segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Carta Pastoral 271 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 05

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 05

Textos para ler: Rm 12.16; 2Co 5.20

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Essa é a mensagem que devemos transmitir ao mundo, mas se só temos amigos cristãos ficamos limitados na tarefa de compartilhar as Boas Novas. Por outro lado, Jesus entendeu que sua missão era buscar o perdido e por isso fez amizade com aqueles que precisavam ser amigos de Deus.

A Bíblia diz que quando os fariseus viram Jesus em companhia de pessoas sem reputação, perguntaram: "Por que o mestre de vocês come com publicanos e 'pecadores'?". Ouvindo isso, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: 'Desejo misericórdia, não sacrifícios. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores." Mt 9.11-13. Jesus sabia qual era seu propósito e isto o permitiu ficar à vontade em companhia dos não cristãos. Não se preocupava quando era acusado de ser amigo de pecadores Lc 19.7, porque ele estava fazendo exatamente o que o Pai o havia enviado para fazer: persuadir homens e mulheres a se reconciliar com Deus 2 Co 5.20.

Da mesma forma, Jesus quer que sejamos seus representantes, falando aos que ainda estão fora de sua família. Apesar disso, há ninhos cristãos tão isolados e desconectados dos não cristãos que raramente têm uma conversa significativa com um deles. Quanto mais tempo de vida cristã temos, mais nos isolamos dos não cristãos; e, quanto mais isolados deles, mais incomodados nos sentimos em sua companhia. No fim, não temos mais amizade com quem Jesus quer que alcancemos.

Jesus entende que nosso testemunho aos não cristãos começa com amizade: conquistamos o direito de compartilhar o evangelho por meio do relacionamento. A questão é: pessoas não se importam com quanto você sabe, até que saibam quanto você se importa. Os não cristãos, como muitos de nós, estão buscando amizades profundas, verdadeiras e incentivadoras.

O apóstolo Paulo disse que devemos tentar achar um "ponto em comum" com os não cristãos, para que assim possamos falar de Cristo: "Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser coparticipante dele" 1 Co 9.23. Buscar, um ponto em comum, expressa uma atitude de amizade, na qual nos concentramos no que é positivo, naqueles afastados da fé.

Quando Jesus começou a falar com a mulher perto do poço Jo 4.4-26, procurou um ponto em comum em vez de condená-la. Como resultado, ela não apenas se reconciliou com Deus, mas também levou seus amigos e familiares à presença de Jesus. Vemos nesse acontecimento um exemplo de que nossa amizade com os não cristãos requer entendermos as diferenças entre amá-los e amar o que fazem.

Em Jo 3.16, lemos: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito...". Fica claro que Deus ama as pessoas do mundo, mas isso não é o mesmo que amar os valores do mundo. A Bíblia diz: "Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" 1 Jo 2.15.

A construção de amizades requer:

* Cortesia: "O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um" Cl 4.6.

* Frequência: passe tempo com os não cristãos a fim de fazer amizade com eles.

* Autenticidade: "O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom" Rm 12.9.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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