Carta pastoral – Maio de 2022 – ano VI – 195
Série: “Uma Igreja para SER”
“Uma IGREJA que vive em Unidade”
Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A comunhão com Deus e com os
irmãos deve ser buscada como algo de muita importância para que possamos levar
uma vida reta diante dele e também diante deste mundo. Muito se fala em
testemunhar de Jesus como Filho de Deus e Salvador do mundo e é necessário que
sejamos testemunhas do Senhor, porém, um meio eficaz de testemunho é vivermos
na unidade que nos é trazida pelo Espírito Santo de Deus. Esta unidade por si
só, falará alto aos incrédulos do amor de Deus que existe em nós. Quando a
unidade é substituída por brigas, contendas, discórdias, o mundo ao invés de
reconhecer a Palavra de Deus, fica, isto sim escandalizado e ao mesmo tempo
improdutivo em relação ao Evangelho de Cristo. Precisamos estar atentos aos
impedimentos da verdadeira comunhão; carnalidade, maledicência e orgulho, e
lutarmos no sentido de que tais barreiras sejam quebradas, destruídas, para que
possamos desfrutar do convívio real com outros filhos de Deus, sem hipocrisia,
sem fingimentos.
A comunhão de "uns com
os outros", depende de nosso relacionamento e comunhão com Cristo. Uma
vez que estamos na luz, que é o próprio Cristo, desta vivência na luz surge a
comunhão. Vejamos os benefícios de a Igreja viver em Unidade:
1. Ela
traz unidade de propósitos Ef. 4-3-6 - Como filhos de Deus, possuímos os
mesmos valores, o que nos deveria levar a preservar a unidade do Espírito que
é, no dizer de Paulo, o vínculo da paz. Ou seja, devemos cultivar a verdadeira
paz entre nós, uma vez que possuímos o Espírito de Deus habitando em nós. O
resultado da comunhão do Espírito, não poderia ser outro: alegria completa, o mesmo
modo de pensar, o mesmo amor e o mesmo ânimo. Quando estas características
forem traços de nossa personalidade como filhos de Deus, poderemos dizer que
estamos desfrutando da verdadeira comunhão entre irmãos.
2. Ela
nos incentiva a exortação mútua - A ausência de comunhão faz com que muitos
irmãos deixem de frequentar a Casa de Deus e com isto acabam ficando longe da admoestação,
que é comum no meio dos filhos de Deus, admoestação esta que nos corrige das
más atitudes, nos levando a viver uma vida cristã dentro dos moldes da Palavra
do Senhor. Para vivermos em comunhão, necessitamos de ser admoestados por
irmãos mais experientes, que certamente contribuirão para nosso enriquecimento
espiritual. A comunhão do Espírito Santo, juntamente com a exortação em Cristo
e a consolação de amor, quando levada a sério, nos levar a desfrutar com outros
irmãos da mesma maneira de pensar, possuir o mesmo amor, tendo o mesmo ânimo e
pensar como os irmãos de uma mesma maneira.
Como vimos, a comunhão, o
relacionamento entre irmãos, quando cultivados na forma bíblica, trarão ao povo
de Deus uma riqueza tremenda. Se queremos manter comunhão com Deus, precisamos
aprender a cultivar nossa comunhão com nossos irmãos. Vamos testemunhar a
outras vidas através de nossa unidade e comunhão.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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