segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Carta Pastoral 273 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 07

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 07

Textos para ler: Cl 3.17; Gl 2.20

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Como cristãos, nosso papel na vida mudou. Não temos mais a responsabilidade de buscar nossos próprios interesses. Nossa tarefa agora é representar os Interesses de Jesus. Temos de ser sua face, suas mãos e pés para agir por ele na vida de outras pessoas. Representamos Jesus no hospital, no funeral, na cerimônia de casamento. Representamos Jesus quando conversamos com um vizinho.

Não somos deste mundo, mas estamos nele. Atuamos como embaixadores de Cristo 2 Co 5.14-21. Servimos segundo a vontade do Rei Jesus. Trabalhamos como porta-vozes e servos do Reino de Deus - sempre preparados para explicar a esperança que temos, e nos lembrando de que este mundo não é o nosso lar.

Alcançamos os que não creem vivendo de tal forma que os faça perguntar sobre o Rei que representamos. Como embaixadores de Cristo, esforçamo-nos para entender a cultura a fim de poder traduzir a mensagem de Jesus para que compreendam os mandamentos e as diretrizes da sua graça.

Nosso trabalho é mais do que um simples emprego; é nosso mais alto chamado. Contudo, para sermos embaixadores fiéis, temos de tomar uma decisão muito importante, porém simples: queremos impressionar ou influenciar os não cristãos? Se nosso objetivo é impressioná-los, então podemos fazê-lo à distância, mas isso talvez acabe os distanciando também o Reino de Deus. Se queremos influenciar aqueles que ainda não creem em Jesus, temos de nos aproximar o suficiente para que vejam nossos erros e fragilidades, e isso também será o meio pelo qual verão nossa fé como algo real e necessário. Você acha que Deus quer impressionar os não cristãos ou influenciá-los?

Veja algumas sugestões de como expandir sua influência como representante de Jesus:

* Sorria. A Bíblia diz que um olhar amigável traz alegria aja coração Pv 15.30. Você pode influenciar com um simples sorriso.

* Seja simpático. Forneça apoio emocional e incentivo às pessoas estressadas. "[Deus] nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus a, possamos consolar os que estão passando por tribulações" 2Co 1.4.

* Sirva. Quanto mais você servir em amor aos outros, mais os influenciará. O apóstolo Paulo escreveu: "... embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas" 1 Co 9.19.

* Fale. Ser representante de Cristo requer coragem; temos de fazer as pessoas saberem no que cremos. Seu amor não apenas nos constrange a explicar nossa fé, como também, algumas vezes, nos leva a confrontar o mau comportamento dos outros. "Assim o digam os que o SENHOR resgatou, os que livrou das mãos do adversário" Sl 107.2.

* Sacrifique-se, "quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espirito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!" Hb 9.14. Grandes sacrifícios equivalem a grande influência. Isso significa que sua influência só aumentará quando você sair da zona de conforto. Se seus sacrifícios podem mudar o mundo, não é compensador?

Faça esta oração hoje: "Deus, eu quero ser seu representante. Quero que o Senhor use minha vida para influenciar todas as pessoas com quem eu tiver contato hoje. Quero mostrar a profundeza e a amplitude de seu amor".

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 272 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 06

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 06

Textos para ler: 1Jo 3.18

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Pessoas sabem que as amamos quando demonstramos.

Jesus parou. Parou quando as pessoas precisavam de ajuda, conforto, proteção e respostas as suas perplexidades. Ele encarava as interrupções em sua vida como oportunidades divinas para mostrar o amor de Deus aos que estavam em necessidade desesperadora. Sua atitude com relação ao amor é: primeiro mostre, depois fale. Ele definiu amor como ir ao encontro das necessidades. Quando as pessoas eram tocadas por ele, diziam: “um grande profeta se levantou entre nós" e "Deus interveio em favor do seu povo" Lc 7.16.

Jesus expressou seu amor por meio de ações. Ele nos chamou para sermos ativos, mas nunca desejou que ficássemos tão ocupados em salvar o mundo que ignorássemos as interrupções daqueles que estão precisando. Como o Bom Samaritano, Jesus nos quer prontos a deixar nossos compromissos a fim de ajudar alguém necessitado Lc 10.25-37. A Bíblia diz: "Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?" 1 Jo 3.17.

Jesus demonstrou que fé e serviço andam juntos. Quando a mulher de má reputação ungiu seus pés com um perfume caro e os lavou com suas lágrimas, enxugando-os com os cabelos, Jesus lhe disse: "Sua fé a salvou; vá em paz" Lc 7.50. Serviço era um reflexo de sua fé em Deus. Quando os discípulos de João Batista perguntaram a Jesus se ele era realmente o Cristo, sua resposta apontou para seu trabalho:

"Voltem, e anunciem a João, o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas suo pregadas aos pobres" Lc 7.22.

Como Tiago mais tarde ensinou, devemos ser praticantes da Palavra e não somente ouvintes: De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem, porém, lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta Tg 2.14-17.

Ao demonstrar nosso amor, nenhuma tarefa deve ser considerada menor. Jesus especializou-se em serviços que muitas pessoas tentavam evitar: lavar os pés, ajudar crianças, preparar o café da manhã e servir os leprosos. Nada o rebaixava porque seu trabalho era fruto do amor.

Jesus disse que nossos atos de amor devem ser bem práticos; mesmo oferecer um copo de água no nome dele é um ato de amor Mt 10.42. Há muitas necessidades no mundo. Talvez você possa satisfazer algumas delas:

* Ajudar alguém a limpar a casa.

* Tomar conta do filho de um vizinho.

* Levar comida para um preso.

* Cuidar de um doente.

* Começar a perguntar: "Como eu posso servi-lo hoje?"

Nós servimos a Deus quando servimos aos outros, e servimos melhor juntos Ec 4.9. Como nosso pequeno grupo pode trabalhar unido para ajudar alguém ao nosso redor?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                             
Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 271 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 05

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 05

Textos para ler: Rm 12.16; 2Co 5.20

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Essa é a mensagem que devemos transmitir ao mundo, mas se só temos amigos cristãos ficamos limitados na tarefa de compartilhar as Boas Novas. Por outro lado, Jesus entendeu que sua missão era buscar o perdido e por isso fez amizade com aqueles que precisavam ser amigos de Deus.

A Bíblia diz que quando os fariseus viram Jesus em companhia de pessoas sem reputação, perguntaram: "Por que o mestre de vocês come com publicanos e 'pecadores'?". Ouvindo isso, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: 'Desejo misericórdia, não sacrifícios. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores." Mt 9.11-13. Jesus sabia qual era seu propósito e isto o permitiu ficar à vontade em companhia dos não cristãos. Não se preocupava quando era acusado de ser amigo de pecadores Lc 19.7, porque ele estava fazendo exatamente o que o Pai o havia enviado para fazer: persuadir homens e mulheres a se reconciliar com Deus 2 Co 5.20.

Da mesma forma, Jesus quer que sejamos seus representantes, falando aos que ainda estão fora de sua família. Apesar disso, há ninhos cristãos tão isolados e desconectados dos não cristãos que raramente têm uma conversa significativa com um deles. Quanto mais tempo de vida cristã temos, mais nos isolamos dos não cristãos; e, quanto mais isolados deles, mais incomodados nos sentimos em sua companhia. No fim, não temos mais amizade com quem Jesus quer que alcancemos.

Jesus entende que nosso testemunho aos não cristãos começa com amizade: conquistamos o direito de compartilhar o evangelho por meio do relacionamento. A questão é: pessoas não se importam com quanto você sabe, até que saibam quanto você se importa. Os não cristãos, como muitos de nós, estão buscando amizades profundas, verdadeiras e incentivadoras.

O apóstolo Paulo disse que devemos tentar achar um "ponto em comum" com os não cristãos, para que assim possamos falar de Cristo: "Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser coparticipante dele" 1 Co 9.23. Buscar, um ponto em comum, expressa uma atitude de amizade, na qual nos concentramos no que é positivo, naqueles afastados da fé.

Quando Jesus começou a falar com a mulher perto do poço Jo 4.4-26, procurou um ponto em comum em vez de condená-la. Como resultado, ela não apenas se reconciliou com Deus, mas também levou seus amigos e familiares à presença de Jesus. Vemos nesse acontecimento um exemplo de que nossa amizade com os não cristãos requer entendermos as diferenças entre amá-los e amar o que fazem.

Em Jo 3.16, lemos: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito...". Fica claro que Deus ama as pessoas do mundo, mas isso não é o mesmo que amar os valores do mundo. A Bíblia diz: "Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" 1 Jo 2.15.

A construção de amizades requer:

* Cortesia: "O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um" Cl 4.6.

* Frequência: passe tempo com os não cristãos a fim de fazer amizade com eles.

* Autenticidade: "O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom" Rm 12.9.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 270 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 04

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

 Somos chamados para Juntos alcançar outros 04

 Textos para ler: Rm 15.7

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Devemos aceitar os outros como Jesus nos aceita.

Apesar de tudo o que temos de ruim, Jesus demonstrou "... seu amor por nós [morrendo] em nosso favor quando ainda éramos pecadores" Rm 5.8. Ele nos aceita como filhos amados Ef 1.5, a despeito de nossa vida desordenada, das motivações impuras e das atitudes irritantes. Sua aceitação não fecha os olhos ao nosso pecado, mas reconhece que somos obra de arte criada por Deus — cada um de nós é único, moldado como filho de Deus, criado para um propósito especifico Ef 2.10.

Uma das maneiras de demonstrar amor uns aos outros é aceitando-nos mutuamente, como Cristo nos aceita Rm 15.7. Isso glorifica a Deus. O "outro" deve ser também aquele que não crê, pois, mesmo sendo pecador, Cristo morreu por ele: "... como haveria eu de julgar os de fora da igreja?" 1 Co 5.12. Isso não significa que devemos ignorar o pecado. A rejeição pelos de fora da igreja está baseada em medo e preconceito, porque achamos que eles têm de ser iguais a nós para poderem estar em nossa companhia.

Jesus não temia ser amigo dos não cristãos Lc 19.7. Ele não focalizava o pecado passado, mas a pessoa, como Deus queria que fosse ao criá-la. Jesus entendia que aceitá-la não é o mesmo que aceitar seus pecados. Como se costuma dizer: "Ame o pecador e não o pecado". Um dos melhores exemplos está na história de Zaqueu, o cobrador de impostos Lc 19.1-10. Nesse encontro aprendemos algumas características do tipo de aceitação que Jesus tinha:

Primeiro não importa onde você esteja, Jesus irá a seu encontro. Precisamos aceitar os não cristãos independente das circunstâncias em que vivem — olhar para eles como Jesus olha: com amor", Jesus sabe de todas as coisas que já fizeram tudo o que disseram ou pensaram, e ainda assim os ama e aceita. Devemos agir da mesma forma!

Uma das expressões mais profundas de amor é a aceitação. Demonstramos o amor de Deus aos descrentes quando passamos tempo com eles. O tempo é uma dádiva preciosa porque é algo que não pode ser recuperado. Há pessoas que estão fazendo de tudo para receber atenção, desesperadas por alguém que lhes dedique um pouco de tempo. Precisam saber que Deus se importa com elas e as criou deliberadamente, e para um propósito.

Em segundo lugar, não importa do que as pessoas o têm chamado. Mesmo com todos chamando Zaqueu de pecador, Jesus o chamou pelo nome e estendeu-lhe sua amizade. Essa oferta de amizade mudou o coração de Zaqueu. Jesus quer que façamos o mesmo. O Senhor deseja que alcancemos o perdido com amor e aceitação. Quer que o vejamos como ele o vê e o tragamos para os propósitos do Reino de Deus por meio do amor genuíno e da amizade.

Em terceiro lugar, não importa o que você já tenha feito, Jesus não o rejeitará. Bom comportamento nunca foi pré-requisito para amizade com Jesus. Ele ama e aceita as pessoas, apesar do que já tenham feito. Jesus está muito mais interessado em nos mudar do que em nos condenar. Zaqueu deve ter pensado que não era bom o suficiente para convidar Jesus para ir à sua casa, mas Jesus já havia pensado nisso. Não importam quais tenham sido suas ações, Jesus ainda diz: "Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei" Jo 6.37. Jesus não apenas tem um propósito e um plano para sua vida, como também tem um plano e um propósito para aqueles que ainda não creem nele. E por isso que deseja que alcancemos e acolhamos outros na família de Deus.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Carta Pastoral 269 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 03

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

 Somos chamados para Juntos alcançar outros 03

Textos para ler: 1Pe 4.9

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Coração aberto nos leva a ter lares abertos.

A hospitalidade não é só uma opção para os cristãos. É um mandamento (Is 58.6-9; Lc 14.12-14). Recebemos a ordem de praticar a hospitalidade - considerando desde o exemplo do patriarca Abraão, que viu se aproximar dele três visitantes santos Gn 18, até o sábio conselho deixado pelo apóstolo Paulo Rm 12.13.

Para determinadas pessoas, a hospitalidade é algo tão natural como respirar. Para outros, a prática é uma conquista. Para todos, é um dom a ser cultivado (I Pe 4.9). Muitos entre nós receberam esta ferramenta notável para exercer o ministério - o milagre de um lar cristão. Se os cristãos abrissem suas casas e praticassem a hospitalidade como determinado pelas Escrituras, poderíamos modificar a estrutura da sociedade de forma significativa. Poderíamos desempenhar um papel importante na redenção espiritual, moral e emocional. Pense no impacto que a igreja teria na sociedade se apenas quatro ou cinco famílias de cada congregação cuidassem de algumas crianças, nutrindo-as com amor e levando-as a Cristo. Se uma área urbana possuísse umas cem igrejas, 400 ou 500 crianças, no mínimo, acabariam sendo envolvidas.

Muitas pessoas que dizem seguir a Cristo não compreendem as bases do que é hospitalidade. Acabamos por permitir que a sociedade imponha sobre nós o seu modelo.

A sociedade diz: "Quero impressionar você com minha bela casa, com a decoração e com a maravilhosa comida que sei preparar". A hospitalidade, no entanto, diz: "Esta casa, na verdade, não é minha. É uma dádiva do meu Mestre. Sou seu servo e a uso como ele deseja". A hospitalidade não tenta impressionar, mas servir. A sociedade privilegia as coisas materiais: "Assim que eu terminar minha casa, decorar a sala de visitas e deixar tudo em ordem e arrumado, vou começar a receber pessoas"; "Fulano e Ciclano estão vindo, preciso comprar isso e aquilo antes que cheguem". A hospitalidade privilegia as pessoas: "Não temos cadeiras, mas podemos nos sentar no chão". A sociedade: "Tudo isto é meu - os quartos, os enfeites... Olhem, por favor, podem admirar'. A hospitalidade sussurra: "O que é meu é seu" At 2.44. Ela deixa o orgulho de lado e não se preocupa se outras pessoas virem nossa humanidade.

A igreja de hoje precisa mergulhar em hospitalidade não egoísta, amorosa e cheia de aceitação. Se não desenvolvermos um verdadeiro espírito de aceitação em nossas igrejas-família, a hospitalidade que oferecermos ao mundo será hipócrita. Quando nosso lar e nossa igreja forem o que Deus pretende que sejam, será natural abrirmos as portas para os que nos rodeiam.

É espantoso saber que muito poucos cristãos já tiveram acesso à vida de seus vizinhos, que são parte da herança que nosso Pai deseja que administremos. Poucos entre nós estão tentando encontrar meios de servi-los e estender-lhes misericórdia. Frequentemente, nosso cristianismo oficial e nossos compromissos nos tornam menos acessíveis, em vez de mais disponíveis

Se os cristãos, começassem a praticar a hospitalidade, poderíamos desempenhar papéis significativos na redenção da nossa sociedade. Não existe melhor lugar para tratar de redenção da sociedade do que um lar cristão que deseja servir; quanto mais lidarmos com o cativo, o cego, o oprimido, mais nos conscientizaremos de que, neste mundo sem abrigo, um lar cristão é um milagre que deve ser compartilhado.

Em resumo, é o que podemos oferecer quando abrimos nossa casa com o verdadeiro espírito de hospitalidade: ABRIGO E CURA.

Como podemos exercer a hospitalidade hoje? O que podemos fazer para que mais pessoas sejam alcançadas?

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Carta Pastoral 268 - Somos chamados para Juntos alcançar outros 02

 Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos chamados para Juntos alcançar outros 02

Textos para ler: Fl 1.27

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

"Nós" é mais poderoso do que "eu".

Há mais força na parceria, principalmente se nos unimos para falar de Jesus ao mundo.

Evangelização é sempre um trabalho de equipe, mesmo quando achamos que estamos nos esforçando sozinhos. A realidade é que quando levamos alguém a Cristo, essa pessoa já recebeu a influência do Espirito Santo em sua vida — bem como a influência de outros cristãos, direta ou indiretamente. Paulo escreveu: "Eu plantel, Apoio regou, mas Deus é quem fez crescer” 1Co 3.6.

Devemos trabalhar como "cooperadores de Deus" 1 Co 3.9, porque "maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas" Ec 4.9. Este é o valor dos pequenos grupos: permitir que trabalhemos lado a lado num esforço de levar nossos amigos e familiares a Cristo. Como aqueles quatro amigos que levaram o paralítico até Jesus Mc 2.1-12, podemos concentrar nossas forças e encorajar uns aos outros para trazer nossos amigos à presença dele.

De fato, se você nunca experimentou o privilégio e a alegria de ajudar alguém a se aproximar de Cristo, hoje pode ser a grande virada em sua vida — se anime por poder ajudar alguém a vir até Jesus como parte do esforço do grupo. Você não tem de fazer tudo sozinho; Deus planejou que trabalhássemos juntos, lado a lado.

O primeiro passo a ser dado em seu pequeno grupo é a oração conjunta. Antes de começar a testemunhar, é preciso orar. Não se pode orar pelas pessoas sem se interessar por elas. Aqui estão quatro sugestões de como seu grupo pode orar por amigos e familiares não-cristãos:

·       Ore por oportunidades de falar sobre Jesus Cl 4.3. Peça a Deus que lhe de oportunidade de contar aos outros sobre Jesus e de convidá-los a ir à igreja. Não duvide disso — Deus responderá essa oração!

·       Peça a Deus que prepare o coração daqueles que você irá alcançar. Sabe como Deus amolece corações? Mandando chuva. Toda vez que você vir alguém atravessando uma tempestade em sua vida, saiba que Deus está amolecendo o coração dessa pessoa.

·       Clame para Deus amolecer seu coração. Diga: "Serei honesto, Senhor. Não me preocupo muito com outras pessoas. Preocupo-me mais comigo. Penso em meus planos, em minhas prioridades e em minha família". Logo, Deus preencherá seu coração com um desejo intenso de falar do Amor Dele para outras pessoas.

·       E, finalmente, ore para que a palavra do Senhor se propague rapidamente e receba a honra merecida, como aconteceu entre vocês, exatamente como entre os cristãos do primeiro século.

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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