de condenação?

·       O que acontece quando cremos que fomos perdoados?

·       O que impede algumas pessoas de não receberem uma benção ou uma cura?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Carta Pastoral 243 - Ouça o Sangue de Jesus

Carta pastoral – Outubro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“Ouça o Sangue de Jesus”

Textos para ler: Hb 12.22-25                             

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Preste atenção no que diz o verso 25: "Tende cuidado, não recuseis ao que fala." Quem está falando? O sangue de Jesus. Precisamos ouvir o sangue. O sangue nos diz que somos perdoados. O sangue proclama que somos justos pela fé. Precisamos ser cuidadosos para não recusar ao que fala!

A Nova Aliança é sobre isso: o perdão dos pecados. Muitos irmãos pensam que o perdão dos pecados é um assunto que serve apenas para o novo convertido, mas isso é um engano. O inimigo quer enganá-lo para mantê-lo no cativeiro! Isso porque, se você não se lembrar constantemente de que já foi perdoado, a sua fé se torna fraca e sua mente se enche de acusações. O perdão dos pecados é o que nos permite experimentar coisas maiores em Deus.

Neste ponto, voltamos ao versículo em que começamos a meditar sobre os dois montes; como podemos permanecer inabaláveis? Simplesmente ouvindo o sangue. Ouça o que o sangue está falando: ele está dizendo que você está perdoado. Quando as pessoas não creem no perdão dos pecados, elas se colocam num terreno abalável, e, se elas são abaladas, vivem constantemente inseguras. Elas temem quando a tribulação vem porque não têm certeza de que todos os seus pecados são perdoados. Mas, quando você tem uma consciência clara de que é totalmente perdoado, então você não se abala diante das circunstâncias. Depois de ouvir o sangue, você sabe que pode orar a Deus em nome de Jesus, porque não há nada que pode impedi-lo de ter comunhão com Ele!

O perdão dos pecados nos enche do Espírito - A maior bênção de todas, o Espírito Santo, nos é concedida quando Cremos que nossos pecados são perdoados. O momento em que Espírito veio sobre Cornélio foi justamente quando Pedro falou da remissão dos pecados. At 10.43-44

Por que existem irmãos que são vazios apesar de terem à sua disposição todo manjar do céu e poderem se encher do Espírito cotidianamente? Por que ainda há irmãos que estão secos? Não possuem vida fluindo? Sabemos que são filhos, que são salvos, mas não são cheios do Espírito. Por quê? Existe uma relação entre o perdão dos pecados e o enchimento do Espírito.

O Espírito só pode entrar na casa que foi lavada pelo sangue; no momento em que foi lavada, o Espírito entrou. Sabe por que muitos não são mais cheios? Porque não têm consciência do perdão; ainda pensam que o pecado os está separando de Deus. Mas, no momento em que entendem que, pelo sangue, todos os nossos pecados são removidos, podem ser imediatamente cheios!

Esta é a base na qual você pode se firmar para nunca mais se abalado: você foi perdoado. Não há mais dívida. O favor de Deus nos alcançou para sempre.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Carta Pastoral 242 - O Monte Sião

Carta pastoral – Outubro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Monte Sião”

Textos para ler: Hb 12.22-24                            

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Em Sião, você chegou à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, as incontáveis hostes de anjos, a universal assembleia dos santos. Você chegou ao lugar onde Deus habita! Deus já saiu do monte Sinai, Ele veio para o monte Sião. Ele já abandonou a Lei e agora veio para o Evangelho da Graça em Cristo Jesus. Portanto, esse é o lugar em que nós também temos de fazer a nossa residência.

Deus não deseja ter um relacionamento conosco baseado na Lei, porque, se for pela Lei, Ele sempre terá de voltar as costas para nós ou nos consumir e nos destruir. Deus ama a Graça. Ele tem prazer em ser gracioso. É por isso que o Senhor escolheu o monte Sião para sempre! Podemos ver inúmeras menções do monte Sião no Velho Testamento: Sião é o símbolo da igreja que estava oculto na Antiga Aliança. Sl 2.6; Sl 9.11; Sl 99.2; Sl 128.5; Sl 134.3; Is 35.10; Sl 125.1.

Deus habita em Sião. Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala. Muitos ainda estão no monte Sinai pregando a Lei, mas Deus já se moveu para Sião há muito tempo.

"[...] e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel." Onde nós encontramos o Senhor Jesus? No Sinai ou em Sião? O Senhor está em Sião, o lugar da manifestação da Graça.

A Palavra de Deus diz que o sangue fala; o sangue de Jesus fala, mas o sangue de Abel também fala. O que o sangue de Jesus e o sangue de Abel estão falando? Você conhece a história e Caim e Abel; houve um dia em que os dois foram ao culto adorar a Deus e, chegando lá, Caim ofereceu a Deus do melhor da lavoura, que representa o esforço próprio, mas Abel ofereceu das primícias do rebanho, que apontam para Cristo. Deus se agradou de Abel, mas não de Caim. Percebendo isso, Caim foi tomado de inveja e traiçoeiramente matou o seu irmão. Então, Deus veio ter com Caim e lhe disse: "Onde está Abel, teu irmão?", e ele respondeu: "Não sei! Acaso, sou eu tutor de meu irmão?". Diante disso, disse Deus: "Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim"! O que você acha que o sangue de Abel estava clamando diante de Deus? Estava clamando por justiça e vingança. Clamar por justiça não é ruim, não é errado, mas diz a Bíblia que o sangue de Jesus fala coisas superiores.

O que o sangue de Jesus está clamando? Lá na cruz, quando o seu sangue foi derramado, quando lhe colocaram a coroa de espinhos, açoitaram-no e pregaram os cravos em suas mãos e em seus pés, o que Jesus disse? "Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem " Enquanto o sangue de Abel clamou por vingança, o sangue de Jesus clama por perdão, misericórdia e graça. E é debaixo desse sangue que nós vivemos!

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Carta Pastoral 241 - O Monte Sinai

Carta pastoral – Outubro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Monte Sinai”

Textos para ler: Hb 12.18-24; Ex 20.19                            

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Sião simboliza a Graça de Deus, enquanto o Sinai representa a Lei. O monte Sinai representa aqueles que confiam em si mesmos, na sua justiça própria, mas os que confiam no Senhor e na justificação que procede da cruz são como o monte Sião.

A Lei traz condenação, mas a Graça diz que os nossos pecados estão perdoados; não existe mais dívida em nosso nome lá no céu, fomos justificados pela fé. Este é o monte Sião. É por isso que os que confiam no Senhor não podem ser abalados.

"E ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais." A vontade de Deus era fazer de Israel uma nação de sacerdotes, mas quando o povo viu o monte Sinai sacudido por terremotos trovões, relâmpagos e fogo, eles ficaram aterrorizados. Então, o que disseram a Moises? "Fale você com Deus, ouça a sua palavra, depois venha e conte-nos."

O povo pediu a Moisés para representá-los diante de Deus, porque não se sentiam em condições de exercer o sacerdócio. Assim também, todos os que vivem na Lei estão buscando alguém para servir de intermediário entre eles e Deus; um claro sinal de alguém que vive na Lei é que ele sempre está procurando quem possa falar com Deus por ele. Ele pensa que Deus não o ouvirá porque ele é muito pecador, então, procura alguém mais "santo e ungido" para apresentar suas necessidades diante de Deus.

Entenda: não estou dizendo que não devemos orar uns pelo outros, mas nunca devemos fazer de ninguém um intermediário entre nós e Deus; essa é a base da Velha Aliança, e nós não vivemos mais nela. Na Velha Aliança, existia uma classe clerical, mas no Novo Testamento, todos fomos feitos sacerdotes diante do Senhor! Todos podem ouvir de Deus, desde o menor até o maior.

A visão de que cada crente é um ministro somente pode ser praticada por quem vive na luz do Evangelho; os que vivem no monte Sinai estão sempre procurando por intermediários, porque eles se sentem indignos diante de Deus. Por isso, louvo ao Senhor que a mensagem do Evangelho nos alcançou e a sua verdade nos libertou.

A Graça salva o pior de nós, mas a Lei condena o melhor de nós. Aqueles que andam pela Lei possuem essa sensação constantemente, estão sempre com medo e com receio de serem desqualificados. Estão sempre inseguros sobre o seu estado espiritual diante de Deus. Mas, graças a Jesus, hoje esse tempo terminou! Nunca foi o propósito de Deus que o homem vivesse debaixo da Lei dada no monte Sinai: Deus mudou de monte.

Alguns acham que a maneira certa de se relacionar com Deus é sentindo-se aterrorizado e trêmulo; era assim no Velho Testamento, mas já não é assim na Nova Aliança. Paulo diz que "não recebemos o espírito de escravidão, para vivermos, outra vez, aterrorizados, mas recebemos o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai"!

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Carta Pastoral 240 - Os dois Montes

Carta pastoral – Outubro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“Os dois Montes”

Textos para ler: Hb 12.26-29                             

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Parece surpreendente, mas o Senhor promete que todas as coisas serão abaladas. Não é realmente o tipo de promessa que esperamos encontrar na Palavra de Deus, mas isso significa que todos nós passaremos por terremotos, furacões, enchentes e tsunamis. Todos nós seremos sacolejados em nossa vida financeira, ministerial, profissional, matrimonial e emocional. As tribulações são inevitáveis. Contudo, o objetivo de abalar todas as coisas é para que aquelas que não são abaláveis permaneçam.

O problema não são os problemas; o problema não são as tribulações; o problema é o que sentimos no meio delas. O problema é o medo, a angústia e a ansiedade que surge no meio da luta, pois esses sentimentos demonstram o que pensamos: que podemos ser desamparados por Deus uma vez que não somos suficientemente justos ou bons.

O sentimento de desamparo produz medo e ansiedade, pois não sabem como enfrentarão a situação. No entanto, se tivessem certeza de que Deus ouviria sua oração e que não existe pecado separando-os de Deus, se sentiriam seguros e confiantes, Veja, pois, que essa é a raiz do problema: o tipo de relacionamento que você possui com o Senhor.

Se o seu relacionamento com o Senhor é baseado no seu mérito próprio, então você será abalado pelos furacões e tsunamis quando achar que não tem sido bom o suficiente para merecer a bênção de Deus. Mas a promessa de Deus é que podemos permanecer inabaláveis no meio das tribulações! Como podemos ter uma vida inabalável? O autor de Hebreus diz que tudo depende de em qual monte estamos edificando a nossa vida. Para isso, ele faz o contraste entre o monte Sinai e o monte Sião; o que significam esses dois montes? Indiscutivelmente, o monte Sinai simboliza a Lei, e o monte Sião representa a Graça; assim, a conclusão é óbvia: se estamos no monte Sião, não podemos ser abalados. A Palavra do Senhor diz no Salmo 125:1: "Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre". O texto nos mostra que o monte Sião não pode ser abalado, mas tudo aquilo que é feito pelo homem baseado em sua força e em seus méritos pode ser abalado, pois procede do Sinai, ou seja, da Lei. Podemos ver claramente que ainda vivemos no Sinai quando, no meio da tribulação, sentimos uma sensação de separação e distanciamento e nos enchemos de ansiedade e medo, porque ainda duvidamos que todos os nossos pecados tenham sido perdoados. Ainda imaginamos que há uma dívida não paga em nosso nome diante de Deus, e por isso, não temos confiança.

Se queremos permanecer inabaláveis, entretanto, temos de nos mover para Sião. Aqueles que estão no monte Sião não podem ser abalados! Precisamos deixar de viver pelo jugo da Lei e passar a viver pela graça! Assim, pode vir a tribulação que vier, mas nós permaneceremos firmes. Eu creio nessa promessa!

A vida cristã normal não é aquela cheia de ansiedade e medo. Mas, para isso, precisamos estar em cima do monte correto.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Carta Pastoral 239 - Não viva por demandas

Carta pastoral – Setembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“Não viva por demandas”

Textos para ler: Gl 3.10                            

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Quem vive na demanda, vive o tempo inteiro angustiado, com uma sensação de carência, uma sensação de que o tempo inteiro você não tem o que precisa, uma pressão monstruosa, um peso, uma culpa; não tem jeito, quem vive assim, não consegue viver em paz. Quem vive em termos de provisão, no entanto, sabe tudo pode naquele que o fortalece', que o Senhor Deus o capacita e que a unção Dele ensina todas as coisas, e se levanta em fé, confiando nessa verdade. É fundamental que você viva com base na provisão porque isso afeta tudo.

Por e muitos casais vivem o tempo inteiro em guerra? Porque que ambos vivem debaixo de demanda, e quem vive debaixo de demanda fica demandando do outro no mesmo nível. Da mesma forma, uma mãe que vive de demanda pensa que uma mãe exemplar é de tal jeito e tenta agir da forma que acredita que uma boa mãe age, passando a viver cheia de demandas que nunca consegue cumprir. Se uma mulher viver com essa postura mental, ela viverá angustiada e estressada; mas a que vive com base na provisão, se levanta pela manhã dizendo: "O Espírito do Senhor está sobre mim, Ele me ungiu para ser uma boa mãe, a unção Dele me capacita para educar meus filhos, a unção Dele me ensina como fazer todas as coisas, Ele já me supriu!", ela vive com base no suprimento de Deus, e por isso, vive em paz.

Quem vive debaixo da Lei está sempre pensando que não tem e que precisa ter, mas quem vive debaixo da Graça sabe que já tem tudo que precisa, porque o seu suprimento é Cristo. Você vive com base em demanda ou com base na provisão de Deus? Jesus vivia com base na provisão. Certo dia, eles estavam no deserto, uma multidão estava ouvindo Jesus pregar e os discípulos falaram para ele: "Senhor, temos que deixar o povo ir embora, porque eles estão aqui o dia todo, estão muito tempo sem comer, eles vão desmaiar", e o Senhor respondeu: "Deem-lhes vocês mesmo comida para eles."; mas, como Filipe tinha uma mentalidade de demanda, e quem tem mentalidade de demanda vive sempre pensando que não tem, ele fez as contas e viu que tinham 5 mil homens, sem contar mulheres e crianças, e pensou "onde eu vou achar padaria para comprar pão para tanta gente?".

Quem pensa em termo de demanda está sempre dizendo que não tem, que não é, que não pode, porque está sempre olhando a exigência e o tamanho do problema. Mas a vontade de Deus é que você faça como Jesus; quando o Senhor disse "deem-lhes vocês mesmo para eles", Ele estava dizendo "vocês já têm o suprimento!"; o suprimento era os cinco pães e os dois peixes? Não, o suprimento é Cristo!

Se Cristo está presente, algo vai acontecer. O Cristo presente dentro de você sempre vai dizer: você já recebeu tudo o que você precisa para ser um pai abençoado, você já recebeu todas as ferramentas necessárias para ser uma esposa bem-sucedida, você já tem tudo o que você precisa para ser próspero no seu trabalho. Você já tem tudo! Quem é o seu suprimento? Cristo! Nunca pergunte para Deus "como?", não é sábio; não interessa como Ele vai fazer, o que interessa é que Ele vai fazer; na verdade, já está fazendo.

 Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Carta Pastoral 238 - Não viva pela Justiça própria

Carta pastoral – Setembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça” 

“Não viva pela Justiça própria”

Textos para ler: Fl 3.9; Rm 6.14                             

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Para ser encontrado em Cristo, é preciso não ser cheio de justiça própria; isto é, a justiça que você tem quando você acha que obedeceu e merece receber. Isso porque, a palavra de Deus diz que ninguém nunca, jamais, foi capaz de cumprir a Lei, e o problema daquele que está cheio de justiça própria é que ele acha que cumpriu, quando na realidade, cumpriu apenas alguns mandamentos que ele colocou na cabeça e que considera mais importantes, e diante dos outros que não consegue cumprir, diz que fez o melhor e que Deus conhece o seu coração, e acha que isso para Deus é suficiente, mas não é.

O padrão de Deus é altíssimo, é divino, só pode entrar no céu quem nunca quebrou a Lei. É por isso que você só pode entrar lá dependendo de Cristo; quem confia no seu esforço jamais conseguirá, porque está tentando ser salvo sem depender do Salvador.

Deus abomina a justiça própria porque tudo é para Cristo, Ele é o centro de tudo, Ele encabeça todas as coisas; o Espírito Santo está aqui hoje para exaltar Cristo e centralizar Cristo, por isso, qualquer coisa que você faz para Cristo você recebe de volta por Deus; quando você honra Cristo, Deus honra você; quando você adora Cristo, Deus abençoa você; quando você crê em Cristo, Deus salva você. E a maneira de você honrar a Cristo é você honrar a obra do Calvário.

No entanto, quando você despreza a Cristo, você perde o favor, e você despreza a Cristo quando você acha que você mesmo tem condição de cumprir as justas exigências de Deus. Ninguém diz isso com a boca, mas sim com o comportamento; quando você confia que você é capaz de obedecer aos mandamentos você está dizendo que Cristo não precisava ter vindo, afinal, você consegue sozinho(a). Assim, a coisa mais humilde que você pode fazer é reconhecer a sua incapacidade e confiar na plena suficiência de Cristo. Ele é aquele que sendo Deus se fez homem, se humilhou e assumiu a forma de servo; sendo Deus, o autor da vida, provou a morte por nós, foi até o inferno, mas não ficou lá, porque nele não havia pecado, o pecado que Ele levou lá era nosso. E lá, no inferno, Ele pegou as chaves da vida e da morte e ressuscitou ao terceiro dia para ser Senhor de vivos e de mortos, e toda língua, em algum momento, vai confessar que Ele é o Senhor!

A vontade de Deus é que você viva com base naquilo que Ele é, e Ele é em você. Ele é dentro de nós! Nós devemos viver o tempo inteiro conscientes do que Cristo é. Tudo o que você precisa para ter uma vida cristã vitoriosa, abundante e plena já foi dado para você e está dentro do seu espírito.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Carta Pastoral 237 - Não viva pelo Merecimento

Carta pastoral – Setembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“Não viva pelo merecimento”

Textos para ler: Rm 4.13-14; Gl 3.29                            

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Mesmo sendo crentes do Novo Testamento, ainda podemos viver como se estivéssemos na Lei da Antiga Aliança. Na verdade, num mesmo dia podemos alternar momentos na Lei e outros na Graça. Não se preocupe, isso é normal; ainda estamos avançando, pois nossa mente foi condicionada a pensar sempre nos termos da Lei, e não da Graça.

No entanto, precisamos vigiar, e para isso, é fundamental entendermos todas as formas que a Lei e a Graça podem assumir em nosso dia a dia. Há maneiras de você perceber a diferença entre a Lei e a Graça, e meu desejo é que o Espírito Santo alargue o seu entendimento, porque a coisa mais importante na vida é ter o favor e a bênção de Deus.

A vontade de Deus é que todos os seus filhos desfrutem desse favor; agora, precisamos ser humildes e perceber que as vezes nós saímos dele, e a condição para os termos conosco é aprender a permanecer na Graça. Só tem favor quem está firmado na Graça.

Acontece que tudo é uma postura da nossa mente, e isso significa que no mesmo dia ou até mesmo dentro de algumas horas podemos oscilar, e esse é justamente o problema: nós revezamos; há momentos em que nós confiamos no favor imerecido de Deus sobre nós, mas há momentos em que confiamos no nosso próprio mérito.

De maneira prática, a Lei e a Graça podem ter muitas formas e se manifestar em aspectos diferentes, e nós vamos abordar alguns deles nestas páginas para que possamos refletir e aplicar em nosso dia a dia.

Lei é favor merecido; isso significa que todas as vezes que você anda confiando no seu merecimento diante de Deus, você está andando de acordo com a Lei. Eu sei que você já ouviu isso muitas vezes, mas nem sempre paramos para perceber que, às vezes, em nossos dias, nós acabamos confiando em algum merecimento. No entanto, se você prova a Graça, o favor de Deus, você vai experimentar vida, saúde, vitória, prosperidade, sucesso, provisão, proteção e segurança. Tudo isso é garantido a você, desde que você viva confiando na Graça!

Muitos de nós, em alguns momentos, esperamos receber algo de Deus porque fizemos algo ou obedecemos, e assim, em nossa concepção, merecemos uma recompensa; mas, entenda: você vai receber porque Deus é bom, e não porque você é bom. Se Deus desce para você porque você é bom, você estaria vivendo na Antiga Aliança. Hoje, Deus não pode te dar nada enquanto você acha que está recebendo porque é bom, porque se Ele der Ele estará reforçando a justiça própria e o senso de merecimento em você.

O Espírito Santo quer então abrir os seus olhos e mostrar que você não é, mas Ele é! Ele é bom, você não. Na sua carne não habita bem nenhum, mas Ele é totalmente bondoso, e no momento em que você entende isso, você recebe abundante graça para reinar em vida. Por isso, viva pela Graça, e assim, você receberá tudo aquilo que é seu por direito: não porque você conquistou, mas porque é sua herança como filho de Deus.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Carta Pastoral 236 - A nossa parte é CRER

Carta pastoral – Agosto de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“A nossa parte é CRER”

Textos para ler: Ex 6.7; Jr 31.34                    

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Deus mesmo cumprirá todas as cláusulas estabelecidas na Nova Aliança; então, qual é a parte do homem nessa história? Ele não precisa fazer coisa alguma, apenas CRER. O justo viverá pela fé. Na última semana, meditamos na primeira cláusula: Ele diz que vai escrever suas leis em nosso coração; hoje, nós temos no nosso coração o desejo de fazer a sua vontade. Agora, precisamos meditar nas outras três cláusulas da Nova Aliança!

1.     Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo - Esta é uma afirmação poderosa, pois, se estivermos doentes, Ele será o nosso Deus e nós teremos a cura; se estivermos necessitados, Ele será o nosso Deus e nós teremos plena provisão. Se Deus é o seu Deus, Aquele que veio em carne e abriu os olhos dos cegos, purificou leprosos, ressuscitou mortos... você será completamente suprido(a). Na Antiga Aliança, mesmo sendo o Deus deles, o povo tinha que ficar distante. Na Nova Aliança, estamos mais do que próximos: temos esse Deus residente habitando dentro de nós, e Ele é tudo aquilo que precisamos! Se você tem uma montanha de dívidas, o Cristo que multiplicou pães e peixes multiplicará as suas finanças; se você está perturbado e não consegue dormir a noite, o Cristo que é o Príncipe da Paz te envolverá! Na Antiga Aliança, pregamos o que o pecador tem que fazer para Deus, mas na Nova Aliança pregamos o que o Salvador quer fazer por eles. Mas, não há o que devemos fazer? Sim: CRER. O que o Salvador espera é que você apenas creia nele.

2.     Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, dizendo: "Conhece ao Senhor” – Assim, na Nova Aliança, não precisamos conhecer o nosso Pai através de outros, pois todos o conhecerão intimamente. O conhecimento de Deus que temos acesso hoje é intuitivo, está dentro de nós, no espírito. Não importa se somos jovens ou velhos, cultos ou iletrados, todos podemos conhecer a Deus, pois esse conhecimento é espiritual. Talvez, alguns irmãos novos na fé ainda não consigam transmitir o conhecimento que possuem no espírito para a mente, mas, com o tempo, eles conseguirão. Todos nós conhecemos, até mesmo um novo convertido, dentro dele, no espírito, já conhece. O cristianismo tem essa característica extraordinária: não precisamos de nenhum treinamento para perceber Deus e senti-lo, porque todos nós já o conhecemos.

3.     Dos seus pecados jamais me lembrarei - Esta cláusula faz todas as anteriores acontecerem. É isso que precisa ser anunciado ao corpo de Cristo: através da morte de Jesus, Deus não nos trata mais como na Antiga Aliança. Nela, além de não esquecer o pecado, Ele diz que o visitaria até a terceira e quarta geração. Mas, graças a Jesus Cristo, em que temos uma Nova Aliança, Ele diz que não lembrará nunca mais dos nossos pecados! Deus não trata os seus filhos de acordo com o pecado, pois para aquele que crê na obra de seu Filho primogênito, o pecado não é mais um problema. Todos os heróis da fé de Hebreus 11 cometeram grandes falhas; no entanto, todas as conquistas deles são mencionadas no texto, mas os pecados não. Por quê? Porque os céus não registram os pecados dos crentes da Nova Aliança.

É maravilhoso estar na presença de alguém que não se lembra dos seus erros, das suas falhas e dos seus pecados, não é? Deus é assim. Ele não registra os seus erros, porque isso foi mudado pelo sangue de Jesus. A única forma de cair em maldição na Nova Aliança é não acreditando que os seus pecados estão perdoados. Por isso, nunca se esqueça: Deus não te trata com base nos seus erros, mas nos acertos do Filho Dele.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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