Carta pastoral – Abril de 2022 – ano VI – 191
Série: “Uma Igreja para SER”
“Uma IGREJA para quem precisa”
Texto para ler: Efésios 3.1-13
Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Uma
empresa fabricante de calçados, enviou dois representantes para duas cidades da
Índia, a fim de expandir suas vendas naquele país. Um mês depois, um dos
representantes ligou para a empresa dizendo: “olha, podem desistir do
comercio aqui, pois ninguém aqui usa sapato. Ninguém tem interesse por calçados
porque só andam descalços. Estou voltando para o meu país!” Em seguida,
liga o outro representante: “Dobrem a produção! Vamos vender muito aqui, pois
ninguém usa calçados ainda.”
A
visão que temos de algo é determinante para conduzir nossas ações e motivações.
A visão que Deus deu a Paulo a respeito dos gentios, moldaram sua ação em
relação a eles para a pregação do Evangelho e o motivou a perseverar nessa
missão tão árdua, mas também muito excelente.
Qual
a visão que temos em relação aos perdidos desse mundo? Nossas ações visam mais,
alcançar o perdido ou nos entreter com os já salvos? A igreja tem que ser
relevante para aqueles que precisam, pois só assim ela exerce sua missão de ser
luz para os que estão em trevas.
1. Ser Boas Novas para os sem esperança – Os gentios eram tidos como sem
esperança e salvação, pois na concepção dos judeus, só eles eram salvos. Jesus
abre as portas da salvação para todos os homens e agora essa Boa Nova deve ser
anunciada para todos os homens. As vezes percebemos pessoas selecionando quem evangelizar,
como se o evangelho fosse acessível somente para certas pessoas. O Evangelho de
Cristo é poderoso para transformar o mais vil pecador. Portanto, por pior que
seja a pessoa, ela necessita ouvir a Boa Nova de salvação e saber que Cristo
entregou a sua vida para livrá-la da condenação eterna. Essa é a única mensagem
capaz de mudar o homem mau, mas como temos privado pessoas de ouvirem essa
mensagem, porque estamos muito envolvidos com atividades internas na Igreja.
2. Ser ponte para os que estão longe – A reconciliação é um ministério,
ou seja, um serviço que Deus nos deu. Quando nos recusamos a fazer este papel,
estamos sendo infiéis, desobedecendo um chamado de Deus para a nossa vida. O
mandamento da ressurreição, conhecido como “a grande comissão” é que preguemos
o evangelho a toda criatura. Mais do que nos dar o ministério, o Senhor nos dá
a ferramenta poderosa para trazer de volta aqueles que estão desviados do
caminho. Muitas vezes nos intimidamos por não saber o que dizer ou que
argumentos usar para convencer as pessoas a voltar, mas precisamos agir por fé
baseados no que a Bíblia diz: nós já temos a palavra da reconciliação! Na hora
certa o Senhor nos dará a chave para falar ao coração das pessoas.
3. Ser agentes do Amor para aqueles
que vivem no ódio
- Somos embaixadores da parte de Deus, ou seja, enviados não só com uma
mensagem, mas com uma autoridade para quebrar as resistências malignas e
restaurar a vida das pessoas. Se compreendermos o poder do nome de Jesus, pelo
qual operamos, não haverá desafio ou resistência que nos intimide. Precisamos
cumprir o ministério com o coração, cheios de compaixão. É como se o Pai
expressasse seu anseio por ter de volta seus filhos através da nossa vida. Isso
significa que temos a missão de fazer com que os discípulos que se afastaram
sintam que eles são muito importantes para Deus e para nós.
Como expressou Jesus; os doentes é que precisam de médico. Assim deve ser a sua Igreja; relevante para aqueles que precisam.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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