terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Carta Pastoral 187 - Como ser Igreja?

 Carta pastoral – Fevereiro de 2022 – ano VI – 187

     Série: “Uma Igreja para SER”

“Como ser IGREJA?”

Texto para ler: Efésios 1.1-6

Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Como ser Igreja nesse tempo? Como as pessoas desse mundo espera que sejamos? Como devemos nos comportar e nos apresentar diante da sociedade?

Essas são perguntas que precisamos nos fazer constantemente, pois há um propósito e uma missão para a Igreja de Cristo realizar na terra. O Senhor espera de nós uma postura e uma posição, mas será que estamos nos posicionando da maneira que Ele nos criou para ser?

O apóstolo Paulo nos aponta algumas características indispensáveis de uma Igreja que quer se posicionar nesse mundo para ser relevante e cumprir o propósito de Deus:

1.   Precisamos reclamar menos e glorificar mais Ef 1.3 – A Palavra de Deus nos afirma que somos abençoados com todas as bençãos espirituais. Preste atenção! Já fomos abençoados. Em Cristo Jesus somos mais que vencedores. Mas quando olhamos para o comportamento de alguns irmãos, parece que essa verdade não condiz com sua vida, pois vive reclamando de tudo. Não consegue enxergar o que tem, apenas o que não tem. Só olha a vida na ótica do pessimismo. Só sabe murmurar! Vive lamentando como se Deus não fizesse nada por ele. Fala mais de suas mazelas do que das bençãos que recebeu de Deus. Precisamos glorificar a Deus em todo o tempo e manifestar ao mundo as suas obras maravilhosas.

2.   Precisamos ser menos do mundo e mais do céu Ef 1.4 – O céu não é só nosso destino, é nossa origem. Paulo diz em Fl 3.20 que nossa pátria é no céu. Fomos escolhidos antes da fundação do mundo para representar o céu. Somos os representantes máximos do céu aqui no mundo. Portanto nossa vida precisa refletir nossa origem. Se conhecemos um mineiro, carioca ou baiano por seu jeito de falar, o que em nossa vida mostra que somos do céu? Muitos crentes ainda não se desintoxicaram do mundo; falam de coisas imorais, têm uma mente contaminada por coisas impuras, se vestem e se comportam como o mundo e seus desejos e apegos são mais para as coisas desse mundo do que aquilo que é do céu.  Nosso comportamento, linguagem, jeito de vestir e viver precisa mostrar que fomos escolhidos para sermos santos, que não somos desse mundo.

3.   Precisamos ser menos escravos e mais Filhos Ef 1.5 – É lamentável perceber que muitos ainda não descobriram essa maravilhosa verdade; SOMOS FILHOS DE DEUS! Muitos vivem como se fossem apenas servos, escravos. A vida cristã é para eles um fardo pesado, pois não entenderam que podem ter liberdade e intimidade com Deus. Vivem como aquele irmão mais velho do filho pródigo, que não tinha a liberdade em sua casa de se alegrar com seus amigos. A religião escraviza, mas Cristo nos liberta e nos faz filhos de Deus. O escravo faz por obrigação e medo da punição, mas o filho faz por alegria e desejo de satisfazer o Pai. O escravo só vive de migalhas, mas o Filho tem ousadia de pedir o que deseja ao Pai, sabendo que não lhe será negado. Como é triste ver pessoas tão longe de Deus, quando poderiam estar em seus braços de amor vivendo em intimidade e relacionamento de Pai e Filho. Esse é o desejo de Deus!

Com essas características em nossas vidas, seremos uma Igreja relevante e impactaremos o mundo. Faremos com que o mundo tenha o desejo de ter o que temos e ser o que somos.  

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                            Pr. Luiz Antonio

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