segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Carta Pastoral 114 - A essência da vida cristã


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 114

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“A essência da vida cristã”

Textos para ler: Lc 14. 1-33.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O que nos motiva a viver intensamente a vida cristã? Quais ações são prioridade na vida do seguidor de Cristo?

Ao se reunir com um grupo de fariseus (religiosos legalistas da época) Jesus percebeu que era o momento oportuno para lhes transmitir algumas verdades a respeito das características indispensáveis para uma vida cristã autentica. Essas verdades continuam a ecoar em nosso tempo e é imprescindível que as tomemos como prática.

1.      A essência da vida cristã se baseia no amor Lc 14. 1-6 – enquanto os fariseus estavam em busca de alguma falha em Jesus para o acusar, não foram capazes de perceber o sofrimento de um homem enfermo que necessitava de ajuda. Não é diferente em nosso tempo, enquanto muitos brigam por doutrinas humanas e posições eclesiásticas, não são capazes de erguer os olhos e ver uma multidão faminta e doente precisando de amor.   

2.      A vida cristã, é uma vida de promoção e não de autopromoção Lc 14.7-11 – Jesus confronta os fariseus que estavam a todo tempo buscando se autopromover e ter notoriedade entre os homens. Jesus nos mostra que a essência do cristianismo é servir com humildade e esperar que a honra venha de Deus a nós.

3.      A essência do cristianismo é o altruísmo Lc 14.12-14 – ser seguidor de Cristo é servir ao próximo sem interesse egoísta. É dar sem querer nada em troca, é se dedicar àqueles não tem com que retribuir. Não podemos buscar relacionamentos por interesses, mas por amor, a exemplo de Jesus.

4.      A nossa motivação deve estar centrada em Deus e não nas coisas deste mundo Lc 14.15-24 – nada neste mundo pode nos atrair mais do que a presença de Deus. Nenhum compromisso, conquista humana ou interesse terreno pode sobrepujar o nosso desejo de desfrutar da presença de Deus. Nossos olhos precisam estar focados no céu, aguardando a vinda do Jesus para nos buscar e nos levar para habitar eternamente com Ele na glória.

5.       A vida cristã é uma vida de cruz Lc 14.26-33 – ninguém que segue a Jesus está isento de adversidades e provações. A vida com Jesus se torna autentica na medida que renunciamos os prazeres e hábitos deste mundo:

a.       Renunciar a busca por aprovação humana e priorizar a vontade de Deus vs.26

b.      Renunciar a busca por justiça própria e permitir que o Senhor nos justifique. Assim como Jesus, sofrer a afronta aguardando a intervenção de Deus vs. 27.

c.       Renunciar a busca por riquezas terrenas e amar a Deus sobre todas as coisas vs. 33.

Você está disposto a viver o estilo de vida que Jesus nos propõe? Não há nada mais relevante para nós do que permitir que a vida de Cristo seja a nossa vida diária. Que os interesses do Reino estabeleçam a rota da nossa caminhada na terra. Só assim caminharemos sem fadiga e cansaço. Até a última casa!

                                                                                                             Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Carta Pastoral 113 - Espírito Santo consolador e capacitador


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 113

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“Espírito Santo consolador e capacitador”

Textos para ler: Jo 16.7-11; At 1.8.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

É essencial que reconheçamos a importância do Espírito Santo no propósito eterno de Deus para o homem. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana Sl 104.30. Sem o Espírito Santo, não teríamos a Bíblia 2Pe 1.21, e nenhum poder para proclamar o evangelho At 1.8. Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Esta reflexão, baseada na pregação de domingo que foi transmitida pela irmã Aline Cavalcante traz alguns dos ensinamentos básicos a respeito do Espírito Santo.

O Espírito Santo é o agente da salvação - Nisto Ele convence-nos do pecado Jo 16.7,8, revela-nos a verdade a respeito de Jesus Jo 14.16,26, realiza o novo nascimento Jo 3.3-6, e faz-nos membros do corpo de Cristo 1Co 12.13. Na conversão, nós, crendo em Cristo, recebemos o Espírito Santo Jo 3.3-6; 20.22 e nos tornamos coparticipantes da natureza divina 2 Pe1.4.

O Espírito Santo é o agente da nossa santificação - Na conversão, o Espírito passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora Rm 8.9; 1Co 6.19. Note algumas das coisas que o Espírito Santo faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão do pecado Rm 8.2-4. Ele testifica que somos filhos de Deus, ajuda-nos na adoração a Deus e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus Rm 8.26,27. Ele produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam. Ele é o nosso mestre divino, que nos guiam em toda a verdade Jo 16.13 e também nos revela Jesus e nos guiam em estreita comunhão e união com Ele. Continuamente, Ele nos comunica o amor de Deus e nos alegra, consola e ajuda Jo 14.16.

O Espírito Santo é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle - Esta obra do Espírito Santo relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do Espírito. Quando somos batizados no Espírito, recebemos poder para testemunhar de Cristo e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo At 1.8. Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre Cristo Jo 1.32,33 e sobre os discípulos, e que nos capacita a proclamar a Palavra de Deus At 4.31 e a operar milagres. O plano de Deus é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no Espírito Santo At 2.39. Para realizar o trabalho do Senhor, o Espírito Santo outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de Cristo 1Co 12-14. Estes dons são uma manifestação do Espírito através dos santos, visando ao bem de todos 1Co 12.7-11.

Permita que o Espírito Santo habite sua vida por completo, que sua unção transborde em sua vida! Imagine o que acontecerá em nossa igreja, bairro e cidade quando estivermos transbordando da unção do Espírito Santo.

Cheios do Espírito Santo. Até a última casa!

                                                                                                     Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Carta Pastoral 112 - Jesus Cristo, Deus e homem


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 112

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“Jesus Cristo, Deus e homem”

Textos para ler: Fl 2.5-11.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Às vezes, quando enfrentamos dificuldades, temos a tendência de dizer: “ninguém entende como me sinto!”. No fundo, todos nós ansiamos por alguém que nos compreenda, que saiba como nos sentimos e que nunca nos abandone nos momentos difíceis.

Quando Jesus deixou a glória do céu para nascer em uma manjedoura e viver como ser humano, de que ele abriu mão?

Que tipo de dor e sofrimento você acha que ele experimentou em termos emocionais, físicos, espirituais e nos relacionamentos, durante a sua vida na terra?

O apóstolo João diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Jesus, a segunda Pessoa da Trindade, o criador do universo, se fez carne Jo 1.14, esvaziou-se, deixou sua glória, veio ao mundo e tornou-se servo. Ele habitou entre nós. Foi semelhante a nós em tudo, exceto no pecado. Sofreu fome e sede. O Filho do Altíssimo, concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, nasceu pobre, numa família pobre, em uma cidade pobre. Nasceu num berço simples, cresceu numa casa simples e trabalhou numa carpintaria. Por esvaziar-se de si mesmo, deixar a sua glória e nascer como ser humano, podemos entender que, como nós, Jesus:

1. Enfrentou os desafios dos relacionamentos humanos. Afinal, ele nasceu dentro de uma família. Ele teve pais, irmãos e irmãs. Sabia o que era ser bebê, criança, adolescente e adulto. Ele sabia o que era ter amigos, como Pedro, Tiago, João, Lázaro, Marta e Maria. Por isso, ao dizermos que “ninguém me entende”, precisamos aprender a acrescentar “como Jesus”. Ele passou por tudo que nós podemos passar e nos entende. Por isso, quando buscamos a Cristo por causa de problemas de relacionamento, ele cuida de nós 1 Pe 5.7.

2. Ele enfrentou o fardo do trabalho diário. Será que lembramos que Jesus foi carpinteiro por mais tempo do que foi mestre ou pregador? Ele passou no mercado de trabalho um período maior do que no templo. Na época, ser carpinteiro significava ter talento, ter qualificação especializada e muitos calos nas mãos. Isso significa que ele sofreu na pele o cansaço de um longo dia de trabalho, a frustração de ter uma ferramenta quebrada e pelas desavenças na hora de receber por um trabalho executado. Jesus sabe muito bem o que significa conviver com as várias insatisfações, tentações, pressões e lutas que acompanham a nossa vida profissional. Ele sabe, porque esteve lá. Precisamos deixar que Jesus permaneça ao nosso lado no local de trabalho. Precisamos buscá-lo no meio de um dia super atarefado e com humildade receber a sua ajuda, porque Ele compreende a nossa luta.

3. Ele entende a dor e o sofrimento. Ele foi ridicularizado, muito criticado e rejeitado. Até a ressurreição, nem os próprios irmãos acreditavam nele. Um dos seus discípulos o traiu por dinheiro e os outros o abandonaram na hora mais difícil. E conheceu a dor física muito de perto. Foi esbofeteado, esmurrado, açoitado e torturado. Foi tentado em tudo. Ele é mesmo familiarizado com o sofrimento. Por isso, apesar de todos os sentimentos de rejeição, dor, inferioridade, precisamos saber que temos um Salvador cheio de compaixão que nos entende e nos conforta quando ninguém mais consegue fazer isso.

O Espírito Santo foi a fonte de todo o poder de Jesus durante o seu ministério terreno, por isso Jesus enviou-nos o Espírito Santo para estar conosco, nos transformar e nos encher do poder do alto.

Devemos expressar nossa gratidão por tudo o que Jesus fez por nós ao vir à terra como homem, reconhecendo-o como nosso único Senhor e Salvador, vivendo de um modo digno do que ele é e realizou por nós, adorando-o sem temor e assumindo publicamente o testemunho de sermos discípulos e servos dele.

Por receber tanto amor da parte de Jesus, devemos levar o seu amor a quem sofre. Até a última casa!
                                                                                                               Pr. Luiz Antonio

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Carta Pastoral 111 - Deus Pai, criador todo poderoso


Carta pastoral – Novembro de 2018 – ano III – 111

Série “Fundamentos da nossa Fé”

“Deus Pai, criador todo poderoso”

Textos para ler: Is 45.18; Ne 9.6.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Se alguém chegasse pra você e te perguntasse “quem é Deus?” qual seria a sua resposta? Infelizmente, muitas pessoas não possuem uma resposta correta ou concreta a essa pergunta.

A falta de conhecimento de Deus entre os cristãos, é um dos grandes impedimentos para o avanço do evangelho e para uma vida fundamentada na fé. O Senhor Deus já fazia esse alerta no passado, que o povo era destruído por falta de conhecimento, e essa tem sido a realidade em nossos tempos.

Nesses dias vamos nos aprofundar um pouco mais no conhecimento dos fundamentos da nossa fé; quais alicerces precisam estar edificados nossa vida. Precisamos fortalecer as nossas bases se queremos crescer e vamos refletir sobre os pilares que fundamentam nossa fé. O primeiro pilar é Deus; quem Ele é e qual a visão que preciso ter dEle. Vejamos:

1.      Deus criador Gn 1.1 – a primeira visão que precisamos ter de Deus é que Ele é criador de todas as coisas (Sl 24.1) e como criador, domina sobre tudo e tem propósito para sua criação. Uma vez que fomos criados por Deus, nossa vida só realiza nEle. Paulo ao escrever aos Efésios diz que o Senhor nos elegeu nele antes da fundação do mundo Ef 1.4. Antes que o mundo existisse, Deus já tinha um propósito estabelecido para seus filhos. Ter a visão de um Deus criador é saber que nossa vida tem missão, tem realização em Deus. A criatura só se realiza no criador.

2.      Deus Pai 1Jo 3.1 – outra visão que precisamos ter de Deus, é a de Pai. Pai que gera, que cuida, que educa, que projeta, que corrige. A degradação de nossa sociedade é falta de referência paterna. Temos visto uma geração cada vez mais delinquente por falta de correção, cuidado, abraço e proteção. Se nos falta essa referência paterna no mundo, ela está presente em Deus (Sl 27.10). Ele é nosso protetor, supridor de todas as nossas necessidades, e muito mais que isso, Ele nos ama e nos quer em seus braços. Em seus braços temos consolo, temos descanso.

3.      Deus todo poderoso Is 43.13 – Deus não apenas tem poder, Ele tem TODO PODER. Não há nada que fuja do controle de Deus ou que seja impossível para Ele (Lc 1.37). Não podemos ter uma visão inferior, diminuta de Deus. Quando temos uma visão correta de Deus, nossos problemas e dificuldades são reduzidos a nada diante de sua grandeza. A visão exata de Deus, fez com que Davi não se intimidasse diante de Golias, Elias diante dos profetas de baal, Neemias diante das ruinas de Jerusalém, Daniel diante dos leões...

O conhecimento de Deus é imprescindível para uma vida fundamentada, alicerçada e próspera. Que possamos dizer como Paulo “eu sei em quem tenho crido”.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

                                                                                                            Pr. Luiz Antonio    

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