terça-feira, 20 de setembro de 2016

Carta Pastoral - Multiplicando o Amor



Carta pastoral - Setembro de 2016 – ano I – 033
                                              
  Carta Pastoral – multiplicando o amor
Texto para ler: Mc 6.30-44
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A multiplicação dos pães foi um dos maiores e mais importantes milagres que Jesus realizou, sendo, por isso mesmo, narrado em detalhes nos quatro evangelhos. Havia uma multidão naquele lugar, com milhares de pessoas cansadas, famintas, necessitadas, consideradas por Jesus como ovelhas sem pastor. O ponto principal a destacar nesta carta é que, indignado e cheio de compaixão por aquele povo, Jesus chama os seus discípulos e dá a eles uma ordem impossível. Eles deveriam alimentar toda aquela multidão.
Somos os discípulos de Jesus em nossa geração. E, se olharmos ao redor, o que vamos constatar? Que a maioria à nossa volta, nas ruas, nas escolas, em todos os lugares, é também um povo cansado, frustrado, perdido, com imensas necessidades, como ovelhas sem pastor. E se Jesus espera que hoje, como seus discípulos, façamos o mesmo, socorrendo os que nos cercam, alimentando-os e mostrando o caminho, como poderemos fazer isso?
1.      O que motivou a multiplicação foi o amor (verso 34). Ao realizar este milagre, Jesus não tinha qualquer outra motivação senão a compaixão que sentia por aquele povo tão necessitado. Amor era o que motivava. A atitude de seus discípulos até aquele momento ainda era bem diferente. Eles disseram a Jesus para simplesmente mandar aquele povo embora. Não é assim que muitos agem diante de um problema? “Não tem jeito”, “é impossível”, “eu não posso fazer nada”, “o pouco que posso fazer não fará diferença alguma”. Mas se escolhemos amar a Deus e amar o nosso próximo, não podemos ficar cegos às necessidades urgentes, e não podemos negar o nosso testemunho. Quem vive o Seu amor, ama a si mesmo, ama seus irmãos, mas ama também o seu próximo e se importa com sua maior necessidade: a salvação eterna.
Pergunta: O que estamos fazendo e/ou podemos fazer para responder a esta ordem de Jesus: sacie a fome das pessoas?
2.      A multiplicação exigiu atitude dos discípulos (João 6.9). Os discípulos resolveram sair em busca de alguma comida. Encontraram um garoto com cinco pães e dois peixes. Muito pouco, mas diante da imensa necessidade, ele decide entregar tudo o que tinha. Sua atitude abriu a porta para que acontecesse milagre. Com ele aprendemos que todo milagre, em geral, custa alguma coisa, no mínimo, sair da zona de conforto e enfrentar os desafios. Com certeza, Deus espera que, à semelhança daquele garoto, nós repartamos com os outros o que já temos recebido de Deus. Basta colocar a nossa vida em Suas mãos, que o resto Ele mesmo fará.
Pergunta: O que seria pra você entregar os seus “5 pães e 2 peixes”?
Amor e compaixão pelos perdidos são a maior motivação e o fator que mais impulsiona uma multiplicação do GCEU. Quem ama se importa, ora intensamente, convida e faz o que pode para alcançar e transformar vidas. Somos como aqueles discípulos e temos limitações, é claro. Mas nossas dificuldades e limitações devem ser um estímulo para buscarmos uma solução em Deus. Precisamos tirar os olhos do nosso grande problema e crer que Deus nos dará a graça capacitadora de Cristo. Precisamos sair da nossa zona de conforto. A obra de Deus requer oração intensa e disposição para servir a Deus a ponto de dar pão, peixe, amizade, tempo, e o que mais for necessário como nossa parte no milagre da salvar vidas. Até a última casa!                                                  
                                                              Pr. Luiz Antonio

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