terça-feira, 14 de novembro de 2023

Carta Pastoral 245 - O Perdão gera Amor

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Perdão gera Amor ”

Textos para ler: Lc 7. 36-50                             

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Nosso amor ao Senhor depende do quanto entendemos que fomos perdoados por Ele. Jesus está dizendo aqui que o seu amor depende do quanto você sabe que foi perdoado. Todos nós fomos muito perdoados, o problema é que alguns não têm consciência do tamanho do perdão que receberam. O Senhor Jesus disse que aquele que é muito perdoado, esse ama mais.

Simão, o fariseu, pensava que não tinha pecado, por isso tratava Jesus de forma indiferente, mas aquela mulher era pecadora; na verdade, Jesus disse que ela tinha muito pecado, mas ela sabia que estava perdoada. Ela não estava ali para ser perdoada, mas porque já tinha sido perdoada, e sabia disso! Em sua adoração, ela não tinha limites para o Senhor. Ela comprou um vaso de alabastro cheio de perfume, e sabemos que um vaso desses custava trezentos denários. Ela lavou os pés do Senhor com a suas lágrimas e os enxugou com o próprio cabelo. Aquele que é muito perdoado torna-se extravagante em sua relação com o Senhor.

A explicação de Jesus para aquilo era muito simples: ela foi muito perdoada, e quem é muito perdoado ama mais, tem mais compromisso, mais gratidão, mais honra. Dessa forma, hoje também, o seu nível de compromisso depende da sua percepção do perdão; quem é muito perdoado não fica discutindo a respeito de contribuição, porque ama tanto que não coloca limites em sua relação com o Senhor.

Aquele que não tem consciência do quanto foi perdoado acha tudo difícil demais, acha que a igreja cobra muito, que o culto sempre passa da hora, a visão está destruindo a sua vida; mas, aquele que é muito perdoado não se importa de servir. Ele quer encontrar mais ocasiões para expressar seu amor e gratidão. Quem foi muito perdoado não tem receio de falar das boas novas do perdão. Para ele, evangelizar não é um fardo que a igreja impõe. Afinal, ele quer que outros sejam abençoados como ele foi!

Quem acha que não pecou muito também não está disposto a servir muito; afinal, não precisou de tanto perdão assim. Portanto, não está disposto a liderar muito, não está disposto a contribuir, a cooperar, porque tudo é visto como um exagero. O fariseu não tinha noção do seu pecado, por isso não valorizava o perdão.

Com o tempo, nós nos esquecemos de quem éramos e de onde estávamos. Esquecemo-nos do preço que foi pago e do perdão que nos foi concedido. Mas é esse perdão que gera compromisso e amor. Sem a percepção de perdão, fazemos tudo por causa de uma obrigação religiosa. Por isso, que possamos nos lembrar do quão perdoado somos, para amar na mesma medida!

·       Por que o seu nível de compromisso depende da sua percepção do perdão?

·       Por que a relação de algumas pessoas com o Senhor é limitada?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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