Carta pastoral – Agosto
de 2019 – ano IV – 138
“O
propósito é crescer e amadurecer”
Texto para ler Ef 4.10-16.
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Se
há algo bem notório na igreja é a diversidade. O corpo de Cristo é constituído
por membros, que por sua vez são dotados de dons. Mas com que propósito? Vimos
neste texto de Efésios que o próprio Cristo distribuiu dons à igreja “com
vista (com a intenção, com o propósito) ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”. Os dons
que recebemos tem o propósito de nos aperfeiçoar para servirmos ao corpo com a
finalidade de edifica-lo. “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do
pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4.13).
Ser
aperfeiçoado é ser maduro, e ser maduro é:
1)
Conhecer a vontade de Deus pra nós no
exercício do nosso serviço ao corpo. (Ef 4.12) É
interessante perceber que os nossos dons são instrumentos de Cristo, o cabeça
do corpo, para edificar o corpo, mas também de aperfeiçoar, amadurecer cada um
dos seus membros mediante seu próprio serviço ao corpo. Glória a Deus! Cristo
conheceu a vontade do Pai para Ele, para o seu ministério. (Hebreus 4.14-16)
Ele
foi o sumo sacerdote que ofereceu e foi oferecido como oferta agradável a Deus
e nos deu livre acesso ao trono da graça, para recebermos misericórdia afim de
que nossos pecados fossem perdoados.
2)
Seguir a verdade em amor. (Ef. 4.13) Ter
prazer na lei do Senhor, meditar nela dia e noite afim de que sejamos bem
nutridos e regados, para que não sejamos levados por nenhum vento de doutrina
(Salmo1.1-3). E pela prática da Palavra tenhamos discernimento do bem e do mal
(Hebreus 5.13 e 14).
3)
Viver em comunhão desfrutando da
unidade. (Ef. 4.15 e 16) Em I Coríntios 3.11, Paulo considera
as dissensões como sinal de imaturidade cristã. Ele considera a igreja de
Corinto como uma igreja que não conseguia amadurecer, uma igreja que se
alimentava de leite, pois não sabia se relacionar com todos. Se relacionavam
apenas com quem possuía “afinidades”. “Eu sou de Paulo! Eu sou de Apolo!” Não
entendiam que todos cooperavam para o crescimento da Igreja.
Conclusão
Que
venhamos a crescer para deixarmos os rudimentos da fé para que nos sejam
reveladas “coisas grandes e ocultas” que ainda não conhecemos.
Em Cristo Jesus, esperança da glória. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio