terça-feira, 31 de maio de 2022

Carta Pastoral 199 - Uma Igreja Imitadora de Deus

 Carta pastoral – Maio de 2022 – ano VI – 199

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA imitadora de Deus”

Texto para ler: Efésios 5.1-21

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Vivemos num mundo em conflito. As pessoas estão brigadas consigo mesmas. Há gente dando cabo da própria vida todos os dias! Os homens estão brigados entre si. Famílias são divididas, amizades são desfeitas! A intolerância, o ódio, o desprezo, a distância são marcas evidentes da humanidade, em especial da nossa geração. Tudo isso começou no Éden, quando o homem “brigou” com Deus. A partir daí, o mundo entrou em conflito. O Senhor poderia nos abandonar no caos que criamos, mas pelo muito amor com que nos amou, resolveu propor-nos uma reconciliação. A Cruz é a ponte construída para os homens voltarem à paz. Mas, como eles saberão? É aí que entra a igreja. Nós somos os ministros da reconciliação, enviados por Deus para levar paz onde existe guerra. Para sermos imitadores de Deus como Filhos amados.

1.     Nós fomos Alcançados por Deus - A Bíblia diz que nós éramos “inimigos de Deus” e “filhos da ira” por causa do nosso pecado. Mesmo assim, o Pai nos recebeu de volta, não levando em conta tudo o que fizemos e que feriu a sua santidade. Isso deve constranger o nosso coração. Jesus disse que “o que muito é perdoado, muito ama” (ler Lucas 7:47). Portanto, devemos nos sentir na obrigação de imitá-lo e viver em santidade como requer de nós.

2.     Nossa vida revela nossa imitação a Deus - A maneira como as pessoas nos veem é um sinal de nossa fidelidade ao Senhor. O verdadeiro cristão precisa ter bom testemunho diante dos homens. É por isso que Paulo nos instrui a renunciar a “toda forma de mal”. Isso significa que a imagem que passamos aos outros honra ou envergonha o Evangelho... Vamos dar alguns exemplos práticos: as roupas que usamos, a fotos e ideias que postamos nas redes sociais, o tipo de linguajar que praticamos, as piadas que contamos, os hábitos que cultivamos, nosso comportamento no trabalho ou na escola revelam que nós somos imitadores de Deus ou que somos muito parecidos com quem não serve ao Senhor? Nosso testemunho é evidente, apagado ou vergonhoso?

3.     O próprio Deus nos capacita a imitá-lo - Não há absolutamente nada no Universo que não tenha o selo de propriedade divina. Até mesmo os homens são apresentados na condição servos e, portanto, propriedade d’Ele. A consciência de que Deus é o dono de tudo nos dá a garantia de que Ele nos capacita. As coisas animadas e inanimadas pertencem a Ele e foram criadas para sua glória. Temos aqui uma relação de confiança porque Deus acredita que somos capazes, não apenas de cuidar, mas de desenvolver o que ele investe em nós. Deus trata cada um de nós de forma particular e investe de acordo com a estrutura que temos. Ele nos capacita a sermos seus imitadores.

Precisamos estar conscientes de que prestaremos conta de tudo o que Deus nos confiou. Esta é a grande lição da mordomia cristã. Ou tratamos com temor a vida, ou nos daremos mal no dia do acerto. A vida cristã não pode ser vivida sob a perspectiva da inconsequência – Como tudo o que recebemos é investimento, tudo o que fazemos será avaliado.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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