Carta pastoral
– Maio de 2017 – ano II – 049
Série “Crescendo no relacionamento com o
próximo” – Sujeição e submissão, vai encarar?
Textos
para ler: Ef 5.18-21; Lc 2.47-52; Rm 13.1-7; Tt 2.1-8; 1Pe 5.5-7
Queridos e amados
irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·
Qual sua maior dificuldade, liderar ou
ser liderado?
·
Você se sente desconfortável ao ser
obrigado a obedecer a se submeter a outra pessoa?
Muito tem se falado
sobre avivamento, unção, poder do Espírito Santo, manifestação do Espírito,
sinais do Espírito Santo, mas pouco se tem visto e vivido um dos sinais de ação
do Espírito Santo – Sujeitar uns aos
outros. Por que será, que não vemos falar muito sobre essa marca de
alguém que está do Espírito Santo? O que vemos na verdade, é o oposto; são pessoas
que se dizem cheios do Espírito Santo e que não obedecem a ninguém, não têm
pastor, se acham donos do próprio nariz e que não devem satisfação a ninguém. Vejam
que em Ef 5.18-21, quem é cheio do
Espírito Santo, além louvar com hinos e cânticos espirituais deve também se
sujeitar aos outros.
O nosso maior exemplo
de sujeição é próprio Senhor Jesus, que foi sujeito em tudo e a todas
autoridades que estavam sobre Ele. Desde as autoridades domesticas (família)
como autoridades civis e religiosas da época. Ele se sujeitou à autoridade profética
de João Batista e foi batizado por ele, pagou seus impostos, se sujeitou aos
seus pais José e Maria, se sujeitou aos soldados que o prenderam, a Pilatos e
principalmente a vontade do Pai. A maneira como Ele se entregou por nós,
sujeitando e obedecendo ao desejo de Deus, é o tipo de comportamento que
precisamos procurar imitar Fl 2.3-6.
Sujeitar-se não é
perder autoridade ou ser capacho e explorado pelos outros. Não é por sermos
submissos que seremos humilhados ou aceitaremos insultos dos outros. Jesus nos
dá o exemplo que o fato de nos sujeitar, não nos diminui, mas mostra que só
quem tem o poder de Deus é capaz de se submeter. No ministério, já pastoreei
autoridades civis, militares, judiciais e empresariais, e tenho aprendido que
quanto maior é o nível intelectual e espiritual de alguém, mais facilidade ela
tem de ser submissa. O egoísmo e a soberba nos faz recusar aceitar a autoridade
do próximo sobre nós e quer impor um poder e autonomia que na maioria das vezes
não possuímos. Mas o amor nos torna cheio de humildade e consideração pelos
outros e nos inspira a ceder. Se observarmos bem, estamos sempre tendo que nos
sujeitar a alguém em alguma situação. Que possamos fazer de coração, cientes que
ao fazer, estamos agradando a Deus, e demonstrando uma vida cheia do Espírito Santo
de fato.
Sujeitar-se não é
fácil...até o momento em que entendemos que submeter-se significa obedecer a
Deus em primeiro lugar. A palavra de Deus nos deixa muito claro o que devemos
ou não fazer e uma delas é nos sujeitar. Quando somos cheios do Espírito Santo,
somos conduzidos a entender a importância de sermos submissos e capacitados
para ter a atitude de sujeição. Quem não é submisso e não é capaz de se
sujeitar, ainda não foi cheio da plenitude do Espírito. Mas hoje você tem a
oportunidade de começar a ter um novo comportamento de obediência a Palavra de
Deus.
Em Cristo Jesus, nosso
maior exemplo de submissão e sujeição. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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