terça-feira, 28 de novembro de 2023

Carta Pastoral 247 - Em Cristo

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“Em Cristo”

Textos para ler: Jo 15.1-5; 1Co 12.12-20                           

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Assim como os alicerces são essenciais para a sustentação de uma casa, a Nova Aliança é um assunto de extrema importância a todos os crentes, por ser um fundamento da nossa fé e vida cristã.

A expressão "em Cristo" é muito importante no Novo Testamento, pois ela nos revela uma posição. Estar em Cristo é estar em união vital e pessoal com Ele. É como ser um ramo da videira enxertado no tronco ou um dos membros ligados ao corpo. Estar em Cristo é essencial.

Em todas as cartas de Paulo encontramos a expressão "em Cristo"; isso significa que você faz parte Dele. Para compreender melhor esta verdade, pense em uma mulher grávida: o bebê está nela assim como nós estamos em Cristo. Ele participa da vida mãe, come o que ela come, tem a vida que ela tem. Se ela morrer, a criança morrerá também, porque é participante dela. Quem olha para o bebé no momento em que está na barriga não vai vê-lo, mesmo assim, ele está lá! É uma realidade, e mais do que isso, é uma realidade que está dentro dela.

A mesma coisa acontece conosco. Nós fomos colocados em Cristo, você agora está dentro de Cristo de tal maneira que tudo que diz respeito a Cristo diz respeito a você também. Onde aquela mulher grávida vai, o bebê vai junto; a posição que ela ocupa, o bebê ocupa junto, porque ele é parte dela. Nós também somos parte de Cristo, e quando Cristo chega diante de Deus, Ele traz consigo todos os que nasceram de novo. É por isso que nós oramos em nome de Jesus! E o que isso significa? Significa que eu não estou indo sozinho, sou como aquele bebê na barriga da mãe: eu estou chegando diante de Deus, mas estou chegando em Cristo. Por mim mesmo, eu certamente seria rejeitado, mas Cristo não pode ser rejeitado, porque Cristo é perfeito e nunca pecou, e como eu estou Nele, eu me achego com ousadia diante do Pai.

A nossa oração é em Cristo, a nossa vitória é em Cristo, tudo o que Deus nos dá, Ele nos dá em Cristo. As pessoas estão sempre desejando que Deus faça algo nelas, mas a única coisa que Deus faz é nos colocar em Cristo e, quando estamos Nele, temos tudo o que necessitamos. Tudo o que Deus tinha para dar, Ele nos deu em Cristo. O Pai nos colocou dentro de Cristo de tal maneira que nos tornamos participantes de tudo o que Ele é e tem.

Se quisermos desfrutar do céu aberto e da bênção de Deus, devemos permanecer em Cristo. Quer desfrutar do céu aberto no seu casamento? Coloque Cristo nele! Quer desfrutar do céu aberto no seu trabalho? Coloque Cristo nele! Porque onde Cristo está, o céu está aberto. E, estando Nele, nós participamos de tudo aquilo que Ele é e tem. Isso é muito poderoso, porque quando Deus olha para Cristo, Ele não vê apenas Cristo, Ele vê você. Quando o Pai olhou para o Calvário, Ele não viu apenas Cristo, mas viu você também! A morte de Cristo foi também a sua morte!

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Carta Pastoral 246 - O Novo Nascimento

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Novo Nascimento”

Textos para ler: Jo 1.12-13; 2Pe 1.4; 2Co 5.17                           

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Quando ensinamos a justificação pela fé, precisamos ter em mente que não se trata de um faz de conta; algo muito poderoso aconteceu conosco: trata-se do novo nascimento, que entendermos a justificação. é fundamental para entendermos a justificação.

O novo nascimento é a primeira necessidade do homem. Não importa se ele é bondoso ou imoral, ainda assim precisa nascer de novo. Isso porque, o problema do homem não é se sua vida natural é boa ou má, mas se ele possui ou não a vida de Deus dentro de si.

Todos nós cremos que, pelo sangue de Jesus, somos perdoados; mas apenas ser perdoado não nos faz justos. Deus não quer apenas pecadores perdoados. Se antes eu era ladrão, mas agora fui perdoado dos meus roubos, isso não me faz justo, apenas um ladrão perdoado. Como então eu poderia ser feito justo? Apenas se morresse e nascesse de novo com uma nova identidade e sem passado. Esse novo homem sim agora é justo. Portanto, a justificação ganha realidade apenas quando há novo nascimento.

O novo nascimento é receber uma nova vida que não tínhamos, a vida do próprio Deus. É isso que nos transforma em seus filhos! Como já foi dito, Deus não quer apenas uma porção de pecadores perdoados, Ele deseja ter filhos com sua natureza e justiça. O novo nascimento não é uma mera mudança de conduta ou comportamento exterior, é o recebimento de uma nova vida, é uma questão de vida, e não de conduta. Todos nós recebemos a vida humana de nossos pais, mas agora precisamos receber a vida de Deus. Dessa forma, o novo nascimento é essa nova vida divina adicionada à nossa vida humana. Nascer de novo é receber a vida de Deus, e, por ela, recebemos a própria natureza Dele em nós.

Como podemos nascer de novo? Pela semente de Deus, que é a sua Palavra, e pela ação do Espírito nos trazendo para a vida. Assim a vida de Deus é gerada em nós. Nascemos de novo pelo poder da Palavra e do Espírito de Deus, e mediante o novo nascimento, nós formamos uma nova criação em Cristo Jesus. Estamos Nele, pois sua semente nos gerou e somos de sua espécie. Sua vida agora está em nós!

Se você nasceu de novo em Cristo, você não tem passado, você é uma nova criação. Você estava naquela cruz em Cristo e morreu quando Ele morreu, mas também, ressuscitou com Ele nova vida. Essa é a realidade da nova criação.

·       De que forma podemos nos tornar justos?

·       Por que importa que o homem nasça de novo mesmo sendo bondoso naturalmente?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Carta Pastoral 245 - O Perdão gera Amor

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Perdão gera Amor ”

Textos para ler: Lc 7. 36-50                             

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Nosso amor ao Senhor depende do quanto entendemos que fomos perdoados por Ele. Jesus está dizendo aqui que o seu amor depende do quanto você sabe que foi perdoado. Todos nós fomos muito perdoados, o problema é que alguns não têm consciência do tamanho do perdão que receberam. O Senhor Jesus disse que aquele que é muito perdoado, esse ama mais.

Simão, o fariseu, pensava que não tinha pecado, por isso tratava Jesus de forma indiferente, mas aquela mulher era pecadora; na verdade, Jesus disse que ela tinha muito pecado, mas ela sabia que estava perdoada. Ela não estava ali para ser perdoada, mas porque já tinha sido perdoada, e sabia disso! Em sua adoração, ela não tinha limites para o Senhor. Ela comprou um vaso de alabastro cheio de perfume, e sabemos que um vaso desses custava trezentos denários. Ela lavou os pés do Senhor com a suas lágrimas e os enxugou com o próprio cabelo. Aquele que é muito perdoado torna-se extravagante em sua relação com o Senhor.

A explicação de Jesus para aquilo era muito simples: ela foi muito perdoada, e quem é muito perdoado ama mais, tem mais compromisso, mais gratidão, mais honra. Dessa forma, hoje também, o seu nível de compromisso depende da sua percepção do perdão; quem é muito perdoado não fica discutindo a respeito de contribuição, porque ama tanto que não coloca limites em sua relação com o Senhor.

Aquele que não tem consciência do quanto foi perdoado acha tudo difícil demais, acha que a igreja cobra muito, que o culto sempre passa da hora, a visão está destruindo a sua vida; mas, aquele que é muito perdoado não se importa de servir. Ele quer encontrar mais ocasiões para expressar seu amor e gratidão. Quem foi muito perdoado não tem receio de falar das boas novas do perdão. Para ele, evangelizar não é um fardo que a igreja impõe. Afinal, ele quer que outros sejam abençoados como ele foi!

Quem acha que não pecou muito também não está disposto a servir muito; afinal, não precisou de tanto perdão assim. Portanto, não está disposto a liderar muito, não está disposto a contribuir, a cooperar, porque tudo é visto como um exagero. O fariseu não tinha noção do seu pecado, por isso não valorizava o perdão.

Com o tempo, nós nos esquecemos de quem éramos e de onde estávamos. Esquecemo-nos do preço que foi pago e do perdão que nos foi concedido. Mas é esse perdão que gera compromisso e amor. Sem a percepção de perdão, fazemos tudo por causa de uma obrigação religiosa. Por isso, que possamos nos lembrar do quão perdoado somos, para amar na mesma medida!

·       Por que o seu nível de compromisso depende da sua percepção do perdão?

·       Por que a relação de algumas pessoas com o Senhor é limitada?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Carta Pastoral 244 - O Perdão gera Fé

Carta pastoral – Novembro de 2023 – ano V

Série “Na Lente da Graça”

“O Perdão gera Fé ”

Textos para ler: Mc 2.1-12                            

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O perdão dos pecados não é somente o começo, mas é a origem de todas as bênçãos. Pense um pouco sobre isso: o que impede alguns de serem curados? É porque acham que têm pecado não perdoado em sua vida. Ainda pensam que a doença é um castigo divino. Por que não recebem resposta para determinado pedido de oração? Porque se sentem indignos de receber, pois ainda pensam que há pecado em sua vida. A falta da consciência de perdão impede o recebimento de muitas bênçãos, mas, quando cremos que fomos completamente perdoados, nos tornamos plenamente abençoados.

Jesus mandou que seus discípulos fossem pelo mundo, pregando arrependimento para a remissão de pecados. Isso porque, quando as pessoas creem que seus pecados são perdoados, naturalmente elas ganham fé para serem curadas, libertas, restauradas, enriquecidas e tudo o mais de que precisarem. Esta é a fonte da nossa fé: o perdão dos pecados.

O evangelho de Marcos nos conta que, em certa ocasião, Jesus estava numa casa em Cafarnaum e um grupo de amigos decidiu levar um paralítico para ser curado por Ele. Quando Jesus viu aquele paralítico sendo descido por cordas diante Dele, disse: "Filho, os teus pecados estão perdoados"!

Aquele homem teve fé para ser curado porque primeiro creu que não tinha mais pecado. Foi o perdão dos pecados que lhe trouxe fé. O mesmo princípio se aplica hoje; enquanto pensamos que ainda temos pecado diante de Deus, não temos fé para receber coisa alguma. Enquanto achamos que os nossos pecados não foram perdoados, não temos fé para pedir grandes coisas. Mas, no momento em que cremos no perdão, a fé e a ousadia invadem o nosso coração. O perdão dos pecados sempre vai gerar fé em nós! Por isso, nunca pense que se trata de um assunto pequeno: trata-se, antes, do ponto mais importante da Nova Aliança.

O que você deve pregar? Qual é a mensagem que vai transformar o mundo? Seria o GCEU? O discipulado? Não, a mensagem que vai mudar o mundo é aquela que o Senhor mandou os discípulos pregarem: "E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém." Lc 24.47

Essas são as boas novas: os nossos pecados já foram perdoados. Jesus já levou todos eles na cruz! Assim, se você crer que é perdoado, também vai ser curado, liberto, santificado, e receber toda a sorte de bênçãos que já está ao seu dispor.

·       O que acontece quando vivemos debaixo de condenação?

·       O que acontece quando cremos que fomos perdoados?

·       O que impede algumas pessoas de não receberem uma benção ou uma cura?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

 

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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