sábado, 29 de abril de 2017

Carta Pastoral 048 - Amar e ponto


Carta pastoral – Maio de 2017 – ano II – 048
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Amar e ponto
Textos para ler: Jo 13.34-35; 1Co 13.1-7
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Amor no dicionário significa: sentimento que impulsiona alguém a desejar o bem de outro; sentimento de dedicação absoluta de uma pessoa para com outra; devoção extrema.
Diante do que significa amor:
·         Você pode dizer que ama alguém que não seja da sua família?
·         Você sente que é mais amado do que ama, ou ama mais do que é amado?
·         Você vive ou já viveu a experiência de amar alguém, e que tinha todos os motivos para odiá-la?
Os relacionamentos no Corpo de Cristo são indispensáveis para uma igreja sadia, e é uma das evidencias de que Jesus está presente no meio do seu povo. Tudo o que chamamos de unção, poder, crescimento, sucesso etc, está baseado na forma como nos relacionamos com Deus e com o próximo. Jesus revela em sua oração sacerdotal Jo 17.21-23 que o nosso amor e unidade de uns para com os outros é que determina a nossa capacidade de influenciar este mundo. Mas a unidade que Jesus requer de nós, é fruto do nosso relacionamento verdadeiro com Deus, que molda a nossa maneira de nos relacionar com o próximo.
Para termos uma compreensão do nível de relacionamento que Deus deseja que vivamos, precisamos aprender a amar como Jesus “que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei...” Jo 13.34
1.      Jesus nos ama com entrega Jo 3.16. Aquele que ama como Jesus não prioriza seus próprios interesses, pelo contrário, se entrega aos interesses do próximo. Colocar em segundo plano nossos desejos e sentimentos requer maturidade que vem de quem ama realmente com entrega. Um amor que não se entrega tem sido a causa de muitos casamentos sofrerem divórcios, muitos filhos se rebelarem contra seus pais, além de muitas contendas e divisões no Corpo de Cristo.
2.      Jesus nos ama como servo Fl 2.5-8. Ter em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo é ter humildade. Mesmo sendo Deus, Jesus se esvaziou e assumiu a forma de servo, e é exatamente isso que Ele espera de nós. Não podemos pensar que somos importantes, que somos melhores do que os outros e nos orgulhar de nossas obras. Em 1Co 13.5 diz que o amor não se vangloria, não se orgulha nem busca seus próprios interesses. Para crescermos nos relacionamentos com o próximo, devemos, assim como Jesus, amar de forma humilde, procurando o melhor nos outros e buscando servir da melhor maneira possível.
3.      Jesus nos ama sem exigências Rm 5.7-8. O amor de Deus é incondicional, não depende de uma resposta positiva do nosso amor, e é assim que o Pai deseja que amemos 1Co 13.4-7. Amor que sofre se for preciso, mas não revida aos insultos ou injúria, pois damos o que temos. Amor que crer, pois se tratarmos as pessoas com desconfiança e incredulidade não poderemos ajuda-las no seu processo de transformação. Amor que espera, pois não somos perfeitos ainda, estamos em fase de acabamento e é necessário tempo para sermos melhorados. Amor que suporta, pois queremos ser suportados, compreendidos e aceitos, mas quando se trata dos outros é mais fácil excluir, isolar e ignorar.
Ou nós amamos, ou perdemos tempo achando estar agradando a Deus e nos enganando. SE NÃO TIVER AMOR NADA MAIS TEM VALOR. Amando e sendo amado até a última casa!  
                                                                                           Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Carta Pastoral 047 - Cuidado boquinha o que fala!



Carta pastoral – Abril de 2017 – ano II – 047
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Cuidado boquinha o que fala!
Textos para ler: Tg 3.2-12; Cl 3.16-17; Mt 15.17-20; Pv 6.16-19
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você já viveu experiência de falar algo para uma pessoa e aquilo ser passado para outros e se tornar em grande transtorno?
·         Você já foi vítima de fofoca ou calúnia?
·         Alguma vez, você distanciou de alguém, porque apenas ouviu falar mal daquela pessoa?
·         A fofoca já te afastou de alguma atividade na igreja ou te esfriou a sua fé?
Duas grandes dádivas que recebemos de Deus, e que nos difere de qualquer outra criação, é a capacidade de nos comunicar e de nos relacionar. Porém o mau uso dessas dádivas podem resultar em grandes tragédias como já foram compartilhadas aqui. Pequenas palavras podem gerar ódio no coração de alguém. Uma pequena brincadeira ou conversa pode romper relacionamentos. Todo o trabalho de crescimento pode ser desmantelado pela deficiência na comunicação. Como já fomos vítimas desse mal, vamos aprender a nos livrar dele.
1.      Não brinque com o poder da língua. Em Tg 3.2-12, vemos a seriedade com que temos que lidar com as nossas palavras. Todos nós queremos ser felizes, todos nós precisamos de outras pessoas para ser felizes, e todos nós somos usados para fazer outras pessoas felizes. Com isso em mente, precisamos começar a pensar um pouco mais com a forma como nos comunicamos. O que semeamos iremos colher Gl 6.7-8, se semeamos coisas ruins das pessoas, é o que iremos colher para nossas vidas. Sempre que for falar algo de alguém ou para alguém, pergunte a si mesmo; isso vai edificar ou prejudicar? Se falassem o mesmo de mim, eu me agradaria? Não adianta demonstrar religiosidade fervorosa, compromisso com a igreja, participação nas atividades, se não tivermos nossa língua sob controle Tg 1.26.
2.      Comece a limpeza de dentro pra fora. Em Pv 4.23 diz que é do coração que procede as fontes da vida e que precisamos guarda-lo. O coração do homem é a fonte de suas palavras Mt 15.18. A boca fala do que o coração está cheio. Isso nos faz refletir de forma muito séria sobre o que temos armazenados em nosso coração. O Salmo 1.1-2 nos dá a receita infalível para que as nossas palavras sejam de edificação e não de destruição. Outra ação deve ser nos afastar das coisas desse mundo. As programações de TV, filmes, novelas, musicas mundanas, contaminam a nossa mente de tal maneira que nossas ações e palavras refletem esse mau. Mt 12.33-37; Rm 12.2; Fl 4.8.
Podemos ser um grupo diferenciado na terra. Para isso temos que cuidar do nosso falar, que deve proceder de lábios puros, de mente curada e de coração cheio de amor por Deus e o próximo. Que grande diferença podemos fazer, sendo uma igreja que usa a boca para abençoar e não maldizer! Estabeleça um propósito com Deus de mudar sua forma de falar. Mude o que você assiste e ouve. Se for preciso, mude até de pessoas com quem você conversa. Leia mais a Bíblia e tome a decisão de falar somente coisas positivas nos seus grupos e com quem conversa. Você colherá muitas bênçãos dessa maneira. Preocupe-se mais com o que agrada a Deus e terás mais chances de semear coisas boas e colher melhores ainda. “Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração, sejam todas em louvor a Ti oh Senhor!” Sl 19.14
Cuidado boquinha o que fala. O Salvador, do céu está olhando pra você. Até a última casa!
                                                                                                                 Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Carta Pastoral 046 - Aprendendo e Ensinando



Carta pastoral – Abril de 2017 – ano II – 046
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Aprendendo e ensinando
Textos para ler: Pv 4.13; Pv 9.9; Pv 24.32; Cl 3.16-17
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
O ensinamento mútuo é um dos mandamentos de relacionamento mais importantes, pois através dele aprendemos uns com os outros, princípios elementares para o nosso crescimento na fé e na vida cristã. Não podemos nos esquecer do princípio de que, ninguém é tão rico que não precise de algo, e ninguém é tão pobre que não possa dar algo. Todos nós temos algo a transmitir a alguém que lhe acrescente valores. 
Com vistas na necessidade que temos de aprender com nossos irmãos, e na missão que temos de transmitir ensinamento ao nosso próximo. Vamos refletir sobre alguns meios de ensinar e aprender uns com os outros:
1.      Ensinando pela Palavra de Deus. A nossa principal fonte de conhecimento é indiscutivelmente a Bíblia Sagrada Sl 119. 9, 11 e 105. Como expressa o Salmo 1.2, precisamos meditar na palavra de dia e de noite para sermos frutíferos e crescermos na intimidade com Deus. Você já convidou um irmão para estudar a Bíblia com você? Como crescemos no conhecimento quando estudamos a palavra em grupo! Não é preciso que um seja grande conhecedor de teologia. Basta que em cada um haja disposição em pesquisar, perguntar, meditar e compartilhar o que entende. Assim a igreja primitiva cresceu em conhecimento da palavra. Mesmo sem os recursos didáticos e tecnológicos que temos hoje, se reuniam de casa em casa, e com muita oração e humildade aprendiam uns com os outros. Convide irmãos para estudarem a palavra juntos.
2.      Ensinando com estratégia. Você já usou algum recurso tecnológico ou material para evangelizar ou ensinar a palavra de Deus para alguém? Somos a geração mais munida de recursos para transmitir ensinamento (pena que não usamos como deveria). Ninguém pode usar a desculpa de que não é capaz de ensinar ou evangelizar alguém. Podemos compartilhar ensinamento dos mais variados modos através de livros, vídeos, internet, telefone etc. Os Apóstolos usaram no seu tempo, cartas – se fosse hoje, provavelmente usariam e-mails, DVDs, Whatsapp entre outros. Com critérios e cuidados no tipo de material, e com muita oração, todos os recursos podem ser válidos e eficazes na transmissão de ensinamento.
3.      Ensinando pelo exemplo. 1Ts 1.5-6; Fl 4.9. Você pode dizer que vive de maneira que possa ser seguido por alguém? O evangelho é algo a ser vivido na prática, mas infelizmente, muitos o transmitem em palavras e não o demonstram na vida. Os discípulos foram chamados de cristãos porque quem olhava para eles logo se lembravam de Cristo. Levamos o nome de Cristo (ou devemos levar) por onde formos. As nossas atitudes devem ser as mesmas que Ele teria se estivesse em nosso lugar. Que as nossas ações falem mais alto que nossas palavras. Que nossas atitudes cheguem onde não chega nossa voz. Sugiro que leiam o livro, ou assistam o filme; “Em seus passos, que faria Jesus?”.
Que possamos acordar todas as manhãs com o entendimento de que eu tenho a missão de transmitir algo que acrescente valores na vida de um irmão. E que cada vez que me aproximo de alguém, tenho a oportunidade de aprender um pouco mais. Ensinando e aprendendo, até a última casa!
                                                                         Pr. Luiz Antonio 

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