Carta
pastoral - Setembro de 2016 – ano I – 033
Carta Pastoral – multiplicando o amor
Texto
para ler: Mc 6.30-44
Queridos e amados irmãos,
que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A multiplicação dos pães
foi um dos maiores e mais importantes milagres que Jesus realizou, sendo, por
isso mesmo, narrado em detalhes nos quatro evangelhos. Havia uma multidão
naquele lugar, com milhares de pessoas cansadas, famintas, necessitadas,
consideradas por Jesus como ovelhas sem pastor. O ponto principal a destacar
nesta carta é que, indignado e cheio de compaixão por aquele povo, Jesus chama
os seus discípulos e dá a eles uma ordem impossível. Eles deveriam alimentar
toda aquela multidão.
Somos os discípulos de
Jesus em nossa geração. E, se olharmos ao redor, o que vamos constatar? Que a
maioria à nossa volta, nas ruas, nas escolas, em todos os lugares, é também um
povo cansado, frustrado, perdido, com imensas necessidades, como ovelhas sem
pastor. E se Jesus espera que hoje, como seus discípulos, façamos o mesmo,
socorrendo os que nos cercam, alimentando-os e mostrando o caminho, como
poderemos fazer isso?
1.
O que motivou a multiplicação foi o
amor (verso 34). Ao realizar este milagre, Jesus não tinha
qualquer outra motivação senão a compaixão que sentia por aquele povo tão
necessitado. Amor era o que motivava. A atitude de seus discípulos até aquele
momento ainda era bem diferente. Eles disseram a Jesus para simplesmente mandar
aquele povo embora. Não é assim que muitos agem diante de um problema? “Não tem
jeito”, “é impossível”, “eu não posso fazer nada”, “o pouco que posso fazer não
fará diferença alguma”. Mas se escolhemos amar a Deus e amar o nosso próximo, não
podemos ficar cegos às necessidades urgentes, e não podemos negar o nosso
testemunho. Quem vive o Seu amor, ama a si mesmo, ama seus irmãos, mas ama
também o seu próximo e se importa com sua maior necessidade: a salvação eterna.
Pergunta:
O que estamos fazendo e/ou podemos fazer para responder a esta ordem de Jesus:
sacie a fome das pessoas?
2.
A multiplicação exigiu atitude dos
discípulos (João 6.9). Os discípulos resolveram sair em
busca de alguma comida. Encontraram um garoto com cinco pães e dois peixes.
Muito pouco, mas diante da imensa necessidade, ele decide entregar tudo o que
tinha. Sua atitude abriu a porta para que acontecesse milagre. Com ele
aprendemos que todo milagre, em geral, custa alguma coisa, no mínimo, sair da
zona de conforto e enfrentar os desafios. Com certeza, Deus espera que, à
semelhança daquele garoto, nós repartamos com os outros o que já temos recebido
de Deus. Basta colocar a nossa vida em Suas mãos, que o resto Ele mesmo fará.
Pergunta:
O que seria pra você entregar os seus “5 pães e 2 peixes”?
Amor e compaixão
pelos perdidos são a maior motivação e o fator que mais impulsiona uma
multiplicação do GCEU. Quem ama se importa, ora intensamente, convida e faz o
que pode para alcançar e transformar vidas. Somos como aqueles discípulos e
temos limitações, é claro. Mas nossas dificuldades e limitações devem ser um estímulo
para buscarmos uma solução em Deus. Precisamos tirar os olhos do nosso grande
problema e crer que Deus nos dará a graça capacitadora de Cristo. Precisamos
sair da nossa zona de conforto. A obra de Deus requer oração intensa e
disposição para servir a Deus a ponto de dar pão, peixe, amizade, tempo, e o
que mais for necessário como nossa parte no milagre da salvar vidas. Até a
última casa! Pr. Luiz Antonio
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