Carta
pastoral – Junho de 2018 – ano III – 092
Série
“Alinhando a visão”
“Os
cinco itens indispensáveis na edificação da Igreja – Relacionamentos”
Textos
para ler: Mc 3.13-14; Ef 4.16; Fl 2.2-8; Gl 5.19-21.
Queridos e amados irmãos,
que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A terceira coisa
que Jesus fez ao iniciar Seu ministério foi construir relacionamentos firmes
com doze discípulos. Para isso, assumiu a responsabilidade de estar com eles
para formar e ensinar com Seu exemplo e Sua palavra, e eles fizeram o
compromisso de sujeitar-se ao Senhor e ser Seus discípulos Mc 3.13-14.
A obra de Deus se
faz com base em relacionamentos firmes de amor, comunhão e compromisso. Sem
compromisso, nossos relacionamentos se tornam apenas algo natural incapaz de
produzir edificação.
Nossos
relacionamentos na igreja acontecem em três níveis:
• Com pessoas mais
experientes em sujeição e compromisso.
• Com iguais em
sujeição mútua (2Tm 2.2).
• Com mais novos
no evangelho em responsabilidade (Ef 5.21; 1Pe 5.5).
Todos os membros
do corpo devem ter relacionamentos firmes com irmãos mais velhos e mais
experientes na caminhada cristã, com irmãos do mesmo nível de crescimento
espiritual e com os mais novos na fé. Todos nós precisamos de um Paulo, de um
Barnabé e de um Timóteo em nossas vidas. Em outras palavras, precisamos de um
discipulador, de um companheiro de jugo e de um discípulo.
Nossos
relacionamentos, porém, não devem ser frios e superficiais. Nossas relações,
tanto com irmãos mais experientes como com iguais e ainda com os mais novos,
devem ter como base a atitude do Senhor Jesus descrita em Filipenses 2.2-8.
Lendo o texto, a
primeira atitude que percebemos é a atitude de unidade.
Paulo diz: “[...]
sejais unidos de alma” (v. 2). Na edificação da Igreja, somente relacionamentos
que promovem a unidade realmente edificam. A segunda atitude é a atitude de
humildade. Paulo disse: “[...] considere o outro maior” (v. 3,8). A terceira
atitude é de submissão. O Senhor Jesus, sendo Deus, não usurpou ser igual a
Deus (v. 7). Ele assumiu uma atitude de servo, não de Senhor. O verso 7 diz que
Ele se esvaziou e assumiu a forma de servo.
E, por fim,
precisamos demonstrar uma atitude de amor sacrificial, e não de egoísmo. O alvo
final do Senhor foi morrer na cruz por obediência. Somente com base no Espírito
de Cristo em nós, é possível construir relacionamentos para chegar à verdadeira
unidade e edificação do corpo.
Onde há relacionamentos
fortes, ali o Senhor ordena a benção e vida. Perceba que as obras da carne
descritas em Gl 5.19-21, em sua maioria, são males que destroem relacionamentos
(inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas). Crentes
carnais são dominados por essas obras e têm grande dificuldade em estabelecer
relacionamentos fortes.
O Senhor deseja nos
libertar das obras da carne e nos fazer frutificar pelo Espírito Santo. Em
Cristo Jesus, nosso exemplo. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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