terça-feira, 26 de abril de 2022

Carta Pastoral 194 - Uma IGREJA de oração (parte 03)

 Carta pastoral – Abril de 2022 – ano VI – 194

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA de oração (parte 03)”

Texto para ler: Efésios 3.14-21

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A oração é o elo que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial. Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo até o Espírito Santo ser derramado com poder no dia de Pentecostes. Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). O apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele.

Deus deseja, de maneira muito gloriosa, levantar Sua Palavra por intermédio de nossas vidas. Tudo o que Deus deseja é a nossa disposição, pois Ele é o Deus que transforma, que muda, que usa situações para mostrar os seus caminhos, a sua vontade. E nesses dias, em que cremos que o avivamento está sobre nós, nossos corações recebem a unção, o fogo do Espírito Santo. Esse é o tempo em que Deus começa a trazer aos corações uma convicção tão forte que o Seu avivamento é muito mais do que alguma coisa de emoção, é muito mais do que simplesmente sentir arrepios. O avivamento é exatamente uma vida totalmente voltada para o Senhor e comprometida com Ele.

Existem obstáculos que nos impedem de ter uma vida de oração e orações respondidas. O que nos impede de ter uma vida de oração eficaz?

1.     Falta de Perdão. Todas as vezes que Jesus falou e ensinou sobre a oração Ele tocou exatamente na falta de perdão. Em Marcos 11:25 Ele diz: "E quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial perdoe as vossas ofensas." Diz a Palavra em Mateus 5:23-24: "Se, pois, aos trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." Em II Coríntios 2:10-11, Paulo diz: "A quem perdoais alguma coisa, também eu; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios."

2.     Iniquidade. A iniquidade destrói o poder da oração. Em Salmos 66:18 está escrito: "Se no meu coração atentar a iniquidade, o Senhor não me ouvirá." A expressão "atentar a iniquidade" significa parecer contente com o pecado. Se no seu coração você se deleita com as coisas do mundo, você vai orar, mas sua oração nem ao menos arranha o céu. Por quê? Porque as coisas
acontecem no mundo espiritual. Tiago 4:3-4 diz: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."

Nestes dias, Deus tem trazido uma Palavra à sua Igreja. E nossa igreja tem experimentado esse tempo de céu aberto, de orações, de atuações poderosas de Deus. O Senhor me trouxe uma palavra de advertência: "Filho avisa à igreja para orar; diz ao meu povo para começar a orar, porque farei maravilhas no meio deles."

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 19 de abril de 2022

Carta Pastoral 193 - Uma Igreja de Oração (parte 02)

 Carta pastoral – Abril de 2022 – ano VI – 193

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA de oração (parte 02)”

Texto para ler: Efésios 3.14-21

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Como cristãos, indagamos: por que e para que oramos? A oração de Paulo pela Igreja de Éfeso nos ajuda responder a essas perguntas.

Havia uma causa que colocava Paulo de Joelhos diante do Pai: que causa era essa? Era a revelação do mistério de que em Cristo todas as divisões são superadas e todas as pessoas são reconciliadas (Ef 3.4-6) e que este propósito de Deus se torna conhecido pela Igreja (Ef 3.10-11). Para isto, os membros da Igreja devem ser tais que todos se constituam em um só corpo e expressão de Cristo no mundo. Quando cada de nós vive esses princípios, a Igreja toda se torna agentes no mundo para a realização dos propósitos de Deus! Esse assunto é sério porque, se a Igreja não cumpre os propósitos para os quais existe, ela perde a razão da sua existência. Torna-se semelhante ao sal insípido que é lançado fora e pisado pelos homens. Por esta causa, coloquemo-nos de joelhos, para que sejamos sal da terra e luz do mundo! Diante desta realidade, para que oramos?

1.     Oramos para o fortalecimento espiritual de cada um de nós (Ef. 3.16-17) - O fortalecimento interior nos capacita a vencer as circunstâncias externas adversas. Quando isto acontece, até o sofrimento traz benefício e transforma-se em motivo de alegria. O fortalecimento se dá através da ação do Espírito Santo que trabalha em resposta à oração e pela habitação permanente de Cristo no coração de cada um de nós. O resultado disto é a firmeza inabalável do crente em qualquer situação.

2.     Oramos para o fortalecimento da comunhão no amor de Cristo (3.18-19) - A experiência do amor de Cristo é “com todos os santos” João Wesley dizia: “Deus não tem nada a ver com uma religião solitária. Ninguém vai sozinho ao céu”. A oração é para que conheçamos o amor de Cristo, na comunhão dos crentes, em sua largura, comprimento, altura e profundidade. Paulo nos convida a contemplar o universo: o céu infinito sobre a nossa cabeça, os horizontes ilimitados ao nosso redor, a profundidade da terra e do oceano debaixo dos nossos pés e diz: o amor de Cristo é tão grande como tudo isto. Enquanto ora, Paulo tem duas figuras em mente para ilustrar a experiência do amor de Cristo na comunhão dos santos: a árvore; Arraigados (enraizados) no amor de Cristo somos como a árvore que está sempre verde e que produz frutos. E o edifício; Alicerçados no amor de Cristo somos edificados casa espiritual para habitação de Deus no Espírito. Na comunhão com os santos, experimentamos a plenitude de Deus. Este é o testemunho mais forte da Igreja na realização do propósito de Deus no mundo.

3.     Oramos para que o Poder de Deus se manifeste (3.20) - Deus é poderoso para fazer além do que pedimos ou pensamos! Esse poder se manifesta no mundo em resposta à oração do povo de Deus. Esse poder já opera em nós. A oração torna esse potencial em realidade! Paulo podia testemunhar: “tudo posso naquele que me fortalece”. O poder que opera em nós é como uma semente que tem todas as possibilidades de Deus para as nossas vidas! A oração nos leva a contemplar Deus como o Pai amoroso e misericordioso, mas também como um Deus soberano e majestoso que tem poder para responder as orações de seus filhos. Por isso, a experiência de oração nos leva à adoração e à glorificação de Deus! Enquanto louvamos e adoramos, Deus age.

Que a nossa vida de oração nos leve à maturidade para percebermos as realidades espirituais e oferecermos ao Pai o perfeito louvor!

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 12 de abril de 2022

Carta Pastoral 192 - Uma Igreja de Oração

 Carta pastoral – Abril de 2022 – ano VI – 192

     Série: “Uma Igreja para SER”

 “Uma IGREJA de oração”

Texto para ler: Efésios 3.14-21

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Para você, oração é alimento ou remédio? Você é uma pessoa de oração, ou apenas ora? Ser uma pessoa de oração é viver sustentado e fortalecido na oração, igual o alimento. É ter uma tal dependência de Deus, que não faz nada sem antes orar. É saber que por meio da oração, alcançamos o impossível. Existem aqueles que apenas oram. Oram quando as coisas estão difíceis, quando não encontram outros recursos e estão desesperados. Só fazem uso quando estão mal, como o remédio.

A oração de Paulo para a Igreja de Éfeso, nos mostra o quanto a Igreja precisa ser de oração, viver em constante oração, pois é somente por meio dela que alcançamos o sobrenatural e temos o conhecimento dos propósitos de Deus para nossas vidas. É preciso uma vida de oração, para receber de Deus a capacidade de entender sua vontade e aquilo que somos e temos de sua parte.

Hoje e nas próximas três semanas vamos refletir um pouco sobre a oração. Se queremos ser uma Igreja relevante e ter uma vida que honra e glorifica ao Senhor, precisamos ser de oração. A vida e o ministério de Paulo nos ensinam com muita clareza a importância e o lugar da oração na vida da Igreja.

1.   Paulo dependia da Oração 1Ts 5.25 – O Apóstolo não se limitava a orar, mas a depender da oração. Não só orava, mas pedia ajuda de oração para os irmãos. Ele aprendeu com o mestre Jesus, que há momentos de nos unirmos em oração uns pelos outros. Não se vence uma guerra sozinho. É preciso levantar-se um exército de intercessores em certos momentos da nossa caminhada, como fez Jesus no Getsêmani. A Bíblia está repleta de momentos em que foi preciso uma nação, uma cidade ou grupo de pessoas se unirem em oração por um propósito. Quem nós pensamos que somos para achar que podemos vencer todas as batalhas sem precisar de ajuda. A dependência da oração também trata com nosso orgulho. Nos faz ser mais humildes, pois ninguém está isento de passar por momentos de aflição e precisar de ajuda. Também nos dá a segurança de que não estamos sozinhos na guerra. Deus sempre coloca ao nosso lado, guerreiros da oração para combater em fé conosco.

2.   Paulo vivia em oração 1Ts 5.17 – Assim como nosso corpo não pode se manter sem comida, nosso espírito não se mantém sem oração. A oração nos conecta com Deus, nos faz andar em espírito. Um corpo bem alimentado, mantém seus nutrientes e imunidade ativados, da mesma forma que uma vida de oração nos mantém protegidos contra os ataques do maligno e o nosso espírito fortalecido contra a força da carne. Na oração modelo (“Pai nosso”) aprendemos que precisamos orar cotidianamente. “o pão nosso de cada dia nos dá hoje” e amanhã? Amanhã eu tenho que orar de novo. “não deixe cair em tentação”, mas a tentação é constante! Então ore constantemente.

3.   Paulo nos inspira a Oração 2Tm 4.7 – A vida e o ministério de Paulo nos mostram que vale a pena ser uma pessoa de oração. Foram tantos desafios, tantos milagres, tantas portas que se abriram por meio da ação sobrenatural de Deus. A cada dia o ativismo está nos tirando do lugar de oração. Aprendemos tanto a fazer as coisas que não estamos deixando Deus fazer por nós. E quando não conseguimos algo, aprendemos a viver sem, pois nos esquecemos que Deus pode fazer por nós. Nós temos a missão de inspirar nossos filhos e a próxima geração a viver em oração.

Melhor que falar sobre oração é orar, melhor que orar é continuar orando. Vamos orar! Orar pela multiplicação dos nossos GCEUs, nossas famílias, nossa cidade e nação. Orar até ver o milagre acontecer.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 5 de abril de 2022

Carta Pastoral 191 - Uma Igreja para quem precisa

 Carta pastoral – Abril de 2022 – ano VI – 191

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Uma IGREJA para quem precisa”

 Texto para ler: Efésios 3.1-13

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Uma empresa fabricante de calçados, enviou dois representantes para duas cidades da Índia, a fim de expandir suas vendas naquele país. Um mês depois, um dos representantes ligou para a empresa dizendo: “olha, podem desistir do comercio aqui, pois ninguém aqui usa sapato. Ninguém tem interesse por calçados porque só andam descalços. Estou voltando para o meu país!” Em seguida, liga o outro representante: “Dobrem a produção! Vamos vender muito aqui, pois ninguém usa calçados ainda.”

A visão que temos de algo é determinante para conduzir nossas ações e motivações. A visão que Deus deu a Paulo a respeito dos gentios, moldaram sua ação em relação a eles para a pregação do Evangelho e o motivou a perseverar nessa missão tão árdua, mas também muito excelente.

Qual a visão que temos em relação aos perdidos desse mundo? Nossas ações visam mais, alcançar o perdido ou nos entreter com os já salvos? A igreja tem que ser relevante para aqueles que precisam, pois só assim ela exerce sua missão de ser luz para os que estão em trevas.

1.   Ser Boas Novas para os sem esperança – Os gentios eram tidos como sem esperança e salvação, pois na concepção dos judeus, só eles eram salvos. Jesus abre as portas da salvação para todos os homens e agora essa Boa Nova deve ser anunciada para todos os homens. As vezes percebemos pessoas selecionando quem evangelizar, como se o evangelho fosse acessível somente para certas pessoas. O Evangelho de Cristo é poderoso para transformar o mais vil pecador. Portanto, por pior que seja a pessoa, ela necessita ouvir a Boa Nova de salvação e saber que Cristo entregou a sua vida para livrá-la da condenação eterna. Essa é a única mensagem capaz de mudar o homem mau, mas como temos privado pessoas de ouvirem essa mensagem, porque estamos muito envolvidos com atividades internas na Igreja.

2.   Ser ponte para os que estão longe – A reconciliação é um ministério, ou seja, um serviço que Deus nos deu. Quando nos recusamos a fazer este papel, estamos sendo infiéis, desobedecendo um chamado de Deus para a nossa vida. O mandamento da ressurreição, conhecido como “a grande comissão” é que preguemos o evangelho a toda criatura. Mais do que nos dar o ministério, o Senhor nos dá a ferramenta poderosa para trazer de volta aqueles que estão desviados do caminho. Muitas vezes nos intimidamos por não saber o que dizer ou que argumentos usar para convencer as pessoas a voltar, mas precisamos agir por fé baseados no que a Bíblia diz: nós já temos a palavra da reconciliação! Na hora certa o Senhor nos dará a chave para falar ao coração das pessoas.

3.   Ser agentes do Amor para aqueles que vivem no ódio - Somos embaixadores da parte de Deus, ou seja, enviados não só com uma mensagem, mas com uma autoridade para quebrar as resistências malignas e restaurar a vida das pessoas. Se compreendermos o poder do nome de Jesus, pelo qual operamos, não haverá desafio ou resistência que nos intimide. Precisamos cumprir o ministério com o coração, cheios de compaixão. É como se o Pai expressasse seu anseio por ter de volta seus filhos através da nossa vida. Isso significa que temos a missão de fazer com que os discípulos que se afastaram sintam que eles são muito importantes para Deus e para nós.

Como expressou Jesus; os doentes é que precisam de médico. Assim deve ser a sua Igreja; relevante para aqueles que precisam.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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