Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V
Série “Na Lente da Graça”
“O Perdão gera Amor ”
Textos para ler: Lc
7. 36-50
Queridos e amados irmãos, que a Graça e
paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Nosso amor ao Senhor depende do quanto
entendemos que fomos perdoados por Ele. Jesus está dizendo aqui que o seu amor
depende do quanto você sabe que foi perdoado. Todos nós fomos muito perdoados,
o problema é que alguns não têm consciência do tamanho do perdão que receberam.
O Senhor Jesus disse que aquele que é muito perdoado, esse ama mais.
Simão, o fariseu, pensava que não tinha
pecado, por isso tratava Jesus de forma indiferente, mas aquela mulher era
pecadora; na verdade, Jesus disse que ela tinha muito pecado, mas ela sabia que
estava perdoada. Ela não estava ali para ser perdoada, mas porque já tinha sido
perdoada, e sabia disso! Em sua adoração, ela não tinha limites para o Senhor. Ela
comprou um vaso de alabastro cheio de perfume, e sabemos que um vaso desses
custava trezentos denários. Ela lavou os pés do Senhor com a suas lágrimas e os
enxugou com o próprio cabelo. Aquele que é muito perdoado torna-se extravagante
em sua relação com o Senhor.
A explicação de Jesus para aquilo era
muito simples: ela foi muito perdoada, e quem é muito perdoado ama mais, tem
mais compromisso, mais gratidão, mais honra. Dessa forma, hoje também, o seu nível
de compromisso depende da sua percepção do perdão; quem é muito perdoado não
fica discutindo a respeito de contribuição, porque ama tanto que não coloca
limites em sua relação com o Senhor.
Aquele que não tem consciência do quanto
foi perdoado acha tudo difícil demais, acha que a igreja cobra muito, que o
culto sempre passa da hora, a visão está destruindo a sua vida; mas, aquele que
é muito perdoado não se importa de servir. Ele quer encontrar mais ocasiões
para expressar seu amor e gratidão. Quem foi muito perdoado não tem receio de
falar das boas novas do perdão. Para ele, evangelizar não é um fardo que a
igreja impõe. Afinal, ele quer que outros sejam abençoados como ele foi!
Quem acha que não pecou muito também não
está disposto a servir muito; afinal, não precisou de tanto perdão assim.
Portanto, não está disposto a liderar muito, não está disposto a contribuir, a
cooperar, porque tudo é visto como um exagero. O fariseu não tinha noção do seu
pecado, por isso não valorizava o perdão.
Com o tempo, nós nos esquecemos de quem
éramos e de onde estávamos. Esquecemo-nos do preço que foi pago e do perdão que
nos foi concedido. Mas é esse perdão que gera compromisso e amor. Sem a
percepção de perdão, fazemos tudo por causa de uma obrigação religiosa. Por
isso, que possamos nos lembrar do quão perdoado somos, para amar na mesma
medida!
·
Por que o seu nível de compromisso depende
da sua percepção do perdão?
·
Por que a relação de algumas pessoas com o
Senhor é limitada?
Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer
Discípulos. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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