Carta pastoral – Agosto de 2021 – ano V – 172
Série: “O Tempo do Espírito
Santo”
“O Amigo Espírito Santo”
Texto para ler: Atos 1:8; 2:1-4
O dia de Pentecostes é uma das datas mais
significativas da história da Igreja, pois foi quando o Espírito Santo foi
derramado pela primeira vez. Cento e vinte irmãos permaneciam unidos em oração,
em Jerusalém, esperando a promessa que Jesus lhes fizera. De repente, um vento
soprou naquele cenáculo e todos foram cheios do Espírito, falando em outras
línguas e manifestando a Glória de Deus.
A experiência de Pentecostes não é apenas
histórica (algo que aconteceu um dia). Ela deve acontecer com cada crente e ser
renovada sempre. Nossa relação com o Espírito é decisiva para uma vida
vitoriosa. Por isso, vamos dedicar algumas reuniões do GCEU neste mês e
mergulhar nesta verdade, entender o papel do Espírito Santo como nosso melhor
amigo e buscar mais intimidade com Ele, pois esse é o Tempo do Espírito Santo. Vamos
começar hoje, nos lembrando daquele dia em que houve o primeiro derramar e tirar
lições preciosas daquela experiência...
1.
O derramar do Espírito foi uma promessa de Jesus, cujo propósito
principal é nos capacitar como suas testemunhas – Atos 1:8 – O enchimento do
Espírito visa a nos fortalecer e principalmente nos capacitar para pregar o
evangelho, manifestando sinais sobrenaturais que confirmem a Palavra. O
resultado imediato daquele derramar no dia de Pentecostes foi que Pedro se
levantou, pregou e três mil pessoas se converteram. Precisamos sempre nos
concentrar no propósito, para que a unção não se perca. (ler Atos 2:38-41).
2.
A perseverança em buscar é uma das marcas daqueles que são cheios
do Espírito Santo – Atos 2:1 – Uma vida de unção é para os sedentos. Aqueles cento e vinte
discípulos só foram cheios porque perseveraram juntos em oração, por muitos
dias, buscando a promessa do derramar do Espírito. Eles tiveram que renunciar a
muitas coisas e insistir no propósito, até verem o mover de Deus. (ler Isaías
44:3 e Jeremias 29:13).
3.
Ser cheio do Espírito é uma experiência divina e
espiritual – Atos 2:2 – Muita gente confunde a unção do Espírito com mera
emoção. O vento que soprou naquele lugar veio do céu, não foi produzido por
nenhuma técnica humana. O motivo pelo qual muitos crentes “sentem a unção”, mas
não manifestam os frutos sobrenaturais em suas vidas é que se limitam à
dimensão emocional. São tocados pela música, pelo pregador, pelo entusiasmo dos
outros, mas não se conectam realmente à fonte que é o Espírito Santo. Eles se
contentam só com a sensação e não buscam algo mais profundo.
4.
O propósito do enchimento do Espírito é fazer de nós tochas vivas
– Atos 1:3 – Um dos sinais que ocorreram no dia de Pentecostes foi que se podia
ver chamas de fogo sobre a cabeça de cada um daqueles cento e vinte irmãos.
Obviamente, isso não continua acontecendo literalmente cada vez que alguém é
cheio do Espírito, mas representa algo que Deus quer fazer ao nos encher:
levantar-nos como tochas acesas, capazes de iluminar os ambientes onde vivemos
e de incendiar outras pessoas com o mesmo poder.
Agora vamos investir um
tempo orando por enchimento do Espírito em nossas vidas. Se você ainda não foi
batizado no Espírito e não ora em línguas, ore especificamente por revestimento
de Poder e para receber pela fé o batismo e orar em línguas. Ore também por
aqueles que reconhecem que esfriaram e precisam de um renovo na unção.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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