Carta
pastoral – Abril de 2018 – ano III – 082
Série
“Alinhando a visão”
“Compreendendo
a Edificação 03”
Textos
para ler: 1Pe 2.1-10; Ef 2.20-22; Ef
4.11-12; Hb 3.6
Queridos e amados irmãos,
que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A alguns dias temos
aprendido que na edificação da Casa de Deus, os ministérios apontam para cada
função nessa edificação, e que o ministério de apóstolo é aquele que tem a
capacidade de fazer a leitura do projeto, de entender e transmitir a visão da
edificação para a igreja. O ministério do evangelista é coletar pedras para que
elas sejam edificadas na Casa de Deus. Hoje vamos dar continuidade ao
aprendizado sobre as demais funções na edificação da Casa de Deus.
3. As pedras devem
ser buriladas
Como nós saímos e
coletamos muitas pedras pelo evangelismo, agora nossa construção está cheia de
pedras, mas elas não estão prontas para a edificação. Neste ponto, precisamos
do terceiro elemento: o ministério de ensino. Nesta obra, precisaremos
quebrar algumas pedras e talhar outras para tirar as arestas, e o ministério
que faz isso é o de ensino. Precisamos ensinar e discipular uns aos outros,
pois na Casa de Deus tudo é feito através da reciprocidade.
“Habite,
ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente
em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais,
com gratidão, em vosso coração.” Cl 3.16
Um grande problema
que algumas igrejas enfrentam é que o discipulado se torna uma relação
exclusivista e controladora. O discípulo só aceita ser ensinado e exortado por
seu discipulador e este, por sua vez, não admite que ninguém venha instruir seu
discípulo. Esse não é o espírito da Casa de Deus, pois nela, tudo é feito uns
aos outros. Quando faço parte da edificação de um grupo de discipulado, devo
aceitar que um irmão me exorte, mesmo que ele conheça menos que eu; preciso receber
o conselho de outro, mesmo que ele não seja o líder ou pastor. No texto de
Colossenses, Paulo ensina que, na Casa de Deus, nós nos instruímos mutuamente,
ou seja, ensinamos uns aos outros. Mas, há aqueles que só aceitam aprender com
o pastor. Na mesma carta, Paulo diz que devemos também nos aconselhar
mutuamente, contudo, há aqueles que só aceitam conselhos do pastor e, mesmo
assim, dentro do escritório pastoral. Veja que, quando falamos de ensino, temos
em mente o ensino de uma família, onde cada um é edificado pelo outro em amor.
Se não ensinarmos aos irmãos, eles não estarão prontos para serem edificados. Para
ser edificada, cada pedra deve ter determinado tamanho, forma e textura, e o
padrão que devemos seguir é o da pedra angular, isto é, o Senhor Jesus. Ele é a
pedra angular à qual todas as outras precisam estar alinhadas. Mas Jesus não é
apenas a pedra angular, Ele é também a pedra de esquina. A pedra angular era a
pedra que servia de alicerce, onde toda a construção se apoiava, mas a pedra de
esquina era aquela colocada para dar o prumo e a direção do edifício. Assim, é
o Senhor quem determina a base e o prumo para cada pedra viva. Lembre-se que
todos somos pedras vivas e construtores ao mesmo tempo.
O GCEU é o
canteiro de obras, onde as pedras são coletadas, lapidadas, polidas e
edificadas. O nosso desafio é se permitir ser lapidados uns pelos outros. Isso é
ser igreja no modelo de Jesus.
Em Cristo Jesus, a
pedra angular. Até a última casa!
Pr.
Luiz Antonio
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