segunda-feira, 27 de junho de 2022

Carta Pastoral 203 - Fomos Chamados para seguir

Carta pastoral – Junho de 2022 – ano VI – 203

     Série: “Verdades Essenciais da Vida Cristã”

“Fomos chamados para Seguir”

Texto para ler: Marcos 3.13-15

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Após alguns dias meditando sobre a Igreja de Éfeso, tivemos a oportunidade de crescer no conhecimento sobre ser Igreja. Vamos agora aprender sobre algumas verdades que são essenciais para a vida cristã. E iniciamos refletindo sobre o nosso chamado. Fomos chamados para seguir a Jesus e vemos isso muito claro no Evangelho de Marcos.

Ao completar o grupo inicial de doze seguidores, Jesus subiu a um monte com eles e fez questão de apresentar claramente a proposta do tipo de discipulado que estava oferecendo. Ao desafiar aqueles homens a segui-Lo, Jesus os estava chamando para “que estivessem com Ele” e para que “os enviasse a pregar”. Duas coisas estavam bem claras no chamado do mestre: o processo e o propósito. E ninguém é um verdadeiro discípulo de Jesus se não entender esses conceitos. Em primeiro lugar, como processo de discipulado, estava explicito que o chamado era para um relacionamento pessoal com Jesus. A ideia não era que eles frequentassem uma classe de estudos bíblicos, mas sim que eles estivessem juntos, convivendo com o Mestre, compartilhando Sua intimidade pelo tempo que fosse necessário.

Em segundo lugar, eles foram levados a entender, desde o começo, que o discipulado tinha um objetivo final: que todos fossem enviados a realizar a obra de Deus. Seguir a Cristo não significava formar um grupo de amigos andando juntos, simplesmente para desfrutarem uns dos outros. Era para darem frutos. Quando três anos mais tarde Jesus lhes diz “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça”, isso não foi nenhuma surpresa para eles, pois a ideia já estava clara desde o início do chamado. Nenhum deles reagiu, estranhou ou se negou a trabalhar pelos frutos, porque entendia que isso fazia parte do discipulado. Hoje, ao tomarmos a decisão de receber a Cristo como Senhor e Salvador, nós nos tornamos seguidores e discípulos de Jesus tanto quanto aqueles doze primeiros. E o chamado é o mesmo:

1.     Como discípulos, somos chamados para estarmos com Ele. Isso fala de desenvolver um relacionamento pessoal com Cristo, de conhecê-Lo intimamente, descobrir sua vontade e obedecer aos seus mandamentos e a Sua direção. Cristianismo não é religião, é relacionamento com Deus por meio de Jesus. Por isso, o estudo da Palavra de Deus, a prática da oração constante, o louvor, a adoração e a comunhão com o Espírito Santo são tão importantes. A maioria dos ministérios que desenvolvemos na igreja são ministérios de processo, que nos ajudam a crescer em relacionamento e conhecimento de Deus. É a intensidade do nosso relacionamento com Deus e com os outros discípulos que geram transformação e maturidade espiritual. É relacionamento de dependência e obediência a Jesus que gera qualidade de vida cristã.

2. Como discípulos, somos chamados a pregar o Evangelho. Muitos querem limitar a vida cristã ao relacionamento com Cristo e sua igreja, desprezando o propósito final que é dar frutos. E isso é impossível. Não podemos ficar no processo a vida toda. Aquele que não faz outros discípulos está em franca infidelidade ao chamado de Cristo. Ele nos deu uma grande comissão, que é um mandamento universal Mt 28.18-20. É unânime em toda a igreja mundial que a tarefa encerrada nestas palavras pertence a todo cristão. Pregar o evangelho, fazer discípulos, não é encargo exclusivo de uma classe de pastores, missionários, ou de quem goste deste desafio. É para todos os que abraçam a fé cristã! Somos chamados por Jesus a impactar o mundo, fazer a maior colheita da história e anunciar a volta de Jesus. Todos os ministérios de processos devem cooperar para que a igreja esteja preparada e mobilizada para frutificar. Por isso nossos GCEUs são de relacionamento (o processo) e de evangelismo (o propósito), e os dois andam juntos. Enquanto Jesus se relacionava e ainda treinava os seus discípulos, Ele já os enviava a pregar, pois processo e propósito andam juntos ao longo de toda a vida de um discípulo.

Seguir a Cristo envolve um processo e um propósito. O processo é de transformação de nossa vida através de relacionamento com Ele. O propósito é nos tornarmos os discípulos frutíferos que Ele deseja, para cumprimos a grande comissão que Ele deu a todos nós e, através da evangelização, transformarmos o mundo.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Carta Pastoral 202 - Uma Igreja pronta para a Batalha (parte 02)

 Carta pastoral – Junho de 2022 – ano VI – 202

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA pronta para a Batalha (parte 02)”

Texto para ler: Efésios 6.10-20

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Muito se fala de batalha espiritual no âmbito das dificuldades espirituais individuais dos crentes. Poucos têm percebido que a batalha espiritual mais eficaz é aquela que tira vidas das mãos de Satanás e ganha terreno para o Reino de Deus. Ouço muito falar de vitória na vida pessoal, de libertação das obras malignas, de cânticos de guerra, de armas de vitória, mas sempre em relação ao crente como indivíduo. A Igreja precisa abrir os olhos e ver que Satanás o está tentando nos tirar do foco, não permitindo que vejamos o aspecto mais amplo e mais eficaz da batalha, que é avançar no terreno do inimigo e resgatar vidas de suas mãos.

De acordo com a Bíblia quem não tem Cristo pertence a Satanás e logicamente, quando você começa a evangelizar uma pessoa, o inimigo não vai gostar e fará de tudo para não perder a vida que está em seu domínio. Você já tentou tirar um osso da boca de um cão faminto? Que tal tirar a carne de um leão faminto? Saiba, então que quando você decide servir a Cristo, fez uma declaração de guerra 
contra Satanás, mas a vitória já está garantida por Jesus. Aleluia!

1.     "...segurando sempre o escudo da fé..." - O inimigo estará sempre lançando dardos contra os crentes. Estes dardos são acusações e tentações de todos os tipos e atacam as muitas diferentes áreas da nossa vida. Somente pela fé poderemos combater e anular esses dardos. A vida cristã é vivida pela fé. Sem fé é impossível agradar a Deus. Nessa batalha espiritual, trabalhamos pela fé, e ela vem pelo conhecimento da Palavra de Deus. Portanto, quanto mais conhecermos a Bíblia, mais fé teremos e naturalmente sabemos lidar com as tentações, e o inimigo será vencido.

2.     "Tomai também o capacete da salvação..." - Nesse versículo, Paulo fala da salvação como capacete que protege a parte mais importante do nosso corpo, a cabeça. Um dos ataques mais frequentes de Satanás contra os crentes é quanto a certeza da salvação. Diversas vezes ele coloca em dúvida a salvação dos crentes. Por isso a nossa proteção deve ser o fato de que um dia, pessoalmente, pela Fé, recebemos Cristo como Senhor e Salvador; nossos pecados foram perdoados; nascemos de novo pelo Espírito Santo; nosso nome está escrito no livro da vida; o Espírito Santo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; somos novas criaturas. Portanto, quando o inimigo lançar sobre nós dúvidas quanto à salvação, devemos nos lembrar dos fatos que aconteceram em nossa vida quando recebemos Cristo e das promessas registradas na Palavra de Deus quanto à obra de Cristo para nossa salvação.

3.     "Tomai... a espada do Espírito, que é a palavra de Deus..." - O apóstolo Paulo apresenta a arma mais ofensiva, a espada, como a Palavra de Deus. Golpeamos o inimigo com a palavra de Deus. Satanás é mentiroso, e a Palavra de Deus é a verdade que sempre prevalece sobre a mentira. Em Mateus 4, quando foi tentado, Jesus usou como arma a Palavra de Deus. Todas as vezes que o diabo lhe fazia uma sugestão, ele golpeava, dizendo: "Está escrito..." Por essa razão, o crente deve conhecer a Bíblia, estudá-la, memorizá-la, meditar nela e principalmente colocá-la em prática na vida, e assim golpeará o inimigo.

4.     "... com toda oração e súplica..." - Sem oração é impossível a realização da obra de Deus. Não adianta você se revestir da armadura e não saber manejá-la. Assim, a oração é a base, é a alavanca para manejarmos a armadura de Deus. Precisamos de uma vida de mais oração, pois é por meio dela que se obtêm os resultados da vitória de Cristo. É pela oração que o poder de Deus se manifesta. E orando obtemos um coração mais sensível à vontade de Deus e às necessidades do nosso próximo. Satanás treme de medo quando vê um crente de joelhos, orando.

 

Então vamos orar agora! Vamos clamar por uma grande vitória sobre o inimigo e assim o Evangelho da Graça irá alcançar cada vida em nossa comunidade.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 14 de junho de 2022

Carta Pastoral 201 - Uma Igreja pronta para a Batalha

 Carta pastoral – Junho de 2022 – ano VI – 201

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA pronta para a Batalha”

Texto para ler: Efésios 6.10-20 

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Pregar o Evangelho da Graça, querer ver o mundo todo salvo, servir a Cristo, é atacar diretamente o inimigo, Satanás. Porém Satanás, não quer perder terreno e, então, procura enganar os cristãos, mantendo escondido o conceito da batalha espiritual que mais lhe incomoda, que é a conquista dos povos ainda não alcançados. Muito se fala de batalha espiritual no âmbito das dificuldades espirituais individuais dos crentes. Poucos têm percebido que a batalha espiritual mais eficaz é aquela que tira vidas das mãos de Satanás e ganha terreno para o Reino de Deus.

Neste trecho da Palavra de Deus, Paulo apresenta-nos a armadura de Deus. Saiba que a luta está no âmbito espiritual; logo, temos de nos revestir da armadura de Deus, mas antes temos de estar fortalecidos no poder do Senhor; então vestiremos a armadura e estaremos prontos para a batalha. 

1. "...cingindo-vos com a verdade" - Esta é a figura muito usada pelo apóstolo Paulo, no sentido de estarmos revestidos de Cristo. Cristo é a verdade, e poderemos enfrentar Satanás somente se estivermos firmados na verdade, que é Cristo, tendo certeza da nossa salvação, baseados num encontro pessoal com Ele, que nos garante autoridade. Se você sabe quem é Cristo e tem certeza de que Ele está em sua vida, revestido dessa verdade, poderá enfrentar o inimigo e vencê-lo.

2.     "... vestindo-vos da couraça da justiça" - Aqui você encontra a convicção de que já está justificado do pecado, pela fé no sacrifício de Cristo na cruz. A Bíblia garante, pela morte de Cristo na cruz, que aquele que o recebe e se entrega a Ele fica justificado de todos os pecados, o que lhe garante a certeza da salvação. Por causa dessa convicção, você pode expulsar o acusador e exercer autoridade sobre ele, pois tem a garantia do perdão e poderá combater suas acusações.

3.     "Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz..." - A preparação do evangelho é uma arma ofensiva e indica o nosso avanço contra o inimigo. Quando pregamos o evangelho estamos progredindo nos campos de batalha; por isso o apóstolo Paulo usa a figura dos pés, para exemplificar o caminhar à frente, o ganhar terreno. Isso deve motivar cada crente a pregar o evangelho e a fazer discípulos em sua área de atuação.

 

Na próxima semana continuaremos sobre esse tema tão importante para a Igreja, pois de fato estamos em uma grande batalha e precisamos estar munidos de todas as armas espirituais possíveis. Assim como marchamos com as Déboras pelas ruas do nosso bairro, vamos continuar marchando com a pregação do Evangelho da Graça até alcançar toda essa multidão para Cristo.


Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Carta Pastoral 200 - Uma Igreja de Famílias abençoadas

 Carta pastoral – Junho de 2022 – ano VI – 200

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA de famílias abençoadas”

Texto para ler: Efésios 5.22-33; 6.1-4

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O lar e consequentemente a família, foi a primeira instituição criada pelo Senhor. Não existia ainda a Igreja, o Estado, nem qualquer outra instituição, ou organização humana. A família é o alicerce da Sociedade. Alguém já disse que a família é a "célula mater da sociedade", isto evidentemente é verdade, devido à sua importância no plano de Deus para o homem, a sociedade e a Igreja. Por esta razão, devemos empenhar todos os esforços no sentido de preservá-la das corrupções e distorções que há no mundo.

Um dos principais objetivos de Satanás é destruir a família, pois ele sabe que destruindo a família destruirá um fator de grande importância para a sociedade e a Igreja, e por esta razão, não mede esforços para tal intento. Para nos defendermos das astúcias e artimanhas do diabo, é importante que nós voltemos a compreender e a reafirmar os princípios básicos que a Bíblia contém sobre a família. Evidentemente que a Bíblia é a Palavra de Deus e o que a Bíblia fala é o pensamento de Deus. Para termos uma Igreja com famílias abençoadas, vejamos alguns princípios básicos que Precisam Ser Observados:

1.     Foi Deus quem ordenou o casamento, e consequentemente a formação da família - A família não surgiu de uma boa ideia do homem, por achar que ela seria boa para a sociedade. Se fosse assim, deveríamos preparar melhores opções para o futuro, pois o casamento, para muitos, está desacreditado, e a família está de desintegrando a cada dia que passa. Está até mesmo ultrapassada, de acordo com os valores atuais. Contudo, a família é fundamental para a sociedade, porque foi estabelecida por Deus para durar para sempre, e aqueles que obedecem aos padrões de Deus para a família, certamente viverão juntos até que a morte os separe. A Bíblia descreve o casamento, como sendo uma aliança entre um homem e uma mulher. Aliança, é um pacto solene que envolve duas pessoas, e quando quebrada traz consequências.

2.     Por ter origem em Deus, o casamento é bom, e a família é abençoada - Devemos observar que a primeira família foi instituída antes da queda, quando ainda não havia o problema do pecado na raça humana, que futuramente traria sérias consequências. Sabemos que o pecado, que entrou no mundo depois da queda do homem, tornou-se o fator de maior relevância na deterioração da família. Outro fator a considerar é que por causa do pecado, muita gente vê no casamento algo pecaminoso e inferior. Contudo, tudo o que envolve o casamento é bom, pois ele foi criado por Deus, e Deus é bom. O casamento, e a formação da família é algo tão maravilhoso que Paulo compara o relacionamento entre o homem e a mulher, com o relacionamento entre Cristo e sua Igreja, Ef 5.25-27.

3.     A família dentro dos planos de Deus tem dois propósitos: Propósito de Complementação e o Propósito de Gerar Filhos; A mulher foi dada ao homem como auxiliadora, ajudadora, complementadora. Como auxiliadora, ela se adapta ao seu marido e o complementa e é complementada. Temos aqui o princípio da matemática de Deus um mais um é igual a um. Este complemento abrange todas as áreas, tanto física, como emocional, como biológica etc. Ter filhos é receber bênçãos do Senhor. O homem, deve conduzir seus filhos no caminho do Senhor e numa vida de santidade, o que exigirá dele não só conselhos casuais, mas todo um acompanhamento, investimento e ministração na vida espiritual de seus filhos.

Se não queremos sérios problemas futuros com nossos filhos, muito menos a qualidade do relacionamento deles com Deus comprometidos, então precisamos ser sacerdotes dedicados em ministrar e cobrir suas vidas em oração.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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