terça-feira, 12 de julho de 2016

Carta Pastoral 025 - Adultério, divórcio e a Lei de Deus


Carta pastoral - Julho de 2016 – ano I – 025

      Carta Pastoral

Texto para ler: Mt 5. 27-32
Queridos e amados irmãos que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Como é bom ler a palavra de Deus! Me impressiono a cada dia com a riqueza e atualidade das escrituras. Os anos se passaram, novas culturas e filosofias surgiram, mas a Bíblia sagrada permanece firme na sua veracidade e autoridade.
O texto que lemos nos tomaria muito tempo para analisarmos os pormenores que Jesus nos apresenta, mas vamos nos ater a três verdades básicas e fundamentais que o Mestre nos propõe a refletirmos.
1.    O pecado tem seu início na mente. Jesus confronta os fariseus com este texto de duas maneiras; uma porque eles tinham a mulher como um ser inferior e desprezível, que só atraía o homem para o pecado. Dessa maneira eles se eximiam da culpa e lançavam sobre a mulher a causa primária de seus pecados sexuais. Outra é que eles buscavam manter uma postura exterior de integridade e santidade mas os pensamentos cogitavam todo tipo perversão. Jesus vem nos mostrar que alimentar desejos impuros é pratica pecaminosa, ainda que não tenha se tornado em ato consumado. Pv 15.26; Pv 24.9; Jr 4.14; Mt 15.19; Ef 4.17; Tt 1.15
2.    Nada é mais importante que a Salvação. Jesus nos ensina que não se pode negociar com o pecado. Ele usa uma linguagem figurada “arranca-o e atira-o para longe”, para expressar a gravidade do pecado na vida do homem, e que precisamos nos empenhar ao máximo para viver uma vida de santidade. Rm 6.6; Rm 13.14; Gl 5.16; Cl 3.5; 1Pe 2.11; 1Pe 4.2; 2Tm 2.22.
3.    O casamento é uma instituição Divina. Nos versos 31 e 32, Jesus vem quebrar um costume antigo e farisaico de desvalorização do casamento. Naquele tempo a carta de divórcio estava sendo dada por qualquer razão banal (não é diferente em nossos dias). Jesus vem nos dizer que o casamento foi constituído por Deus, para que o homem e sua mulher se torne uma só carne e vivam juntos até que a morte os separe. E que essa união seja forte e valorizada por ambos, pois a tentativa de cobrir um erro os coloca em outro erro ainda maior. A desvalorização do casamento tem sido uma praga que está devastando a família e a igreja em nosso tempo. Aos casados que estão lendo essa carta; valorizem seu casamento. Não permitam que coisas fúteis venham dissolver o que Deus realizou. Aos solteiros, pensem bem antes de se casarem – casamento é para sempre.  Mc 10.1-12; Mt 19.1-9; Ef 5.31
Sei que o tempo e espaço é muito curto para expormos temas tão complexos como estes, mas podemos concluir que a palavra de Deus é a verdade inquestionável e inegociável. O resultado da desobediência às sagradas escrituras é a perversão e fragmentação da humanidade cada vez mais crescente. Sejamos ouvintes e praticantes do que o Mestre nos ensina.
Em Cristo Jesus, palavra viva. Até a última casa!
                                                                                                   Pr. Luiz Antônio

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