sexta-feira, 15 de junho de 2018

Carta Pastoral 092 - Os cinco itens indispensáveis na edificação da Igreja – Relacionamentos


Carta pastoral – Junho de 2018 – ano III – 092

Série “Alinhando a visão”

“Os cinco itens indispensáveis na edificação da Igreja – Relacionamentos”

Textos para ler: Mc 3.13-14; Ef 4.16; Fl 2.2-8; Gl 5.19-21.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A terceira coisa que Jesus fez ao iniciar Seu ministério foi construir relacionamentos firmes com doze discípulos. Para isso, assumiu a responsabilidade de estar com eles para formar e ensinar com Seu exemplo e Sua palavra, e eles fizeram o compromisso de sujeitar-se ao Senhor e ser Seus discípulos Mc 3.13-14.

A obra de Deus se faz com base em relacionamentos firmes de amor, comunhão e compromisso. Sem compromisso, nossos relacionamentos se tornam apenas algo natural incapaz de produzir edificação.

Nossos relacionamentos na igreja acontecem em três níveis:

• Com pessoas mais experientes em sujeição e compromisso.

• Com iguais em sujeição mútua (2Tm 2.2).

• Com mais novos no evangelho em responsabilidade (Ef 5.21; 1Pe 5.5).

Todos os membros do corpo devem ter relacionamentos firmes com irmãos mais velhos e mais experientes na caminhada cristã, com irmãos do mesmo nível de crescimento espiritual e com os mais novos na fé. Todos nós precisamos de um Paulo, de um Barnabé e de um Timóteo em nossas vidas. Em outras palavras, precisamos de um discipulador, de um companheiro de jugo e de um discípulo.

Nossos relacionamentos, porém, não devem ser frios e superficiais. Nossas relações, tanto com irmãos mais experientes como com iguais e ainda com os mais novos, devem ter como base a atitude do Senhor Jesus descrita em Filipenses 2.2-8.

Lendo o texto, a primeira atitude que percebemos é a atitude de unidade.

Paulo diz: “[...] sejais unidos de alma” (v. 2). Na edificação da Igreja, somente relacionamentos que promovem a unidade realmente edificam. A segunda atitude é a atitude de humildade. Paulo disse: “[...] considere o outro maior” (v. 3,8). A terceira atitude é de submissão. O Senhor Jesus, sendo Deus, não usurpou ser igual a Deus (v. 7). Ele assumiu uma atitude de servo, não de Senhor. O verso 7 diz que Ele se esvaziou e assumiu a forma de servo.

E, por fim, precisamos demonstrar uma atitude de amor sacrificial, e não de egoísmo. O alvo final do Senhor foi morrer na cruz por obediência. Somente com base no Espírito de Cristo em nós, é possível construir relacionamentos para chegar à verdadeira unidade e edificação do corpo.

Onde há relacionamentos fortes, ali o Senhor ordena a benção e vida. Perceba que as obras da carne descritas em Gl 5.19-21, em sua maioria, são males que destroem relacionamentos (inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas). Crentes carnais são dominados por essas obras e têm grande dificuldade em estabelecer relacionamentos fortes.

O Senhor deseja nos libertar das obras da carne e nos fazer frutificar pelo Espírito Santo. Em Cristo Jesus, nosso exemplo. Até a última casa!

                                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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