terça-feira, 19 de abril de 2022

Carta Pastoral 193 - Uma Igreja de Oração (parte 02)

 Carta pastoral – Abril de 2022 – ano VI – 193

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA de oração (parte 02)”

Texto para ler: Efésios 3.14-21

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Como cristãos, indagamos: por que e para que oramos? A oração de Paulo pela Igreja de Éfeso nos ajuda responder a essas perguntas.

Havia uma causa que colocava Paulo de Joelhos diante do Pai: que causa era essa? Era a revelação do mistério de que em Cristo todas as divisões são superadas e todas as pessoas são reconciliadas (Ef 3.4-6) e que este propósito de Deus se torna conhecido pela Igreja (Ef 3.10-11). Para isto, os membros da Igreja devem ser tais que todos se constituam em um só corpo e expressão de Cristo no mundo. Quando cada de nós vive esses princípios, a Igreja toda se torna agentes no mundo para a realização dos propósitos de Deus! Esse assunto é sério porque, se a Igreja não cumpre os propósitos para os quais existe, ela perde a razão da sua existência. Torna-se semelhante ao sal insípido que é lançado fora e pisado pelos homens. Por esta causa, coloquemo-nos de joelhos, para que sejamos sal da terra e luz do mundo! Diante desta realidade, para que oramos?

1.     Oramos para o fortalecimento espiritual de cada um de nós (Ef. 3.16-17) - O fortalecimento interior nos capacita a vencer as circunstâncias externas adversas. Quando isto acontece, até o sofrimento traz benefício e transforma-se em motivo de alegria. O fortalecimento se dá através da ação do Espírito Santo que trabalha em resposta à oração e pela habitação permanente de Cristo no coração de cada um de nós. O resultado disto é a firmeza inabalável do crente em qualquer situação.

2.     Oramos para o fortalecimento da comunhão no amor de Cristo (3.18-19) - A experiência do amor de Cristo é “com todos os santos” João Wesley dizia: “Deus não tem nada a ver com uma religião solitária. Ninguém vai sozinho ao céu”. A oração é para que conheçamos o amor de Cristo, na comunhão dos crentes, em sua largura, comprimento, altura e profundidade. Paulo nos convida a contemplar o universo: o céu infinito sobre a nossa cabeça, os horizontes ilimitados ao nosso redor, a profundidade da terra e do oceano debaixo dos nossos pés e diz: o amor de Cristo é tão grande como tudo isto. Enquanto ora, Paulo tem duas figuras em mente para ilustrar a experiência do amor de Cristo na comunhão dos santos: a árvore; Arraigados (enraizados) no amor de Cristo somos como a árvore que está sempre verde e que produz frutos. E o edifício; Alicerçados no amor de Cristo somos edificados casa espiritual para habitação de Deus no Espírito. Na comunhão com os santos, experimentamos a plenitude de Deus. Este é o testemunho mais forte da Igreja na realização do propósito de Deus no mundo.

3.     Oramos para que o Poder de Deus se manifeste (3.20) - Deus é poderoso para fazer além do que pedimos ou pensamos! Esse poder se manifesta no mundo em resposta à oração do povo de Deus. Esse poder já opera em nós. A oração torna esse potencial em realidade! Paulo podia testemunhar: “tudo posso naquele que me fortalece”. O poder que opera em nós é como uma semente que tem todas as possibilidades de Deus para as nossas vidas! A oração nos leva a contemplar Deus como o Pai amoroso e misericordioso, mas também como um Deus soberano e majestoso que tem poder para responder as orações de seus filhos. Por isso, a experiência de oração nos leva à adoração e à glorificação de Deus! Enquanto louvamos e adoramos, Deus age.

Que a nossa vida de oração nos leve à maturidade para percebermos as realidades espirituais e oferecermos ao Pai o perfeito louvor!

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores