segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Carta Pastoral 172 - O Amigo Espírito Santo

 Carta pastoral – Agosto de 2021 – ano V – 172

     Série: “O Tempo do Espírito Santo”

“O Amigo Espírito Santo”


Texto para ler:  Atos 1:8; 2:1-4

 Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

O dia de Pentecostes é uma das datas mais significativas da história da Igreja, pois foi quando o Espírito Santo foi derramado pela primeira vez. Cento e vinte irmãos permaneciam unidos em oração, em Jerusalém, esperando a promessa que Jesus lhes fizera. De repente, um vento soprou naquele cenáculo e todos foram cheios do Espírito, falando em outras línguas e manifestando a Glória de Deus.

A experiência de Pentecostes não é apenas histórica (algo que aconteceu um dia). Ela deve acontecer com cada crente e ser renovada sempre. Nossa relação com o Espírito é decisiva para uma vida vitoriosa. Por isso, vamos dedicar algumas reuniões do GCEU neste mês e mergulhar nesta verdade, entender o papel do Espírito Santo como nosso melhor amigo e buscar mais intimidade com Ele, pois esse é o Tempo do Espírito Santo. Vamos começar hoje, nos lembrando daquele dia em que houve o primeiro derramar e tirar lições preciosas daquela experiência...

 

1.    O derramar do Espírito foi uma promessa de Jesus, cujo propósito principal é nos capacitar como suas testemunhas – Atos 1:8 – O enchimento do Espírito visa a nos fortalecer e principalmente nos capacitar para pregar o evangelho, manifestando sinais sobrenaturais que confirmem a Palavra. O resultado imediato daquele derramar no dia de Pentecostes foi que Pedro se levantou, pregou e três mil pessoas se converteram. Precisamos sempre nos concentrar no propósito, para que a unção não se perca. (ler Atos 2:38-41).

2.    A perseverança em buscar é uma das marcas daqueles que são cheios do Espírito Santo – Atos 2:1 – Uma vida de unção é para os sedentos. Aqueles cento e vinte discípulos só foram cheios porque perseveraram juntos em oração, por muitos dias, buscando a promessa do derramar do Espírito. Eles tiveram que renunciar a muitas coisas e insistir no propósito, até verem o mover de Deus. (ler Isaías 44:3 e Jeremias 29:13).

3.    Ser cheio do Espírito é uma experiência divina e espiritual – Atos 2:2 – Muita gente confunde a unção do Espírito com mera emoção. O vento que soprou naquele lugar veio do céu, não foi produzido por nenhuma técnica humana. O motivo pelo qual muitos crentes “sentem a unção”, mas não manifestam os frutos sobrenaturais em suas vidas é que se limitam à dimensão emocional. São tocados pela música, pelo pregador, pelo entusiasmo dos outros, mas não se conectam realmente à fonte que é o Espírito Santo. Eles se contentam só com a sensação e não buscam algo mais profundo.

4.    O propósito do enchimento do Espírito é fazer de nós tochas vivas – Atos 1:3 – Um dos sinais que ocorreram no dia de Pentecostes foi que se podia ver chamas de fogo sobre a cabeça de cada um daqueles cento e vinte irmãos. Obviamente, isso não continua acontecendo literalmente cada vez que alguém é cheio do Espírito, mas representa algo que Deus quer fazer ao nos encher: levantar-nos como tochas acesas, capazes de iluminar os ambientes onde vivemos e de incendiar outras pessoas com o mesmo poder.

 

Agora vamos investir um tempo orando por enchimento do Espírito em nossas vidas. Se você ainda não foi batizado no Espírito e não ora em línguas, ore especificamente por revestimento de Poder e para receber pela fé o batismo e orar em línguas. Ore também por aqueles que reconhecem que esfriaram e precisam de um renovo na unção.

Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!

 

                                                                                                          Pr. Luiz Antonio

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