Carta
pastoral - Fevereiro de 2016 – ano I – 006
Carta
Pastoral
Texto Básico: Mt
3.1-12
Aos
Santos em Cristo Jesus que estão reunidos no GCEU, graça e paz da parte de
nosso Senhor Deus Pai e do seu filho Jesus!
O
que faz um pregador ser bem sucedido na sua missão? Quando olhamos para o
ministério de João Batista, quase todas as respostas do nosso tempo para essa
pergunta se frustram. João Batista é muito diferente do perfil dos pregadores
de hoje em dia. Não pregava em templos modernos, mas no deserto da Judéia, não
fazia anúncios e propagandas de suas reuniões, mas o povo ia atrás dele para
ouvi-lo, não se vestia bem e nem parecia ser simpático, mas atraía o povo e os
convencia com sua pregação. Além disso, o próprio Jesus o descreve como o maior
dos profetas; “Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro
maior do que João, o Batista” Mt 11.11
O que faz
de João Batista um pregador bem sucedido é o conteúdo de sua mensagem. Vejamos
alguns fatores que fizeram a sua mensagem ser tão poderosa para aquele tempo e
para os nossos dias:
1.
Ele
falava com clareza a respeito do pecado. Ele ensinava a
necessidade de arrependimento. Todo sofrimento humano tem como fonte única, o
pecado, e só o reconhecimento e arrependimento dos pecados é que pode livrar o
homem da irá de Deus.
2.
Sua
pregação era Cristocêntrica. Cristo era o ponto
central da sua mensagem. Ele não atribuía vantagem alguma para si. Ele fazia
com que os olhos das multidões se voltassem para Aquele que haveria de vir.
João Batista despertava nas pessoas o interesse e o desejo de conhecer Jesus.
3.
Sua
mensagem alertava sobre a ira Divina. Ele não se preocupava
em massagear o ego de ninguém, e se sua mensagem era agradável aos ouvidos. Sua
pregação não afetava apenas as emoções, mas a razão e a consciência do povo.
Seus ouvintes eram levados a reconhecer que a mão de Deus seria pesada sobre
eles, caso não abandonassem o pecado.
4.
Era
um pregador da esperança. Embora sua mensagem fosse dura aos
ouvidos, era suave aos corações. Pois mostrava o problema, mas apontava para a
solução. Apontava para a salvação em Jesus, para o ministério do Espírito Santo
e para o fim glorioso dos salvos recolhidos no celeiro de Deus.
Precisamos ouvir mais
João Batista, aprender mais com João Batista e imitar mais João Batista. Assim
sendo, seremos salvos da ira Divina, alcançado pela Graça de Deus e mais bem
sucedidos na missão de pregar o evangelho. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio