Carta
pastoral – Abril de 2018 – ano III – 084
Série
“Alinhando a visão”
“Como
podemos cooperar na edificação da Igreja”
Textos
para ler: At 2.42,44,46; 1Pe 2.2; Ef
2.21; Ef 4.15-16
Queridos e amados irmãos,
que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Após algumas semanas
refletindo sobre os ministérios e suas funcionalidades na edificação da Igreja,
creio que em cada coração já começa sinalizar o desejo de ser um edificador da
Casa de Deus. Vamos hoje falar algumas indispensáveis para essa edificação:
A) Precisamos nos reunir
De nada adianta
falarmos de edificação se somos individualistas e isolados. A reunião é
extremamente importante para a edificação do Corpo. Quando estamos em Cristo,
sentimos necessidade dos outros membros do corpo. Quando nascemos de novo,
desenvolvemos um profundo sentimento de que necessitamos dos outros e de que
não podemos viver isolados dos demais irmãos. João disse que aquele que é
nascido de Deus ama os irmãos. Seria uma grande contradição dizer que amamos os
irmãos, mas não desejarmos estar com eles. O amor sempre resulta em comunhão. Algumas
vezes, questiono se algumas pessoas realmente nasceram de novo. Elas vivem como
se tivessem simplesmente mudado de religião. E essa mudança de religião sem
mudança de vida pode ser muito penosa. Tais pessoas não possuem uma nova vida
em seu espírito e, mesmo assim, lhes é exigido um novo viver. Isso é muito
penoso e extremamente difícil. É como pedir a um cachorro para que voe. Se ele
conseguisse receber a vida e a forma de um pássaro, não precisaria de nenhuma
ordem para voar, ele simplesmente voaria espontaneamente. Precisamos perceber
que nascemos de novo e recebemos a pessoa de Cristo dentro de nós. Agora, o
Cristo que habita em nós simplesmente é atraído por outros que possuem o mesmo Cristo,
o mesmo tipo de vida. É algo inteiramente espontâneo. Podemos ter muitas
dificuldades no dia-a-dia, falta de tempo e horários difíceis, mas sempre
haverá no coração dos nascidos de Deus um anseio pela comunhão, pela reunião
dos santos.
b) Precisamos crescer no Senhor
Textos como 1
Pedro 2.2, Efésios 2.21 e 4.15 mostram claramente que a edificação da Igreja só
é possível pelo crescimento dos membros. Somente um corpo crescido pode
expressar apropriadamente o Senhor. Precisamos tratar com o nosso pecado, nosso
mundanismo e com o nosso ego. Para crescer, precisamos nos encher da vida de
Cristo, pois, quando somos cheios do Senhor e ministramos ao Senhor, então a
vida abundante de Cristo se manifesta. Tudo de que precisamos para crescer é de
vida fluindo. Crescer até a maturidade é uma exigência básica para todos os santos
para que haja edificação da Igreja.
c) Precisamos funcionar como ministros
Todos nós somos
ministros e todos somos membros do corpo. Se somos ministros, precisamos
ministrar ao corpo; se somos membros, precisamos funcionar de acordo com o dom
que o Espírito nos concedeu. Se uma pessoa não consegue funcionar
adequadamente, isso pode ser um sinal de que ela ainda não cresceu o
suficiente. Sem crescimento, não sabemos como funcionar, por isso, a primeira
condição para edificar é crescer.
d) Todos nós precisamos falar
Na vida da igreja,
o falar é fundamental. Na reunião de celebração, não podemos falar, mas, no
GCEU, falar é uma forma de edificarmos a Casa de Deus. Se não falamos, não
crescemos nem conseguimos ministrar de acordo com nosso dom. Precisamos ser
cuidadosos, porém, para não termos um falar negativo. Há vários tipos de falas
negativas que destroem ao invés de edificar. O primeiro tipo é a fofoca, e nem
preciso dizer o quanto ela pode ser destrutiva. Outro falar extremamente
destrutivo é a crítica. Não devemos ter palavras de crítica em nossos grupos de
discipulado. Mesmo quando tivermos de exortar, devemos fazê-lo de forma
positiva. Lembre-se sempre de que é pela boca que a maior parte das doenças
naturais se propagam, e não é diferente na vida espiritual.
Tendo essas ações
presentes em nossas vidas e GCEUs, iremos edificar a Igreja do Senhor e
impactar o mundo. Não sejamos apenas ouvintes, mas praticantes da palavra e
assim alcançaremos as multidões para Cristo. Até a última casa!
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