Carta pastoral – Abril de 2022 – ano VI – 193
Série: “Uma Igreja para SER”
“Uma IGREJA de oração (parte 02)”
Texto para ler: Efésios 3.14-21
Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Como
cristãos, indagamos: por que e para que oramos? A oração de Paulo pela Igreja de
Éfeso nos ajuda responder a essas perguntas.
Havia
uma causa que colocava Paulo de Joelhos diante do Pai: que causa era essa? Era
a revelação do mistério de que em Cristo todas as divisões são superadas e
todas as pessoas são reconciliadas (Ef 3.4-6) e que este propósito de Deus se
torna conhecido pela Igreja (Ef 3.10-11). Para isto, os membros da Igreja devem
ser tais que todos se constituam em um só corpo e expressão de Cristo no mundo.
Quando cada de nós vive esses princípios, a Igreja
toda se torna agentes no mundo para a realização dos propósitos de Deus! Esse
assunto é sério porque, se a Igreja não cumpre os propósitos para os quais
existe, ela perde a razão da sua existência. Torna-se semelhante ao sal insípido
que é lançado fora e pisado pelos homens. Por esta causa, coloquemo-nos de
joelhos, para que sejamos sal da terra e luz do mundo! Diante desta realidade,
para que oramos?
1.
Oramos para o
fortalecimento espiritual de cada um de nós (Ef. 3.16-17) - O fortalecimento interior nos capacita a vencer as
circunstâncias externas adversas. Quando isto acontece, até o sofrimento traz
benefício e transforma-se em motivo de alegria. O fortalecimento se dá através
da ação do Espírito Santo que trabalha em resposta à oração e pela habitação
permanente de Cristo no coração de cada um de nós. O resultado disto é a firmeza
inabalável do crente em qualquer situação.
2.
Oramos para o
fortalecimento da comunhão no amor de Cristo (3.18-19) - A experiência do amor de Cristo é “com todos os santos”
João Wesley dizia: “Deus não tem nada a ver com uma religião solitária.
Ninguém vai sozinho ao céu”. A oração é para que conheçamos o amor de
Cristo, na comunhão dos crentes, em sua largura, comprimento, altura e
profundidade. Paulo nos convida a contemplar o universo: o céu infinito sobre a
nossa cabeça, os horizontes ilimitados ao nosso redor, a profundidade da terra
e do oceano debaixo dos nossos pés e diz: o amor de Cristo é tão grande como
tudo isto. Enquanto ora, Paulo tem duas figuras em mente para ilustrar a
experiência do amor de Cristo na comunhão dos santos: a árvore; Arraigados
(enraizados) no amor de Cristo somos como a árvore que está sempre verde e que
produz frutos. E o edifício; Alicerçados no amor de Cristo somos edificados
casa espiritual para habitação de Deus no Espírito. Na comunhão com os santos,
experimentamos a plenitude de Deus. Este é o testemunho mais forte da Igreja na
realização do propósito de Deus no mundo.
3.
Oramos para que o Poder
de Deus se manifeste (3.20) - Deus é
poderoso para fazer além do que pedimos ou pensamos! Esse poder se manifesta no
mundo em resposta à oração do povo de Deus. Esse poder já opera em nós. A
oração torna esse potencial em realidade! Paulo podia testemunhar: “tudo
posso naquele que me fortalece”. O poder que opera em nós é como uma
semente que tem todas as possibilidades de Deus para as nossas vidas! A oração
nos leva a contemplar Deus como o Pai amoroso e misericordioso, mas também como
um Deus soberano e majestoso que tem poder para responder as orações de seus
filhos. Por isso, a experiência de oração nos leva à adoração e à glorificação
de Deus! Enquanto louvamos e adoramos, Deus age.
Que a nossa
vida de oração nos leve à maturidade para percebermos as realidades espirituais
e oferecermos ao Pai o perfeito louvor!
Em Cristo Jesus, esperança da Glória.
Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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