terça-feira, 19 de novembro de 2024

Carta Pastoral 274 - Somos escolhidos para ter Comunhão 01

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos escolhidos para ter Comunhão 01

Textos para ler: Rm 12.5

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Precisamos uns dos outros.

Em 2004, foram divulgadas notícias sobre Jim Sulkers, um morador de uma cidade do Canadá, que morreu em sua cama e ficou lá durante dois anos antes de algum vizinho descobrir seu corpo. O homem morou ali durante vinte anos, mas ninguém sentiu sua falta.

Você conhece alguma história de pessoas que vivem em total isolamento?

Por que relutamos tanto em admitir nossas necessidades uns para os outros?

Há pelo menos duas fortes razões. Primeiro que nossa cultura exalta o individualismo. Admiramos os independentes, autos suficientes, que parecem viver bem por si sós. Mas a triste verdade é que, apesar dessa confiança aparente, normalmente a pessoa é insegura, com um coração cheio de dor. A solidão é a doença mais comum neste mundo, e, ainda assim, continuamos a construir muros em vez de pontes entre nós.

Segunda que somos orgulhosos. Muitas pessoas, especialmente os homens, sentem que pedir ajuda ou expressar uma necessidade é sinal de fraqueza. Mas não há nada de vergonhoso no fato de precisarmos dos outros. Deus nos formou assim! Ele quer que seus filhos dependam uns dos outros.

Estudando Uma Vida com Propósitos, aprendemos que Deus planejou que desfrutássemos a vida juntos. Fomos moldados para relacionamentos dentro da família de Deus e criados para uma vida em comunidade. Não é da vontade dele atravessarmos a vida, sozinhos. Mesmo no ambiente perfeito do jardim do Éden, disse: "Não é bom que o homem esteja só" Gn 2.18.

Precisamos de uma família espiritual e é por isso que ele criou a Igreja. Quando Deus o salvou e o adotou para ser de sua família, entrelaçou sua vida à de outros cristãos. Você não é somente um cristão, você pertence a alguém." "...vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo" I Co 12.27.

A palavra corpo é frequentemente usada para descrever um grupo de pessoas ligadas por um propósito. Na escola, você faz parte do corpo de estudantes. Os políticos eleitos formam o corpo legislativo. Mas quando Deus chama a igreja de "corpo de Cristo", tem o corpo humano em mente, onde cada parte é interligada e interdependente: "assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros" Rm 12.5.

Como partes de um corpo vivo, é impossível para o cristão manter a vida sem os outros. Portanto, "O olho não pode dizer à mão: 'Não preciso de você'. Nem a cabeça pode dizer aos pés: 'Não preciso de vocês!'" 1 Co 12.21.

Você precisa estar em comunhão com uma igreja para sobreviver espiritualmente. Mais do que isso, você precisa fazer parte de um pequeno grupo de pessoas, no qual poderá amar e ser amado, servir e ser servido, compartilhar o que está aprendendo e aprender com os outros. Você não consegue fazer isso tudo em meio a uma multidão.

Porque fomos chamados por Deus para ter comunhão juntos, durante as próximas semanas veremos como construir um senso de comunidade com irmãos e irmãs, na família de Deus. O primeiro passo é admitir que, precisamos uns dos outros, como se nossa vida espiritual dependesse dos outros — porque depende.

"Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios" Rm 12.10. Viver em comunidade requer humildade. Precisamos nos lembrar continuamente de que pertencemos um ao outro e precisamos uns dos outros.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Carta Pastoral 273 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 07

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 07

Textos para ler: Cl 3.17; Gl 2.20

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Como cristãos, nosso papel na vida mudou. Não temos mais a responsabilidade de buscar nossos próprios interesses. Nossa tarefa agora é representar os Interesses de Jesus. Temos de ser sua face, suas mãos e pés para agir por ele na vida de outras pessoas. Representamos Jesus no hospital, no funeral, na cerimônia de casamento. Representamos Jesus quando conversamos com um vizinho.

Não somos deste mundo, mas estamos nele. Atuamos como embaixadores de Cristo 2 Co 5.14-21. Servimos segundo a vontade do Rei Jesus. Trabalhamos como porta-vozes e servos do Reino de Deus - sempre preparados para explicar a esperança que temos, e nos lembrando de que este mundo não é o nosso lar.

Alcançamos os que não creem vivendo de tal forma que os faça perguntar sobre o Rei que representamos. Como embaixadores de Cristo, esforçamo-nos para entender a cultura a fim de poder traduzir a mensagem de Jesus para que compreendam os mandamentos e as diretrizes da sua graça.

Nosso trabalho é mais do que um simples emprego; é nosso mais alto chamado. Contudo, para sermos embaixadores fiéis, temos de tomar uma decisão muito importante, porém simples: queremos impressionar ou influenciar os não cristãos? Se nosso objetivo é impressioná-los, então podemos fazê-lo à distância, mas isso talvez acabe os distanciando também o Reino de Deus. Se queremos influenciar aqueles que ainda não creem em Jesus, temos de nos aproximar o suficiente para que vejam nossos erros e fragilidades, e isso também será o meio pelo qual verão nossa fé como algo real e necessário. Você acha que Deus quer impressionar os não cristãos ou influenciá-los?

Veja algumas sugestões de como expandir sua influência como representante de Jesus:

* Sorria. A Bíblia diz que um olhar amigável traz alegria aja coração Pv 15.30. Você pode influenciar com um simples sorriso.

* Seja simpático. Forneça apoio emocional e incentivo às pessoas estressadas. "[Deus] nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus a, possamos consolar os que estão passando por tribulações" 2Co 1.4.

* Sirva. Quanto mais você servir em amor aos outros, mais os influenciará. O apóstolo Paulo escreveu: "... embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas" 1 Co 9.19.

* Fale. Ser representante de Cristo requer coragem; temos de fazer as pessoas saberem no que cremos. Seu amor não apenas nos constrange a explicar nossa fé, como também, algumas vezes, nos leva a confrontar o mau comportamento dos outros. "Assim o digam os que o SENHOR resgatou, os que livrou das mãos do adversário" Sl 107.2.

* Sacrifique-se, "quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espirito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!" Hb 9.14. Grandes sacrifícios equivalem a grande influência. Isso significa que sua influência só aumentará quando você sair da zona de conforto. Se seus sacrifícios podem mudar o mundo, não é compensador?

Faça esta oração hoje: "Deus, eu quero ser seu representante. Quero que o Senhor use minha vida para influenciar todas as pessoas com quem eu tiver contato hoje. Quero mostrar a profundeza e a amplitude de seu amor".

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 272 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 06

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 06

Textos para ler: 1Jo 3.18

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Pessoas sabem que as amamos quando demonstramos.

Jesus parou. Parou quando as pessoas precisavam de ajuda, conforto, proteção e respostas as suas perplexidades. Ele encarava as interrupções em sua vida como oportunidades divinas para mostrar o amor de Deus aos que estavam em necessidade desesperadora. Sua atitude com relação ao amor é: primeiro mostre, depois fale. Ele definiu amor como ir ao encontro das necessidades. Quando as pessoas eram tocadas por ele, diziam: “um grande profeta se levantou entre nós" e "Deus interveio em favor do seu povo" Lc 7.16.

Jesus expressou seu amor por meio de ações. Ele nos chamou para sermos ativos, mas nunca desejou que ficássemos tão ocupados em salvar o mundo que ignorássemos as interrupções daqueles que estão precisando. Como o Bom Samaritano, Jesus nos quer prontos a deixar nossos compromissos a fim de ajudar alguém necessitado Lc 10.25-37. A Bíblia diz: "Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?" 1 Jo 3.17.

Jesus demonstrou que fé e serviço andam juntos. Quando a mulher de má reputação ungiu seus pés com um perfume caro e os lavou com suas lágrimas, enxugando-os com os cabelos, Jesus lhe disse: "Sua fé a salvou; vá em paz" Lc 7.50. Serviço era um reflexo de sua fé em Deus. Quando os discípulos de João Batista perguntaram a Jesus se ele era realmente o Cristo, sua resposta apontou para seu trabalho:

"Voltem, e anunciem a João, o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas suo pregadas aos pobres" Lc 7.22.

Como Tiago mais tarde ensinou, devemos ser praticantes da Palavra e não somente ouvintes: De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem, porém, lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta Tg 2.14-17.

Ao demonstrar nosso amor, nenhuma tarefa deve ser considerada menor. Jesus especializou-se em serviços que muitas pessoas tentavam evitar: lavar os pés, ajudar crianças, preparar o café da manhã e servir os leprosos. Nada o rebaixava porque seu trabalho era fruto do amor.

Jesus disse que nossos atos de amor devem ser bem práticos; mesmo oferecer um copo de água no nome dele é um ato de amor Mt 10.42. Há muitas necessidades no mundo. Talvez você possa satisfazer algumas delas:

* Ajudar alguém a limpar a casa.

* Tomar conta do filho de um vizinho.

* Levar comida para um preso.

* Cuidar de um doente.

* Começar a perguntar: "Como eu posso servi-lo hoje?"

Nós servimos a Deus quando servimos aos outros, e servimos melhor juntos Ec 4.9. Como nosso pequeno grupo pode trabalhar unido para ajudar alguém ao nosso redor?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                             
Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 271 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 05

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 05

Textos para ler: Rm 12.16; 2Co 5.20

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Essa é a mensagem que devemos transmitir ao mundo, mas se só temos amigos cristãos ficamos limitados na tarefa de compartilhar as Boas Novas. Por outro lado, Jesus entendeu que sua missão era buscar o perdido e por isso fez amizade com aqueles que precisavam ser amigos de Deus.

A Bíblia diz que quando os fariseus viram Jesus em companhia de pessoas sem reputação, perguntaram: "Por que o mestre de vocês come com publicanos e 'pecadores'?". Ouvindo isso, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: 'Desejo misericórdia, não sacrifícios. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores." Mt 9.11-13. Jesus sabia qual era seu propósito e isto o permitiu ficar à vontade em companhia dos não cristãos. Não se preocupava quando era acusado de ser amigo de pecadores Lc 19.7, porque ele estava fazendo exatamente o que o Pai o havia enviado para fazer: persuadir homens e mulheres a se reconciliar com Deus 2 Co 5.20.

Da mesma forma, Jesus quer que sejamos seus representantes, falando aos que ainda estão fora de sua família. Apesar disso, há ninhos cristãos tão isolados e desconectados dos não cristãos que raramente têm uma conversa significativa com um deles. Quanto mais tempo de vida cristã temos, mais nos isolamos dos não cristãos; e, quanto mais isolados deles, mais incomodados nos sentimos em sua companhia. No fim, não temos mais amizade com quem Jesus quer que alcancemos.

Jesus entende que nosso testemunho aos não cristãos começa com amizade: conquistamos o direito de compartilhar o evangelho por meio do relacionamento. A questão é: pessoas não se importam com quanto você sabe, até que saibam quanto você se importa. Os não cristãos, como muitos de nós, estão buscando amizades profundas, verdadeiras e incentivadoras.

O apóstolo Paulo disse que devemos tentar achar um "ponto em comum" com os não cristãos, para que assim possamos falar de Cristo: "Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser coparticipante dele" 1 Co 9.23. Buscar, um ponto em comum, expressa uma atitude de amizade, na qual nos concentramos no que é positivo, naqueles afastados da fé.

Quando Jesus começou a falar com a mulher perto do poço Jo 4.4-26, procurou um ponto em comum em vez de condená-la. Como resultado, ela não apenas se reconciliou com Deus, mas também levou seus amigos e familiares à presença de Jesus. Vemos nesse acontecimento um exemplo de que nossa amizade com os não cristãos requer entendermos as diferenças entre amá-los e amar o que fazem.

Em Jo 3.16, lemos: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito...". Fica claro que Deus ama as pessoas do mundo, mas isso não é o mesmo que amar os valores do mundo. A Bíblia diz: "Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" 1 Jo 2.15.

A construção de amizades requer:

* Cortesia: "O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um" Cl 4.6.

* Frequência: passe tempo com os não cristãos a fim de fazer amizade com eles.

* Autenticidade: "O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom" Rm 12.9.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 270 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 04

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

 Somos chamados para Juntos alcançar outros 04

 Textos para ler: Rm 15.7

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Devemos aceitar os outros como Jesus nos aceita.

Apesar de tudo o que temos de ruim, Jesus demonstrou "... seu amor por nós [morrendo] em nosso favor quando ainda éramos pecadores" Rm 5.8. Ele nos aceita como filhos amados Ef 1.5, a despeito de nossa vida desordenada, das motivações impuras e das atitudes irritantes. Sua aceitação não fecha os olhos ao nosso pecado, mas reconhece que somos obra de arte criada por Deus — cada um de nós é único, moldado como filho de Deus, criado para um propósito especifico Ef 2.10.

Uma das maneiras de demonstrar amor uns aos outros é aceitando-nos mutuamente, como Cristo nos aceita Rm 15.7. Isso glorifica a Deus. O "outro" deve ser também aquele que não crê, pois, mesmo sendo pecador, Cristo morreu por ele: "... como haveria eu de julgar os de fora da igreja?" 1 Co 5.12. Isso não significa que devemos ignorar o pecado. A rejeição pelos de fora da igreja está baseada em medo e preconceito, porque achamos que eles têm de ser iguais a nós para poderem estar em nossa companhia.

Jesus não temia ser amigo dos não cristãos Lc 19.7. Ele não focalizava o pecado passado, mas a pessoa, como Deus queria que fosse ao criá-la. Jesus entendia que aceitá-la não é o mesmo que aceitar seus pecados. Como se costuma dizer: "Ame o pecador e não o pecado". Um dos melhores exemplos está na história de Zaqueu, o cobrador de impostos Lc 19.1-10. Nesse encontro aprendemos algumas características do tipo de aceitação que Jesus tinha:

Primeiro não importa onde você esteja, Jesus irá a seu encontro. Precisamos aceitar os não cristãos independente das circunstâncias em que vivem — olhar para eles como Jesus olha: com amor", Jesus sabe de todas as coisas que já fizeram tudo o que disseram ou pensaram, e ainda assim os ama e aceita. Devemos agir da mesma forma!

Uma das expressões mais profundas de amor é a aceitação. Demonstramos o amor de Deus aos descrentes quando passamos tempo com eles. O tempo é uma dádiva preciosa porque é algo que não pode ser recuperado. Há pessoas que estão fazendo de tudo para receber atenção, desesperadas por alguém que lhes dedique um pouco de tempo. Precisam saber que Deus se importa com elas e as criou deliberadamente, e para um propósito.

Em segundo lugar, não importa do que as pessoas o têm chamado. Mesmo com todos chamando Zaqueu de pecador, Jesus o chamou pelo nome e estendeu-lhe sua amizade. Essa oferta de amizade mudou o coração de Zaqueu. Jesus quer que façamos o mesmo. O Senhor deseja que alcancemos o perdido com amor e aceitação. Quer que o vejamos como ele o vê e o tragamos para os propósitos do Reino de Deus por meio do amor genuíno e da amizade.

Em terceiro lugar, não importa o que você já tenha feito, Jesus não o rejeitará. Bom comportamento nunca foi pré-requisito para amizade com Jesus. Ele ama e aceita as pessoas, apesar do que já tenham feito. Jesus está muito mais interessado em nos mudar do que em nos condenar. Zaqueu deve ter pensado que não era bom o suficiente para convidar Jesus para ir à sua casa, mas Jesus já havia pensado nisso. Não importam quais tenham sido suas ações, Jesus ainda diz: "Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei" Jo 6.37. Jesus não apenas tem um propósito e um plano para sua vida, como também tem um plano e um propósito para aqueles que ainda não creem nele. E por isso que deseja que alcancemos e acolhamos outros na família de Deus.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Carta Pastoral 269 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 03

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

 Somos chamados para Juntos alcançar outros 03

Textos para ler: 1Pe 4.9

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Coração aberto nos leva a ter lares abertos.

A hospitalidade não é só uma opção para os cristãos. É um mandamento (Is 58.6-9; Lc 14.12-14). Recebemos a ordem de praticar a hospitalidade - considerando desde o exemplo do patriarca Abraão, que viu se aproximar dele três visitantes santos Gn 18, até o sábio conselho deixado pelo apóstolo Paulo Rm 12.13.

Para determinadas pessoas, a hospitalidade é algo tão natural como respirar. Para outros, a prática é uma conquista. Para todos, é um dom a ser cultivado (I Pe 4.9). Muitos entre nós receberam esta ferramenta notável para exercer o ministério - o milagre de um lar cristão. Se os cristãos abrissem suas casas e praticassem a hospitalidade como determinado pelas Escrituras, poderíamos modificar a estrutura da sociedade de forma significativa. Poderíamos desempenhar um papel importante na redenção espiritual, moral e emocional. Pense no impacto que a igreja teria na sociedade se apenas quatro ou cinco famílias de cada congregação cuidassem de algumas crianças, nutrindo-as com amor e levando-as a Cristo. Se uma área urbana possuísse umas cem igrejas, 400 ou 500 crianças, no mínimo, acabariam sendo envolvidas.

Muitas pessoas que dizem seguir a Cristo não compreendem as bases do que é hospitalidade. Acabamos por permitir que a sociedade imponha sobre nós o seu modelo.

A sociedade diz: "Quero impressionar você com minha bela casa, com a decoração e com a maravilhosa comida que sei preparar". A hospitalidade, no entanto, diz: "Esta casa, na verdade, não é minha. É uma dádiva do meu Mestre. Sou seu servo e a uso como ele deseja". A hospitalidade não tenta impressionar, mas servir. A sociedade privilegia as coisas materiais: "Assim que eu terminar minha casa, decorar a sala de visitas e deixar tudo em ordem e arrumado, vou começar a receber pessoas"; "Fulano e Ciclano estão vindo, preciso comprar isso e aquilo antes que cheguem". A hospitalidade privilegia as pessoas: "Não temos cadeiras, mas podemos nos sentar no chão". A sociedade: "Tudo isto é meu - os quartos, os enfeites... Olhem, por favor, podem admirar'. A hospitalidade sussurra: "O que é meu é seu" At 2.44. Ela deixa o orgulho de lado e não se preocupa se outras pessoas virem nossa humanidade.

A igreja de hoje precisa mergulhar em hospitalidade não egoísta, amorosa e cheia de aceitação. Se não desenvolvermos um verdadeiro espírito de aceitação em nossas igrejas-família, a hospitalidade que oferecermos ao mundo será hipócrita. Quando nosso lar e nossa igreja forem o que Deus pretende que sejam, será natural abrirmos as portas para os que nos rodeiam.

É espantoso saber que muito poucos cristãos já tiveram acesso à vida de seus vizinhos, que são parte da herança que nosso Pai deseja que administremos. Poucos entre nós estão tentando encontrar meios de servi-los e estender-lhes misericórdia. Frequentemente, nosso cristianismo oficial e nossos compromissos nos tornam menos acessíveis, em vez de mais disponíveis

Se os cristãos, começassem a praticar a hospitalidade, poderíamos desempenhar papéis significativos na redenção da nossa sociedade. Não existe melhor lugar para tratar de redenção da sociedade do que um lar cristão que deseja servir; quanto mais lidarmos com o cativo, o cego, o oprimido, mais nos conscientizaremos de que, neste mundo sem abrigo, um lar cristão é um milagre que deve ser compartilhado.

Em resumo, é o que podemos oferecer quando abrimos nossa casa com o verdadeiro espírito de hospitalidade: ABRIGO E CURA.

Como podemos exercer a hospitalidade hoje? O que podemos fazer para que mais pessoas sejam alcançadas?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Carta Pastoral 268 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 02

 Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 02

Textos para ler: Fl 1.27

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

"Nós" é mais poderoso do que "eu".

Há mais força na parceria, principalmente se nos unimos para falar de Jesus ao mundo.

Evangelização é sempre um trabalho de equipe, mesmo quando achamos que estamos nos esforçando sozinhos. A realidade é que quando levamos alguém a Cristo, essa pessoa já recebeu a influência do Espirito Santo em sua vida — bem como a influência de outros cristãos, direta ou indiretamente. Paulo escreveu: "Eu plantel, Apoio regou, mas Deus é quem fez crescer” 1Co 3.6.

Devemos trabalhar como "cooperadores de Deus" 1 Co 3.9, porque "maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas" Ec 4.9. Este é o valor dos pequenos grupos: permitir que trabalhemos lado a lado num esforço de levar nossos amigos e familiares a Cristo. Como aqueles quatro amigos que levaram o paralítico até Jesus Mc 2.1-12, podemos concentrar nossas forças e encorajar uns aos outros para trazer nossos amigos à presença dele.

De fato, se você nunca experimentou o privilégio e a alegria de ajudar alguém a se aproximar de Cristo, hoje pode ser a grande virada em sua vida — se anime por poder ajudar alguém a vir até Jesus como parte do esforço do grupo. Você não tem de fazer tudo sozinho; Deus planejou que trabalhássemos juntos, lado a lado.

O primeiro passo a ser dado em seu pequeno grupo é a oração conjunta. Antes de começar a testemunhar, é preciso orar. Não se pode orar pelas pessoas sem se interessar por elas. Aqui estão quatro sugestões de como seu grupo pode orar por amigos e familiares não-cristãos:

·       Ore por oportunidades de falar sobre Jesus Cl 4.3. Peça a Deus que lhe de oportunidade de contar aos outros sobre Jesus e de convidá-los a ir à igreja. Não duvide disso — Deus responderá essa oração!

·       Peça a Deus que prepare o coração daqueles que você irá alcançar. Sabe como Deus amolece corações? Mandando chuva. Toda vez que você vir alguém atravessando uma tempestade em sua vida, saiba que Deus está amolecendo o coração dessa pessoa.

·       Clame para Deus amolecer seu coração. Diga: "Serei honesto, Senhor. Não me preocupo muito com outras pessoas. Preocupo-me mais comigo. Penso em meus planos, em minhas prioridades e em minha família". Logo, Deus preencherá seu coração com um desejo intenso de falar do Amor Dele para outras pessoas.

·       E, finalmente, ore para que a palavra do Senhor se propague rapidamente e receba a honra merecida, como aconteceu entre vocês, exatamente como entre os cristãos do primeiro século.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Carta Pastoral 267 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 01

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 01

Textos para ler: Cl 4.5-6

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O amor preocupa-se com o destino de todos.

Se você soubesse qual a cura do câncer ou da aids e a mantivesse em segredo, mesmo com milhões de pessoas morrendo, estaria demonstrando amor? Claro que não. Se soubesse como aumentar a duração da vida humana em 50 anos, não compartilharia com outros? Naturalmente que sim. Como cristãos que já conhecem a vida eterna, temos uma mensagem ainda mais importante, duradoura e urgente para compartilhar com o mundo; o amor não nos dá escolha.

Como alcançar aqueles em nossa comunidade que não conhecem Cristo? Qual a melhor maneira, como pequeno grupo e igreja, de levar as boas-novas aos nossos amigos, parentes, vizinhos e colegas de trabalho? Para começar, precisamos ter a intenção de fazê-lo. Precisamos começar a nos preocupar com o destino eterno das pessoas que nos cercam, caso contrário, não investiremos tempo, oração e esforço para alcançá-las para Jesus. Manter silêncio enquanto muitos ao nosso redor vivem e morrem sem conhecer Cristo é cômodo, mas não é demonstração de amor.

O apóstolo Paulo foi um veterano em matéria de alcançar os que não criam porque se preocupava com o que Deus mais se preocupa: pessoas! Em 2Timóteo 2.10, ele afirma a profundidade de seu amor por aqueles que ainda não fazem parte da família de Deus: "Por isso, tudo suporto por causa dos eleitos, para que um bem eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus, com glória eterna". Em Colossenses 4.5,6, Paulo compartilha os quatro meios pelos quais podemos nos tornar mais assertivos em apresentar Jesus aos outros:

Primeiramente, diz: "Sejam sábios no procedimento" para com os que não têm fé em Deus ainda. Isso significa que tudo o que você diz e faz é testemunho a favor de Cristo ou contra ele. Se você declara ser seguidor de Cristo, será observado de perto por aqueles que não conhecem Jesus. Eles o observarão para saber como um cristão genuíno age — como lida com problemas, irritações, atrasos, desapontamentos e, especialmente, com os relacionamentos. Sua fé o faz sorrir para os outros? Você é otimista e encorajador? Quando as pessoas o decepcionam, você age com gentileza ou condenação? Quando se frustra, é rude e arrogante com outros ou educado e paciente? Todas essas respostas à vida são testemunho.

Em segundo lugar, Paulo diz: "aproveitem ao máximo todas as oportunidades". Para isso, você precisa estar atento a elas. Peça a Deus que abra seus olhos às ocasiões diárias que ele lhe dá para testemunhar sobre a diferença que Jesus Cristo tem feito em sua vida. Comece cada dia orando: "Jesus, ajude-me a ver e amar do jeito que o Senhor faria. Depois leia os evangelhos para aprender como Jesus interagia com as pessoas.

Fazer o melhor em todas as oportunidades requer viver em constante conexão com Cristo. Fale com ele durante seu dia. Isso aumentará sua sensibilidade com relação às necessidades espirituais das pessoas ao seu redor. Lembre-se de que Deus nunca fez uma pessoa a quem não amasse. A Bíblia diz que ele "... deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" 1Tm 2.4.

A terceira maneira pela qual podemos ser mais positivos para alcançar outros é ter certeza de que nosso "falar seja sempre agradável e temperado com sal". Quando conhecemos a verdade, é tentador pregar e manipular com o evangelho. Mas, dessa maneira, as pessoas nunca virão para a família de Deus pelo falar. São atraídas pelo amor. Você nunca será persuasivo quando for áspero, mas se for gentil e gracioso.

Finalmente, Paulo diz que devemos estar prontos para responder a cada um. Ação que requer preparo e intencionalidade. Esteja atento, preocupe-se e compartilhe com as pessoas o que Deus colocou em sua vida.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Carta Pastoral 266 - Juntos Somos Melhores 07

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos levados a amar a família de Deus 7

Textos para ler: Jo 13.35

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O mundo todo está observando como é o amor que temos uns pelos outros.

Jesus deu ao mundo o direito de julgar a autenticidade de nossa fé através da maneira como nós amamos. Provamos a fé em Cristo não pelas regras a que obedecemos, mas pelo amor que dedicamos uns aos outros. Note que Jesus não disse: "Amem a mim", como prova de nosso discipulado. Ele disse: "Amem uns aos outros, isso demonstrara ao mundo que vocês me pertencem". O amor entre nós é um reflexo do amor de Deus, concreto e contagiante, que permite o testemunho do poder de vidas transformadas.

O melhor que podemos fazer para alcançar nossa comunidade para Cristo é amar. À medida que amamos pessoas no Reino de Deus, começamos a amar outros cristãos. Se o mundo não ver o amor de Deus exemplificado na comunidade cristã, terá dificuldades em acreditar que ele realmente existe. Quando nós nos preocupamos genuinamente com o outro, demonstramos o amor de forma tão concreto e contagiante que as pessoas não poderão resistir.

Quando formos observados, seremos vistos "... tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude" Fl 2.2 e buscando o interesse dos outros Fl 2.4. O mundo está desesperado por amor e senso de comunidade. Devemos ser o sal Mt 5.13 que aumenta a sede de água viva Jo 4.10. "Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" Jo 7.38.

Nosso amor mútuo demonstra nossa unidade com o Pai e também que a comunidade requer unidade — unidade sobre os propósitos da vida. Jesus disse a seu Pai: "para que todos sejam um ... como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam cm nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" Jo 17.21.

Isso significa que a influência de nossa igreja não acontece por causa do número de frequentadores, do prédio ou da programação. Nossa influência dentro da grande comunidade está baseada no amor que temos uns pelos outros. Fazemos declaração, a respeito de Deus, através do modo como nós amamos. Pode ser uma declaração positiva ou a mais negativa possível, o fato é que pessoas frequentemente formam sua opinião sobre Deus baseadas em nossa reputação: "Você pode ser a única imagem de Jesus que as pessoas verão", ou com base na reputação de nossas igrejas - como convivemos, sustentamos, criticamos ou amamos uns aos outros.

É inquietante, portanto, pensar que frequentemente somos conhecidos por nossa posição contra algumas coisas, em vez de por aquilo que deveríamos ser — as boas-novas sobre um amor tão largo, comprido, alto e profundo, que abrange mais do que qualquer um de nós jamais imaginaria Ef 3.18. Nossa comunidade, em união, deveria refletir a fé que temos no amor de Jesus Cristo. Nosso pequeno grupo foi idealizado para ser um ponto de amor e luz nas trevas de nossa comunidade. Devemos deixar nossa luz brilhar para que outros possam ver nossas boas ações e glorificar nosso Pai celestial Mt 5.16.

O mundo quer saber se as Boas Novas de Jesus são verdadeiras. O versículo para ser decorado hoje, João 13.35, diz que o amor de uns pelos outros é a prova que o mundo está buscando. As pessoas estão mais impressionadas com nossas ações de amor mútuo que com nossas palavras. O modo como você ama fala sobre o amor de Deus; então, quão clara e alta tem sido sua voz?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Carta Pastoral 265 - Juntos Somos Melhores 06

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos levados a amar a família de Deus 6

Textos para ler: Hb 6.11

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A maior lição da vida é o amor.

Deus planejou a vida para que aprendamos a amar uns aos outros como ele nos ama. No momento, estamos em meio a um treinamento bastante sério. Deus está fazendo uso de toda dor e sofrimento, alegria e conforto, oposição e cooperação para nos transformar em pessoas capazes de amar profunda e completamente. Deus deseja que sejamos semelhantes a ele: "Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor1Jo 4.8. Ele planejou que esta vida rompesse nossos laços egocêntricos a fim de que o outro seja o centro de nossa atenção.

O amor que estamos aprendendo a ter jamais morrerá: "O amor nunca perece..." 1Co 13.8. É como se vivêssemos um período de treinamento que antecede um campeonato: estamos treinando como amar, aperfeiçoando nossas capacidades, preparando-nos para o céu.

É por isso que estamos refletindo todos esses GCEUs, concentrando-nos em amar uns aos outros; as marcas são enormes e durarão para sempre. Este é o propósito de Deus: "... fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos" Ef 1.10. Sem dúvida, ficaremos surpresos no céu com o amor que fluirá de nós por toda a eternidade Ef 4.4.

Enquanto isso, devemos:

Amar urgentemente. Existe uma urgência sobre o aprendizado do amor porque hoje pode ser o nosso último dia na terra. Esta vida é transitória e a eternidade se aproxima. As oportunidades para expressarmos amor vêm e vão rapidamente; não podemos tê-las como certas. Um dia, nossas lições terrenas terminarão e amaremos durante toda a eternidade no céu.

Amar consistentemente. Enquanto vivermos, devemos continuar amando. Esse currículo de amor não é aprendido de uma só vez e depois abandonado. Deve ser estudado durante toda a vida, até sabermos que o abraçamos com o coração e a alma. Devemos habitar nessa vida de amor em que "Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" IJo 4.16.

Amar com expectativa. Precisamos continuar amando até receber "a sua recompensa completa". A maior recompensa no céu será pelo amor, e os que amaram mais serão mais recompensados. Naqueles que amamos é que encontraremos nossa maior recompensa.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Carta Pastoral 264 - Juntos Somos Melhores 05

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

 Somos levados a amar a família de Deus 5

Textos para ler: 1Pe 2.17

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Temos um forte desejo de pertencer. Semana passada aprendemos que todos os cristãos são "membros da família de Deus" Ef 2.19. Isso significa que a Igreja não é algo feito por nós, mas algo a que pertencemos - é a família do povo de Deus. É mais do que uma organização, mais do que uma Instituição, e até mesmo mais do que um grupo de pessoas que pensam da mesma forma.

Somos uma família forjada pelo fogo do amor de Deus e devemos nos dedicar "uns aos outros com amor fraternal" Rm 12.10. Devemos amar uns aos outros como irmãos. Esse sentimento de unidade permite que criemos uma autêntica comunidade cristã — nela somos aceitos, apoiados e desafiados a viver completamente os propósitos de Deus para nossa vida; pertencemos, e ajudamos outros a crer que pertencem também.

Quando falamos de amor ao próximo, sua família biológica contribuiu para que você ame as pessoas?

Família é sinônimo de compromisso firme e profundo, de sustento, não importando quão difícil possa ser. Fazemos por ela o que não faríamos por mais ninguém. Para muitos de nós, essa imagem é falha porque nunca pertencemos realmente a uma família integra e amorosa. Conhecemos apenas modelos quebrados, relacionamentos destruídos e corações feridos. A boa notícia é que Deus a quer dar exatamente a família que você deseja com tanta ansiedade. Ele pode fazer isso numa comunidade cristã.

À medida que aprendemos a amar, nossos pequenos grupos podem criar o senso de família necessário para confiarmos uns nos outros, aceitarmo-nos e servirmos mutuamente. Neles, aprenderemos o poder do amor incondicional, pois se destinam a ser o laboratório no qual o Espírito Santo nos dirigirá para amarmos profunda e firmemente. 1 Ts 4.9; IPe 1.22.

Como nossa família espiritual pode nos ensinar a amar?

Primeiramente, ensinando-nos a desenvolver relacionamentos saudáveis. Talvez tenhamos aprendido métodos doentios de relacionamentos em nossa família natural, mas numa comunidade de cristãos teremos bons modelos. Para que esses relacionamentos aconteçam, notaremos ser necessário haver honestidade, vulnerabilidade, esforço e grande quantidade de perdão.

Em segundo lugar, ensinando-nos a desenvolver o caráter que costuma ser apreendido mais do que ensinado semelhante ao de Cristo. Na comunidade cristã podemos observar os traços de caráter dos outros. Veremos exemplos de maturidade e imaturidade demonstrados, e talvez exponhamos a nossa enquanto todos crescemos juntos.

Em terceiro lugar, demonstrando a importância dos valores bíblicos. Nossos valores, adotados intencionalmente ou não, corretos ou errados, podem ser trazidos para o ambiente do pequeno grupo de cristãos para podermos compará-los aos padrões bíblicos num contexto de crenças cristãs maduras: “... os pais contam a tua fidelidade a seus filhos" Is 38.19.

Talvez você já tenha tido a felicidade de conviver numa família com relacionamentos saudáveis em sua casa ou igreja. Mas há muitas pessoas que vêm de ambientes familiares instáveis. As próximas semanas trarão a oportunidade de você romper com o passado, pertencer a uma família amorosa e começar um relacionamento saudável, com caráter semelhante ao de Jesus e com valores bíblicos.

Está é sua chance de escolher sua herança espiritual, que também transformará sua herança natural. Não perca esta oportunidade. Junte-se a seus irmãos e aprenda a amar profundamente.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Carta Pastoral 263 - Juntos Somos Melhores 04

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos levados a amar a família de Deus 4

Textos para ler: 1Jo 3.14

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Como podemos aplicar o amor incondicional em situações de conflito ou desentendimento?

Amar outros cristãos é evidência de que pertencemos à família de Deus. Nosso amor por eles é fruto de nosso relacionamento com Deus, mas é importante entender que nossa relação com o Pai não é estabelecida por isso: "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8,9). Quando nos tornamos membros da família de Deus (Efésios 2.19), a transformação da morte para a vida nos leva a mudar a atitude de selecionarmos pessoas para amar. Estamos livres para amar incondicionalmente. Todo aquele que assim o faz "é nascido de Deus e conhece a Deus" (I João 4.7). Mas sem o amor semelhante ao de Jesus não podemos declarar que fazemos parte de sua família (I João 3.10).

Como podemos amar pessoas que têm visões ou estilos de vida diferentes dos nossos?

Pense nisto: se você não ama os outros, se está preocupado apenas com suas necessidades, então deve questionar se Cristo está realmente em sua vida. Um coração transformado por Deus é um coração que ama. Caso tenha dúvidas a respeito de sua salvação, uma das primeiras perguntas que deve fazer a si mesmo é: "Eu amo outros cristãos?". Se esse fruto não existe em sua vida, pergunte-se onde você tem colocado suas raízes!

É possível apontar para um momento específico em sua vida em que você disse "sim" para Deus e permitiu que Jesus transformasse seu coração? Se sua resposta for "não", você precisa resolver a questão. A quem você dedicará sua vida? A Deus ou a si mesmo?

Talvez você duvide de que terá forças para viver para Deus e para amar como ele está pedindo, mas não se preocupe — Deus lhe dará o que for necessário, uma vez que você escolha viver para ele e se tornar membro de sua família. A Bíblia afirma: "Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude" (II Pedro 1.3). O aprendizado de amar como Jesus inicia-se com o compromisso assumido de dedicação total a ele. A Bíblia promete: "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus" (João 1.12).

Você aceita essa oferta? Primeiramente, creia. Creia que Deus o ama e o criou para seus propósitos. Creia que você não está aqui por acaso. Creia que você foi criado para viver para sempre. Creia que Deus o escolheu para você ter um relacionamento com Jesus. Creia em seu coração que Jesus morreu na cruz por você e que Deus o ressuscitou dos mortos (Romanos 10.9). Creia que não importa o que você tenha feito no passado, Deus quer perdoá-lo.

Em segundo lugar, receba. Receba Jesus em sua vida como Senhor e Salvador. Receba o perdão por todos os seus pecados. A Bíblia afirma: "Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele" (João 3.36).

Você tem um exemplo de uma relação que melhorou quando você começou a amar sem esperar nada em troca?

Talvez você já esteja comprometido com Jesus, mas percebeu que não está amando outros cristãos como deveria. Não se preocupe — Deus o ajudará a crescer em sua capacidade de amar.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Carta Pastoral 262 - Juntos Somos Melhores 03

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos levados a amar a família de Deus 3

Textos para ler: 1Jo 4.20

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O que sua maneira de amar diz sobre seu amor por Deus?

Amamos a Deus quando amamos os outros. Os cristãos ao nosso redor são importantes para Deus. Portanto, devem ser igualmente importantes para nós. Se dissermos que amamos a Deus, mas não os cristãos, é como se estivéssemos dizendo: "Eu gosto de você, mas não de sua esposa"

A Bíblia diz: "Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor" (IJoão 4.7,8). Se não somos capazes de amar as pessoas sentadas ao nosso lado na igreja, como podemos afirmar que amamos a Deus, que está no céu?

A essência do amor não é o que pensamos, fazemos ou providenciamos aos outros, mas como nos entregamos a eles: “vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus" (Efésios 5.2). O amor nos impulsiona a abandonar nossas necessidades a fim de nos entregarmos totalmente à tarefa de suprir as dos cristãos em nosso pequeno grupo e na igreja. Amar significa entregar preferência, conforto, objetivo, segurança, dinheiro, energia e tempo para o benefício do próximo.

Amamos a Deus quando olhamos para os outros como Deus olha. Isso significa que devemos parar de julgá-los por sua aparência e começar a vê-los por uma perspectiva celestial (Coríntios 5.16). O ponto de vista de Cristo nos permite ver como Deus vê, tal como em João 4, quando Jesus encontra uma mulher junto a um poço. Julgando-a pela aparência, veríamos alguém com uma longa história de pecados, rejeitada por seu próprio povo por causa de seu passado, e pelos judeus por sua etnia. Jesus, no entanto, viu seu valor e sua necessidade desesperadora, e a satisfez com a água da vida.

Amamos a Deus quando nos tornamos praticantes da Palavra e não permanecemos como meros ouvintes: "Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência" (Tiago 1.23,24). De fato, é possível estudar diligentemente as Escrituras e não entender nada sobre o amor de Deus (João 5.39,40).

É quase impossível sentar-se num banco de igreja por trinta anos, absorver as Escrituras e agir pouco em relação aos que estão à nossa volta, e ainda declarar que ama a Deus: Aquele que diz: "Eu o conheço", mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele: aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou. (I João 2.4-6).

Devemos demonstrar amor toda vez que tivermos oportunidade (Gaiatas 6.10). Você tem consciência de que Deus constantemente lhe dá chance de demonstrar amor? Hoje pode ser um dia marcante para um novo começo em sua vida — abra os olhos e busque as oportunidades que Deus está colocando em seu caminho.

A Bíblia ensina: "Não planeje o mal contra o seu próximo, que confiantemente mora perto de você" (Provérbios 3.29). Por que agora é o melhor momento para expressar amor? Porque você não sabe por quanto tempo terá a oportunidade de demonstrá-lo. As circunstâncias mudam, as pessoas morrem, as crianças crescem. Você não tem nenhuma garantia do amanhã. Se quiser expressar amor, precisa ser agora. Sabendo que um dia você estará diante de Deus, reflita sobre estas questões:

       Como explicar aqueles momentos em que projetos ou coisas foram mais importantes do que as pessoas?

       Quem são as pessoas com as quais você precisa passar mais tempo?

       Do que você precisa abrir mão para tornar isso possível?

       Que sacrifícios precisará fazer?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Carta Pastoral 261 - Juntos Somos Melhores 02

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos levados a amar a família de Deus 2

Textos para ler: Jo 13.34

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A Bíblia diz sobre amar nossos inimigos. Como podemos aplicar esse ensinamento em nossas vidas?

Amar é um ato decidido!

Deus diz que temos de decidir amar. Devemos amar os outros cristãos a despeito do que sintamos por eles ou de quão "não amáveis" possam parecer. Não importa a dificuldade, temos de amar, de maneira ativa, consistente e profunda, todo cristão que Deus coloca em nossa vida, congregação e pequeno grupo.

Amar é um mandamento. A decisão de amar é um ato de obediência. Deus considera o amor de uns para com os outros tão essencial que diz ser nosso dever amar (I João 4.21). Essa lição é tão importante que o apóstolo João apresenta repetidas vezes o amor como sinônimo de obediência: se você ama Jesus, obedece a seus mandamentos João 14.15, 23-24; 1João 2.3, 5.3; 2João 6).

Amor não é mais uma paixão de adolescência ou um relacionamento ditado pelas compatibilidades. Em vez disso, é, e sempre foi, como o da mãe que cambaleia até o berço de seu filho pela quinta vez durante uma noite, ou de um passageiro que cede seu lugar num bote salva-vidas para que outra pessoa possa ser resgatada num naufrágio.

Que diferença faz para um não-cristão ver cristãos se amando uns aos outros?

Amor é Cristo na cruz, morrendo por nós, mesmo quando ainda estávamos perdidos em nossos pecados (Romanos 5.8). Jesus quer que olhemos para o próximo como filho precioso de Deus, merecedor de tempo, atenção e energia. Como membros da família de Deus, devemos escolher amar, e não a quem amar.

Amor requer comunidade. Não podemos obedecer ao mandamento de Cristo se ficarmos isolados. Temos de nos conectar aos outros para amá-los. Estar em comunidade obriga-nos a conviver com pessoas difíceis e entender que todos temos deficiências e virtudes.

Como podemos amar pessoas que têm visões ou estilos de vida diferentes dos nossos?

Deus nos fez diferentes e sabe que temos perspectivas e necessidades distintas. As dores, os hábitos e as dificuldades presentes em todo grupo criam um potencial para conflitos. Porém, o objetivo de Deus é usar esses conflitos para nos ajudar a crescer na semelhança de Cristo.

O amor implica padrões elevados. Jesus disse que temos de ser para os outros o que ele é para nós. O amor de Cristo não é egocêntrico, mas sacrificial e submisso à vontade do Pai. Seu padrão de amor é pessoal — estende-se ao que não merece, esquecendo dos erros e alcançando as necessidades do coração humano.

O amor tem padrões tão desafiadores que só podemos alcançá-los se, fielmente, nos adaptarmos a Galatas 2.20: "Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". A pessoa que vejo como não merecedora de amor, mas a quem amo agora, amo-a pela fé no Filho de Deus, que a amou primeiro e se entregou por ela.

O que a igreja pode fazer para promover uma cultura de amor e aceitação?

Como comunidade de cristãos dirigida por propósitos, nosso amor não deve ser medido pelo mínimo esforço que fazemos, nem se limitar aos que parecem merecê-lo. Nosso padrão de amor verdadeiro é que Deus"... nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados [.] visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros" (1Jo 4.10,11)

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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