sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Carta Pastoral 110 - Crer, até os demônios creem


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 110

Série “Alinhando a visão”

“Crer, até os demônios creem”

Textos para ler: Tg 2.19; Tt 1.16.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O Brasil é um dos países com menor número de ateus do mundo. Cerca de 95% da população brasileira diz crer em Deus. No entanto, para a absoluta maioria, isso não significa nada, porque tal fé não encontra nenhuma coerência na maneira como vivem aqueles que dizem possuí-la. É por isso que, embora seja considerado um dos maiores países “cristãos” do mundo, o Brasil está mergulhado na imoralidade, corrupção e tanta vergonha... Não adianta dizer que crê em Deus e não desenvolver um relacionamento pessoal com Ele. É pura religião infrutífera! Vamos meditar um pouco sobre esse tema e saber como ele afeta a nossa vida:

1. Não basta apenas crer, é preciso conhece-lo – At 17:27; Os 6:3 – Deus não quer ser crido à distância. Ele nos fez para buscá-lo. O homem que não tem interesse em mergulhar no conhecimento de Deus nunca terá uma fé verdadeira e que produza algum benefício em sua vida.

2. Não basta apenas crer, é preciso se relacionar – Jo 15:15; Sl 25:14 – A religião, no máximo, dá às pessoas informações acerca da Divindade. Uma fé fria e teórica. Entretanto, o verdadeiro cristão é aquele que crê ser possível tornar-se amigo de Deus e busca isso. Ele investe num relacionamento pessoal e procura tratar o Senhor como sua melhor companhia.

3. Não basta apenas crer, é preciso busca-lo de verdade – Jr 29:13 – Há pessoas que se dizem crentes, mas não são, porque não buscam a Deus. Há outras que são, mas superficiais, porque não investem fortemente em buscá-lo. O que devemos decidir, é sermos crentes profundos, que se relacionam com o Senhor com intensidade. Só isso pode produzir uma firmeza e uma unção real em nossas vidas.

4. Não basta apenas crer, é preciso ter intimidade – Jo 15:14; Sl 101:6 – O motivo principal pelo qual há tanto mal testemunho e escândalos no meio evangélico é que, além daqueles que estão no ambiente da igreja, mas nunca se converteram, há muitos crentes de relacionamento superficial com Deus. Pouco oram, pouco leem a Bíblia, pouco cultivam o relacionamento com o Espírito Santo e, por isso, são fracos e desobedientes... Pessoas que crescem em intimidade com o Senhor, crescem também em santidade e firmeza!



É tempo de sairmos da superficialidade do nosso relacionamento com Deus e nos aprofundar em uma busca constante de intimidade e conhecimento dEle. Essa busca resultará em vidas cheias da Glória e presença do Espírito Santo, impactando vidas nos GCEUs e por onde passar.

Em Cristo Jesus, nosso amigo. Até a última casa!

                                                                                                           Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 109 - Enfrentando as adversidades da vida


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 109

Série “Alinhando a visão”

“Enfrentando as adversidades da vida”

Textos para ler: Sl 37.5,7.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Nenhum de nós estamos isentos de enfrentar dificuldades. Mesmos os crentes mais fieis têm que enfrentar períodos de crise, às vezes prolongados. Os problemas provam a nossa fé, podem nos derrubar, mas também podem nos levar a crescer em intimidade e dependência com Deus... Esses dois versículos do Salmo 37 são um verdadeiro guia de passos que precisamos dar para superar as adversidades da vida. Vamos entendê-los...

1. Confiança no Senhor – vs. 5a – Confiança é uma certeza interior de que outra pessoa é capaz e fiel. No relacionamento com Deus, a confiança é a base da fé. Entretanto, ela cresce na proporção do relacionamento. Nós confiamos em quem conhecemos Sl 9.10. Quanto mais profundo e duradouro for nosso relacionamento com o Senhor, mais teremos facilidade de guardar o nosso coração na certeza de que, a seu tempo, Ele agirá. Sl 125:1; Pv 3:5.

2. Entrega total ao Senhor – vs. 5b – Entregar nosso caminho a Deus é deixar Ele dirigir. Quando conhecemos e confiamos no Senhor, cientes de que seus pensamentos são mais elevados que os nossos, não perdemos nossa energia tentando governá-la... Muitas pessoas não vencem suas crises porque são ansiosas e não entregam a Deus o comando. Querem continuar na direção e esperam que o Senhor faça as coisas à maneira delas.Is 55:8-9; 1Pe 5:7, Sl 55:22.

3. Descanso no Senhor – vs. 7a – Descansar em Deus é o terceiro nível do enfrentamento das adversidades. É aquela atitude de estar tão tranquilo sob o governo do Senhor que, mesmo em meio às tempestades, consegue-se dormir, como fazia Jesus no Mar da Galileia Mc 4:37-38. Obviamente, dependendo do nível dos problemas, só se alcança esta tranquilidade debaixo de uma ação sobrenatural do Espírito, mas quando o buscamos profundamente, sua paz fala mais alto do que a nossa razão. Fl 4:6-7; Sl 4:8.

4. Esperança no Senhor – vs. 7b – Esperar em Deus é muito mais do que esperar por Deus. É perseverar crendo e, mesmo enquanto as circunstâncias não mudam, aprofundar o relacionamento com o Senhor... Há pessoas que, quando as crises se estendem, afastam-se de Deus e esfriam na fé. Que nós, ao contrário, aprendamos a esperar, suportar os tempos difíceis, sem perder a comunhão com o Pai. Sl 25:3; 33:18-20; Is 40:31.



O Senhor marcou esse dia para socorrer vidas que estão enfrentando adversidades. Vamos ter um momento de clamor, e se você deseja compartilhar sua adversidade, é o momento, para que possamos interceder uns pelos outros.

Até a última casa!

                                                                                                 Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 108 - Vivendo em Equipe


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 108

Série “Alinhando a visão”

“Vivendo em Equipe”

Textos para ler: Ec 4. 9-12.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Vivemos numa geração extremamente individualista, onde as pessoas são estimuladas a viverem a sua própria vida e em torno de seus interesses pessoais, porém, no Reino de Deus somos chamados a viver em equipe... Vamos entender o que isso significa e por que é tão importante.

Reflita um pouco: Qual a diferença entre um grupo e uma equipe? O que é necessário para que uma equipe seja bem sucedida? Você é alguém que gosta de viver equipe, ou prefere fazer as coisas sozinho?

1. Nosso maior exemplo de vida em equipe está no nosso Deus – Gn 1.26; Mt 28:19; Jo 5:17 – Fomos criados por um Deus que é uma Trindade. Pai, Filho e Espírito Santo, poderíamos dizer assim, uma “equipe perfeita” e nós viemos desse Deus, criados à sua imagem. Trazemos no nosso DNA a natureza da unidade e da cooperação.

2. Desde a criação, Deus nos designou para viver em equipe – Gn 2:18 – Nós já fomos criados debaixo de um desígnio de equipe – A determinação divina – “Não é bom que o homem esteja só” – não diz respeito apenas à necessidade de fazermos parte de um grupo, ou seja, termos companhia, mas de cooperação. O Senhor não fez apenas uma mulher para estar com Adão, mas uma ajudadora, o que demonstra cooperação e unidade por um propósito.

3. O início da Igreja foi por meio de uma equipe – Mc 3:13-15 – Não podemos pensar na igreja apenas como um lugar onde nos reunimos. Isso é mentalidade de grupo. Desde que estabeleceu suas bases, Jesus colocou o conceito de equipe como prioridade, ensinando doze homens a servirem juntos.

4. Todo cristão precisa ter uma consciência de equipe – Ec 4:9-12 – Esse texto fala com muita clareza sobre a importância de ser parte de uma equipe e não viver no individualismo.

a. Deus, em sua sabedoria, determinou que vivêssemos em cooperação – “melhor é serem dois do que um...” vs. 9 Esta é uma determinação da Palavra! O individualismo é uma rebelião contra a sabedoria de Deus – Pv 18:1.

b. Quem anda em equipe é mais produtivo – “porque têm melhor paga do seu trabalho” vs. 9 Nós temos resultados muito melhores, em tudo, quando trabalhamos em equipe. Seja na família, no GCEU, na vida profissional, é melhor serem dois do que um.

c. Onde há uma equipe, há apoio e fortalecimento – “se caírem, um levantará o seu companheiro” vs. 10 Nos momentos de crise, fraqueza, queda, desânimo, quem faz parte de uma equipe terá uma probabilidade muito maior de se reerguer do que alguém que anda por contra própria.

d. Andar em equipe resulta em benefícios pessoais – “um só, como se aquentará?” vs. 11 Todo mundo tem carências, necessidades pessoais, sejam elas materiais, emocionais ou espirituais. Há momentos em que precisamos do calor, do abraço, da força de outras pessoas e, quem desenvolve uma vida de equipe, tem e dá esse aconchego quando é necessário.

e. Quem está em equipe, está protegido – “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão.” vs. 12a Cobertura e proteção é outro benefício de se viver em equipe. Os que andam sozinhos são presa muito mais fácil para os inimigos.

f. Quem anda em equipe, conta com a presença de Deus - “E o cordão de três dobras não se rebenta facilmente” vs. 12b É interessante que o texto vem falando dos benefícios de serem dois, mas termina falando da consistência do cordão de três dobras. Isso é uma referência à presença de Deus na equipe. Onde há comunhão, unidade e cooperação, Deus se faz presente Sl 133.

Vamos nos empenhar para formarmos equipes fortes em nossos GCEUs, e assim, esses benefícios compartilhados serão presentes em nossas vidas e seremos grandemente abençoados.

Em Cristo Jesus. Até a última casa!
                                                                                                                      Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 107 - Verdadeiros campões


Carta pastoral – Outubro de 2018 – ano III – 107

Série “Alinhando a visão”

“Verdadeiros campões”

Textos para ler: 1Co 9.24.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Estamos na reta final dos principais campeonatos de futebol do Brasil. Uma multidão de pessoas envolvem-se, torcem, sofrem com seu time. São cidades e estados inteiros em busca de um objetivo: ser campeão. Obviamente, a esta altura, ninguém sabe quem conseguirá a façanha. Muitos já foram eliminados, mas quais times levantarão os troféus é um mistério ainda. No entanto, podemos dizer que o time campeão, seja qual for, terá que demonstrar certas virtudes num nível maior que os outros... Vamos tomar este pano de fundo para pensar em como, no contexto do Reino de Deus, podemos ser um "time campeão". O que nossa família ou nosso GCEU, por exemplo, precisa viver para ser a melhor entre as melhores ou, pelo menos, para cumprir bem o seu papel? Que valores são imprescindíveis para um "time campeão"?

1. Um time campeão tem liderança – Hebreus 13:17, Efésios 5:21 – Onde não há comando, hierarquia e submissão, nunca haverá ordem. Não adianta ter um grupo de craques, se não está claro quem dá a direção. Um time não será campeão sem técnico, sem capitão e sem disposição de seus jogadores em obedecer comando... Na igreja e na família também é assim. Por mais que o diálogo seja essencial, Deus estabeleceu a autoridade dos pastores, líderes, maridos e pais para que haja padrão e unidade.

2. Um time campeão tem comprometimento – Judas 1:3, II João 1:8; Mateus 11:12 – Sem que todos estejam no limite do esforço por um objetivo comum, dificilmente um time será campeão. Já está provado que não basta ter qualidade ou saber o que fazer. Sem o empenho e o foco bem direcionado, as vitórias não vêm... No contexto da igreja ou da família, muitas vezes os fracassos são resultados de uma parte dos membros que não se compromete, que deixa todo o peso sobre os ombros dos outros e espera somente desfrutar do empenho alheio.

3.  Um time campeão supera desafios – II Coríntios 4:8-9 – Dificilmente haverá um time campeão que não tenha enfrentado crises, revezes e até fracassos parciais. Superar momentos difíceis é um requisito para um grupo que quer conquistar grandes coisas, pois nem tudo acontece conforme se espera. Um time vencedor será aquele cujos componentes se ajudam, quando as coisas não estão bem.

4. Um time campeão tem unidade na diversidade – Romanos 12:4-5; I Coríntios 12:12-18 – Um time é formado por pessoas diferentes, com habilidades e funções diferentes, que cooperam entre si por um objetivo comum. Saber cumprir o nosso papel e valorizar o papel dos outros, fazendo das diferenças um fator que joga a favor, é uma chave para grandes conquistas. Pessoas soberbas, individualistas ou que não fazem a sua parte podem se tornar o motivo para o fracasso, seja na família ou no contexto da igreja e GCEU.

Você tem vivido em equipe na sua família, GCEU ou igreja? Quais as maiores dificuldades em ser uma equipe campeã?

Vamos ter um momento de clamor para que Deus possa nos conduzir à uma vida de unidade e comunhão.

Em Cristo Jesus, o grande campeão. Até a última casa!

                                                                                                      Pr. Luiz Antonio

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