terça-feira, 31 de maio de 2016

Carta Pastoral 021 - O Sal da terra



Carta pastoral - Maio de 2016 – ano I – 021
    Carta Pastoral
Texto Básico: Mt 5. 13
Queridos e amados irmãos que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e família.
No verso que lemos, Jesus revela sua grande sabedoria ao trazer verdades profundas quanto à nossa posição como servos de Deus, usando um exemplo tão comum a todos nós; o SAL.
Para a nossa reflexão, vamos pensar um pouco sobre a nossa responsabilidade como cristãos, usando as palavras que vem à nossa mente quando olhamos para o sal:
·      Sabor. Assim como o sal, somos chamados a levar o sabor da graça de Deus às pessoas que vivem neste mundo de forma vazia e sem sentido. Da mesma forma que uma comida por mais cara e bem preparada que seja, se não tiver sal, não presta; o homem pode possuir tudo nesse mundo, que se não for salvo pela graça de Deus, tudo é em vão. Que possamos também, ter em nós a alegria do Espírito Santo para transformar o ambiente que chegarmos em um lugar de paz e esperança.
·      Equilíbrio. O sal deve ser na quantidade certa. Assim é a vida do verdadeiro seguidor do mestre; equilibrado. Ele não é nem fanático e nem frio. O mundo precisa ver em nós uma vida moderada, prudente e equilibrada. O mundo tem sofrido com o radicalismo religioso doentio, mas o servo de Deus tem palavras sábias, tem as suas emoções sob o domínio do Espírito Santo.
·      Conservação. Os mais jovens talvez conheçam pouco dessa utilidade do sal, mas era muito importante antigamente. Pesa sobre nós cristãos, conservar contra a corrupção e apodrecimento do mundo, as coisas preciosas da vida humana. Precisamos conservar as doutrinas bíblicas, a educação, o amor, a fé em Deus, a santidade bíblica, a cordialidade e muitos outros valores que o mundo e satanás tentam apodrecer.
·      Valor. Nos tempos bíblicos, o sal tinha grande valor econômico; tanto que vem dele o uso da palavra salário, pois muitos trabalhadores recebiam em sal, a recompensa de seu serviço. Embora nos nossos dias o sal seja barato por causa da facilidade de extração; ele não perdeu o seu valor e importância. Assim nós, somos desprezados por este mundo, mas temos um grande valor para ele. Pois através dos servos do Senhor é que o evangelho tem sido anunciado. É por causa dos filhos de Deus que a terra ainda não foi consumida pela sua ira. Que possamos demonstrar a cada dia o nosso valor às pessoas que estão ao nosso lado, orando por elas, pregando a palavra e levando a esperança em Cristo Jesus.
Se não tivermos em nossa conduta, as qualidades que o sal tem para a vida, seremos pisados pelos homens como diz as escrituras. Sejamos importantes para o mundo, como o sal é para o homem.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!                   

                                                                           Pr. Luiz Antônio

terça-feira, 24 de maio de 2016

Carta Pastoral 020 - O coração abrasado



Carta pastoral - Maio de 2016 – ano I – 020
        
Carta Pastoral
Texto Básico: Rm 1.16
Aos amados e queridos irmãos do GCEU, que a graça e paz do nosso Senhor Jesus seja sobre todos vós!
Hoje (24/05) é comemorado em todas as igrejas de origem Metodista, o dia do “Coração Abrasado”. Essa data relembra a experiência que John Wesley viveu em 24 de Maio de 1738 em Londres, e que marcou sua vida de tal forma que promoveu um grande avivamento na Inglaterra, e esse avivamento chegou até nós.
Era uma reunião de estudo bíblico no modesto templo anglicano da rua Aldersgate. Enquanto era lido um comentário de Lutero sobre a epístola aos Romanos. John Wesley começou a meditar sobre a obra de salvação que o Senhor opera por meio de sua Graça, mediante a fé em Cristo, e sentiu seu coração abrasar. Naquele momento ele estava tendo a certeza que seus pecados haviam sido perdoados e que era salvo em Cristo Jesus. Nos 50 anos seguintes a essa experiência, calcula-se que John Wesley tenha percorrido cerca 175 mil quilômetros a cavalo e pregado em média 800 sermões por ano; a maioria ao ar livre. A sua frase mais conhecida é “o mundo é minha paróquia”.
Sempre nessa data, me ponho meditar sobre a experiência de John Wesley e absorvo muito aprendizado com ela, do qual destaco apenas três. O primeiro é que não há experiência maior na vida do homem, que a da Salvação. Em 1738, John Wesley já era pastor Anglicano, já tinha ido a outro país fazer missões, já era pregador da palavra, mas a experiência que marcou sua vida foi a convicção de que a partir daquele dia, os seus pecados estavam perdoados. Não existe e nem pode existir momento mais importante do que este em nossas vidas. Outro fato que aprendo com essa história, é que o conhecimento desprovido da unção do Espírito Santo é ineficiente para o trabalho na obra de Deus. John Wesley vivia um momento de frustração, após sua viagem missionária na Geórgia. Ele que era doutor em teologia, estudante de Oxford; viu que todos os seus diplomas foram insuficientes para ser bem sucedido na missão de pregar o evangelho. Embora seja importante o conhecimento, o que é indispensável na vida do crente é o poder do Espírito Santo que resulta de um coração verdadeiramente convertido ao Senhor. Por fim, aprendo que a experiência da salvação nos leva a fazer a obra do Senhor sem perder tempo com questões que não edificam o corpo de Cristo. Após o “coração abrasado”, John Wesley saiu pelas minas de carvão onde se concentravam pessoas perdidas, para pregar o evangelho e fazer obras sociais. Ele entendia que a urgência em anunciar a palavra de salvação para aquele que estava no mundo, era muito mais importante que questões secundárias dentro das igrejas. Tt 3.8-9; Ef 5.14-21; Fl 3.7-16
Que os nossos corações se abrasem pela certeza de salvação e unção do Espírito Santo. E possamos, a exemplo de John Wesley dizer: o Santos Dumont, Sir, Cardo, Floresta...etc é a nossa paróquia. Até a última casa!
                                                                    Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 17 de maio de 2016

Carta Pastoral 019 - O Sermão da Montanha 08



Carta pastoral - Maio de 2016 – ano I – 019

        
Carta Pastoral
Texto Básico: Mt 5. 10-12
Aos amados e queridos irmãos do GCEU, que a graça e paz do nosso Senhor Jesus seja sobre todos vós!
Concluímos hoje o que poderíamos chamar de jornada pelas bem aventuranças. Diante do que já nos foi exposto, podemos considerar que Jesus, no início do sermão nos apresentou não só apenas verdades, mas desafios para serem superados à medida que crescemos espiritual. Seja aprovado em cada bem aventurança, e estará apto para uma vida de santidade, sabedoria e felicidade.
Podemos perceber como os princípios ensinados por Jesus são tão contrários aos que são oferecidos pelo mundo. E também refletirmos como a maioria das pessoas que frequentam as igrejas e se dizem “cristãos”, estão distantes da prática de vida que o Senhor Jesus nos apresenta.
Concluindo essa série de ensinos, Jesus nos traz a ideia de que somos bem aventurados quando perseguidos por praticar as demais bem aventuranças. Devemos nos atentar para o fato, de que o texto não fala de qualquer perseguição; é perseguição por causa da justiça. Quantos estão sendo perseguidos, criticados e atacados porque têm tido um mau testemunho, e se acham no direito de estarem inseridos no contexto desses versículos. O texto nos mostra que o mundo só pode falar mal de nós mentindo.
Devemos entender o quanto devemos ser santos e espirituais. O nosso padrão de vida não pode estar abaixo do apresentado no Sermão da Montanha. Se quisermos saber e viver uma vida reta e santa diante de Deus, devemos pensar em todo o tempo, se nossa conduta condiz com aqueles que Jesus os classificam como Bem aventurados. Hb 12.14; 1Pe 1.15; Tg 1.22
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
                                                                                        
                                                                        Pr. Luiz Antonio

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