terça-feira, 10 de maio de 2022

Carta Pastoral 196 - Uma Igreja que se move por Ministérios

 Carta pastoral – Maio de 2022 – ano VI – 196

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA que se move por Ministérios”

Texto para ler: Efésios 4.7-16

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Quando Jesus foi perguntado se era rei, respondeu: “Eu para isto nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade” (Jo 18.37). Cada um de nós, como cristão, precisa saber porque nasceu e veio ao mundo.
O texto usa o corpo como figura da igreja. Assim como no corpo saudável não há membro sem função, na igreja não há crente sem ministério. Se um membro não exerce a sua função, todo o corpo sofre e é prejudicado. Assim, quando cada um de nós descobre o seu lugar e a sua função na igreja, o corpo de Cristo, sabe para que nasceu e para que veio ao mundo! E dá a sua contribuição para a edificação do corpo. Como somos capacitados e treinados no ministério que cada um de nós exerce? O texto básico nos ajuda a encontrar respostas para estas perguntas.

1.     Cristo capacita todos os crentes para o ministério - O Espírito Santo capacita cada crente com os dons necessários para que ele cumpra a sua função no corpo e, através do corpo, no mundo! Cristo desceu para morrer por nós na cruz; ressuscitou, subiu ao céu e sentou-se à direita do Pai para reinar sobre nós; continua operando no mundo através da sua Igreja a quem Ele concede os seus dons para essa obra. Isto significa um alto privilégio e uma alta responsabilidade! Quando exercemos os dons do Espírito, é Cristo que está agindo em nós e através de nós! Cada crente precisa ser treinado para exercer com responsabilidade e eficiência os seus dons. Como? Cristo nos habilita com os seus dons e ele mesmo nos treina através de ministros que ele concede como preciosos servos na Igreja.

2.     Cristo treina todos os crentes através dos seus ministros - Cristo concede à igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres com o objetivo bem claro: preparar os crentes para o ministério, preparar os crentes para a edificação do corpo de Cristo. Como eles fazem isto? Pela oração e pela palavra. Esses ministros fazem parte do corpo e estão sob o comando da cabeça, que é CRISTO. Os ministros são facilitadores dos ministérios dos crentes. Quando isto acontece, a igreja torna-se agente poderosa do Reino de Deus no mundo como aconteceu na igreja do Novo Testamento! Os dons são exercidos nas reuniões de pequenos grupos. Quando só há grandes celebrações, os dons podem ficar sufocados. É necessário que a igreja tenha uma estrutura que torne possível o envolvimento de todos os crentes nos ministérios, e essa estrutura é o GCEU.

3.     Cristo quer que todos os crentes sejam maduros e produtivos - Cristo quer que todos os crentes superem a instabilidade das crianças espirituais. Quando se converte, a pessoa é criancinha em Cristo e precisa do genuíno leite espiritual para o crescimento. Mas não pode permanecer criança para sempre. De criança deve tornar-se jovem, permanecendo na palavra e sendo forte na fé; de jovem, deve tornar-se adulto, isto é, gerando filhos e cuidando deles. Esta é a proposta de discipulado em nossa igreja: levar os recém-convertidos à maturidade espiritual. Quando eles se tornam maduros? Quando evangelizam e discipulam; quando ganham filhos na fé e cuidam desses filhos; quando cuidam de outros sem exigir que sejam cuidados; quando se colocam à disposição para serem treinados pelos ministros da Palavra para o exercício de ministérios! O crente com crescimento retardado jamais é produtivo.

O nosso grande desafio como Igreja é o crescimento em Cristo para a edificação do Corpo. Os dons e ministérios são ferramentas. São meios. São semelhantes aos andaimes de um edifício em construção; quando o edifício está pronto, retiram-se os andaimes. O que importa é a obra concluída. Os dons e ministérios existem para o serviço, não para status, posição, orgulho, vanglória! O que conta são os resultados que ficam.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                                             Pr. Luiz Antonio

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