Carta pastoral – ano VI
Série: “Juntos Somos Melhores”
“Somos levados a amar a família de Deus 2”
Textos para ler: Jo 13.34
Queridos e amados irmãos, que a Graça
e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A Bíblia diz sobre amar nossos inimigos. Como podemos
aplicar esse ensinamento em nossas vidas?
Amar é um ato decidido!
Deus diz que temos de decidir amar. Devemos amar os
outros cristãos a despeito do que sintamos por eles ou de quão "não
amáveis" possam parecer. Não importa a dificuldade, temos de amar, de
maneira ativa, consistente e profunda, todo cristão que Deus coloca em nossa
vida, congregação e pequeno grupo.
Amar é um mandamento. A decisão de amar é um ato de
obediência. Deus considera o amor de uns para com os outros tão essencial que
diz ser nosso dever amar (I João 4.21). Essa lição é tão importante que o
apóstolo João apresenta repetidas vezes o amor como sinônimo de obediência: se
você ama Jesus, obedece a seus mandamentos João 14.15, 23-24; 1João 2.3, 5.3;
2João 6).
Amor não é mais uma paixão de adolescência ou um
relacionamento ditado pelas compatibilidades. Em vez disso, é, e sempre foi,
como o da mãe que cambaleia até o berço de seu filho pela quinta vez durante
uma noite, ou de um passageiro que cede seu lugar num bote salva-vidas para que
outra pessoa possa ser resgatada num naufrágio.
Que diferença faz para um não-cristão ver cristãos se
amando uns aos outros?
Amor é Cristo na cruz, morrendo por nós, mesmo quando
ainda estávamos perdidos em nossos pecados (Romanos 5.8). Jesus quer que
olhemos para o próximo como filho precioso de Deus, merecedor de tempo, atenção
e energia. Como membros da família de Deus, devemos escolher amar, e não a quem
amar.
Amor requer comunidade. Não podemos obedecer ao
mandamento de Cristo se ficarmos isolados. Temos de nos conectar aos outros
para amá-los. Estar em comunidade obriga-nos a conviver com pessoas difíceis e
entender que todos temos deficiências e virtudes.
Como podemos amar pessoas que têm visões ou estilos
de vida diferentes dos nossos?
Deus nos fez diferentes e sabe que temos perspectivas
e necessidades distintas. As dores, os hábitos e as dificuldades presentes em
todo grupo criam um potencial para conflitos. Porém, o objetivo de Deus é usar
esses conflitos para nos ajudar a crescer na semelhança de Cristo.
O amor implica padrões elevados. Jesus disse que
temos de ser para os outros o que ele é para nós. O amor de Cristo não é
egocêntrico, mas sacrificial e submisso à vontade do Pai. Seu padrão de amor é
pessoal — estende-se ao que não merece, esquecendo dos erros e alcançando as
necessidades do coração humano.
O amor tem padrões tão desafiadores que só podemos
alcançá-los se, fielmente, nos adaptarmos a Galatas 2.20: "Assim, já
não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". A pessoa que vejo como
não merecedora de amor, mas a quem amo agora, amo-a pela fé no Filho de Deus,
que a amou primeiro e se entregou por ela.
O que a igreja pode fazer para promover uma cultura
de amor e aceitação?
Como comunidade de cristãos dirigida por propósitos,
nosso amor não deve ser medido pelo mínimo esforço que fazemos, nem se limitar
aos que parecem merecê-lo. Nosso padrão de amor verdadeiro é que Deus"...
nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados [.] visto que
Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros" (1Jo 4.10,11)
Amar a Deus, Amar o próximo e
Fazer Discípulos. Até a última casa!
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