Carta
pastoral – Agosto de 2017 – ano II – 061
Série
“Viver Cristo em tempos de crise”
“Com
os homens é fácil”
Textos
para ler: Ap 20.11-15; Mt 25.31-32; 2Pe 3.7; Jr 17.10; 2Co 5.10
Queridos e amados
irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
No dia 02 de Agosto, em
sessão “histórica” a Câmara dos Deputados aprovou a rejeição da denúncia do
Ministério Público Federal contra o Presidente Michel Temer. Mesmo com a
veracidade comprovada das gravações de conversas com o dono da JBS, mala de
dinheiro e outras provas explícitas de envolvimento em corrupção, os Deputados
brasileiros “absolveram” o presidente da denúncia e o caso foi arquivado até o
final do seu mandato. No entanto é sabido de todos que essa aprovação ocorreu
por meio de negociações de cargos e compra de votos com partidos e políticos em
particular. Em suma, todos sabem que ouve crime mas o processo foi arquivado e
o presidente está ileso (por enquanto).
Refletindo essa
situação vergonhosa da nossa nação, vemos que a história se repete todos os
dias – culpados são livres do castigo através de negociações, subornos,
ocultação de provas e muitos outros meios. Mas o que não podemos nos esquecer é
que há um Justo Juiz nos céus, cujos olhos são como chamas de fogo e nada foge
do seu alcance, que aguarda a TODOS em seu tribunal. Por mais que escapemos dos
tribunais da terra, há um no céu que nem os mortos escaparão dele Ap 20.13. Diante desse fato, precisamos
nos atentar para algumas verdades:
1.
Precisamos
nos preocupar com Deus Sl 119.7-12. É comum vermos as
pessoas preocupadas com a reação dos outros quando cometem algum pecado. Buscam
de todas as formas “resolver” o erro diante dos homens ou ficam tranquilas
quando não descobrem o pecado. Davi pensou ter cometido o crime perfeito quando
matou o marido de Bate-Seba, mas um dia o profeta Natã chegou em sua casa. De
Deus ninguém se esconde, e essa deve ser nossa preocupação. Nos preocupamos com
os efeitos do pecado em nossa imagem diante da sociedade (o que as pessoas vão
pensar de mim) e esquecemos que o pecado afeta nossa imagem diante de Deus Is 59.2.
2.
A
Justiça de Deus não falha Gl 6.7. O homem tem sido tomado
por um sentimento de impunidade, mas essa é uma realidade apenas terrena. Já
está decretado o dia do Julgamento Divino e não tem como adiar, prorrogar ou
tentar obstruir. Pode se esquivar do STF, da Câmara, do Senado, do presbitério
e do pastor, mas não do tribunal de Cristo 2Co
5.10.
3.
A
Justiça de Deus é perfeita Sl 96.13. Vivemos em um mundo de
justiça falha, onde as penas são indevidas, inocentes são condenados e
criminosos riem da sociedade. O mesmo não se contextualiza com a Justiça
Divina. Cada um receberá segundo as suas obras, boas ou más Jd 14-15. Aquele que tudo vê já tem em seu
livro os nossos atos registrados para o grande Dia Ap 20.12. Não haverá condições para justificativas infundadas como
costumamos fazer (fiz isso porque não sabia, fiz aquilo porque fui forçado, fiz
aquilo outro porque não resisti).
Mas há uma esperança diante
dessa realidade 1Jo 2.1-2. Temos um
advogado em nosso favor JESUS CRISTO. Mais ainda, Ele foi condenado em nosso
lugar para que pudéssemos ser absolvidos de toda condenação Rm 8.1, 33-34; Rm 5.1. Podemos confiar
em Jesus para salvação da condenação futura. Não importa os crimes que
cometemos, os pecados que praticamos, seu sangue é poderoso para nos purificar.
Quanto aos políticos, líderes, poderosos e pecadores desse mundo, negociar com
os homens é fácil – quero ver escapar de Deus. Em Cristo Jesus, nossa redenção.
Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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