Carta
pastoral - Março de 2016 – ano I – 012
Carta
Pastoral
Texto
Básico: Mt 5. 1-3
Aos amados e mui queridos irmãos, a paz do Senhor
Jesus!
Gostaria de conclamar a todos vocês (facilitadores,
membros e visitantes do GCEU) para uma reflexão profunda no Sermão da Montanha.
Nas próximas cartas pastorais estaremos estudando, o que poderíamos chamar de
“a constituição do cristão”. Todo reino ou nação tem sua carta magna que é a
sua lei maior. Com ela os interesses e propósitos do reino são estabelecidos e
seus habitantes são guiados, regidos e julgados.
Cada palavra de Jesus neste sermão deve ser tida como
preciosa. Observe que não foi apenas um discurso ou pregação – o verso dois diz
que Ele ensinava. É a voz do supremo pastor para o seu rebanho, neste
sermão estão contidos todos os princípios que devem ser obedecidos por quem se
diz seguidor de Jesus. Se queremos saber o que Jesus espera de nós como pessoa,
qual deve ser nossa conduta diante do mundo e qual o nível espiritual que
agrada a Deus? Então devemos conhecer o sermão da montanha. Mt 7.24; Mc 4.20; Mc 8.38; Lc 8.21; Jo
12.48; Jo 15.7.
Jesus inicia seu ensinamento com os aspectos que faz
do homem um ser feliz. Mas não uma felicidade qualquer, é mais do que feliz.
Não uma felicidade nos padrões do mundo, mas nos critérios do céu. Nenhum
código de conduta, estatuto ou constituição no mundo tem a capacidade de
proporcionar a felicidade que o homem precisa, como os ensinamentos de Jesus Sl 19.7-8.
O primeiro segredo para a felicidade, e alcançar o
reino dos céus é ser pobre ou humilde de espírito. O que é ser pobre de
espírito?...ser pobre de espírito é ser desprovido de qualquer recurso
espiritual para sua salvação. É se colocar na mais completa dependência da
graça de Deus. É quando o homem reconhece que é pecador, e que dentro dele não
habita virtude alguma que o possa justificar diante de Deus e dos homens. Esse
ensinamento confrontou diretamente os religiosos da época, pois se achavam
ricos espirituais só por cumprir a lei de Moisés. Ser pobre de espírito é a
condição básica para todo aquele que quer receber algo de Deus. Mt 18.4; Is 57.15; Pv 22.4; Ef 2.8.
Vamos dá início a essa jornada de ensinamentos de
Jesus, praticando essa primeira bem aventurança. Nos esvaziando de nós mesmo,
reconhecendo nossos pecados e permitindo que o Espírito Santo realize sua obra
em nossas vidas, e nos encha do seu poder. A medida do nosso enchimento de
Deus, é a proporção do nosso esvaziamento Mt 11.29.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória! Até a última
casa!
Pr. Luiz Antonio