terça-feira, 11 de abril de 2017

Carta Pastoral 045 - Quem ama corrige



Carta pastoral – Abril de 2017 – ano II – 045
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Quem Ama corrige
Textos para ler: Hb 3.13; 1Co 12.12-26; Gl 6.1; Tg 1.19-21;
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você já foi corrigido por alguém, e essa correção te ajudou a melhorar em alguma área da sua vida?
·         O que você tem mais facilidade, corrigir os outros, ou ser corrigido?
Uma das expressões que mais ouvimos falar em nossos dias é “Ninguém tem nada a ver com a minha vida”. Mas será que de fato, ninguém tem nada a ver? Pode ser que isso esteja de acordo com o pensamento dos ímpios, mas não pode ser aplicado à vida da igreja. Se somos Igreja de Cristo, somos membros uns dos outros e integrantes da mesma família, então tudo que acontece conosco tem a ver com nossos irmãos. Tudo o que fazemos, pode até não ser do interesse de alguns irmãos, mas de algum modo atinge a vida deles (1Co 12.26). Por isso a palavra de Deus nos ensina a exortar uns aos outros.
Ao notar que um irmão está ausente dos cultos da igreja, o que você faz? Se você está sentindo a falta de um irmão, corra atrás desse irmão, não espere pelos outros. Pode ser tarde demais. O texto de Hebreus que lemos nos mostra que devemos exortar nossos irmãos enquanto é tempo. O inimigo de nossas almas não perde tempo. Amanhã pode ser tarde demais.
Você é visto como alguém chato que vive pegando no pé das pessoas, ou como alguém que está sempre disposto a ajudar através da correção? Algo que é mais importante que corrigir, é saber corrigir. Já vi muitos irmãos, que na tentativa de corrigir alguém para ajudar, acabou destruindo a pessoa. O texto de Gl 6.1 nos ensina três princípios indispensáveis para sermos eficazes na missão de corrigir nossos irmãos.
1.      Maturidade espiritual. Só quem tem vida com deus e maturidade espiritual é que tem autoridade para praticar a exortação. Quem tem maturidade espiritual sabe corrigir sem ferir o seu irmão. A EXORTAÇÃO TEM O PROPÓSITO DE LEVANTAR O IRMÃO, NÃO AFUNDÁ-LO NUM BURACO!
2.      Mansidão. É bem verdade que ninguém gosta de receber “puxão de orelha”, mas quando procuramos, com mansidão e amor corrigir aquele que está vacilando na vida cristã, demonstramos com nossa ação, que não fazemos para o mal, mas para seu próprio bem espiritual. Para que ele entenda, a mansidão é fundamental.
3.      Prudência. Devemos corrigir nossos irmãos, mas reconhecer que também somos falhos e precisamos de correção. Se não tomarmos cuidado, podemos cair no mesmo erro exortamos e em outros piores. Todos nós devemos ser prudentes para não cairmos nos erros que corrigimos nos outros.
Às vezes é muito fácil corrigir os outros, mas é difícil aceitar correção. Em Tg 1.19-21 aprendemos que devemos estar prontos para ouvir, ter humildade em reconhecer nossas falhas, não irar-se, mas refletir no que foi dito e arrepender-se da falha buscando mudar de atitude.
Exortar é mais fácil do que ser exortado, mas as duas ações revelam maturidade cristã. Precisamos ser maduros quando exortamos nosso irmão, demonstrando que queremos o seu bem. E também devemos ser maduros ao receber uma correção, entendendo que é para o meu bem que o irmão foi instrumento de Deus para me ajudar.
Que sejamos conduzidos pelo Espírito Santo a ser exortadores e exortados para o nosso crescimento espiritual. É tempo de restauração para nossas vidas! Quem ama corrige, quem é amado é corrigido. ATÉ A ÚLTIMA CASA!
                                                                                   Pr. Luiz Antonio  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores