domingo, 4 de setembro de 2016

Carta Pastoral 032 – Os tesouros no céu



Carta pastoral - Setembro de 2016 – ano I – 032

                                                 
  Carta Pastoral – Os tesouros no céu
Texto para ler: Mt 6.19-21
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Nessa série de reflexões, estamos tratando da espiritualidade do crente, da sua relação com Deus, e nada é mais importante do que isto. O que Jesus nos ensina é que a única coisa que realmente deveria importar é o fato de que o Senhor está sempre olhando para nós. Se dermos esmolas, se orarmos ou jejuarmos, não faremos isso a fim de recebermos o louvor humano, mas o faremos sabendo que Deus está nos vendo, de que vivemos em Sua presença e que dele queremos a recompensa. Agora, no verso 19, Jesus introduz outro aspecto da vida cristã: como vamos lidar com o mundo sendo filhos de Deus? Jesus nos advertiu para fugirmos da hipocrisia religiosa, mas agora nos adverte para fugirmos do materialismo e das coisas seculares desta vida.
Perguntas:
Em sua opinião, o que significa esta exortação de Jesus para não acumularmos tesouros na terra?
Será que Jesus está condenando qualquer forma de economia ou provisão para o futuro?
O que você entende que ele está querendo nos ensinar?
Para entendermos bem esta passagem, precisamos em primeiro lugar entender que trata-se de uma exortação dupla – com um aspecto negativo, e outro positivo. A exortação negativa é “não acumulem para vocês tesouros na terra”. Devemos evitar interpretar esta declaração como se ela girasse apenas em torno de dinheiro. A palavra tesouro é bastante ampla. É verdade que envolve dinheiro, mas não somente dinheiro. Fala de algo muito importante para nós, mostrando que Jesus se interessa pela nossa atitude em relação às nossas possessões. De fato, Jesus está nos alertando que qualquer pessoa normal corre o perigo de limitar suas ambições, os seus maiores interesses e as suas esperanças apenas a esta vida. Não está em pauta somente o amor ao dinheiro, mas também o amor à honra pessoal, o amor à posição social, aos cargos obtidos, o amor ao próprio trabalho, o amor a qualquer coisa que comece e termine aqui nesta vida, neste mundo. O problema aqui é colocar o coração nas riquezas desta vida, porque elas facilmente roubam nossa visão da eternidade. Não adianta acumular tesouros aqui, porque nossa vida na terra é passageira. Nada trouxemos a este mundo e daqui nada levaremos, a não ser os tesouros que acumulamos para desfrutar na glória. A Palavra de Deus nos assegura que as nossas obras nos acompanharão e que os filhos espirituais que geramos em Deus serão a nossa coroa e nosso tesouro no dia da volta do Senhor (Ap 14.13, 1 Ts 2.19).
 Devemos nos considerar privilegiados pelo dom da vida que recebemos de Deus. Se Dele recebemos qualquer dom ou posse material, tudo pertence a Ele mesmo. Por isso, não devemos permitir que nada ocupe o centro da nossa vida e nem concentrar nas coisas materiais a nossa total atenção. O melhor de nossa vida devemos oferecer para Deus e nunca gastar toda a nossa energia de vida nas coisas deste mundo.
Em Cristo Jesus, nossa maior riqueza. Até a última casa!
                                                                                                      Pr. Luiz Antônio

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