terça-feira, 13 de agosto de 2024

Carta Pastoral 261 - Juntos Somos Melhores 02

Carta pastoral – ano VI

Série: “Juntos Somos Melhores”

Somos levados a amar a família de Deus 2

Textos para ler: Jo 13.34

Queridos e amados irmãos, que a Graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

A Bíblia diz sobre amar nossos inimigos. Como podemos aplicar esse ensinamento em nossas vidas?

Amar é um ato decidido!

Deus diz que temos de decidir amar. Devemos amar os outros cristãos a despeito do que sintamos por eles ou de quão "não amáveis" possam parecer. Não importa a dificuldade, temos de amar, de maneira ativa, consistente e profunda, todo cristão que Deus coloca em nossa vida, congregação e pequeno grupo.

Amar é um mandamento. A decisão de amar é um ato de obediência. Deus considera o amor de uns para com os outros tão essencial que diz ser nosso dever amar (I João 4.21). Essa lição é tão importante que o apóstolo João apresenta repetidas vezes o amor como sinônimo de obediência: se você ama Jesus, obedece a seus mandamentos João 14.15, 23-24; 1João 2.3, 5.3; 2João 6).

Amor não é mais uma paixão de adolescência ou um relacionamento ditado pelas compatibilidades. Em vez disso, é, e sempre foi, como o da mãe que cambaleia até o berço de seu filho pela quinta vez durante uma noite, ou de um passageiro que cede seu lugar num bote salva-vidas para que outra pessoa possa ser resgatada num naufrágio.

Que diferença faz para um não-cristão ver cristãos se amando uns aos outros?

Amor é Cristo na cruz, morrendo por nós, mesmo quando ainda estávamos perdidos em nossos pecados (Romanos 5.8). Jesus quer que olhemos para o próximo como filho precioso de Deus, merecedor de tempo, atenção e energia. Como membros da família de Deus, devemos escolher amar, e não a quem amar.

Amor requer comunidade. Não podemos obedecer ao mandamento de Cristo se ficarmos isolados. Temos de nos conectar aos outros para amá-los. Estar em comunidade obriga-nos a conviver com pessoas difíceis e entender que todos temos deficiências e virtudes.

Como podemos amar pessoas que têm visões ou estilos de vida diferentes dos nossos?

Deus nos fez diferentes e sabe que temos perspectivas e necessidades distintas. As dores, os hábitos e as dificuldades presentes em todo grupo criam um potencial para conflitos. Porém, o objetivo de Deus é usar esses conflitos para nos ajudar a crescer na semelhança de Cristo.

O amor implica padrões elevados. Jesus disse que temos de ser para os outros o que ele é para nós. O amor de Cristo não é egocêntrico, mas sacrificial e submisso à vontade do Pai. Seu padrão de amor é pessoal — estende-se ao que não merece, esquecendo dos erros e alcançando as necessidades do coração humano.

O amor tem padrões tão desafiadores que só podemos alcançá-los se, fielmente, nos adaptarmos a Galatas 2.20: "Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". A pessoa que vejo como não merecedora de amor, mas a quem amo agora, amo-a pela fé no Filho de Deus, que a amou primeiro e se entregou por ela.

O que a igreja pode fazer para promover uma cultura de amor e aceitação?

Como comunidade de cristãos dirigida por propósitos, nosso amor não deve ser medido pelo mínimo esforço que fazemos, nem se limitar aos que parecem merecê-lo. Nosso padrão de amor verdadeiro é que Deus"... nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados [.] visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros" (1Jo 4.10,11)

Amar a Deus, Amar o próximo e Fazer Discípulos. Até a última casa!

                                                                                               Pr. Luiz Antonio

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