Carta
pastoral – Abril de 2017 – ano II – 045
Série “Crescendo no relacionamento com o
próximo” – Quem Ama corrige
Textos
para ler: Hb 3.13; 1Co 12.12-26; Gl 6.1; Tg 1.19-21;
Queridos e amados
irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·
Você já foi corrigido por alguém, e essa
correção te ajudou a melhorar em alguma área da sua vida?
·
O que você tem mais facilidade, corrigir
os outros, ou ser corrigido?
Uma das expressões que
mais ouvimos falar em nossos dias é “Ninguém tem nada a ver com a minha vida”.
Mas será que de fato, ninguém tem nada a ver? Pode ser que isso esteja de
acordo com o pensamento dos ímpios, mas não pode ser aplicado à vida da igreja.
Se somos Igreja de Cristo, somos membros uns dos outros e integrantes da mesma
família, então tudo que acontece conosco tem a ver com nossos irmãos. Tudo o
que fazemos, pode até não ser do interesse de alguns irmãos, mas de algum modo
atinge a vida deles (1Co 12.26). Por isso a palavra de Deus nos ensina a
exortar uns aos outros.
Ao notar que um irmão
está ausente dos cultos da igreja, o que você faz? Se você está sentindo a
falta de um irmão, corra atrás desse irmão, não espere pelos outros. Pode ser
tarde demais. O texto de Hebreus que lemos nos mostra que devemos exortar
nossos irmãos enquanto é tempo. O inimigo de nossas almas não perde tempo.
Amanhã pode ser tarde demais.
Você é visto como
alguém chato que vive pegando no pé das pessoas, ou como alguém que está sempre
disposto a ajudar através da correção? Algo que é mais importante que corrigir,
é saber corrigir. Já vi muitos irmãos, que na tentativa de corrigir alguém para
ajudar, acabou destruindo a pessoa. O texto de Gl 6.1 nos ensina três princípios indispensáveis para sermos
eficazes na missão de corrigir nossos irmãos.
1. Maturidade espiritual.
Só quem tem vida com deus e maturidade espiritual é que tem autoridade para
praticar a exortação. Quem tem maturidade espiritual sabe corrigir sem ferir o
seu irmão. A EXORTAÇÃO TEM O PROPÓSITO DE LEVANTAR O IRMÃO, NÃO AFUNDÁ-LO NUM
BURACO!
2. Mansidão.
É bem verdade que ninguém gosta de receber “puxão de orelha”, mas quando
procuramos, com mansidão e amor corrigir aquele que está vacilando na vida
cristã, demonstramos com nossa ação, que não fazemos para o mal, mas para seu
próprio bem espiritual. Para que ele entenda, a mansidão é fundamental.
3. Prudência.
Devemos corrigir nossos irmãos, mas reconhecer que também somos falhos e
precisamos de correção. Se não tomarmos cuidado, podemos cair no mesmo erro
exortamos e em outros piores. Todos nós devemos ser prudentes para não cairmos
nos erros que corrigimos nos outros.
Às vezes é muito fácil
corrigir os outros, mas é difícil aceitar correção. Em Tg 1.19-21 aprendemos que devemos estar prontos para ouvir, ter
humildade em reconhecer nossas falhas, não irar-se, mas refletir no que foi
dito e arrepender-se da falha buscando mudar de atitude.
Exortar é mais fácil do
que ser exortado, mas as duas ações revelam maturidade cristã. Precisamos ser
maduros quando exortamos nosso irmão, demonstrando que queremos o seu bem. E
também devemos ser maduros ao receber uma correção, entendendo que é para o meu
bem que o irmão foi instrumento de Deus para me ajudar.
Que sejamos conduzidos
pelo Espírito Santo a ser exortadores e exortados para o nosso crescimento
espiritual. É tempo de restauração para nossas vidas! Quem ama corrige, quem é
amado é corrigido. ATÉ A ÚLTIMA CASA!
Pr. Luiz Antonio
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